quarta-feira, dezembro 31, 2008

II - Etapa 301

TUDO... PELA "MINHA" VOLTA AO ALENTEJO

Na sequência do último comentário ao artigo anterior a este...

Caro Armando, não tenho nada a provar a ninguém; nunca reindiviquei nada que não tivesse feito - e ambos sabemos que houve quem o tivesse feito, há até quem, até hoje, se degladie na defesa de vergonhosos, porque falsos, protaginismos -, tu e eu medimo-nos pela mesma bitola: não podemos deixar cair a Volta ao Alentejo.

Não preciso recordar aqui quem tenha usado do previlégio de ter espaço em jornais para diminuir a NOSSA CORRIDA.
Consoante lhe dava jeito.

Que o fez, fez...
e se tiver o mínimo de vergonha na cara vai ficar caladinho, senão eu ponho aqui, com a sua assinatura, o que escreveu diminuindo a NOSSA corrida.

Já foi melhor?...
Já!
Mas voltará a ser se tiver o apoio de todos.

Não ao sabor da onda política - muito sofreu o eng. Barroso -, mas naquilo que interessa... a promoção da nossa região.
Conta comigo incondicionalmente.

"estrelinhas" que mais não querem que os holofotes se centrem nas suas pequenas figuras...
Que ganham com isso?
Que na rua deles haja quem se babe por conhecê-los.
Triste e improficuo propósito.

Bom Ano Novo a todos os meus conterrâneos.
Naquilo que depender de mim, vou continuar, sem querer contrapartidas, a promover o ALENTEJO.

E há quem deva muito à Volta ao Alentejo por ser quem é...
A gente sabe de quem estou a falar....

UM BOM ANO NOVO A TODOS OS MEUS CONTERRÂNEOS DE SANGUE, SUOR E LÁGRIMAS... somos sofredores porque assim o quis o destino, mas não somos vendidos a poder nenhum.

Extra

A TODA A FAMÍLIA DO CICLISMO
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EM ESPECIAL AOS AMIGOS
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E AOS HABITUAIS LEITORES DO
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VELOLUSO
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OS VOTOS DE
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UM 2009 MELHOR
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QUE ESTE ANO QUE FINDA
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Manuel José Madeira

domingo, dezembro 28, 2008

II - Etapa 300

FRAUDE NA INSCRIÇÃO DAS EQUIPAS
JUNTO DA FPC (COM O AMÉM DESTA)

Saíram ontem, Sábado, dois artigos, um na Imprensa, outro em suporte digital, que num determinado ponto coincidem, espantando-me – para não usar outro termo – a benevolência (será devido à quadra natalícia?) para com uma coisa que só tem um nome, que é FRAUDE, mas que é tratada de forma tão paternalista, tão coitadinhos que eles são que, não fora a gravidade da coisa, confesso, até eu teria que reprimir a malandreca da lagriminha que assomasse ao canto do olho….

Curiosamente, ambos os artigos vincam o facto de a crise conjuntural – que é mais do que isso, é global mesmo e não há nem uma projecção sequer de que ela esteja a diluir-se, antes pelo contrário – ter atingido também o Ciclismo e que a falta de retorno, entendo como menor cobertura das corridas por parte da Comunicação Social, venha a desmobilizar muitos potenciais patrocinadores. E sem patrocínios não há Ciclismo. Aqui estamos todos de acordo!

Mas quando se queima publicamente uma equipa e, mais de seis meses depois, ninguém se esforça para tentar explicar, nem aos adeptos em geral, nem aos tais eventuais patrocinadores, o que é que realmente se passou… que dizer?

Mas eu escrevi FRAUDE, logo, tenho que explicar, pois foi assim que os grandes jornalistas com quem aprendi a profissão – não, no meu tempo não havia jornalistas com canudo – me ensinaram.

O Ciclismo, como qualquer actividade, seja ela desportiva, recreativa, laboral – que pode abranger as duas anteriores – mas, antes de mais de cidadania, rege-se por regras aprovadas democraticamente e, obrigatoriamente respeitadoras da Lei Geral do País, que é a Constituição.

Se no Quadro Geral temos Leis, depois no campo do associativismo temos… regulamentos, estatutos… por aí fora.
Num País que se quer de Regime de Direito não à volta a dar.

Escreve o Jornal Ciclismo (ver aqui) que, cito de cor, mas podem ler no link assinalado: “As equipas para poderem inscrever-se, cumprindo o regulamento do limite de idades, inscrevem como ciclistas outros elementos, do staff técnico, quando não familiares dos dirigentes”.

Pior ainda leio no outro artigo.
Em relação à FRAUDULENTA inscrição como Corredores, de massagistas, mecânicos ou, como diz o Jornal Ciclismo, “familiares de dirigentes”, adianta, cito: “Uma situação legal perante a Federação [FPC] e a UCI…”

Passemos à definição de LEGAL: “Que se enquadra e respeita a letra da Lei”.
Como já demonstrei, Lei, no campo do associativismo, ou é estatuto, ou regulamento. Valem o mesmo.

E o que dizem os Estatutos da FPC (decalcados – foram apenas traduzidos – dos da UCI)?

Isto, no seu ponto 2.17.004, § 4Idade dos Corredores: menos de 28 anos para a maioria dos Corredores. (Falamos de equipas Continentais)

Ora, e conforme o mesmo regulamento define, a idade a considerar para um corredor, nestes casos, é aquela que terá no final da temporada para a qual a inscrição é válida. No caso, 31 de Dezembro de 2009.

Tomando como correcta a listagem publicada no mesmo Jornal Ciclismo, temos:

-- A Barbot-Siper terá inscrito 11 Corredores… 6 (mais de metade) não cumprem o que está escrito no Regulamento;
-- O CC Loulé-Louletano-Aquashow terá inscrito 13 Corredores… 7 (mais de metade) não cumprem o que está escrito o Regulamento;
-- A Liberty Seguros terá inscrito 14 Corredores… 7 (metade) não cumprem o que está escrito no Regulamento [mais de metade dos Corredores inscritos deverão ter menos de 28 anos];
-- A Madeinox-Boavista terá inscrito 10 Corredores… 5 (metade) não cumprem o que está escrito no Regulamento [mais de metade dos Corredores inscritos deverão ter menos de 28 anos];
-- A Palmeiras Resort-Tavira terá inscrito 14 Corredores… 6 com mais de 28 anos – LEGAL;
-- O Paredes-Rota dos Móveis terá inscrito 10 Corredores… 4 com mais de 28 anos – LEGAL.

Logo, 2/3 das equipas inscritas o foram atropelando os Regulamentos.

Mas diz-se que é… “legal” para a FPC inscreverem-se como Corredores, mecânicos e massagistas. Aliás, este ano houve uma equipa que viu um seu mecânico e um seu massagista serem procurados pelas brigadas do CNAD para um controlo surpresa, porque estavam inscritos como… Corredores; hão-de ter explicado à brigada que NÃO ERAM corredores, o CNAD DEVIA ter questionado a FPC o porquê de nas suas listas haver mecânicos e massagistas inscritos como Corredores (nós, os que pagamos impostos, custeámos esta vã missão do CNAD!), e depois, sei lá… o IDP deveria ter sido informado de uma irregularidade permitida pela FPC e, porque é seu dever, deveria ter informado a tutela – a Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto – que uma federação anda a fechar os olhos a aberrantes irregularidades.

