NÃO HÁ ALMOÇOS DE BORLA, NÃO É VERDADE?!!!
O que é que o presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol tem a ver com um industrial de catering que, só por acaso, foi jogador de um determinado clube de futebol e que, só por acaso, desde há vários anos, explora todos os espaços de restauração do mesmo clube?
Um reles futebolista, nos seus tempos de 'futebolista' mas que tem o 'DOM' de flutuar sempre acima de todas e quaisquer ondas, mesmo daquelas que ele mesmo provoca?...
Há uma expressão britânica que pode muito bem explicar a situação e que diz:
«You can hide the fire but...
what would you do about the smoke?»
Em português, apesar de nenhuma conexão linguística, temos o...
«NÃO HÁ ALMOÇOS DE BORLA!»
[Acordo Ortográfico] # SOU FRONTALMENTE CONTRA! (como dizia uma das mais emblemáticas actrizes portuguesas, já com 73 anos, "quem não sabe escrever Português... aprenda!») PORTUGUÊS DE PORTUGAL! NÃO ESCREVEREI, NUNCA, NUNCA, DE OUTRA FORMA!
terça-feira, janeiro 20, 2015
quinta-feira, janeiro 08, 2015
ANO X - Etapa 1
ADEUS, MEU GRANDE AMIGO ZÉ
.
Perdi mais um Amigo. Só há instantes vi a notícia em A BOLA.
MORREU O JOSÉ ROQUELINO.
Nunca nos conhecemos pessoalmente, mas foi a pessoa mais Importante para mim quando na Redacção me propuseram Editar o 'Caderno Madeira'. A primeira das 'extenções' de A BOLA fora deste cantinho na Europa.
O 'Caderno Madeira' foi assim como o 'tubo de ensaio' onde se fizeram experiências que haveriam de redundar nas actuais A BOLA Angola e A BOLA Moçambique. Mas com menos meios.
Um projecto pensado, e que teve, no seu início, a irrepreensível Coordenação do João Esteves... que foi deslocado para o Funchal onde ficou vários meses, até que ele, o projecto, criasse raízes.
A minha tarefa - e comecei ainda com oito páginas diárias, e embora, para além do Orlando Vieira (abraço Amigo) que tinha Marítimo e Nacional para cobrir diariamente, ter tido uma mão cheia de colaboradores, à vez (muitos duraram pouco tempo) - não era fácil... Não ao principio. Até o Fernando Guerra me 'dar mão' indicando-me o ZÉ que já fora nosso colaborador.
E eu e o ZÉ logo nos entendemos. Ele tinha conhecimento de algo interessante e ligava-me. Carta Branca... Fosse a que horas fosse. E mais, punha-me ao corrente dos factos, facilitava-me dados, dava-me os contactos. Eu só tinha que chegar cedinho ao Jornal e começar a tentar encontrar a pessoa em causa.
E fiz entrevistas com atletas, desde a esgrima ao golfe, da natação ao ténis-de-mesa... da vela à motonáutica.
Não sei se o ZÉ conhecia Lisboa, com certeza que conhecia, não conseguia era 'visualizar' o tempo que eu levava, porque moro fora de Lisboa, a chegar à Redacção... E ligava-me às sete da manhã a dizer que a Helena Rodrigues, canoísta, vencedora de um 'caixote' de medalhas em provas internacionais estaria no Aeroporto de Lisboa às 9... Eu, não tendo transporte próprio, não conseguia lá estar a essa hora. Tanta entrevista que fiz nos comboios da CP, com toda a gente a olhar para mim... Mas, que me lembre, e se me estou a esquecer de alguma vez, nunca o deixei ficar mal. Todas as suas dicas eram aproveitadas porque aqui, era-me completamente impossível saber o que acontecia na Madeira, mesmo com a ajuda da internet.
Às vezes... um dos colaboradores falhava. Acontece a todos os Jornalistas. Logo cedinho na manhã seguinte ele ligava-me. «O que é que falhou?; ZÉ não o(a) apanharam...; Eu apanho e ligo-te logo para ti...»
E assim acontecia.
Mas não era só com atletas. Técnicos, dirigentes, presidentes de Associações... Até membros do Governo Regional...
Ele tinha acesso a toda a gente, toda a gente o respeitava... e aceitava a sua 'sujestão' para atenderem o meu telefonema.
Até o presidente da Assembleia Regional, por altura de uma edição especial comemorativa do 'Caderno Madeira'... Para saber o impacto que tinha na Região... Até isso ele me conseguiu...
