A 30.ª EDIÇÃO DA 'ALENTEJANA'
ESTÁ PRONTA PARA IR PARA A ESTRADA
Foi o escritor estadunidense Mark Twain que, deparando-se com a notícia da sua morte, e os 'pormenores' da cerimónia fúnebre subsequente, num jornal local, escreveu ao director do dito jornal, mais ou menos isto (cito de memória):
«Agradeço a deferência e os elogios, gostei muito da forma como foi redigida mas... a notícia da minha morte estava um tudinho nada exagerada!»
Parece humor Alentejano!
Apressada e quase podendo sentir-se o gáudio com que foi escrita, a "morte" da Volta ao Alentejo foi-nos, obviamente de forma um nadinha exagerada, "anunciada" há alguns meses, aquando da revelação, em primeira mão [a FPC, justiça lhe seja feita, sabe pagar os 'favores' e, por isso era o único - mesmo que à custa da subtracção de um corredor na Selecção Nacional], o escriba presente no local (os Mundiais de Estrada) onde o Calendário é apresentado, emotivo, 'garantia':
«A Volta ao Alentejo desaparece do Calendário Nacional.»
Uma vez mais, cito de memória, podem não ter sido estas as palavras.
E, sempre recorrendo à minha memória, logo eu escrevi uma Etapa, aqui, no VeloLuso, oferecendo-me para, se fosse preciso sair de porta em porta a pedir dinheiro para que a NOSSA CORRIDA (não de todos e isso é óbvio desde há já alguns anos, mas de uma, ainda maioria) não desaparecesse assim.
Poucos minutos depois de a mensagem ter sido editada, o Teixeira Correia respondeu-me dizendo que a Volta ao Alentejo «não ia acabar».
Poucas horas depois, por telefone, o Joaquim Gomes garantia-me que, independentemente dos custos, a 'Alentejana' estaria na estrada, só não sabia - na altura, ainda como o fazer; mas garantiu-mo.
Dois grandes amigos meus.
Mas é evidente que não foi por mim que, cada um à sua maneira, e devo aqui acrescentar o Eng. Alfredo Barroso e todos os outros que se empenharam a fundo na manutenção da nossa corrida na estrada, que se deram a esse trabalho.
Foi porque reconhecem o quão importante é manter a 'Alentejana' na estrada.
Agradeço a todos.
Pois é.
A 'Alentejana' NÃO MORREU.
Não morrerá apesar do desinteresse de muitos, a indiferença e outros tantos e do ressabiamento de três ou quatro que nem conseguem esconder o quanto vibrariam com, já nem digo a 'morte', mas com uma interrupção da corrida, nem que fosse só por uma temporada.
São uns frustrados. Interiorizaram - sem razão válida - que sem eles a Volta ao Alentejo não sobreviria. Inventaram que, só graças a eles a Corrida cresceu, se internacionalizou, trouxe até nós algumas das maiores figuras do Ciclismo Mundial, àquela data, e estão mesmo convencidos que foram eles quem o conseguiu.
Numa primeira fase da prova, mesmo que isso não tenha sido real, como eram, mais ou menos - era assim naquela altura - figuras reconhecidas pelo público, quiseram disso tirar dividendos. Até que um dia, mais ou menos amadora, com mais ou menos falhas, a Volta ao Alentejo encontrou uma direcção - encabeçada pelo eng. Alfredo Barroso, e o Armando Oliveira e mais quatro ou cinco - e tiveram a coragem de traçar um risco no chão e dizer:
«Daqui não passas!»
A partir daí foi só fel o que debitou.
A propósito, e confesso desde já a minha ignorância, onde fica a Serra de São João, no Alentejo? Sim, essa que, tal como a Serra de São Mamede, ficaram ignobilmente de fora do traçado desta edição da 'Alentejana'. Eu li-o e publico-o aqui se for preciso.
Começar uma prova de quatro dias a subir São Mamede? Com estas equipinhas que temos?
Não... inverter a ordem das etapas...
ELE é que sabe.
ELE é que é Jeová destas coisas do Ciclismo.
ESTÁ PRONTA PARA IR PARA A ESTRADA
Foi o escritor estadunidense Mark Twain que, deparando-se com a notícia da sua morte, e os 'pormenores' da cerimónia fúnebre subsequente, num jornal local, escreveu ao director do dito jornal, mais ou menos isto (cito de memória):
«Agradeço a deferência e os elogios, gostei muito da forma como foi redigida mas... a notícia da minha morte estava um tudinho nada exagerada!»
Parece humor Alentejano!
Apressada e quase podendo sentir-se o gáudio com que foi escrita, a "morte" da Volta ao Alentejo foi-nos, obviamente de forma um nadinha exagerada, "anunciada" há alguns meses, aquando da revelação, em primeira mão [a FPC, justiça lhe seja feita, sabe pagar os 'favores' e, por isso era o único - mesmo que à custa da subtracção de um corredor na Selecção Nacional], o escriba presente no local (os Mundiais de Estrada) onde o Calendário é apresentado, emotivo, 'garantia':
«A Volta ao Alentejo desaparece do Calendário Nacional.»
