É A MODALIDADE
COM MAIS CASOS DE DOPING
No desporto em Portugal foi o futebol que registou o maior número de casos de doping durante o ano de 2010, mais de metade dos quais relacionados com o consumo de drogas sociais.
De acordo com a Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP), registaram-se, em 2010, sessenta violações, no total de 26 modalidades. O número de casos agora [ontem] apresentado representa um aumento em relação a 2009, quando foram detectadas 47 infracções, em 23 desportos.
No futebol, que em 2009 tinha registado quatro casos positivos, regista-se um aumento no ano em análise para 15, seguindo-se o ciclismo, com um total de 11 casos, três dos quais por outras violações não relacionadas com o consumo de substâncias dopantes. [1]
Luís Horta, presidente da ADoP, destacou o aumento de casos no futebol, mas considerou que o facto de oito deles estarem relacionados com consumo de drogas sociais é apenas um reflexo da sociedade. [2]
O total das amostras analisadas ultrapassou, em 2010, pela primeira vez a barreira das 4 000, verificando-se um aumento das análises ao sangue e uma diminuição das de urina.
Pela primeira vez foram realizadas em Portugal análises de detecção de eritropoetina (EPO), facto que o responsável da ADoP considerou "bastante positivo e importante".
No mesmo sentido, Horta destaca que mais de um terço das amostras recolhidas foram obtidas fora do periodo de competição, o que vai ao encontro de um dos objectivos da ADoP.
"É cada vez mais necessário realizar controlos inteligentes, realizados na altura certa, no dia certo e adaptados a cada caso", afirmou Luís Horta. [3]
O secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Laurentino Dias, considerou que se o ligeiro aumento nos casos de doping não estivesse relacionado com as chamadas drogas sociais "teria mais razões para ficar preocupado". [4]
No entanto, o governante e o director da ADoP consideraram ser essencial manter e, se possível aumentar, os controlos fora de competição. Laurentino Dias garantiu ainda que a área da luta contra o doping "não vai ser afectada por eventuais cortes orçamentais".
*******************************************************************************
Acima, ficou o despacho... oficial, da LUSA, posto esta tarde a circular.
Agora concedo espaço de comentário a um tipo que já anda há tanto tempo afastado do Ciclismo que nem se lembra mais quantos carretos tem um 'cassete' de 11/25.
Eu.
[1] -- O futebol teve 15 casos, seguido do Ciclismo que teve 11... TRÊS DOS QUAIS não relacionados com o consumo de substâncias dopantes. Então... não serão APENAS OITO?
(ressalvo que nunca fui bom a matemática)
[2] -- Recordo, faço questão de o fazer, que um dos principais argumentos, não só do Senhor Professor Doutor Luís Horta, como do Senhor Doutor Artur Moreira Lopes, presidente da FPC [ambos médicos], como do figurante nestas coisas - só aparece quando há uma câmara de televisão por perto - o Senhor Laurentino Dias, sempre foi,cito de memória o que me fartei de ouvir, "em primeiro lugar a saúde do atleta"...
Não preciso que me expliquem que eu percebi sem quaisquer dúvidas. Cocaína, heroína, crack, e todos aqueles comprimidozinhos de todas as cores... são coisas de somenos.
Um Corredor de Ciclismo... vá lá, um praticante de atletismo também, exigem apertada vigilância, não vão perder-se com tonterias...
Os jogadores de futebol, é claro para nós todos, têm um outro estatuto.
Caramba... ganham dinheiro que se fartam, são figuras públicas, pelo menos na 'imprensa cor-de-rosa', os seus casa-descasa dão capas de revista, as suas fêmeas, saltam do nada para o mesmo patamar de figuras públicas, nivelam-se pelo mesmo diapasão dos 'actores de aviário' que preenchem as novelas televisivas, que se casam e descasam semana sim, semana não, que t~em de ser internados para desentoxicação de alcool e drogas, que - veio ontem no CM - chefiam gangs de tráfico de drogas que reinam em bairros como Chelas e a Curraleira... antes que se percam... a esses concede-se que sejam consumidores de cocaína, de heroina, de crack e daqueles tais comprimidinhos de todas as cores que os fazem felizes.
