sexta-feira, outubro 29, 2010

Efeméride

HÁ CINCO ANOS ATRÁS…

Serve este post assim quase como prólogo...
Não vale ainda, é apenas para por a máquina a andar.
Neste espaço vou escrever sobre ciclismo.
O ciclismo em Portugal, hoje e antes; o ciclismo lá fora. Sem distinções.
Será como que um diário. Qualquer coisa onde quero deixar o que penso no momento.
(Sábado, dia 29 de Outubro de 2005/3.34 horas)
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NADA MUDARÁ!
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O tempo passa, inexorável, e com a sua passagem vão acontecendo mudanças. Umas positivas, outras nem tanto. Sejamos pragmáticos. É a Vida.
Após duas ou três tentativas, redundamente falhadas, há cinco anos, que hoje se cumprem, nascia o VeloLuso.

Havia, neste suporte, vários sítios dedicados ao Ciclismo. Com notícias e resultados. Sítios estrangeiros… Por cá seguia tínhamos o Cyclolusitano que se destacava, sobretudo, como excelente base de dados, que não nos envergonhava, à altura, perante congéneres estrangeiros. Um grande trabalho criado de raiz pelo Rui, ao qual o António deu uma mão, abrindo uma janela que, estou certo disso, foi pensada com a melhor das intenções, o Fórum.
Do qual me tornei participante assíduo apontando, contudo e desde o início, o mal de que padeceu sempre e o qual haveria de morrer, infelizmente arrastando o Cyclolusitano.

Eu queria que se discutisse o Ciclismo português, com opiniões sérias e sustentadas… e achei que já tínhamos um espaço, o Cyclolusitano. Mas, não só não consegui fazer valer as minhas ideias como me tornei, num repente, alvo de achincalhamentos, de gozo… até de ameaças físicas. Também não soube contornar as primeiras provocações. É verdade.

Tinha a suprema felicidade de poder gerir o espaço noticioso – e não só – da Minha modalidade no Jornal em que trabalho e, modéstia à parte, acho que entre os anos 2000, quando fui contratado, até este mesmo 2005 ninguém, nem nenhum outro OCS serviu o Ciclismo com o respeito, a dignidade e o espaço que ele vinha a conquistar nas estradas. Foram, de longe, os melhores anos da modalidade, entre nós.

Pusemos uma equipa na 1.ª Divisão Internacional, equipa que nos deu resultados e visibilidade. E os actuais nomes que, felizmente, hoje são mais do que sempre na história do Ciclismo nacional a integrarem o principal pelotão mundial, não devem esquecer as portas que ela abriu.

Duas décadas depois do fenómeno Joaquim Agostinho – só acompanhado, em termos de ligação do seu nome a Portugal, por Acácio da Silva – o nosso país rasgou a cortina de penumbra atrás da qual se cumpria um calendariozinho no qual competiam algumas equipazinhas para ser olhado como incontornável referência que nestes últimos anos deu ao Ciclismo mundial nomes como os de Orlando Rodrigues, José Azevedo, Sérgio Paulinho, Manuel Cardoso, Rui Costa, Tiago Machado, Nélson Oliveira e perdoem-me se me esqueço de alguém.

Eram as potencialidades que tínhamos – sustentando os meus escritos numa experiência de estrada, à altura, de 15 anos – e do que estava a ser mal feito e que era fácil de melhorar e do que estava a ser mal conduzido e ainda hoje não reentrou (ou entrou, para ser mais concreto com a realidade) nos eixos que eu queria discutir. Aproveitando um enorme painel de, julgava eu, indefectíveis amantes da modalidade. Enganei-me.

Daí à tentativa, até à concretização, de um projecto pessoal era só dar um passo e nunca me assustou ser o primeiro a dar esse passo.
Daí nasceu, faz hoje cinco anos, o VeloLuso.