Uma vez mais, cito de memória, podem não ter sido estas as palavras.
E, sempre recorrendo à minha memória, logo eu escrevi uma Etapa, aqui, no VeloLuso, oferecendo-me para, se fosse preciso sair de porta em porta a pedir dinheiro para que a NOSSA CORRIDA (não de todos e isso é óbvio desde há já alguns anos, mas de uma, ainda maioria) não desaparecesse assim.
Poucos minutos depois de a mensagem ter sido editada, o Teixeira Correia respondeu-me dizendo que a Volta ao Alentejo «não ia acabar».
Poucas horas depois, por telefone, o Joaquim Gomes garantia-me que, independentemente dos custos, a 'Alentejana' estaria na estrada, só não sabia - na altura, ainda como o fazer; mas garantiu-mo.
Dois grandes amigos meus.
Mas é evidente que não foi por mim que, cada um à sua maneira, e devo aqui acrescentar o Eng. Alfredo Barroso e todos os outros que se empenharam a fundo na manutenção da nossa corrida na estrada, que se deram a esse trabalho.
Foi porque reconhecem o quão importante é manter a 'Alentejana' na estrada.
Agradeço a todos.
Pois é.
A 'Alentejana' NÃO MORREU.
Não morrerá apesar do desinteresse de muitos, a indiferença e outros tantos e do ressabiamento de três ou quatro que nem conseguem esconder o quanto vibrariam com, já nem digo a 'morte', mas com uma interrupção da corrida, nem que fosse só por uma temporada.
São uns frustrados. Interiorizaram - sem razão válida - que sem eles a Volta ao Alentejo não sobreviria. Inventaram que, só graças a eles a Corrida cresceu, se internacionalizou, trouxe até nós algumas das maiores figuras do Ciclismo Mundial, àquela data, e estão mesmo convencidos que foram eles quem o conseguiu.
Numa primeira fase da prova, mesmo que isso não tenha sido real, como eram, mais ou menos - era assim naquela altura - figuras reconhecidas pelo público, quiseram disso tirar dividendos. Até que um dia, mais ou menos amadora, com mais ou menos falhas, a Volta ao Alentejo encontrou uma direcção - encabeçada pelo eng. Alfredo Barroso, e o Armando Oliveira e mais quatro ou cinco - e tiveram a coragem de traçar um risco no chão e dizer:
«Daqui não passas!»
A partir daí foi só fel o que debitou.
A propósito, e confesso desde já a minha ignorância, onde fica a Serra de São João, no Alentejo? Sim, essa que, tal como a Serra de São Mamede, ficaram ignobilmente de fora do traçado desta edição da 'Alentejana'. Eu li-o e publico-o aqui se for preciso.
Começar uma prova de quatro dias a subir São Mamede? Com estas equipinhas que temos?
Não... inverter a ordem das etapas...
ELE é que sabe.
ELE é que é Jeová destas coisas do Ciclismo.
MAS VAMOS À 30.ª EDIÇÃO DA VOLTA AO ALENTEJO...
Assim, temos...
1.ª etapa - 5.ª feira, 22 de Março
CASTELO DE VIDE-REDONDO, 165,8 km
artida: 11.30 horas - Chegada prevista: 15.30 horas
Metas Volantes
Fronteira (km 55,7 /passagem cerca das 12.50 h)
Redondo * (km 110,7 / 14.10 h)
Bencatel (km 124,8 /14.30 h)
(*) - primeira passagem pela meta
Montanha
Serra d'Ossa.1 (3.ª Cat./km 99 / 13.55h)
Serra d'Ossa.2 (3.ª / km 154,2 / 15.15 h)
2.ª etapa - 6.ª feira, 23 de Março
PORTEL-SANTIAGO DO CACÉM, 191,3 km
Partida: 11.15 horas - Chegada prevista: 16.05 horas
Metas Volantes
Viana do Alentejo (km 27,3 / 12.10 h)
Alcácer do Sal (km 78,9 /13.25 h)
Deixa-o-Resto (km 143,4 / 14.55 h)
Montanha
Santiago do Cacém (3.ª / km 153,2 / 15.10 h)
3.ª etapa - Sábado, 24 de Março
ODEMIRA-OURIQUE, 168,6 km
Partida: 11.20 horas - Chegada prevista: 15.30 horas
Metas Volantes
Sonega (km 31,5 / 12.15 h)
Sines (km 59,2 / 12.55 h)
Castro Verde (km 152,3 / 15.10)
4.ª etapa - Domingo, 25 de Março
MÉRTOLA-GRÂNDOLA, 151 km
Partida: 11.20 horas - Chegada prevista: 15.00 horas
Metas Volantes
Santa Vitória (km 57,7 / 12.55 h)
Canhestros (km 87,7 / 13.35 h)
Grândola * (km 123,7 /14.30 h)
(*) - primeira passagem pela meta
Montanha
Serra de Grândola (3.ª / km 132,7 /14,45 h)
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