Aos Corredores de Ciclismo é preciso estar atentos não vão tomar um suplemento vitamínico que os faça voar na estrada. É perigoso. Podem magoar-se se a aterragem correr mal.
Mas fiquemos descansados... há quem, de facto, se preocupe com eles.
Coitados dos futebolistas adictos às drogas duras...
[3] -- (Peço desculpa, já não se lembram, mas eu recordo aqui: "É cada vez mais necessário realizar controlos inteligentes, realizados na altura certa, no dia certo e adaptados a cada caso", afirmou Luís Horta).
Eu sou amigo de Corredores já retirados, conhecido de outros que chegaram depois, mas com os quais já não tive tanto contacto e, tenho que confessar, não conheço, nem eles me conhecem, o grosso do pelotão actual.
Mas estou preocupado com eles.
'Controlos inteligentes' (seja lá isso o que for), 'realizados na altura certa, no dia certo' (o que quer dizer que estão permanentemente monotorizados) e... 'adaptado a cada caso' só significa uma coisa: estão nas mãos do sistema. Perderam a sua privacidade, um direito do qual não podem abdicar. E se há uma Lei que permite isto, esbarra na Lei Geral do Estado, que é a Constituição, hoje por hoje a única coisa que nos sobrou de Abril de 1974.
[4] -- Pois! Que se snif cocaína, que se injecte heroína, que se empaturrem daqueles comprimidinhos de todas as cores...
.
MAS LIVREM-SE DE SER
COM MAIS CASOS DE DOPING
No desporto em Portugal foi o futebol que registou o maior número de casos de doping durante o ano de 2010, mais de metade dos quais relacionados com o consumo de drogas sociais.
De acordo com a Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP), registaram-se, em 2010, sessenta violações, no total de 26 modalidades. O número de casos agora [ontem] apresentado representa um aumento em relação a 2009, quando foram detectadas 47 infracções, em 23 desportos.
No futebol, que em 2009 tinha registado quatro casos positivos, regista-se um aumento no ano em análise para 15, seguindo-se o ciclismo, com um total de 11 casos, três dos quais por outras violações não relacionadas com o consumo de substâncias dopantes. [1]
Luís Horta, presidente da ADoP, destacou o aumento de casos no futebol, mas considerou que o facto de oito deles estarem relacionados com consumo de drogas sociais é apenas um reflexo da sociedade. [2]
O total das amostras analisadas ultrapassou, em 2010, pela primeira vez a barreira das 4 000, verificando-se um aumento das análises ao sangue e uma diminuição das de urina.
Pela primeira vez foram realizadas em Portugal análises de detecção de eritropoetina (EPO), facto que o responsável da ADoP considerou "bastante positivo e importante".
No mesmo sentido, Horta destaca que mais de um terço das amostras recolhidas foram obtidas fora do periodo de competição, o que vai ao encontro de um dos objectivos da ADoP.
"É cada vez mais necessário realizar controlos inteligentes, realizados na altura certa, no dia certo e adaptados a cada caso", afirmou Luís Horta. [3]
O secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Laurentino Dias, considerou que se o ligeiro aumento nos casos de doping não estivesse relacionado com as chamadas drogas sociais "teria mais razões para ficar preocupado". [4]
No entanto, o governante e o director da ADoP consideraram ser essencial manter e, se possível aumentar, os controlos fora de competição. Laurentino Dias garantiu ainda que a área da luta contra o doping "não vai ser afectada por eventuais cortes orçamentais".
*******************************************************************************
Acima, ficou o despacho... oficial, da LUSA, posto esta tarde a circular.
Agora concedo espaço de comentário a um tipo que já anda há tanto tempo afastado do Ciclismo que nem se lembra mais quantos carretos tem um 'cassete' de 11/25.
Eu.
[1] -- O futebol teve 15 casos, seguido do Ciclismo que teve 11... TRÊS DOS QUAIS não relacionados com o consumo de substâncias dopantes. Então... não serão APENAS OITO?