Mas há quem ache isto normal. Vá lá… tolerável.

Isto quando temos jovens Corredores no desemprego, como reconhece o Jornal Ciclismo e volto a citá-lo: “Mas há um senão e bem grande! As portas vão-se fechando aos jovens portugueses. E isso sucede de múltiplas formas. Por um lado, há cada vez menos vagas nas equipas Continentais para absorver os sub-23 que passam a elite. Por outro lado, muitos ciclistas nunca chegam a explorar completamente todas as suas faculdades, porque, desde novos, têm de trabalhar para as estrelas das respectivas equipas, quase sempre corredores importados ao país vizinho.”

Ah, pois é… Mas tente, pelo menos tentem, ser coerentes.

Aqui, no VeloLuso, vou aguardar pacientemente pelas listas oficiais, sancionadas pela FPC, dos Corredores inscritos por cada uma das equipas.

E, se necessário fôr, a cada corrida perguntarei por onde andam certos nomes que, estou certo, jamais hão-de aparecer.

Mas não ficaria de bem comigo mesmo se não terminasse (por agora) desta forma:

Achará a FPC que está a prestar um bom serviço à modalidade?
Caramba! Só tinha que OBRIGAR as equipas a cumprir os Regulamentos que ela própria aprovou. E que está obrigada a cumprir!

Cheira a bafio no alindado edifício da Rua de Campolide mas enquanto prevalecer a total ausência de espinha dorsal, até por parte de gente que fez pela modalidade o suficiente para poder ser respeitado por todos, não tenhamos esperanças. Aliás, até o práfrentex Jornal Ciclismo se curva comprometidamente...

E a referência a Serafim Ferreira é despida de interesse.

Acredito que ainda sonhe, mas esqueça. O seu tempo passou.
Foi mal passado? Culpa sua!...

sábado, dezembro 27, 2008

II - Etapa 299

VAMOS FICAR DE OLHOS E OUVIDOS ABERTOS?!!!

Passa quase despercebida, mas esta notícia vem hoje, no canto inferior esquerdo da página 35 do Record.

Os Senhores do Futebol, já se mexem... vamos lá ver no que dá, tendo em conta o peso que todos sabemos que têm.

De qualquer modo, não é um aviso, é apenas a minha opinião, vamos lá ver se os catedráticos da verdade não se apressam a vir a público dizer algo que parece já estou a adivinhar e que seria qualquer coisa do género... "No Ciclismo fomos pioneiros!", só para, se a coisa - estamos a falar do Senhor Futebol, não esqueçam - por acaso voltar atrás não ficarem de cara à banda e correrem o risco de ouvirem um... "foram os bobos da festa".

Vamos ficar de olhos e ouvidos abertos.

II - Etapa 298

PAULO SOUSA, TENHO QUE TE PEDIR DESCULPAS...

Atempadamente o meu caro "Paulão" fez-me chegar a notícia mas, por um motivo ou por outro - por mais que isto soe a desculpa esfarrapada - eu não a coloquei aqui na justa altura.

Decorreu no passado dia 22 o acto eleitoral de onde saíram os Corpos Sociais que vão dirigir a Associação de Ciclismo do Porto (ACP) durante os próximos quatro anos.

O resultado da votação foi de 100%, não tendo havido nenhum voto em branco assim como nenhum voto nulo, ou contra!
A participação excedeu as expectativas de quem se predispôs a assumir os destinos da ACP, pois concorrendo como lista única e atendendo à época natalícia não deixa de ser de sublinhar o facto de terem comparecido à votação 56% dos clubes com direito a voto.

O acto de Tomada de Posse não está ainda marcado, contudo será de prever que aconteça nos primeiros dias do mês de Janeiro.

A constituição completa dos Órgãos Sociais e respectivos pelouros dos elementos da Direcção pode ser consultado no blog
http://listapresidencia.blogspot.com

Informam os eleitos que em breve estará já a funcionar o sítio institucional da Associação de Ciclismo do Porto na Internet.

II - Etapa 297

MAS É VERDADE!...

Vocês acreditam que, com vários profissionais no desemprego - devido a todas as razões conhecidas - há quem tenha negado um contrato de amador, não por ser mal pago (pelo menos, mais mal que o corrente), mas porque, não precisando, de facto, do ordenado - a família sustenta-o - tenha assinado... de borla por uma equipa Continental? Só para ser... "profissional"?
É este o "retrato" do nosso Ciclismo.

terça-feira, dezembro 23, 2008

II - Etapa 296

ONDE PÁRA O DINHEIRO
DOS PRÉMIOS?...

Hoje dia 23 de Dezembro de 2008, às 22 horas, mais de dois meses e meio depois de terminada a temporada, a Federação Portuguesa de Ciclismo (*) não pagou nem às EQUIPAS, nem aos CORREDORES mais do que um terço dos prémios por eles ganhos durante a temporada!

(*) - Aprovado não sei por quem, as Organizações das Corridas, a partir do início da temporada, em vez de pagarem os prémios devidos à APCP - que depois os distribuía - passaram a ter que os entregar à FPC.

Extra

É NATAL!...
Por esta altura, ano após ano, desejamos a amigos e conhecidos uma Quadra Festiva Feliz e, pela proximidade, aproveitamos para desejar Tudo de Melhor para o Ano Novo.
O novo ano que breve, breve aí teremos...
... por isso,
.
Bom Natal
a todos os amigos
(que mesmo os que não conheço pessoalmente os considero assim)
que têm vindo a "fazer" - quase na mesma proporção - esta realidade que é o VeloLuso
(doa a quem doer),
aqui deixo expressos os meus votos de
.
Festas Felizes
para vós e para todos os que vos são mais chegados
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Bom Natal
a toda a FAMÍLIA CICLISTA
.
(qual é a família na qual não há, por vezes, desacordos, desencontros, desentendimentos... sei lá!... mas não deixa de ser uma família)
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A TODOS... DIRIGENTES, TÉCNICOS, AUXILIARES, CORREDORES, ADEPTOS
desejo-vos uma Quadra Feliz e que que 2009 vos possa correr a contento
.
Mas o VeloLuso sou eu.
No meu melhor, e no meu pior...
.
Assumo-me como sou e, como acabei por compreender,
a maioria dos "amigos", ou não percebeu antes como eu era,
ou não gostou depois de como eu sou.
Mas eu sempre fui assim.
.
Podem acusar-me (podem mesmo?) de algumas falhas,
nunca de não ser coerente nas minhas opiniões
e, por consequência, nos meus actos.
Há, há de facto, pessoas a quem devo respeito e algo mais.
Por múltiplas razões.
Nos diversos compromissos... cumpri sempre a minha parte.
Percebi, muito tarde,
que o que esperavam era reverência,
fidelidade canina.
Um dos meus grandes defeitos é,
sempre o foi,
não o de pensar pela minha cabeça,
mas o de assumir isso.
.
Um dos meus maiores orgulhos
- e como bom alentejano que sou,
sou tremendamente
(para nós isso não é defeito)
orgulhoso -
é o de poder andar por onde andar de cabeça levantada,
de olhar, seja quem fôr,
olhos nos olhos,
de ter uma espinha dorsal não maleável.
Aceitem-me assim, ou esqueçam-me!
.
E já vão perceber o porquê disto que achei por bem esclarecer...
.
É NATAL!...
.
Já aqui deixei a minha mensagem dirigida aos amigos comuns,
mas tenho outros amigos que,
por manobras inconfessáveis
- por isso ainda não esclarecidas -
tiveram um 2008 sofrido;
que vão ter um Natal menos sentido...
que, muitos deles, se preparam para um 2009 de indefinições...
.
Por isso aqui fica a minha solidariedade,
sublinhada pela minha amizade incondicional...
.
DESEJO UM BOM NATAL
E UM 2009 O MELHOR QUE FÔR POSSÍVEL
.
ao Manel Zeferino
ao Fernando Maia
ao Paulo Silva
ao Manuel Neves
ao Carlos Neves
ao Pedro Cardoso
ao João Cabreira
ao Afonso Azevedo
ao Cláudio Faria
ao Tiago Silva
ao Rogério Batista
.
Seis meses depois os seus nomes estão numa inexplicada lista negra;
quem os acusa, seis meses depois não foi capaz de constituir prova contra eles;
quem devia ser isento... queimou-os na praça pública...
os amigos esqueceram-nos.
.
Eu não vos vou esquecer. Não vos abandonei... nem abandonarei.
.
Tenham - a vocês tenho que dizer assim - o melhor Natal possível,
sendo que eu estou convosco.
Um abraço a todos.
.
Manuel José Madeira

