terça-feira, março 13, 2012

ANO VII - Etapa 27

ORA ENTÃO, DEIXA CÁ VER...

A Efapel-Glassdrive, equipa comandada por Carlos Pereira, convida-nos para na próxima quinta-feira, dia dia 15, aparecermos por Gaia para testemunharmos a contratação de um novo reforço, nome conhecido, com provas dadas e com o qual a equipa vai tentar vencer a Volta a Portugal.

Devo avisar que nem nas 'raspadinhas' tenho sorte mas... deixem-me apostar:

É galego; o seu nome começa por D...; e já ganhou quatro Voltas a Portugal!
Acertei? Fico contente por me sair 'blanco'. :-)

Boa sorte e muitos êxitos.

segunda-feira, março 12, 2012

ANO VII - Etapa 26






São estes os percursos das quatro etapas da 30.ª Volta ao Alentejo em Bicicleta.

domingo, março 11, 2012

ANO VII - Etapa 25

A 30.ª EDIÇÃO DA 'ALENTEJANA'
ESTÁ PRONTA PARA IR PARA A ESTRADA

Foi o escritor estadunidense Mark Twain que, deparando-se com a notícia da sua morte, e os 'pormenores' da cerimónia fúnebre subsequente, num jornal local, escreveu ao director do dito jornal, mais ou menos isto (cito de memória):

«Agradeço a deferência e os elogios, gostei muito da forma como foi redigida mas... a notícia da minha morte estava um tudinho nada exagerada!»

Parece humor Alentejano!

Apressada e quase podendo sentir-se o gáudio com que foi escrita, a "morte" da Volta ao Alentejo foi-nos, obviamente de forma um nadinha exagerada, "anunciada" há alguns meses, aquando da revelação, em primeira mão [a FPC, justiça lhe seja feita, sabe pagar os 'favores' e, por isso era o único - mesmo que à custa da subtracção de um corredor na Selecção Nacional], o escriba presente no local (os Mundiais de Estrada) onde o Calendário é apresentado, emotivo, 'garantia':

«A Volta ao Alentejo desaparece do Calendário Nacional.»
Uma vez mais, cito de memória, podem não ter sido estas as palavras.

E, sempre recorrendo à minha memória, logo eu escrevi uma Etapa, aqui, no VeloLuso, oferecendo-me para, se fosse preciso sair de porta em porta a pedir dinheiro para que a NOSSA CORRIDA (não de todos e isso é óbvio desde há já alguns anos, mas de uma, ainda maioria) não desaparecesse assim.

Poucos minutos depois de a mensagem ter sido editada, o Teixeira Correia respondeu-me dizendo que a Volta ao Alentejo «não ia acabar».
Poucas horas depois, por telefone, o Joaquim Gomes garantia-me que, independentemente dos custos, a 'Alentejana' estaria na estrada, só não sabia - na altura, ainda como o fazer; mas garantiu-mo.
Dois grandes amigos meus.

Mas é evidente que não foi por mim que, cada um à sua maneira, e devo aqui acrescentar o Eng. Alfredo Barroso e todos os outros que se empenharam a fundo na manutenção da nossa corrida na estrada, que se deram a esse trabalho.
Foi porque reconhecem o quão importante é manter a 'Alentejana' na estrada.
Agradeço a todos.

Pois é.
A 'Alentejana' NÃO MORREU.
Não morrerá apesar do desinteresse de muitos, a indiferença e outros tantos e do ressabiamento de três ou quatro que nem conseguem esconder o quanto vibrariam com, já nem digo a 'morte', mas com uma interrupção da corrida, nem que fosse só por uma temporada.

São uns frustrados. Interiorizaram - sem razão válida - que sem eles a Volta ao Alentejo não sobreviria. Inventaram que, só graças a eles a Corrida cresceu, se internacionalizou, trouxe até nós algumas das maiores figuras do Ciclismo Mundial, àquela data, e estão mesmo convencidos que foram eles quem o conseguiu.

Numa primeira fase da prova, mesmo que isso não tenha sido real, como eram, mais ou menos - era assim naquela altura - figuras reconhecidas pelo público, quiseram disso tirar dividendos. Até que um dia, mais ou menos amadora, com mais ou menos falhas, a Volta ao Alentejo encontrou uma direcção - encabeçada pelo eng. Alfredo Barroso, e o Armando Oliveira e mais quatro ou cinco - e tiveram a coragem de traçar um risco no chão e dizer:
«Daqui não passas!»
A partir daí foi só fel o que debitou.