Apoiei, discordei, deixei à discussão um sem número de itens que, nalguns casos, mereceram inesperado (por mim) movimento de contestação.
Franjas de opinadores, que eu já sabia teria de enfrentar, que sempre se revelaram vazios de ideias, ou com falta de coragem para as discutirem publicamente, se é que as tinham, aproveitaram todas as ‘boleias’ não para contraporem novas ideias às que eu ia deixando mas para, muito mais comodamente, simplesmente as achincalharem. E achincalharem-me a mim. O que sempre foi de somenos.

Uma única, uma só razão me segurou aqui durante estes cinco anos, mesmo nas alturas em que, aparentemente, o VeloLuso dava sinais de que o estertor final estava à vista: defender o Ciclismo.

E, desviado para outras funções no Jornal onde trabalho e só com o VeloLuso como via de comunicação assumi, em perfeita consciência – a tal enraizada em 15 anos de estrada de estórias mil… -, a defesa do Ciclismo a partir da única trincheira honestamente válida: a dos Corredores.
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Por mais influentes que forem os dirigentes, por mais força que tenham os patrocinadores, que fazer com essa influência e essa força se não houver quem sofra em cima da bicicleta?

E é disto que não abri, não abro nem abrirei mão.

O Ciclismo são os Corredores. Depois, enquadrados pelas equipas técnicas e com o cada vez mais influente departamento médico, temos uma equipa… temos equipas. Um pelotão.

Só com um pelotão podemos ter Corridas. De que valem os Organizadores destas se não tiverem um pelotão para as correr? De que vale as associações, e subindo, a federação, desenharem calendários de não tiverem quem organize as provas? E para que queremos associações e, no cúmulo, a federação, se for só para desenhar calendários se depois não há organizadores que não fazem sentido se não montarem corridas que só o pode ser feito se houver um pelotão que não existe sem equipas que são formadas por Corredores…

Como todas as outras modalidades, o funcionamento do Ciclismo assenta nesta pirâmide cuja (larga) base são os Corredores. Que em todos os seus patamares comete erros, a começar pela cúpula. Se a principal preocupação, para parecerem sérios, é a de minar, fragilizar, destruir a base… digam-me como se sustentará então este edifício.

Não tem sido à volta disto que eu me tenho batido nestes cinco anos?

Não, não peço louvores – era o que me faltava – só quero que desenterrem as cabeças dos montinhos de caca onde as têm vindo a enterrar e deixem de se fingir avestruzes. Estas, e é apenas uma imagem que foi criada, porque não é de todo verdade, ‘enterram’ a cabeça na areia.

E pronto, num abrir e fechar de olhos cinco anos passaram.
O VeloLuso não veio acrescentar nada de novo ao panorama do Ciclismo indígena?
Uma vez mais peço desculpa pela (aparente) imodéstia. Veio sim. Senão eu não tinha ganho tantos inimigos de estimação nem – mas disso não me lamento – perdido tantos ‘amigos’ de ocasião.

Na medida do possível vou continuar a andar por aí…
Sem necessidade de levar (indiscutivelmente, sem nenhuma de dar) palmadinhas nas costas seguirei o mesmo caminho levando uma só ‘bandeira’:

NÃO À HIPÓCRISIA GENERALIZADA!

sábado, outubro 23, 2010

ANO V - Etapa 90

NÃO ESTAREMOS NÓS PERANTE
UM CASO DE DUPLA PENALIZAÇÃO
PELO MESMO ILÍCITO?

Esta Etapa não é um comentário, não é um texto de opinião, não é, sequer isso, um desabafo...

Sou eu a 'pensar alto'. A falar para comigo próprio uma vez mais, confuso, sem perceber algumas coisas - por aqui andam (quase) sempre à volta do mesmo tema - e lixado por não as conseguir entender, até porque parece que pertenço a uma minoria que não as entende.

Ora, se a maioria vê aquilo que eu, olhando para o mesmíssimo ponto, não consigo ver, obviamente o mal está em mim. E isso chateia-me!