segunda-feira, dezembro 22, 2008

II - Etapa 295

A FORMA MAIS HONESTA DE ABORDAR A QUESTÃO

Já tinha lido qualquer coisa sobre o assunto, mas, e ainda que muito ao correr-da-pena, o Correio da Manhã, edição de ontem, domingo, aborda na secção saúde os casos de morte súbita de atletas de alta competição.

É um trabalho muito... levezinho, mas não deixa de ser interessante, até porque são citados três especialistas, um deles o doutor Fonseca Esteves, director do Centro Nacional de Medicina desportiva.

E no título escrevi A forma mais honesta de abordar a questão porque, de facto e o que nos é dado a entender, é que até os atletas de alta competição, mesmo sujeitos a frequentes testes médicos, podem falecer subitamente, sempre por paragem cardíaca. E, ainda - estou a repetir-me - que só ao de leve, dá para perceber o como é possível. Uma virose, uma simples gripe... podem originar a estes homens, em esforço, uma paragem cardíaca.

E é dito, ou transcrito, que a rápida utilização de um desfibrilhador pode significar a diferença entre um grande susto ou... a morte.

Isto afiançado por peritos em cardiologia que, naturalmente e se estão a estudar diversos casos, mais ou menos recentes, de mortes súbitas é porque estão cientes de que é real a causa natural. Por isso estão a trabalhar de forma a, no futuro, poderem ser criados mecanismos que evitem essas mesmas mortes.

Não o vou deixar nas entrelinhas - que já lá está - e vou ser directo: a todos os que rapidamente, até publicamente, mesmo que este publicamente se trate de blogs e/ou foruns, não conseguiram evitar a tentação de deixar certas suspeitas no ar, a esses aconselho vivamente, não só a leitura deste artigo a que me refiro mas, já agora, e porque na Internet não há-de ser difícil, procurarem documentar-se sobre esta - não sobra margem para dúvidas- realidade.

O Correio da Manhã recorda os casos do ex-futebolista José António (Belenenses e Selecção Nacional), que faleceu durante um jogo entre amigos, aos 47 anos; do brasileiro Serginho (São Caetano), do jovem Bruno Baião (júnior do Benfica que teve uma paragem cardíaca no final de um treino, tendo falecido alguns dias depois, após coma), do camaronês Marc-Vivien Foé, que morreu em campo, tal como o húngaro do Benfica Miklos Fehér, ainda do espanhol António Puerta (Sevilha) que sofreu duas ou três paragens cardíacas antes de falecer... mas eu recordo o caso do basquetebolista Paulo Pinto, que morreu aqui há uns anos.

E fala também do Bruno Neves. Numa caixinha. Ilustrada com a foto do... Nuno Marta!

domingo, dezembro 21, 2008

II - Etapa 294

NÃO POSSO ESTAR MAIS DE ACORDO!...

Mão amiga fez-me chegar este texto. Já é tarde e tenho compromissos profissionais mais logo, daí limitar-me - por agora - a transcrever a mensagem.

Está em francês. Logo que possa, traduzi-la-ei... mas não espero nem mais um minuto para vo-la deixar. E meditem no que está escrito...

Aliás, eu acrescento um ponto a este "conto", como se costuma dizer...
Em vez dos 1000 € que vão ler a seguir, que tal pensarem em... 350 ou 400 ?

Eis a mensagem:

"Un sport de misère" selon Cédric Vasseur
Président du CPA, Cédric Vasseur a touché du doigt la précarité qui monte au sein du peloton : "Au vu des contrats que j'ai pu avoir dans les mains, certains coureurs sont vraiment prêts à signer n'importe quoi pour porter un maillot professionnel".
L'ancien double vainqueur d'étape sur le Tour ne reconnaît plus le cyclisme qui était le sien.
"C'est un sport de misère qui ne fait plus guère rêver, et c'est bien là le fond du problème" a-t-il ainsi expliqué.
Des propos qui contrastent avec ceux de Pat McQuaid, Président de l'UCI, qui n'hésite pas à affirmer que le cyclisme n'est pas touché par la crise.
McQuaid ne doit vivre que par et pour le ProTour, sans ce soucier des smicards du cyclisme.
Ces coureurs contraints d'accepter de courir pour 1 000 € mensuel, voire moins, pour continuer de vivre leur passion.

Source : La Voix du Sport

quarta-feira, dezembro 17, 2008

II - Etapa 293

NINGUÉM TEM O DIREITO
DE BRINCAR COM A VIDA DE TERCEIROS

A história puderam-na seguir aqui no VeloLuso practicamente desde a sua alvorada.
No dia 29 de Julho, e numa altura em que ainda se cria possível a participação da equipa do Póvoa Cycling Clube na Volta a Portugal – até porque tinha o mínimo de corredores exigido, os sete que tinham… sobrado da tal suspensão ainda hoje não sustentada – foi-nos dado conta que havia um processo a decorrer contra o João Cabreira por alegada falta a um controlo fora de competição.

Toda a história está contada aqui no VeloLuso.

A casa abandonada que não é mais do que uma casa para aluguer temporário, e que, como é evidente, enquanto o locador lá não chegar, estará… vazia; o facto de a brigada do CNAD ter chegado ao local ANTES do próprio João Cabreira, daí não o ter encontrado; o levantamento do processo disciplinar, atropelando os Regulamentos da Federação Portuguesa de Ciclismo – decalcados dos da União Ciclista Internacional – que reconhecem ter o alvo do controlo inopinado 24 horas para, voluntariamente, se disponibilizar para o fazer (o facto de não ter sido possível contactar o corredor tem de ser equacionado sob outro prisma, o do direito à privacidade, e nenhum regulamento desportivo se pode sobrepor à Lei Geral do País, ainda que escrita em letra de forma).

Entretanto, passaram 139 dias, quatro meses e meio, até que o Conselho Jurisdicional da FPC, observando a letra dos Regulamentos tenha ilibado o Corredor de qualquer falta.

Não houve falta. Ao João Cabreira ninguém avisou que tinha falhado um controlo inopinado e que teria 24 horas para, voluntariamente, a ele se submeter. Em condições normais, tratado por pessoas honestas e sãs de espírito, o assunto morria aqui.