A propósito, e confesso desde já a minha ignorância, onde fica a Serra de São João, no Alentejo? Sim, essa que, tal como a Serra de São Mamede, ficaram ignobilmente de fora do traçado desta edição da 'Alentejana'. Eu li-o e publico-o aqui se for preciso.

Começar uma prova de quatro dias a subir São Mamede? Com estas equipinhas que temos?
Não... inverter a ordem das etapas...
ELE é que sabe.
ELE é que é Jeová destas coisas do Ciclismo.



MAS VAMOS À 30.ª EDIÇÃO DA VOLTA AO ALENTEJO...


Assim, temos...

1.ª etapa - 5.ª feira, 22 de Março


CASTELO DE VIDE-REDONDO, 165,8 km


artida: 11.30 horas - Chegada prevista: 15.30 horas


Metas Volantes

Fronteira (km 55,7 /passagem cerca das 12.50 h)

Redondo * (km 110,7 / 14.10 h)

Bencatel (km 124,8 /14.30 h)

(*) - primeira passagem pela meta

Montanha

Serra d'Ossa.1 (3.ª Cat./km 99 / 13.55h)

Serra d'Ossa.2 (3.ª / km 154,2 / 15.15 h)




2.ª etapa - 6.ª feira, 23 de Março

PORTEL-SANTIAGO DO CACÉM, 191,3 km

Partida: 11.15 horas - Chegada prevista: 16.05 horas

Metas Volantes

Viana do Alentejo (km 27,3 / 12.10 h)

Alcácer do Sal (km 78,9 /13.25 h)

Deixa-o-Resto (km 143,4 / 14.55 h)

Montanha

Santiago do Cacém (3.ª / km 153,2 / 15.10 h)


3.ª etapa - Sábado, 24 de Março

ODEMIRA-OURIQUE, 168,6 km

Partida: 11.20 horas - Chegada prevista: 15.30 horas

Metas Volantes

Sonega (km 31,5 / 12.15 h)

Sines (km 59,2 / 12.55 h)

Castro Verde (km 152,3 / 15.10)




4.ª etapa - Domingo, 25 de Março

MÉRTOLA-GRÂNDOLA, 151 km

Partida: 11.20 horas - Chegada prevista: 15.00 horas

Metas Volantes

Santa Vitória (km 57,7 / 12.55 h)

Canhestros (km 87,7 / 13.35 h)

Grândola * (km 123,7 /14.30 h)

(*) - primeira passagem pela meta

Montanha

Serra de Grândola (3.ª / km 132,7 /14,45 h)

terça-feira, março 06, 2012

ANO VII - Etapa 24

ELA AÍ ESTÁ DE NOVO

(foi prematuro o anúncio da sua 'morte')

.


sábado, março 03, 2012

ANO VII - Etapa 23

'CARTA ABERTA' AO MEU AMIGO
MIGUEL CARDOSO PEREIRA

Caro Miguel,
a propósito da tua Coluna de Opinião, publicada hoje, Sábado, dia 3 de Março de 2012.

Vá lá saber-se porquê - sabe-lo-às tu? -, num imenso universo de temas que poderias ter chamado ao teu 'Bairro Alto fora de horas', que no princípio, quando 'ganhaste' essa coluna, fazias questão que eu lesse antes de a publicar, lembras-te?... Sem, apesar de eu me manter fidelmente [com fiabilidade] informado de tudo o que gravita à volta da minha modalidade preferida, o Ciclismo, ter detectado nas últimas semanas qualquer problema extra-desportivo, apareces tu, sem o fundamentares de forma séria, falar de... doping.

De doping não!
Do doping no Ciclismo.
Porquê?
Foste atropelado por algum andador de bicicleta?
Alguém ciclomovido te atropelou o cachorro... bateu no teu carro?
O que é que te terá motivado?


De uma coisa tenho a certeza, não estavas minímamente inspirado.


Tinhas um jogo [de futebol - onde não há doping, claro, e malditos sejam aqueles que ousam recordar-se de casos como o que deixou Veloso fora do Mundial do México (mas aqui a história foi maliciosamente deturpada com o conluiu dos... Jornalistas Desportivos), ou do Abel Xavier, ou daqueles que, por pudor, todos os anos são anunciados... em Breves, sem que alguém se atreva a abrir uma página com o assunto]...