Já escrevi sobre este assunto há dois meses atrás (Etapa 83), mas eis que o tema volta a ser notícia.
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Refiro-me ao(s) castigo(s) aplicado(s) em 2009 ao Nuno Ribeiro, ao Hector Guerra e ao Isidro Nozal, então Corredores da Liberty Seguros. O motivo não vale a pena estar a repeti-lo...

Já nessa altura eu estranhara o facto de, apesar de todos os três terem sido castigados com a mesma pena, em termos de suspensão da actividade desportiva, de dois anos, de o Conselho de Justiça da Real Federação Espanhola de Ciclismo ter considerado como início desse castigo a data do controlo que se revelou positivo (3 de Agosto de 2009) e de, em Portugal, primeiro se ter fixado como data inicial da sanção ao Nuno aquela em que a UCI confirmou o dito castigo (17 de Setembro), emendando-a, posteriormente para cerca de dois meses mais tarde uma vez que o Nuno não prescindiu de conhecer o resultado da contra-análise, direito que lhe é reconhecido pelos regulamentos.

Imagine-se que a contra-análise levava seis meses a fazer. Não me consta que haja prazos definidos, ficando dependente da disponibilidade do laboratório... Imagine-se.

Entretanto, o Nuno recorreu imediatamente desta decisão e só agora, no final desta semana que passou, o Conselho Jurisdicional da FPC ratificou a data do início da sua suspensão de dois anos para o dia 17 de Setembro de 2009.

A partir daqui o assunto pode ser desmultiplicado em dois ramos.

Primeiro: se o... crime foi confirmado apenas no dia 17 de Setembro, como é que os espanhóis começaram a pagar por ele 46 (!) dias antes? É que a data de 3 de Agosto é falaciosa. Foram apanhados nesse dia porque foi nesse dia que foram controlados. Se o controlo tivesse sido feito uma semana antes teriam sido apanhados uma semana antes, ou 15 dias antes, se o controlo tivesse sido feito a 20 de Julho!

Contudo, concordo que o castigo seja aplicado a partir da data em que foi detectado o ilícito - ainda que na altura do controlo seja impossível saber o que é que as análises vão dar - em vez daquela em que este é confirmado. Já explicarei porquê.

Não sei se por a letra dos regulamentos nacionais ser diferente - mas isso suscita-me outra dúvida: não terá sempre, porque estávamos em pleno arranque de uma prova internacional organizada sob a jurisdição da UCI, o caso ter que ser julgado pelos regulamentos da UCI que se sobrepõem aos nacionais? -, recomeço, não sei se por a letra dos regulamentos nacionais, entre Portugal e Espanha, serem diferentes, se deles [regulamentos] ser possível fazer mais do que uma leitura, a verdade é que o Nuno Ribeiro, e não tem nada a ver com o facto de ter ido em frente, pedindo a contra-análise, sai prejudicado em relação aos seus dois ex-colegas de equipa em 46 dias no que respeita ao mais importante, se é que queremos que o mais importante seja a recuperação do atleta, que é o retorno à competição.

Os dois anos de castigo de Guerra e Nozal terão 730 dias e os mesmíssimos dois anos de castigo ao Nuno... 776!

Segundo: os três cumpriram a Volta a Portugal. Fizeram mais de dois mil quilómetros de estrada, subiram as mesmas montanhas, os três suaram sob os 40 graus centígrados do nosso Verão, em Agosto... os três viram, à luz dos Regulamentos, os resultados conseguidos, e o que lhes equivaleria em prémios monetários, serem-lhe anulados...

Os dois espanhóis encolherão os ombros, até porque pouco perderam, e, se é que ainda o pretendem fazer, ou se é que ainda vão conseguir [leia-se: encontrar equipa para] prosseguir as suas carreiras, estarão disponíveis no dia 2 de Agosto do próximo ano...

O Nuno Ribeiro, pelo contrário, venceu etapas, venceu a Volta. Esses resultados foram-lhe anulados e perdeu o direito aos respectivos prémios quando, digam-me que isto não vale nada!!!, só é castigado a 17 de Setembro.