Confesso que até fiquei surpreso, mas um órgão da Federação Portuguesa de Ciclismo demonstrou, pelo menos, ter consultado os Regulamentos da instituição e, a partir deles e dos dados que tinha, decidir em favor do acusado. Ilibando-o, pois claro.

Durou 24 horas esta decisão, sublinho, de todo justa e justificada pelos Regulamentos.

24 horas depois, leio, surpreendido, que o CNAD – derrotado pelo Conselho Jurisdicional da FPC – está, cito: “a estudar um recurso junto da Agência Mundial Antidopagem (AMA), podendo ir até ao Tribunal Arbitral do Desporto".

Porquê? Pelo que li, e volto a citar: «porque o acórdão [do Conselho Jurisdicional da FPC] analisa questões de procedimento e não a morada falsa”.

E pasmo perante a leveza com que isto foi tratado.

Cinjamo-nos aos factos: o Conselho Jurisdicional tem que se debruçar, e a partir delas decidir, sobre as questões de procedimento.

E É EVIDENTE QUE O CNAD IGNOROU UMA QUESTÃO DE PROCEDIMENTO TÃO SIMPLES QUANTO A DA CONVOCATÓRIA DO CORREDOR PARA UM CONTROLO FORA DE COMPETIÇÃO (dentro das tais 24 horas regulamentares).

A questão da alegada morada falsa é claramente falaciosa.
Era falsa, porquê? Porque não encontraram lá ninguém? Mas isso foi explicado.

E de futuro?

Quem é que garante a quem que brigadas do CNAD até nem saiam de Lisboa e depois aleguem que na morada indicada não estava ninguém, ou que o número de polícia não existia naquela rua, ou que a rua não existia naquela localidade ou que, num registo elevado a caricatura… a localidade indicada nem vem em mapa nenhum pelo que foi impossível localizá-la.

segunda-feira, dezembro 15, 2008

II - Etapa 292

ILIBADO!...

O Campeão Nacional de estrada, na versão de fundo, João Cabreira, ganhou o braço-de-ferro com a FPC.

Na verdade, e não fora a cega "cruzada" por parte da FPC, mesmo que para isso tivesse que atropelar os seus próprios Regulamentos, era insustentável a acusação em relação ao João.

Só quem acha que quem quer, pode e manda poderia ter penalizado o corredor quando, e segundo os próprios regulamentos da FPC, não havia por onde lhe pegar.

Não são os corredores, muito menos os jornalistas imparciais quem vem debitar leituras do regulamento. Um corredor tem 24 horas para se sujeitar a um controlo inopinado se, por acaso, falhar o primeiro. NINGUÉM, frisou isto. Sabiam-no, mas adulteraram a informação.

Ora acontece que, funcionando esta regra, DE FACTO o João Cabreira não podia - porque tudo indicava que estava na posse da razão - ter sido acusado.

O João Cabreira foi ilibado de uma acusação que se revelou frágil, sem pernas para andar....
Esperam-se desculpas públicas.

Ao mesmo tempo, o castigo de um ano ao Pedro Cardoso foi reduzido a seis meses!... Tudo bem, mas quem é que os vais ressarcir do mal que lhes foi feito? Pela FPC...

Vamos deixar que saia impune destas decisões que foram revogadas?

II - Etapa 291

AINDA BEM!...

As últimas notícias que pudemos ler dão-nos conta que o Centro de Ciclismo de Loulé conseguiu, "in-extremis" um patrocínio que lhe vai permitir manter-se na estrada.

Pelo meio, foi necessária uma espécie de fusão entre o CCL e o Louletano Clube de Desportos. O patrocínio vem si AquaShow, de Quarteira.

Só tenho que dizer que fico feliz. E daqui desejo a melhor das sortes ao grupo que o Jorge Piedade poderá ainda reunir.

A manutenção de uma equipa só pode ser boa notícia. E eu estou com eles de alma e coração. E eles sabem que eu estou.

---

Entretanto, e em relação a isto tenho muito poucas informações, parece que é definitivo que o arranque da Oeste Pro Cycling vai mesmo sofrer um atraso de dois anos. Que seja. Mas não desistam...

sábado, dezembro 13, 2008

II - Etapa 290

TUDO PELO CICLISMO

Parece que o projecto de uma equipa no Oeste falhou! Eu sei porquê mas nestas circunstâncias acho melhor não o dizer.

Por outro lado, o Centro de Ciclismo de Loulé parece que vai manter-se no pelotão. Ainda bem!...
Fico feliz pelos louletanos.

Mas não deixo de deixar uma nota em relação às chamadas 'forças vivas' da Região Oeste... fizeram mal em não apoiar o projecto de uma nova equipa. Fizeram mal. Se quiserem saber porquê, peçam-me explicações. Eu explicarei.

Agora só digo, insistindo, FIZERAM MAL em não apoiar o projecto.
Um dia vã perceber isso...

quinta-feira, dezembro 11, 2008

II - Etapa 289

FAZ-SE JUSTIÇA!
JÁ TARDAVA O RECONHECIMENTO

"Prémios Stromp 2008"

No dia 11 de Dezembro [hoje], às 20.00 horas, no Hotel Real Palácio, Rua Tomás Ribeiro 115, vai ter lugar a 46.ª edição do jantar anual do Grupo Stromp para entrega dos tradicionais "Prémios Stromp".

Este ano, os galardoados são os seguintes:

Marco Fortes (o atleta do ano)
Sofia Santos (a atleta do ano)
Maria Júlia Sobral
(coordenadora do ano)
Chen Shi Chao (técnico do ano)
Diogo Amado (Academia Sporting)
Rui Patrício (revelação do ano)
Tonel (futebolista do ano)
Rui Ascenção (dirigente do ano)
Francisco Araújo (dedicação)
Mário Cunha (saudade)
Jorge Salcedo (especial)
Carlos Pereira (especial)
Carlos Conceição Lopes (especial carreira)
Pedro Kol ( europeu)
Gonçalo Alves (europeu)
Rui Silva (europeu)
Rodrigo Gallego (mundial)
Naide Gomes (mundial)

(do sitio oficial do Sporting Clube de Portugal)


Só uma achega da minha parte: acho de todo justo o reconhecimento por parte do clube leonino quanto à dedicação do meu bom amigo Francisco Araújo. Peca por tardio. Ele já o merecia há muito.

Um forte abraço meu amigo, Senhor Francisco Araújo.

quarta-feira, dezembro 10, 2008

II - Etapa 288

DESEMPREGO, SOLIDARIEDADE E…
NINGUÉM COM "ELES NO SÍTIO"


Alguns jornais falavam hoje do espectro – que é mais do que isso, é mesmo uma situação real – do desemprego que se adivinha no pelotão nacional.

Os exemplos apontados eram os de Hugo Sabido e de Joaquim Andrade, mas há muitos, muitos mais Corredores no risco de não terem emprego na próxima temporada.

A redução do número de equipas – o ano passado tínhamos oito, este ano e para já, só há seis, sendo que duas delas estão com dificuldades em preencher os requisitos da UCI – e o aproveitamento da crise que se alastra à vizinha Espanha e deixa no mercado Corredores experientes e a preço de saldo, levam a que os conjuntos nacionais que ainda conseguem resistir aproveitem esse mercado deixando de fora muitos Corredores portugueses.

