sábado, julho 28, 2012

MAUrinhozinho

ARROGÂNCIA, OU HIPER AUTO-ESTIMAÇÃO...
É UMA COISA! FALTA DE RESPEITO E MÁ EDUCAÇÃO, OUTRA

E olhem para mim a 'aventurar-me' na chafurdeira que é o futebol.

Não vou ficar muito tempo que o estômago está doente e as náuseas frequentes.

A... 'Eusébio Cup' - à falta de dominarem a língua portuguesa, as 'cup's' estão a ser um must, principalmente este ano - foi criada para homegear o Grande Eusébio que é tão grande que, como vou lendo, até jovens, de toda a parte do Mundo, cujos pais ainda nem eram nascidos quando ele derramava talento pelos relvados dessa Europa fora (e não só) o admiram; esperam por ele em qualquer lugar onde ele vá e fazem fila para conseguirem um autógravo e, oh! glória das glórias, uma foto a seu lado.

Pelo quinto ano consecutivo o Benfica convidou uma equipa de renome internacional para a discutir - à 'cup' - opondo-a à sua melhor equipa no momento. Nem sempre pode ser mesmo, mesmo a melhor...

Em 2008 perdeu a partida (0-0, 4-5 nos penalties) frente aos italiano da Internazionale de Milano (Itália);
em 2009 venceu, da mesma maneira e com números exactamente iguais, os também italianos do AC Milan;
em 2010 terá convidado o menos forte - e de menor historial - dos cinco adversários já defrontados, os londrinos do Tottenham. Perdeu por 1-0;
o ano passado, o oponente veio, outra vez, de Londres. Foi o Arsenal. O troféu ficou em casa após vitória benfiquista por 2-1.

Este ano, com a melhor das intensões - e porque era um velho sonho do 'velho' Eusébio e todos sabiam disso - o convite foi dirigido a uma equipa do Bairro de Chamartin, no coração de Madrid.

E, porque há, há sim, pormenores que definem uma pessoa e que ficam mais expostos quando a figura julga que ninguém está a olhar, ele, que jamais admitiu que houvesse alguém que, dentro do 'seu' grupo de trabalho mandasse mais do que ele (ok, deixa passar a imagem de que 'só obedece' ao presidente, mas faz deste uma caricatura da 'raínha de Inglaterra'), esse mesmo, deixou as 'prima donas' ter... mais um dia de descanso. E perdeu... de goleada!

«Acima de mim... o Sol! Eusébio? Quem é?»
(Honestamente, depois das declarações finais espero que tenha, pelo menos, tido a sereedade de se ter 'esquecido' do troféu que o Benfica lhe ofereceu, na cabina!)

Ainda assim, 'sardinha' ou 'choco' há uma coisa que lhe quero agradecer:

Como 'fanático' adepto e simpatizante, tanto do VALADARES, como do AT. CACÉM faço minhas as suas palavras:

«NOS TREINOS NÃO HÁ DERROTAS PESADAS!»

Já agora, que o Benfica não volte a convidar o 'Grupo de Excursionistas de Chamartin', nem qualquer outra equipa treinada pelo tradutor de Sir Bobby Robson. Nem que seja em memória deste. Esse sim, um Gentleman...

quarta-feira, julho 11, 2012

ANO VII - Etapa 42

ADENSA-SE O MISTÉRIO!...

Porque é que estamos a dar maior destaque à Volta à Polónia, e ao 13.º lugar do Tiago Machado [nada contra o Tiago, antes pelo contrário] do que à VOLTA A FRANÇA... o TOUR, a terceira maior manifestação desportiva em termos globais onde, por acaso, o Rui Costa resiste e manteve o 11.º posto na geral ???!!!!!!!

Embora já reduzida a simples 'chamada' - mas com a foto do Tiago - a Volta à Polónia continua, por esta hora, na 1.ª Página da edição on-line...

Já a foto (eu sei que é má) que reproduzo tive que ir 'cavá-la' à sub-secção do 'Mais Desporto'. Mas, lá está o Tiago em destaque... Quanto ao TOUR... é o que vêem aqui.



Um verdadeiro mistério!

ANO VII - Etapa 41

TROFÉU INTERNACIONAL JOAQUIM AGOSTINHO



(gentileza da Equipa Efapel-Glassdrive

a Organização deve ter perdido o meu

contacto de sempre!...)





