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O Ciclismo português foi "emboscado" - cirurgicamente atacado - e vive há dois anos, provavelmente, os seus piores tempos.
O pelotão 'profissional', com todo o respeito por todas, mesmo todas, as pessoas que o conseguem manter activo, é quixotesco;
no passado fim-de-semana, nos Europeus jovens, conquistámos três medalhas, uma delas de prata, as outras duas de bronze...
Espaço para os dois grandes protagonistas na Imprensa?
...
Hoje começou a Volta a Portugal do Futuro, continuamos com as camadas mais jovens. É, a partir delas, que temos obrigação de reerguer o novo edifício do Ciclismo Nacional...
Às 19.22, sensivelmente uma hora atrás, já tinha no meu mail o resumo da etapa, o nome do primeiro camisola amarela - que é António Carvalho, do Mortágua, equipa superiormente dirigida pelo Pedro Silva que foi um dos nossos melhores sprinters, nos anos 90 e que ganhou uma etapa na Volta às Astúrias batendo só... um senhor chamado Laurent Jalabert - e uma foto.
Rapidamente fui espreitar as edições on-line (podemos traduzir, livremente, como 'em cima da hora') dos três jornais desportivos e, da Volta a Portugal do Futuro... nada.
Zero!
Quem quer dar ma mãozinha ao nosso pobre Ciclismo?
Por favor!...
Este apelo faço-o, obviamente, na minha condição de adepto, apaixonado pela modalidade que me conquistou.
A esta hora, massagens feitas, jantar tomado, a maioria dos jovens atletas já procuram na net notícias sobre a prova. Principalmente o António Carvalho, que terá o privilégio de amanhã sair de amarelo para a primeira etapa...
Não vão encontrar nada!
É pena...
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