É triste saber, numa altura em que, pelos regulamentos, já se fecharam as inscrições, que Corredores como o Hugo Sabido não tenham equipas interessadas no seu concurso.

É mais triste ainda a possibilidade de vermos o Quim Andrade desaparecer do pelotão desta forma. Porque já não há quem o queira, ele que dedicou dois terços da sua vida ao Ciclismo, sempre com a maior das honestidades, ele que foi campeão nacional, ele que ganhou corridas...

Não merecia uma saída assim, pela porta das traseiras.

Não saber reconhecer a importância que Homens como o Quim tiveram no Ciclismo português é um inequívoco sinal de que não há, neste momento não há, a mínima ponta de solidariedade na Família do Ciclismo.

Não é novidade.

Os jornais falam daqueles dois casos, mas eu não deixo passar em claro mais um ou dois exemplos.

Não falta muito para que passem sete meses - 210 dias – sobre a suspensão de vários Corredores do sacrificado Póvoa Cycling Clube. Já há decisões finais? Já foi provada a culpa dos suspensos? Que eu saiba ainda não. E se o foi a Comunicação Social – que grande alarido fez com o acto suspensivo - ficou calada.

E quem já reparou que, para a próxima temporada, o Campeão Nacional de fundo não tem equipa?

O João Cabreira também está suspenso. Sei que ele iria recorrer. Nos regulamentos diz-se que o Corredor tem 24 horas para se sujeitar aos controlos inopinados, alínea que o Conselho Disciplinar da FPC mandou às malvas. Não o encontraram quando o procuraram, mas também não lhe deram a oportunidade de, nas 24 horas seguintes, se apresentar voçuntariamente. Regulamentarmente, a decisão de abrir um inquérito e depois de o suspender está ferida na legitimidade. Os regulamentos são para ser cumpridos por TODAS as partes.

E o Pedro Cardoso? Já ouvi dizer que optou por terminar a carreira. É pena que o faça nas circunstâncias em que é obrigado a fazê-lo.

Andamos há 24 anos a chorar lágrimas de crocodilo por o pelotão português não criar ídolos e eis-nos a matar nomes de referência.

E aqui posso juntar o Cândido Barbosa.
Neste momento tem um contrato válido até 31 de Dezembro de 2009 com uma entidade que, já se sabe, não o vai cumprir, com a curiosidade de, até hoje, não ter havido uma declaração oficial do fim da equipa profissional do Benfica.

Cândido Barbosa. Com certeza o nome que, nos últimos anos, mais paixões despertou junto dos adeptos pode não voltar a correr. Compreende-se isto?

A política da FPC parece ser a da destruição dos ídolos, daqueles que ainda levavam as pessoas à estrada. Em nome de quê? De uma farisaica campanha de limpeza?

Tem quase 2000 anos a expressão à mulher de César não basta ser séria, tem, também, que parece-lo.

A FPC, e a PJ e o MP – se é que têm alguma coisa de concreto que possa castigar publicamente a equipa profissional do Póvoa Cycling Clube – nestes quase sete meses. lá está... para parecerem sérios já deviam ter feito mais raids semelhantes àquele, junto de mais três ou quatro equipas.

Quem é que é tão ingénuo assim que consiga acreditar que o mal do Ciclismo português se confinava à equipa de Manuel Zeferino? Só quem é parvo ou então completamente cego.

Mas não termino sem aqui deixar uma coisa que me está atravessada desde há quase sete meses. A falta de solidariedade, publicamente demonstrada, por parte, quer das outras equipas, quer do todo do pelotão ciclista.

Venha ou não ser provada a culpa do PCC, a verdade é que enquanto houve tempo para deixar claro que ninguém terá aprovado os métodos utilizados pela FPC, CNAD e PJ, todos ficaram calados.

A questão que deixo no ar é esta: PORQUÊ?

Os meus vizinhos, aqueles cujas moradias confinam com a minha, são pessoas de bem que conheço há muitos anos. Claro que não conheço tão profundamente que me predisponha a meter as mão no fogo por eles, mas confio neles até porque nunca fizeram nada que ponha em causa essa confiança que neles deposito. Ora, se algum deles tivesse sido alvo de qualquer acção semelhante, eu não hesitaria em sair em sua defesa...

Agora… nenhum dos outros sete DD, e alguns deles já trabalharam directamente com o Zeferino, acredita na possibilidade de nada se poder provar contra ele? E se não, porquê? Quem lhes pões esta questão?

Serão mesmo TODOS virginalmente puros? Ou não se manifestaram porque os telhados de vidro são tantos e o que menos desejam é que aconteça uma saraivada de pedras?

E a FPC demorará ainda quanto tempo para esclarecer este caso?

É que não são só o Joaquim Andrade e o Hugo Sabido quem corre o risco de não encontrar emprego. Há mais, muitos mais Corredores na mesma situação. E que se sentem – sei-o eu – abandonados pelos seus colegas. Estes que pensem que o mesmo lhes pode acontecer.

E porque não sou ingénuo ao ponto de acreditar em equipas virginalmente puras, e porque acho que a solidariedade não se pode negar a ninguém, e porque não quero acreditar que tenha havido, nem que tenha sido por auto-defesa, uma situação de corporativismo entre as outras equipas – embora já acredite que algumas ficaram extremamente aliviadas com o facto de a FPC ter resolvido o problema assassinando o PCC – ainda cheguei a acreditar que, para que a situação com esta equipa seja de vez esclarecida, as outras (é ridículo que a Associação de Equipas nunca tenha sido mais do que uma miragem) se recusassem a inscrever-se.

Gostava te ter visto que a Família do Ciclismo estava unida. Já percebi que não está. E que, perante as prepotências vindas da Rua de Campolide todos se comportem como eunucos.

E se parecem eunucos… não será exactamente porque o são?

sábado, novembro 29, 2008

II - Etapa 287

HEI!... LEMOS, OUVIMOS
E LEMOS... NÃO PODEMOS IGNORAR!

João Lagos Sports tem dívidas para com os Corredores da equipa do Benfica. Aqui (X)

quinta-feira, novembro 27, 2008

II - Etapa 286

VOCÊS SABIAM QUE...

... hoje, pelas 17.30 horas, será inaugurada a exposição “Memórias do Tempo” – dos finais da Monarquia à Primeira República - no Museu do Ciclismo, nas Caldas da Rainha?

É mais uma iniciativa de Mário Lino e esta mostra resume um conjunto de três núcleos. A saber:
o da Monarquia,
o do Ciclismo,
e o da República,
os quais pretendem dar público conhecimento da existência de algumas colecções menos conhecidas, mas que valorizam o património histórico das Caldas da Rainha.

Nesta multifacetada exposição, pode-se encontrar a relação da cidade de D. Leonor com o legado de D. Carlos, através do Palácio Real. Também se podem encontrar documentos e fotos do Cyclo Club Caldense, fundado em 1901 e a passagem pelas Caldas da Rainha da primeira edição do Porto-Lisboa em bicicleta (1911), que traduzem, segundo Mário Lino, “a ligação dos primórdios do ciclismo à cidade termal”.

Uma das particularidades desta mostra é a apresentação de documentos sobre a atribuição do Grau de Cavaleiro da Ordem de Torre e Espada do Valor, Lealdade e Mérito, às Caldas da Rainha, em 1919.