ANO VII - Etapa 40

CICLISMO vs FUTEBOL
OU OS INCONFESSÁVEIS INTERESSES DOS 'JORNALISTAS'

No dia 10 de Julho de 2011, passou ontem um ano, numa etapa do Tour, uma viatura com ‘convidados’ da televisão francesa ‘viajava’ pelo interior do pelotão aproveitando o facto de haver um pequeno grupo de fugitivos. O que está previsto e é aceite pelos Regulamentos. Às viaturas ‘oficiais’, como as dos ‘convidados’, que não aos jornalistas!

A estrada não era larga e as bermas inexistentes – quem segue o Giro, o Tour e a Vuelta sabe que é assim; só em Portugal quase se exige que as etapas decorram todas nos IP, SCUTS (agora é mais difícil) e não nas Auto-estradas porque é, definitivamente, proíbido! -, o motorista distraíu-se por um segundo e quando olhou em frente tinha um tronco de árvore para aí com 80 centímetros a um metro de diâmetro pela frente. Guinou, instintivamente, para a sua direita não dando conta que, a escassos centímetros rolavam, alheios às vistas panorâmicas e às conversas de circunstância, três Corredores: Thomas Voeckler, Juan António Flecha e John Hoogerland.

O primeiro, passou, apenas com o susto; o segundo deixou parte do equipamento – e da sua própria pele – no rugoso asfalto de uma estrada de 3.ª categoria, perdida num meio rural profundo.

John Hoogerland que, para além do impacto do carro, ainda levou, por arrastamento, com Flecha em cima, foi… de ‘costa-a-costa’, isto é, até à outra berma – não existente – ostensivamente limitada (acontece, nas propriedades privadas, possivelmente pastagem para gado que não convém que invada a estradada) por uma cerca de… arame farpado.


O pobre até poderia ter batido de lado contra as ‘farpas’, mas não, esbarrou num poste de suporte da vedação e ‘escorregou’ por ali abaixo. Como podem ver, ‘não falhou’ uma das farpas sequer.
Resultado… o que a foto mostra.


Ao que acrescento mais de cem pontos de sutura que foi necessário levar para coser aqueles rasgões todos.


Ah!... No dia seguinte apresentou-se, todo ‘agrafado’ e ligado, mas apresentou-se à partida.
Imaginem como terá passado a noite.

Terá dormido?
Sentado?...
Não sobraram histórias sobre isso para a qui recordar.


A foto, juro, e peço desculpa ao Jornal Ciclismo por a ter ‘piratado’ (também não é deles e não atribuem o crédito…) não é um sádico exercício de manipulação no ‘photoshop’… É mesmo real!
E sabem uma coisa?

Quando vejo um futebolista [ohhhhhhhh, eu sei que estou a pisar terrenos ‘sagrados’ e basta olhar para os jornais ‘desportivos’…] rebolar-se no chão agarrado à perna direita quando o – eventual (que na maioria das vezes não vislumbro nem na repetição, três segundos depois – ‘toque’ só poderia ter sido na esquerda, e berra que nem um bezerro que não sabe da vaca-mãe e obriga à entrada dos bombeiros com maca, para a qual sobe sem ajuda e da qual salta ainda antes de ter saído das quatro linhas, ficando depois a verberar com o 4.º árbitro porque não o deixa entrar de imediato…
Quando vejo isto, e no dia seguinte não leio nesses mesmos jornais – que são os três – a, mais que descarada… desonesta atitude do ‘artista’ que os ‘jornalistas’ e ‘comentadores’ respaldam… apetece-me esfregar-lhes esta foto nos narizes.


Mais, gostava mesmo era de lhes esfregar as ligaduras que este pobre usou até ao fim. Depois de retiradas, claro.

Vemos, em filmes históricos – e aceitamos, porque não sabemos se era mesmo assim – que os reis, na Idade Média, tinham ‘bobos’ para fazerem palhaçadas e os entreter. E davam-lhe qualquer coisinha em troca.
Hoje, no futebol, são os ‘bobos’ quem, de bandeja, dão de comer aos ‘reizinhos’. Encobrindo as suas trafulhices, fechando os olhos e, pior, ‘garantindo’ que aconteceu uma coisa que MEIO MUNDO TEVE OPORTUNIDADE DE VER QUE NÃO ACONTECEU…

Tenho pena dos dois.