... recomeço, para que se não perca a linha de pensamento.


Tinhas um jogo de futebol que te preenchia a cabeça.


Solução... falar do doping no Ciclismo.


Afinal, e gostava que nos indicasses onde recolheste essa informação, o Anquetil, que venceu o Tour ainda tu não eras nascido - e quando ninguém falava de doping - e que morreu ainda tu não sabias ler... segundo a tua crónica, confessou «uso de substâncias proíbidas».


Quando ainda não havia uma lista de substâncias proíbidas!


Tal como o fizeram Aimar - sabes quantos aficionados sabem que este homem venceu o Tour em 1966? Aposta abaixo do um por cento e ainda assim, com muitos zeros a seguir à vírgula, se não quiseres perder por muitos. Onde o foste desencantar? E depois somas-lhes o Merckx, o Thévenet, o Zoetmelk, o Fignon... tirando o belga, mas esse é uma 'vaca sagrada', nunca li que nenhum dos outros tenham «confessado uso de substancias proíbidas».


Não estou a dizer que o não tenham feito...


E continuas, mas...


... 'Perico' Delgado (jamais o disse), Miguel Induraín (jamais o disse), Riis e Ullrich (disseram-no), Pantani (jamais o disse e morreu vítima de uma droga social, que em nada, antes pelo contrário, o poderia ter ajudado a ser melhor do que ele já era como atleta), Armstrong (nem disse nem jamais irá dizer...), Landis (disse? não! este foi apanhado) e a estória do Contador... sejamos um bocadinho inteligentes.


Pelo meio esqueceste-te de Coppi, Koblet, Bobet, Hinault, Fignon, Lemond... e, sei lá onde foste beber a informação, de Bahamontes, o primeiro espanhol a vencer o Tour (1959)... logo, 'suspeito'!


E tudo isto se encaixa no primeiro parágrafo da tua sinistra crónica.


O segundo parágrafo, esse é de todo mal nascido.


Escreves, Miguel, e cito: «Dir-se-à [aonde?] que o Ciclismo, particularmente [e o contraponto genérico?] é a mais humana das corridas...», fim de citação!


A mais humana das corridas? Em comparação com quais outras?


A descida, a pé e de costas, da arriba do Portinho da Arrábida? Do Cabo da Roca? A corrida em pés nús e sobre as águas do mar entre o porto de Peniche e a Berlenga?


Mas que modalidade consegue ser mais desumana que o Ciclismo? E tu tens a obrigação de o saber...


Olha que desumano foi para o pobrezinho do James Rodriguez ter jogado em Miami 48 horas antes de ter entrado no relvado da Luz; que desumano foi o longo voo, a dormir numa confortável classe executiva, e tão cansadinho que se mostrou...


Ou estaria DOPADO?!!! [que lhe deram uns comprimidos... para dormir? Isso até a Nossa A BOLA escreveu.


Tu fizeste, pelo menos, uma Volta a Portugal, comigo. E a Volta a Portugal... comparada com Giro, Vuelta e Tour... Pois!


Mas tu espalhas-te ao comprido - eu compreendo que haja dias maus, e a cafeína faz-nos sentir... grandes! - e confundes com «uma modalidade tão humana que se super-humanizou».


Que modalidade humana


Que leste tu, que sabes tu sobre Ciclismo? Com quem falaste que saiba?


Sabes que havia serventes de pedreiro, trolhas, trabalhadores agrícolas que se inscreviam na Volta a Portugal só porque, assim, tinham direito a uma refeição quente por dia? Nem que fosse só até enquanto aguentassem? Que sabes tu da História do Ciclismo?


Nada! Ficou evidente!


E depois, a quem de Ciclismo nada percebe, lá aparece, ciclicamente, aquela 'comichão' nos dedos para escrever sobre 'doping'. E conseguem ser tão naïf que me comovem. A sério.


Primeiro, tal como enquanto no Vosso querido Futebol não conseguirem introduzir as tecnologias necessárias - e deviam bater-se por eles TODOS os dias porque são vocês sempre os visados, mesmo que se fale dos árbitros [o que os 'prejudicados' querem mesmo é ler nos jornais que ELES TÊM RAZÃO] - ... caramba, ou são todos tontos, ou o lugar de Director, para mim já é pouco - também no Ciclimo urge definir o que é, ou não 'doping'. Não é esta lista de trezentos e não sei quantos produtos... dos quais, e já inflacionados, oito em dez não têm qualquer espécie de influência nos resultados desportivos.