A exposição apresenta várias fotografias antigas de grande interesse histórico, de que é exemplo a da Comissão Municipal Republicana (1907), ou a de um grupo de voluntários caldenses para a defesa da República (1915) ou imagens da cidade nos inícios do século XX.

Para Mário Lino, a mostra demonstra a relação entre a trajectória do regime republicano e o percurso dos acontecimentos nas Caldas da Rainha. Ainda neste reencontro com a história através dos marcos iconográficos estará patente um amplo conjunto de raros documentos bibliográficos, e outros que caracterizam os anos de 1914 a 1918, com “os horrores da guerra das trincheiras”.

Com esta exposição, pretende-se também lembrar, “em jeito de homenagem, os nove caldenses mortos em França durante a Grande Guerra”.

Além dos documentos e fotos expostos nesta mostra serem maioritariamente de Mário Lino, também entra nesta exposição algum material histórico de José Buiça.

Na inauguração da exposição será entregue ao púbico uma brochura de apoio à mostra, com pequenos resumos dos acontecimentos históricos.

Com a devida vénia,
este artigo é de Marlene Sousa
(Jornal das Caldas)


P.S.: Já agora, acrescento eu, a Família do Ciclismo ou nem conhece bem, ou nem se interessa por ele, mas o Senhor Mário Lino é uma figura que merece o respeito de todos nós. Por exemplo, se temos um Museu do Ciclismo devê-mo-lo a ele, não à FPC!

É um Homem que dedicou toda a sua vida ao Ciclismo.
Reconhecimento público?
Nenhum.

Como é usual neste País onde metade da população só tem como objectivo "enterrar" a outra metade... há figuras que correm o risco de só serem lembradas na hora do seu passamento.

Que venha longe esse dia, caro Mário Lino.
Você passa bem sem homenagens simbólicas, despidas de verdade e que (ainda) vão acontecendo, não para que os homenageados apareçam na fotografia, mas sim os homenageadores...

Forte abraço, Mário Lino.

terça-feira, novembro 25, 2008

II - Etapa 285

OESTE PRO CYCLING
PROMETE DINAMIZAR REGIÃO
E O PELOTÃO NACIONAL

A nossa querida Maria João já ontem tinha este documento no sítio "SuperCiclismo" - que tem muitas mais visitas que este cantinho, mas, porque pode ainda haver alguém que vem aqui e não vai ao "SuperCiclismo", aqui deixo o conteúdo do press-release que nos dá conta das últimas novidades sobre a - todos o desejamos - nova equipa que vai nascer a Oeste.
Onde a Terra acaba e o Mar começa.

Já tem nome a iniciativa dos ciclistas da região Oeste que estão a fomentar o aparecimento de uma nova equipa profissional no pelotão português. Oeste Pro Cycling é a designação do novo projecto onde estão alguns corredores em vias de ficar sem equipa na próxima temporada.
No grupo de trabalho estão os ciclistas Bruno Castanheira, Hélder Miranda, Nuno Marta, Hugo Victor e Micael Isidoro e os impulsionadores da ideia, Feliciano Ferreira e Nuno Calado. Em conjunto querem alargar a iniciativa a um movimento amplo na região.

"Pretendemos que este projecto seja do Oeste para o Oeste. Já reunimos com algumas empresas e desenvolvemos esforços com outras entidades para divulgarmos o projecto”, afirma Feliciano Ferreira para quem o envolvimento dos autarcas é fundamental e, por essa razão, lança um apelo.

“Ficámos com a noção de que nesta altura de crise, as empresas com as quais falámos, pretendem divulgar os seus produtos e podiam contribuir modestamente, mas consideram que as autarquias do Oeste, juntas, também podiam auxiliar promovendo a marca Oeste com esta iniciativa."

Feliciano Ferreira acredita nos autarcas e na necessidade de se criar um movimento regional. Para já o grupo de trabalho que tenta, em jeito de contra-relógio, formar a nova equipa de ciclismo criou um endereço electrónico (
oeste.pro.cycling@gmail.com) para que os interessados possam questionar todas as vertentes do projecto.

Os impulsionadores da iniciativa e sobretudo os ciclistas envolvidos no projecto têm recebido inúmeras mensagens de apoio surgindo a ideia de promoverem um encontro com todos os entusiastas de ciclismo da região.

Hélder Miranda (ex Benfica) e Hugo Victor (ex CC Loulé) acham que a nova formação do Oeste vai dar um contributo significativo ao ciclismo nacional.

"Sentimos que não estamos sós nesta iniciativa porque ouvimos isso de muitas pessoas”.

Os dois corredores desempregados revelam também que não têm ainda a situação com as anteriores equipas resolvida e por isso a situação de cada um começa a ser muito precária.

quinta-feira, novembro 20, 2008

II - Etapa 284

AJUDEM O CC LOULÉ
.

Vejam mais na Etapa 279, aqui um pouco mais abaixo

II - Etapa 283

TUDO PARA QUE NÃO TENHAMOS
CORREDORES DESEMPREGADOS

Já ontem aqui deixara um apelo, relacionado com o Centro de Ciclismo de Loulé, apelo esse que um amigo me fez chegar à caixa de correio electrónico e hoje recebi uma nova mensagem, de um outro amigo, apelando, desta feita, em favor da formação que Bruno Castanheira e Hélder Miranda - obrigado pelo email, Hélder, quando acharem que posso ajudar não hesitem - lutam para conseguir montar na Região Oeste.

Porque o VeloLuso também serve para isso, para ajudar o Ciclismo e os Corredores, não hesito, também eu, em transpor para aqui o referido documento. Com uma média diária de 400 visitas e mais de 500 páginas vistas, pode ser que por aí, pelo Oeste, alguém com boa vontade leia isto.

Só não cito o nome do amigo que mo fez chegar porque não sei se ele o permitiria.

Nós acreditamos nos Autarcas do Oeste

A equipa de trabalho para a constituição de uma equipa profissional de ciclismo do Oeste já apresentou na federação de ciclismo a intenção para a formação de uma equipa para 2009.
Estão no terreno pessoas que de modo solidário se voluntariaram para ajudar.
Os ciclistas têm recebido muitas mensagens de apoio, pela coragem, pela iniciativa e vontade demonstradas.

"Nós acreditamos na capacidade de união dos Autarcas do Oeste. O valor do projecto repartido por cada autarquia é um esforço perfeitamente suportável. A média de valores deste projecto por cada autarquia situa-se entre 25 a 35 mil euros com enormes retornos mediáticos. Seria inteligente todos apoiaram este projecto. Com este projecto, estamos a falar de um ano inteiro em Portugal com a marca do Oeste nos jornais e televisão, com repercussões em Espanha."

O projecto possui valências sociais dirigidas à sociedade numa sinergia inovadora. Prometem que também acompanharão acções regionais dirigidas à população.

Gostaríamos que estas ideias fossem para a estrada. Beneficiariam o ciclismo, o Oeste e a sociedade.

Hoje as causas sociais são aproveitadas para as empresas se associarem em termos de responsabilidade social.

Dada a escassez de tempo, pois as inscrições da equipa devem dar entrada na Federação Portuguesa de Ciclismo até dia 7 de Dezembro os envolvidos no projecto acham que as câmaras municipais estão bem posicionadas para se unirem nesta iniciativa.