Podem-lhe ser retirados resultados e aqui, no seu caso particular, prémios monetários referentes a uma corrida que fez e que escapa, temporalmente, por antecipação, à data em que lhe foi imposto o castigo?

Podem. Porque o ilícito, apesar de só confirmado a 17 de Setembro foi detectado - jamais se saberá quando praticado - antes dessa corrida. Logo para se fazer Justiça o seu castigo deverá ser contado a partir do dia 3 de Agosto de 2009.

É que assim o Nuno Ribeiro acumula dois castigos pelo mesmo crime, o que legalmente é impossível. Desportivamente foi castigado a partir de 3 de Agosto e só a 17 de Setembro o foi disciplinarmente. São os tais 46 dias nos quais, para todos os efeitos, o Nuno é duplamente castigado. Pelo mesmo ilícito...

E, neste caso concreto, até já havia o exemplo dado pela Real Federação Espanhola de Ciclismo. Porque é que os doutos Conselheiros da FPC, que noutros casos mais ou menos coincidentes no tempo - alargando-o a seis meses atrás, seis meses à frente, é irrelevante - até interpretaram com Justiça os regulamentos, contrariando decisões tomadas pelos seus pares do Conselho de Justiça, desta feita apenas emendaram em parte mais um erro destes?

Porque a data de 17 de Setembro traz o carimbo da UCI, eu sei. Mas já deixei a mesma questão lá atrás, em relação ao tempo da contra-análise... e se a UCI tivesse levado mais dois meses a deliberar? Pois...

quinta-feira, outubro 21, 2010

ANO V - Etapa 89

FORÇA CAMPEÃO, ACREDITA!...

Surpreendente?
Provavelmente, mas apenas por tardia.
Eis que é dada ao Bruno Pires a oportunidade de uma vida e ele, por certo, não a deixará escapar.

'Patrício', um abraço muito, muito apertado e vai lá mostrar no Grande Pelotão quanto vale um Alentejano (do Redondo, e não de Évora, amiga Ana Paula!)...

Aqui deixo expresso o meu voto de que tudo, mas mesmo tudo, te corra bem.
Cá de longe fico a 'torcer' por ti.
Como sempre fiz, companheiro...
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(O meu tlm sofreu um acidente, estou à espera de recuperar os números porque quero dar-te os parabéns de viva voz. E sei que tú não és dos que 'nem ouvem tocar', nem se esquecem de responder se for parar às mensagens...)

sábado, outubro 02, 2010

ANO V - Etapa 88

NÃO VÃO CONSEGUIR 'MATAR' O CICLISMO!

Os factos estão aí estampados por tudo o que é jornal. Assuma-mo-los como tal, como factos, mau grado as discrepâncias.

Nada contra os 'mensageiros'...
E contra quem insiste em maltratar o Ciclismo, que dizer?

Não há inocentes, é voz corrente. Quando EU tiver a certeza disso, serei o primeiro a vir aqui dar a minha opinião.

O que não li em lado nenhum, por enquanto - sendo que eu também não leio tudo, sublinhe-se por ser verdade -, é que cada vez o rabo do bicho está mais de fora, enquanto ninguém tem coragem para dar nome ao GATO.

trikis-trikis-trikis...

Amuo entre a UCI e a AMA, por um lado, e a Agência Francesa de Luta Anti-doping, pelo outro, 'desviaram' para Colónia a análise aos controlos do Tour. E só agora é que o sabemos... Estranho!

Tão senhores do seu nariz, como o são os franceses, França onde, recordo, aconteceu, até agora, a única interferência do Estado, via-Governo da Nação, em questões de 'doping' ficaram calados todo o mês de Julho. E de Agosto...

O Tour, prova máxima do Ciclismo ao mundial, que eles, gauleses, dominam, controlam, manobram... não o Tour, o Ciclismo mesmo, num país onde o Governo da Nação já se deu ao luxo de intervir... não tugiu nem mugiu em relação ao local onde seriam feitos os controlos.