Injectem-me hormonas de crescimento, ponham-me em cima de uma bicicleta e vão ver se eu consigo ganhar alguma corrida...


E escreves tu, Miguel, quase no fim, isto: «Certo é que a referida super-humanidade [conceito teu] no Ciclismo faliu. O Homem já não chega e começa a transformar-se em máquina...»


Define-me - e vou chamar aqui o futebol - o que é, afinal de contas, o Leonel Messi? E o Cristiano Ronaldo? Máquinas, é o que são, programadas de forma, digo-to eu, desumana! Mas fá-lo tu, por favor...


E acabas a tua crónica, sempre a referires-te ao doping escrevendo: «admitir aquilo que os humanos costumam ter: um vício».


Claro que há vício e vicios. Uns perfeitamente aceites pela sociedade, outros que rebaixam os seus praticantes à quase condição de pária. Por exemplo, por insistirem em fumar um cigarro. Inaceitável!


...


Agora voltemos ao 'Rei' Futebol...


No mesmo dia em que nos ofereceste aquela crónica sem pés nem cabeça, escrevendo do que não sabes só para encher a coluna que deves ter consciência disso, tendo em conta que há nomes bem maiores que o teu na redacção que nem são considerados porque são desalinhados, tu consegues, enquanto analizador das prestações individuais do clássico de sexta-feira considerar como melhor em campo um tipo que, ao marcar um golo em claro fora-de-jogo [e se no campo o não viram, eu sei que têm uma equipa de rectaguarda que vos informa daquilo que a televisão mostra e remostra, e eu vi...] disvirtualiza, não só o resultado deste jogo, em concreto, como o do campeonato.


Lembro-me de um dia, há seis anos, depois do meu regresso após longa paragem por doença, o nosso Chefe-de-redacção, então o Alex, en passant, me ter perguntado se não queria ir fazer um jogo de futebol, começamdo por fazer a análise à prestação dos jogadores de cada uma das equipas. Sabes o que lhe respondi? Que, embora pouco interessado, iria sim senhor, se ele fizesse questão, salvaguardando, contudo, uma questão - eu já era Jornalista quanto tu e ele andavam ainda no primeiro ciclo da escolaridade obrigatória - daria um redondo ZERO a todo(s) os fiteiros que eu detectasse que - e isso é tão valorizado nas crónicas e nas apreciações individuais que vocês fazem, para vergonha vossa, claro - 'cavassem' uma falta fora ou dentro da área (penalti, neste caso) e a todo e qualquer um que eu detectasse que fingiam ser alvo de falta, só para 'castigarem' um companheiro de profissão levando o árbitro a mostrar-lhes um cartão.


E toda a gente sabe que os Jornalistas escalados para a cobertura de um jogo, não escrevem nada sem o devido 'apoio na rectaguarda' da outra metade da equipa que fica na redacção a ver o jogo na televisão... uma, duas, três repetições (para além do facto de estarem a gravar o jogo e poderem voltar ao lance as vezes que quiserem).


O mesmo que nós, em casa! Quererem depois fazer de nós parvos, isso é inaceitável. Na nossa e qualquer outra profissão que seja!


O Maicon NÃO TEVE CULPA NENHUMA de o fiscal-de-linha não ter assinalado a infracção que cometeu e, da qual, redundou um resultado de uma partida de futebol completamente desvirtuado.


Os 'jornalistas' que, se não viram, foran, informados disso não o podem ignorar.


'Melhor em Campo' para quem resolveu uma partida... certo! Para quem a resolveu de maneira contrária às regras, nem que tivesse sido o único dos 26 em campo a ter jogado a bola... isso não aceito.


Como não aceito os teus julgamentos sumários - ainda por cima insustentáveis - de quem é, ou não dopodo no Ciclismo, do qual o mais que sabes é a quantidade de grades de cerveja que os 'acampadores' na Senhora da Graça bebem nos três dias que lá estão...


E a parte que, aqui, porque este espaço é público e eu não tenho o direito de fazer juizos de valor em relação à tua pessoa, por isso a cortei, não deixa, contudo, de pesar.


Sem jamais duvidar das tuas capacidades. Mas não sou cego!... Nem surdo.


Nem mudo!



Como poderia eu levar a sério a pseudo coluna de opinião?