"O nome e impacto da AMO-Associação de Municípios de Oeste fica no ouvido e se adicionarmos AMO-Produtos do Oeste por exemplo, será algo que tem um valor extraordinário para desenvolver."

quarta-feira, novembro 19, 2008

II - Etapa 282

ENVERGONHEMO-NOS
Passaram seis meses desde a investida conjunta de brigadas - e não permitirei que o esqueçam - da Direcção Central de Investigação da Corrupção e da Criminalidade Económica e Financeira (DCICCEF) da Polícia Judiciária (vejam no organograma desta instituição quais as áreas de intervenção desta directoria e tentem explicar-me o que terá a ver com desporto!), e do CNAD.
"Toda a gente sabe" mas, curiosamente, não me lembro de ter lido os nomes dos dois únicos, entre os nove elementos que foram alvo suspensão para efeito de consequente processo disciplinar, Corredores em casa dos quais foram, de facto, apreendidas substâncias proibidas.
E falta saber como é que foram descobertas. Quem as descobriu.
Insisto que a justiça desportiva não se pode aproveitar de provas conseguidas pela polícia de investigação.
Mas isto é tema para ser esgrimido pelos advogados, para já, dos suspensos.
E porque para já?
Porque a verdade é que, SEIS MESES depois, nem o Magistério Público, ao qual a DCICCEF entregou o apurado com a apreensão de material diverso - todos sabem a história - constituiu mais nenhum arguido, nem a FPC conseguiu implicar (dentro desta estória) mais nenhum dos outros sete suspensos.
Recordemo-los: Luís Almeida (presidente do Cycling Clube da Póvoa, nesta qualidade, e não na de patrocinador, é evidente); Manuel Zeferino, director-desportivo; Marcos Maynar, médico da equipa; Paulo Silva, massagista e os Corredores (por ordem alfabética) Afonso Azevedo, Cláudio Faria, Pedro Cardoso, Rogério Batista e Tiago Silva.
Neste meio tempo, e num outro quadro que nada tem a ver com a operação de 19 de Maio, a FPC "conseguiu" castigar o Pedro e o João Cabreira que, com Bruno Pires, tinha sido um dos dois únicos Corredores portugueses da equipa a não serem suspensos. Agora, os dois primeiros estão-no mas, repito, num outro quadro que nada tem a ver com a tal operação.
Os cinco Corredores espanhóis do Póvoa Cycling Clube nunca foram tidos nem achados neste caso.
Recuemos dois parágrafos.
A verdade é que a FPC não conseguiu - e alguém ainda acredita que vai conseguir? - implicar mais nenhum dos outros elementos e o Magistério Público mantêm-se quedo e mudo, o que indicia que também ele não tem elementos suficientes para implicar nenhum daqueles homens.
Na edição de hoje [perdão, já é de ontem...] o jornal O Jogo cita declarações de Pedro Cardoso à Agência Lusa. Diz o Pedro, e agora cito eu O Jogo, "Continuamos à espera que nos digam alguma coisa porque não estão a lidar com nove pessoas, estão a lidar com nove famílias.»
Na mouche, Pedro, mas eu digo mais, não são nove, são - e já deixando o médico e o presidente de fora -, são 14 famílias.
Catorze famílias. Catorze lares. Catorze trabalhadores que não recebem os seus honorários há meses. Catorze famílias com os mesmos encargos de todas as famílias portuguesas que não têm a sorte de ser ricas. Pagamento das casas onde moram, dos carros que conduzem, do infantário, para os que têm filhos pequenos...
Até agora, e pelo que pude ler na Imprensa e, no caso do suporte digital, nos sites e blogs que normalmente consulto, apenas três dos 12 Corredores da equipa - todos eles espanhóis - já encontraram equipa para a próxima temporada. Dos portugueses, apenas o Bruno Pires o poderá fazer porque todos os outros ou já estão a cumprir castigo, ou estão suspensos de uma... suspensão inqualificável.
Vivemos num Estado de Direito e não se pode impedir um trabalhador de exercer a sua profissão só porque alguém acha que são suspeitos. Até que o seu processo seja transitado em julgado qualquer criminoso, mesmo confesso, tem direitos. Nomeadamente a não ser apontado pela CS como culpado. Daí a popularidade que nos últimos anos ganhou a palavra presumível.
Eu acho que quem me lê habitualmente já está acostumado à minha forma de escrita, contudo, para os recém chegados recuemos àquela parte em que escrevi: "Mas isto é tema para ser esgrimido pelos advogados, para já, dos suspensos."
Eu explico.
Não ponho de parte que esteja por aí alguma coisa a rebentar, só insistio que eu, Manuel José Madeira, não acredito que, seja a PJ, seja a FPC tenham seja o que fôr que possa incriminar aqueles sete homens (já descontando os dois que deverão estar já a cumprir castigo, coisa que ainda não li também), e as sucessivas cortinas de fumo que nos têm soprado para os olhos é mais uma ajuda para a minha teoria.
Se houvesse alguma coisa, já se sabia e não perdíamos tempo com minudências.
Caramba, já estou outra vez a fugir ao que quero aqui focalizar...
Porque é que eu escrevi: "Mas isso é tema para ser esgrimido pelos advogados, para já, dos suspensos."
É que tenho a certeza que breve, breve também os advogados da FPC vão ter que arregaçar as mangas.
Porquê?
O Jogo, o único jornal que lembrou a data, lança novos dados e não são tão irrelevantes assim.
Tentem seguir o meu raciocínio...
A FPC suspende sete pessoas sem que de facto tenha, concretamente, o mínimo motivo para o fazer. Quem manda fez de adivinho e pensou ganhar créditos com uma operação de caca? - mantenho a minha opinião, ferida de ilegalidade uma vez que os elementos do CNAD jamais poderiam ter acesso ao que os polícias da DCICCEF, porque munidos de mandados de busca, conseguiram ter - e se nada for provado nos tribunais, que são a instância com competência para isso, vai ter sete casos de pedido de indemnizações, não só por ilegal impedimento de exercerem a sua actividade, mas também por danos morais, uma vez que os seus nomes foram associados a actos que não serão provados.
Pior...
Sem ter autoridade para tal - se tinha suspendido meia equipa, nada impedia que a outra metade continuasse a correr - a FPC, embora travestindo-a de aconselhamento, na prática, obrigou os organizadores a não convidarem a equipa da Póvoa para as suas provas.
E a equipa, que até inscreveu um novo director-desportivo não podia ser impedida de correr. Não podia... A FPC não tem esse poder. Não quando no máximo o que tem é suspeitas. Terá, como qualquer outra instância neste País, que esperar até ter provas incriminatórias. O tempo do José Estaline já é história. Felizmente!
E no dia em que todo este imbróglio for desmontado, só por manifesto corporativismo a FPC não perderá o estatuto de Utilidade Pública. Com tudo o que de negativo isso trará para o Ciclismo.
Mas O Jogo de ontem confronta-nos com cenários ainda mais negros.
Já o escrevi aqui, na altura que julguei a mais certa, que, apesar de tudo, eu jamais conseguiria escrever algo de negativo em relação ao Luís Almeida. Conhecemo-nos de raspão. Falámos o quê? Uma... duas vezes. Mas a paixão que este homem tem pelo Ciclismo desarma-me. E a verdade é que ele tem feito pela modalidade muito mais do que eu.
Ora, o Luís Almeida, que começou por se demitir da presidência do Póvoa Cycling Clube, por carta dirigida ao próprio clube, aparentemente não sabe que as coisas não funcionam assim. Eu para mudar de servidos de Internet, para mudar o nome do titular de um número de telefone da PT e para anular uma assinatura de telemóvel, para além do tempo e dinheiro - em chamadas - gastos ainda fui obrigado a ultrapassar burocracias que não lembram ao diabo.
Desde comprovativo do meu vencimento mensal, enquanto trabalhador por conta de outrem, até à necessidade de enviar cópias de, pelo menos três entidades, das quais eu sou cliente, demonstrando que sim, que pago as minhas facturas dentro do prazo, tudo isso me foi exigido.
O Luís Almeida - e eu contei aqui o caso e nem uma vírgula era mentira - achou, na simplicidade que é como homem, que bastava uma carta para o clube para se desvincular.
Pois não é assim.
O clube está inscrito na federação com determinados dados e só a alteração dos dados na FPC, confirma eventuais alterações em cada uma das equipas, seja a troca de um Corredor, seja a troca do... presidente.
Não aconteceu, para todos os efeitos, o Luís Almeida é o presidente do Póvoa Cycling Clube.
Mas o Luís Almeida, para além do cargo institucional, era (é) também o principal sponsor da equipa. Mesmo com cinco corredores suspensos, a LA-MSS ainda tinha o mínimo de corredores exigidos para correr qualquer prova. E os sponsors teriam tido a oportunidade de aparecer.
Só que - numa decisão estalinista - foi "aconselhado" a todos os organizadores que não convidassem mais a equipa. É evidente que neste País de borregos, mais ninguém - nem a PAD, que no ano anterior tinha acolhido duas equipas espanholas impedidas de correr no seu país teve a coragem para ignorar a ordem... perdão, enganei-me, o "conselho" da FPC no sentido de não convidarem a equipa da Póvoa que, estando o Manel Zeferino suspenso, tratou de arranjar outro técnico para orientar a equipa na estrada.
E o Luís Almeida - e os demais patrocinadores, incluindo a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim - podem pedir contas à FPC.
Que explique porque, e repito, ultrapassando a sua competência, decide afastar uma equipa da estrada quando ela - apesar dos castigos ainda por explicar - tinha corredores suficientes para poder correr. E se tivesse continuado a correr, poderia contratar outros.
Aqui já não estão só os advogados dos Corredores. O espaço abre-se ao advogado da equipa e, sobretudo, aos advogados dos patrocinadores. E, porque não resta outra hipótese, aos advogados da FPC.
Os Corredores do Póvoa Cycling Clube têm toda a razão em reclamar os seus vencimentos, uma vez que só não competiram porque a FPC "aconselhou" a que a equipa não fosse convidada pelos organizadores. Sendo que é verdade que a escolha das equipas é responsabilidade dos organizadores, têm os advogados da equipa que, vindo de onde veio, o "conselho para que ela não fosse convidada" viola para aí duas dúzias de artigos, desde a Constituição aos próprios regulamentos da própria FPC que obrigam os organizadores a convidarem todas as equipas.
Encolheram-se todos, como ratos, subservientes à vontade do "dono".
Então, e se o processo seguir dentro dos trâmites julgados normais, que dividam entre si o que devem à equipa. Isto já sem falar em processos paralelos, colectivo, ou individuais, porque cada um tem o direito de recorrerá Justiça de forma a ver reposta a legalidade.
E quem fugiu à legalidade foi a FPC.
Se todos... Corredores, técnico, massagista, médico, fizerem accionar a defesa dos seus direitos desportivos, e depois porque a razão também está do seu lado, por danos morais e de imagem... derrubam esta direcção da FPC. Que vai ter que vender anéis e dedos e tudo para poder pagar as indemnizações.
Deixem-me deixar aqui um apelo.
Sincero.
Não desistam de defender os vossos direitos.
Jamais o façam.

