segunda-feira, maio 21, 2007

545.ª etapa


BALANÇO DE MEIA TEMPORADA

Com a realização do Grande Prémio Internacional Paredes-Rota dos Móveis, ganha pelo galego David Blanco, da DUJA-Tavira, estamos praticamente a meio da temporada e já se pode fazer um balanço. Sem apreciações técnicas nem juízos de valor. Números. Números apenas.

Neste balanço contabilizei todas as corridas onde se apresentaram equipas nacionais, cá e no estrangeiro. E contei também com as provas onde a Selecção Nacional de sub-23 joga a sua presença na próxima edição da Volta a França do Futuro. Até porque já somámos dois triunfos à geral, ante escolas, à priori, bastante superiores à nossa. O que estamos a tentar contrariar, com inegável sucesso, acrescento.

Numa leitura muito livre, e assumindo essa responsabilidade, creditei, em termos de contas finais, as vitórias e os lugares no pódio às equipas dos corredores. Assim, os triunfos de Vítor Rodrigues e de Rui Costa são contabilizados como vitórias da Liberty e do Benfica. O mesmo acontecendo com os lugares de honra do Tiago Machado, contabilizados nas contas da Riberalves-Boavista.

E como é que cheguei a estes números?
Em relação às vitórias é fácil. Vitória é quando se ganha. E para isto contam os triunfos nas corridas de um dia, as etapas e a geral individual nestas provas.
Para a coluna das presenças no pódio (leiam-no como lugares de honra) contam, para além das vitórias, é evidente, os segundo e terceiros lugares – nas provas de dia, etapas e gerais finais – mais os vencedores finais das classificações por pontos, montanha, metas volantes, sprints especiais e juventude.

Feitas estas contas todas…
Os corredores com mais vitórias (5) são Manuel Cardoso, da Riberalves-Boavista, e Javier Benitez, do Benfica. Bruno Neves, da LA-MSS-Maia, é o terceiro mais vitorioso, com quatro triunfos.
Passando às presenças no pódio, lidera o jovem Manuel Cardoso (Riberalves-Boavista) com 11 lugares de honra. Javier Benitez (Benfica) e Martin Garrido (DUJA-Tavira) seguem-no, ambos com dez. Destaque para Cândido Barbosa (Liberty Seguros) que, com cerca de um mês apenas de competição já subiu por sete vezes ao pódio, somando duas vitórias. Sete foram também as vezes que Bruno Neves (LA-MSS-Maia) esteve no pódio.

Não serei exaustivo. A fechar este capítulo, remato com apenas mais duas informações.
São 15 os Corredores que já provaram o sabor da vitória, esta temporada, número que se alarga para os 38 contabilizando todos os que conquistaram lugares de honra.

Para terminar, as contas no colectivo. A todos os números antes encontrados, somei-lhes as vitórias, mais os 2.º e terceiros lugares nas classificações finais por equipas.
E a equipa que mais primeiros lugares conseguiu foi a… Madeinox-Bric-Loulé, com quatro. Liberty Seguros e LA-MSS-Maia venceram colectivamente por duas vezes, tendo o nono triunfo português pertencido à Barbot-Halcon. Nas outras corridas triunfaram equipas estrangeiras. Já somando às vitórias os outros dois lugares de honra, quem mais vezes (7) ficou entre as três melhores foi a Liberty Seguros, mas a equipa de Loulé tem seis pódios.
Uma curiosidade: Há uma equipa que nunca terminou colectivamente entre as três melhores. É o Benfica! Também é a que, em território nacional, só correu as provas do Circuito Internacional.

E voltei a somar tudo de novo, acrescentando os resultados apurados individualmente aos que o colectivo averbou. Deu nisto:

Mais vitórias
Liberty Seguros e LA-MSS-Maia, 8
Madeinox-Bric-Loulé, 7
Riberalves-Boavista e Benfica, 6
Só a Fercase-Rota dos Móveis ainda não venceu nada.

Mais pódios (contando com os lugares de honra)
Liberty Seguros, 26
Riberalves-Boavista, 21
LA-MSS-Maia, 20
DUJA-Tavira, 19
Madeinox-Bric-Loulé, 18
SL Benfica, 14
Barbot-Halcon e Vitória-ASC, 9
Fercase-Rota dos Móveis, 5

São apenas números. Valem o que valem. Mas já se tiram algumas ilações.

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