Não o conheci pessoalmente, mas logo ficámos Amigos... Dos verdadeiros. Ele, mais vivido, com mais experiência, confiava plenamente em mim: «Madeira! Não precisamos de mais ninguém! Eu aqui e tú aí e fazemos o 'Caderno' sozinhos, só os dois!..»
Que maior prova de confiança?
Eu, eu precisava dele, dependia dele muitas vezes... Mas nunca descurei uma 'dica' que ele me tivesse dado...
Deixou-nos hoje, Eu não vou durar muito mais tempo...
ZÉ não marco encontro porque não creio noutra vida! Nem quero acreditar... Esta já me bastou e sairei muito mal tratado...
Por isso...
QUE DESCANSES EM PAZ.
Que é a única coisa que peço para mim...
ADEUS ZÉ!
.
Perdi mais um Amigo. Só há instantes vi a notícia em A BOLA.
MORREU O JOSÉ ROQUELINO.
Nunca nos conhecemos pessoalmente, mas foi a pessoa mais Importante para mim quando na Redacção me propuseram Editar o 'Caderno Madeira'. A primeira das 'extenções' de A BOLA fora deste cantinho na Europa.
O 'Caderno Madeira' foi assim como o 'tubo de ensaio' onde se fizeram experiências que haveriam de redundar nas actuais A BOLA Angola e A BOLA Moçambique. Mas com menos meios.
Um projecto pensado, e que teve, no seu início, a irrepreensível Coordenação do João Esteves... que foi deslocado para o Funchal onde ficou vários meses, até que ele, o projecto, criasse raízes.
A minha tarefa - e comecei ainda com oito páginas diárias, e embora, para além do Orlando Vieira (abraço Amigo) que tinha Marítimo e Nacional para cobrir diariamente, ter tido uma mão cheia de colaboradores, à vez (muitos duraram pouco tempo) - não era fácil... Não ao principio. Até o Fernando Guerra me 'dar mão' indicando-me o ZÉ que já fora nosso colaborador.
E eu e o ZÉ logo nos entendemos. Ele tinha conhecimento de algo interessante e ligava-me. Carta Branca... Fosse a que horas fosse. E mais, punha-me ao corrente dos factos, facilitava-me dados, dava-me os contactos. Eu só tinha que chegar cedinho ao Jornal e começar a tentar encontrar a pessoa em causa.
E fiz entrevistas com atletas, desde a esgrima ao golfe, da natação ao ténis-de-mesa... da vela à motonáutica.
Não sei se o ZÉ conhecia Lisboa, com certeza que conhecia, não conseguia era 'visualizar' o tempo que eu levava, porque moro fora de Lisboa, a chegar à Redacção... E ligava-me às sete da manhã a dizer que a Helena Rodrigues, canoísta, vencedora de um 'caixote' de medalhas em provas internacionais estaria no Aeroporto de Lisboa às 9... Eu, não tendo transporte próprio, não conseguia lá estar a essa hora. Tanta entrevista que fiz nos comboios da CP, com toda a gente a olhar para mim... Mas, que me lembre, e se me estou a esquecer de alguma vez, nunca o deixei ficar mal. Todas as suas dicas eram aproveitadas porque aqui, era-me completamente impossível saber o que acontecia na Madeira, mesmo com a ajuda da internet.
Às vezes... um dos colaboradores falhava. Acontece a todos os Jornalistas. Logo cedinho na manhã seguinte ele ligava-me. «O que é que falhou?; ZÉ não o(a) apanharam...; Eu apanho e ligo-te logo para ti...»
E assim acontecia.
Mas não era só com atletas. Técnicos, dirigentes, presidentes de Associações... Até membros do Governo Regional...
Ele tinha acesso a toda a gente, toda a gente o respeitava... e aceitava a sua 'sujestão' para atenderem o meu telefonema.
Até o presidente da Assembleia Regional, por altura de uma edição especial comemorativa do 'Caderno Madeira'... Para saber o impacto que tinha na Região... Até isso ele me conseguiu...
Não o conheci pessoalmente, mas logo ficámos Amigos... Dos verdadeiros. Ele, mais vivido, com mais experiência, confiava plenamente em mim: «Madeira! Não precisamos de mais ninguém! Eu aqui e tú aí e fazemos o 'Caderno' sozinhos, só os dois!..»
Que maior prova de confiança?
Eu, eu precisava dele, dependia dele muitas vezes... Mas nunca descurei uma 'dica' que ele me tivesse dado...
Deixou-nos hoje, Eu não vou durar muito mais tempo...
ZÉ não marco encontro porque não creio noutra vida! Nem quero acreditar... Esta já me bastou e sairei muito mal tratado...
Por isso...
QUE DESCANSES EM PAZ.
Que é a única coisa que peço para mim...
ADEUS ZÉ!
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