II - Etapa 281

CICLISMO NA TELEVISÃO

Os canais Sport TV emitem, esta semana, o último Magazine TV Ciclismo de 2008. O único programa televisivo dedicado a 100% às várias vertentes do ciclismo nacional é emitido em três ocasiões distintas para permitir maior visualização dos vários públicos alvo.
Esta semana o TV Ciclismo tem a duração de uma hora e com esta emissão a produtora PGM conclui a segunda temporada do programa. Para a próxima temporada, o jornalista Carlos Raleiras, responsável pela equipa que produz o magazine está já a preparar uma nova série de emissões para alargar a exposição mediática do ciclismo português.

Em 2008, a PGM foi responsável pela produção de quase 27 horas de emissão televisiva repartidas entre os magazines e as várias produções sobre ciclismo.

Horários de emissão esta semana
Quarta-feira, 19 Novembro
às 23h10, Sport TV 2
Quinta-feira, 20 Novembro
às 21h00, Sport TV 1
Sexta-Feira,
21 Novembro
às 15h00, Sport TV 1
.
No Magazine TV Ciclismo desta semana serão abordados entre outros assuntos:
* Maratona BTT Festival Bike/Órbita 2008
Última grande maratona do ano terminou com vitória absoluta de José Silva…
* Festival Bike – CNEMA Santarém
Certame foi um sucesso com quase 25 mil visitantes…
* Rubrica “O Homem do Dia”

Guita Júnior
É o decano dos jornalistas de ciclismo.
No curriculum tem 47 Voltas a Portugal e pensa chegar às 50.
Neste programa vamos relembrar com ele a modalidade ao longo dos tempos…

terça-feira, novembro 18, 2008

II - Epapa 280

UM ABRAÇO DE SIMPATIA
PARA O BRUNO E O HÉLDER

A notícia do dia, veiculada pelos três jornais desportivos, é que, recusando-se a ficar de braços cruzados, o Bruno Castanheira e o Hélder Miranda arregaçaram as mangas e em meia dúzia de dias elaboraram um projecto para uma nova equipa, a ficar sedeada no Oeste (*), e que, pelo que li, poderá englobar outros Corredores naturais ou residentes naquela zona. O Nuno Marta, o Hugo Vítor, o Micael Isidoro.

Amigos, se eu puder ajudar nalguma coisa... contem comigo.

(*) - Por acaso, ou não - não, não foi por acaso - eu venho há meses a defender que a sustentabilidade do Ciclismo tem de passar pelo apoio local. Da região onde já existem equipas, ou de projectos que visem formar novos conjuntos.
Falei do Algarve, do Minho, do Alentejo, da zona Feira/Bairrada e... da zona Oeste.
Na passada 5.ª feira reencontrei o amigo Luís Fernandes, presidente da UDO - estivemos os dois num acto onde "apadrinhado" pelo secretário de Estado da Juventude e Desporto - e foi o Luís quem chamou o assunto à conversa. Tenho suficiente confiança com ele, alicerçada nos 18 anos que já levamos como amigos, para lhe fazer uma maldadezinha. Disse-me ele: "Li no teu Blog aquela ideia de fazer uma equipa no Oeste. Estás maluco. As coisas estão muito difíceis."
Pois estão. Mas havendo conjugação de vontades...
Não sei mais nada do projecto do Bruno e do Hélder - mandem-me novidades para o meu mail (mzmadeira@hotmail.com) - mas que a União Desportiva do Oeste seria a agremiação com maior potencial para servir de base a uma equipa regional, disso, Luís, não me convences do contrário.
Um abraço a todos.