(ressalvo que nunca fui bom a matemática)
[2] -- Recordo, faço questão de o fazer, que um dos principais argumentos, não só do Senhor Professor Doutor Luís Horta, como do Senhor Doutor Artur Moreira Lopes, presidente da FPC [ambos médicos], como do figurante nestas coisas - só aparece quando há uma câmara de televisão por perto - o Senhor Laurentino Dias, sempre foi,cito de memória o que me fartei de ouvir, "em primeiro lugar a saúde do atleta"...
Não preciso que me expliquem que eu percebi sem quaisquer dúvidas. Cocaína, heroína, crack, e todos aqueles comprimidozinhos de todas as cores... são coisas de somenos.
Um Corredor de Ciclismo... vá lá, um praticante de atletismo também, exigem apertada vigilância, não vão perder-se com tonterias...
Os jogadores de futebol, é claro para nós todos, têm um outro estatuto.
Caramba... ganham dinheiro que se fartam, são figuras públicas, pelo menos na 'imprensa cor-de-rosa', os seus casa-descasa dão capas de revista, as suas fêmeas, saltam do nada para o mesmo patamar de figuras públicas, nivelam-se pelo mesmo diapasão dos 'actores de aviário' que preenchem as novelas televisivas, que se casam e descasam semana sim, semana não, que t~em de ser internados para desentoxicação de alcool e drogas, que - veio ontem no CM - chefiam gangs de tráfico de drogas que reinam em bairros como Chelas e a Curraleira... antes que se percam... a esses concede-se que sejam consumidores de cocaína, de heroina, de crack e daqueles tais comprimidinhos de todas as cores que os fazem felizes.
Aos Corredores de Ciclismo é preciso estar atentos não vão tomar um suplemento vitamínico que os faça voar na estrada. É perigoso. Podem magoar-se se a aterragem correr mal.
Mas fiquemos descansados... há quem, de facto, se preocupe com eles.
Coitados dos futebolistas adictos às drogas duras...
[3] -- (Peço desculpa, já não se lembram, mas eu recordo aqui: "É cada vez mais necessário realizar controlos inteligentes, realizados na altura certa, no dia certo e adaptados a cada caso", afirmou Luís Horta).
Eu sou amigo de Corredores já retirados, conhecido de outros que chegaram depois, mas com os quais já não tive tanto contacto e, tenho que confessar, não conheço, nem eles me conhecem, o grosso do pelotão actual.
Mas estou preocupado com eles.
'Controlos inteligentes' (seja lá isso o que for), 'realizados na altura certa, no dia certo' (o que quer dizer que estão permanentemente monotorizados) e... 'adaptado a cada caso' só significa uma coisa: estão nas mãos do sistema. Perderam a sua privacidade, um direito do qual não podem abdicar. E se há uma Lei que permite isto, esbarra na Lei Geral do Estado, que é a Constituição, hoje por hoje a única coisa que nos sobrou de Abril de 1974.
[4] -- Pois! Que se snif cocaína, que se injecte heroína, que se empaturrem daqueles comprimidinhos de todas as cores...
.
MAS LIVREM-SE DE SER
CORREDORES DE CICLISMO!...
.
ISSO SÓ É TOLERADO ÀS ESTRELAS DO FUTEBOL
Exagero meu?... Voltem a ler o despacho da LUSA acima reproduzido.
Já agora, gostava muito que o IDP abrosse uma 'janela' na internet para que a ADoP pudesse publicar os seus próprios comunicados...
******************************************************************************
Vamos ver com que espécie de pinças os jornais mais logo aparecem a tratar o caso! Todos sabemos que o futebol é intocável...
2 comentários:
A pergunta que me ocorre é: quantos dos casos de ciclismo foram noticiados nos desportivos e quantos de futebol?
Abraço,
Rui Quinta
Nenhum, caro Rui. Mas também, e por ser verdade, os casos que aconteceram no Ciclismo foram sempre divulgados pela mesma pena e ninguém tem dúvidas de onde vinha a fuga de informação...
Enviar um comentário