Nem um, nem o outro, são bons oficiais nos respectivos ofícios. Pior... são desonestos!

terça-feira, julho 10, 2012

ANO VII - Etapa 39

EXPLIQUEM-ME COMO SE EU TIVESSE... 3 ANOS DE IDADE!


Porque é que esta edição do Tour tem estado a ser tão maltratada na edição on-line, nomeadamente negando-lhe espaço alargado - no sentido de lá se manter a notícia até ao final do dia - mas, sobretudo, quase ignorando o brilhante percurso do poveiro RUI COSTA até agora?


Mesmo no jornal em papel. Por exemplo, o texto principal hoje é dedicado, e cito: ao «Coleccionador de scooters...» ficando para o MELHOR CORREDOR PORTUGUÊS DA ACTUALIDADE um 'pirilau' ao lado?


Ontem o RUI COSTA fez, aquando da sua passagem pelos pontos intermédios de cronometragem (dois) o 6.º melhor tempo - claro que vinham ainda onze corredores atrás dele - e terminou com o 14.º melhor tempo na etapa subindo para 11.º na Geral Individual. Nada disto foi frisado.


Porquê? Que mal fez o RUI COSTA?

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E porque é que hoje, numa prova menor - e menor que a Volta à Suíça que ele ganhou oito dias antes do Tour e teve uma cobertura merdosa - há 'horas' que isto está na página nobre da edição on-line?



(Há 2.10 que lá está, o que NUNCA ACONTECEU com o Rui Costa, no Tour, muito menos na Volta à Suíça)
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Não há muitos meses ainda alguém... grande, escreveu que há quase 30 anos as reportagens do Tour deixaram de ter interesse. Respondi-lhe pessoalmente, por email, considerando essa afirmação uma afronta e uma incomensurável falta de respeito por todos os Jornalistas da casa que o fizeram depois dessa data. Posso divulgar o email publicamente! Por mim...


Alguém pode responder a estas simples perguntas?

segunda-feira, julho 09, 2012

ANO VII - Etapa 38

ASSINO POR BAIXO...


30 de Junho de 2012, por LEONOR PINHÃO, Jornalista... no


No ciclismo não há penaltis



Enquanto decorria o Europeu de futebol, entre a vitória de Portugal sobre a Holanda e a vitória de Portugal sobre a República Checa, aconteceu que um outro compatriota nosso, um rapaz franzino chamado Rui Costa, ciclista profissional, ganhou a Volta à Suíça que não é brincadeira nenhuma. O feito consagra-o como o primeiro português a vencer uma prova do World Tour, coisa que nem o fabuloso Joaquim Agostinho atingiu.

Em Portugal ninguém ligou peva à proeza de Rui Costa porque as atenções estavam a mil por cento concentradas na campanha da selecção nacional de futebol. E como é do conhecimento geral, bicicletas são apenas bicicletas e o desporto-rei é o desporto-rei. A aventura portuguesa no Europeu acabou na quarta-feira de maneira dramática e, como não podia deixar de ser, com direito a requerimento em papel azul de 25 linhas, aquele mesmo dos antigos procedimentos burocráticos, em favor da nossa velha conhecida Vitória Moral, que é o consolo possível e recorrente quando estas nossas andanças desportivas ao mais alto nível não terminam como era desejado.


Agora que o futebol acabou em desilusão, espelhando as frustrações da pátria que são muitas e de natureza variada, temos, finalmente, tempo para nos dedicarmos às bicicletas. O país precisa de heróis por causa da auto-estima, dizem os sociólogos, quer os amadores quer os profissionais, e está a chegar a Volta à França que conta no seu pelotão com o tal portuguesinho franzino chamado Rui Costa.


No ciclismo, felizmente, não há penaltis. Mas Rui Costa bem pode começar a pedalar tendo por certo que os olhos da nação estão postos nele. Atreva-se ele a ganhar uma etapa do Tour, como fez no ano passado, e logo teremos o país em peso a pedir-lhe, encarecidamente, que vá mais longe, que chegue em primeiro, que não caia da máquina, que desfaça a concorrência nas subidas dos Alpes e que nos devolva o orgulho perdido no momento em que Bruno Alves acertou com a bola em cheio na trave da baliza guardada por Casillas.


Rui Costa, à partida para França, estabeleceu com modéstia os seus objectivos: "Gostava de chegar bem a Paris."


Não aborreçam, portanto, o rapaz com exigências mirabolantes.
Estivessem todos mais atentos à Volta à Suíça
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O sublinhado é da minha responsabilidade