TAMBÉM CONTIGO MORRI EU MAIS UM POUCO...
Porquê, Gonçalo? Porquê tu?
Ao longo de tantos anos, e todos perceberão isso, fazemos muitos Amigos mas, há sempre uns mais amigos que outros; as nossas Amizades, mesmo as mais sinceras, são sempre radiais e concêntricas. Um pequeno grupo mais próximo, depois outro, exterior a este, depois outro... e assim por diante até a última circunferência que, sem limite definido, alberga os conhecidos mas onde também moram amigos. A nossa relação nunca terá chegado a ser tão forte assim...
O Gonçalo esteve sempre naquele círculo mais pequeno, mais próximo; o dos Amigos-amigos, quase incondicionais... e por lá o guardei sempre, apesar do distanciamento físico que, pelo motivo que todos conhecem, começou a 'cavar-se' desde há quatro anos, mais coisa, menos coisa.
E estes Amigos-amigos-mesmo acabavam, por arrasto, trazer-me mais amigos. Familiares seus, por exemplo. O pai do Gonçalo, o sr. Júlio - passaram já tantos anos sem... notícias mas quero querer que ele ainda aí esteja - com quem, aqui, agora, partilho um forte abraço de solidariedade, nesta hora que é de dor para todos.
Ao Gonçalo - um Homem Bom, um profissional exemplar, um Amigo que levarei comigo, no meu coração - recordarei para sempre assim, como nesta foto que escolhi para pôr aqui. Alguém que assumia sempre as suas responsabilidades dentro dos vários grupos que representou e que não deixava para os outros aquilo que achava ser o seu dever: dar a cara ao vento... e levava aquele sorriso!. Foi sempre um líder e é assim que te recordarei.
Descansa em Paz Amigo.
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