Será ainda possível recuperar esta... 'verdade'?

E chegamos aos factos que nos últimos dias voltaram a ferir de morte a modalidade.

O Laboratório de Colónia, o único em todo o Mundo que pode chegar tão longe, 'detectou' uma concentração de uma substância, cujo nome não me lembro de cor e não me apetece dobrar para ir ver aos jornais que estão aqui ao lado, no valor de 0,000.000.000.005 gramas - há, ou não, que nos expliquem os doutos especialistas, valores máximos que justificam penalizações? Aqui há uns anos, não muitos, 45-46 % de EPO 'passava'...

Alguém, que não guiado por 'bengala' amiga me é capaz de ler aquele número lá atrás?
Eh pá, eu, mesmo que há já quase quatro anos - por motivos de saúde - não ingira uma pinga de álcool, fico com um problema... a fábrica da Cerveja Sagres, em linha recta fica a cerca de quilómetro e meio da minha casa... quantas triplas de zeros, a seguir a uma vírgula e antecedendo um outro algarismo acusarei eu só devido ao que as chaminés da Sagres expelem para o ar?

Entretanto, e não há quem falte para, se tal for necessário, empurrar quem está à frente só para também ele poder dar um pontapé num desgraçado que, fosse por que motivo fosse, caiu e jaz no chão, do zero vírgula quase infinito, logo se saltou para outra possibilidade.

O importante é não deixar que o caldeirão onde ferve o azeite fique sem que tenhamos um Corredor para lá meter...

Entretanto e, aparentemente, com origem na Alemanha (vejam-se ao espelho) surge uma segunda versão...

Peço desculpa, não é uma segunda versão, é uma nova versão depois de se terem dado conta do ridículo da primeira que foi difundida.

Afinal 'aquilo' podia muito bem ser... resultado de uma autotransfusão! Ai, ai, ai, ai...

Então a supra-capacidade do mega-laboratório de Colónia, 'afunda-se' até aos doze dígitos abaixo da unidade e... é só isso?
Não descobre o que aconteceu?
Deixa à CS o 'repasto' de, evocando 'fontes' desenhar cenários?

E... esperem aí, como se chega à hipótese de transfusão?
Porque - riam-se à vontade, porque quem o escreveu não faz a mínima ideia do que escreveu - naqueles 0,000.000.000... etc, não se tendo a certeza do que afinal poderia ter acontecido na realidade - a versão do Corredor é a de que terá comido carne contaminada - se DESCOBRIU vestígios de... plástico que... PODEM SER de uma bolsa a partir da qual EVENTUALMENTE terá acontecido uma transfusão de sangue.

Quem não sabe que se engordam frangos, vitelos, borregos, jor... (opssss!, ia escrever jornaleiros!) à custa de hormonas de crescimento e palmadinhas nas costas (nos frangos não que não têm costas)?

A ASAE, a nossa querida ASAE - que para mim só é batida por outra A... - prefere 'caçar' CD's piratas nas feiras... 'lobbies'? Eu não falei em 'lobbies'...

As autoridades anti-dopagem, e parece que é realidade universal, só querem 'apanhar' Corredores, independentemente do numero de triplos-zeros a seguir à virgula.

MAS AO CICLISMO NÃO O VÃO MATAR!...
Mesmo que, e estou perfeitamente ciente disso, os 'lobos' de agora virem 'cordeiros' pois, por mais estúpidos que sejam, e se não são parecem-no... mais dia menos dia vão chegar à conclusão de que... vivendo do cogumelos, exterminando os cogumelos não vão mais poder viver.

Adivinho, e deixo o desafio a quem o conheceu, o que esse 'monstro' do Jornalismo de Ciclismo que foi o Grande José Neves de Sousa estaria a escrever sobre estes acontecimentos... Ai sim, os que com ele privaram e ainda aí andam (mesmo que às migalhas) que sintam vergonha. Têm todos os motivos para o sentirem.