domingo, maio 31, 2009

II - Etapa 439

CICLISMO DE LOULÉ ULTRAPASSA SUSPENSÃO

A UCI suspendeu a equipa profissional de ciclismo do CCL porque faltava um elemento com menos de 28 anos. Clube algarvio já resolveu a questão, mas não sem antes criticar a Federação Portuguesa de Ciclismo.

Na quarta-feira, 20 de Maio, deu entrada um email da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) na sede do Centro de Ciclismo de Loulé (CCL) a informar que a equipa algarvia estava impedida de participar em qualquer prova enquanto não tivesse regularizado o número de ciclistas com mais de 28 anos.

Isto porque o ciclista Márcio Neves havia abandonado o clube há cerca de um mês e a equipa profissional do Centro Ciclismo de Loulé-Louletano-Aquashow ainda não tinha cumprido a quota obrigatória.

Manuel Baptista, presidente do clube, assume 'mea culpa' por não ter inscrito mais nenhum atleta, mas critica a FPC pela forma de como tratou da comunicação.

“Receberam a carta na segunda-feira da UCI - União Ciclista Internacional - e só na quarta é que nos avisaram, sabendo que nós iríamos participar nas Clássicas do Sotavento [decorreram no passado fim-de-semana]”, explica.

“Somos uma equipa profissional, mas também somos um clube amador. Temos 110 atletas em várias modalidades e houve dias em que participámos em provas em oito locais em simultâneo, algo que não acontece em Portugal. Não nos podem tratar desta maneira”.


O dirigente confirma que entretanto já resolveu a questão ao contratar Miguel Almeida, de 26 anos, que alinhava na modalidade de BTT do clube.

“Enviámos o contrato de trabalho na sexta-feira e agora só estamos à espera que o nome da equipa apareça no site oficial da UCI novamente”, avança, garantido que a participação no GP Abimota, dia 6 de Junho, não está posta em causa.

(Porque há aqui coisas por explicar, voltarei ao assunto mais tarde.
Quando a poeira assentar...
Queremos, todos os adeptos do Ciclismo, sempre, sempre, toda a verdade.)

Nota

(Há ano e meio!...)

quinta-feira, maio 28, 2009

II - Etapa 438

ASOCIAÇÃO DE CICLISMO DO PORTO
(Plano de actividades para Junho) *



(clicando na imagem, fica legível)

* - Obrigado Paulão, abraço!

II - Etapa 437

CRÉDITO AGRÍCOLA-POMBAL EM ESPANHA


Mais uma noticia atrasada, mas expliquei o porquê ao Fernando Mota (vê a caixa de correio), mas que não deixa de ser dada...

II - Etapa 436

VIVA OS 'VELHOS'...
(... velhos são os trapos!)

Viva os grandes profissionais!
Recomecemos assim...

Continuo a arrumar recortes, já o perceberam e, apesar de ter passado quase uma semana, a prova foi no passado Domingo, não o quero deixar passar aqui em claro.


Joaquim Sampaio (Madeinox-Boavista), 39 anos feitos no passado dia 17 de Fevereiro, venceu a 4.ª Clássica do Guadiana, que ligou Vila Real de Santo António a Castro Marim, numa tirada de 161,2 km que cumpriu à média de 39,146 km/h, tendo cortado a meta dois segundos antes do jovem companheiro de equipa, Nélson Rocha (15 anos mais novo) e do regressado Sérgio Ribeiro, da Barbot-Siper [abraço Sérgio].

Mais... na 4.ª posição, a oito segundos de Sampaio, classificou-se Joaquim Andrade (Fercase-Rota dos Móveis) que no dia em que terminar - todos estamos a fazer força para que assim seja - a sua 20.ª Volta a Portugal consecutiva, tendo sempre chegado ao fim, isto é, no próximo dia 16 de Agosto, completará 40 anos.

[Espero que o Jaquim alinhe, e termine a Volta. Merece-o. E que, Organização, Federação e Clubes aos quais deu o seu contributo, não se esqueçam dele.]

Em relação ao Sampaio, 'estreámo-nos' no pelotão profissional na mesma altura. Em 1991. Eu como jornalista de A CAPITAL, ele, com os seus, então 'tenros' 21 anos de idade numa formação nova, mas que deu logo que falar, a Tensai-Mundial Confiança, treinada por um, então também ele muito jovem, técnico de nome Marco Chagas.

O Quim Andrade já ia na sua segunda temporada de profissional, ao serviço da Sicasal-Campocarne e nesse ano de 1991 venceu a Volta ao Algarve, isto depois de no ano de estreia ter sido o primeiro no mítico Porto-Lisboa quando ainda não tinha completado os 21 anos de idade.

Aos dois, aqui deixo um forte abraço. Ambos excelentes profissionais, com muitas vitórias nos respectivos currículos e grandes exemplos para os mais jovens.
E o meu obrigado por tudo o que deram, e ainda dão, ao Ciclismo português.

Parabéns QUIM SAMPAIO!...
Parabéns QUIM ANDRADE!...

quarta-feira, maio 27, 2009

II - Etapa 435

VIVA A FESTA DO CICLISMO
(Que nos poupem a mais desgraças...)

II - Etapa 434

VÍTOR GAMITO ESTÁ DE VOLTA

Há 15 dias recebi uma mensagem do Vítor a anunciar que estava de regresso às lides, pese embora noutra vertente do Ciclismo.

Na altura faltou-me o tempo para aqui disso fazer eco... fá-lo-ia (pensei eu) nas folga logo a seguir. Passou-se-me.

Curiosamente, e sem qualquer interferência da minha parte (manda a verdade que o diga), foi mesmo A BOLA o único jornal - desportivo, e de nível nacional, pelo menos - a registar o seu regresso, na sua edição de 21 de Maio.

Fiquei satisfeito, mas sentia-me em falta em relação ao Vítor. Mas passou mais uma semana.

Hoje estou de folga. Primeiro dia de folga, como habitualmente, dedicado a pôr em ordem o monte de jornais e outras publicações que acumulo semana a semana. E vou dar com a notícia de A BOLA.
Contudo, e se o Vítor teve a gentileza de mo comunicar, faltava a minha resposta.

Cá está ela. 15 dias atrasada, Vítor, desculpa lá...

E sorte nesta nova fase da tua carreira.

II - Etapa 433

OUTRA VEZ O... POLICIAMENTO
(Nova iniciativa parlamentar
para acabar com a discriminação do ciclismo)

O PCP apresentou na Assembleia da República uma pergunta ao Governo sobre o policiamento de actividades desportivas na via pública. A iniciativa surgiu após as diversas diligências desenvolvidas pela Associação de Ciclismo do Minho para resolução do grave problema que afecta a modalidade, juntando-se ao Projecto de Resolução apresentado pelo CDS-PP no dia 30 de Abril.

Subscrita pelos deputados do PCP, Miguel Tiago e Agostinho Lopes, o documento interpela o Governo sobre a "discriminação negativa" do ciclismo "no que toca ao acesso a apoio do Estado para o pagamento do policiamento dos eventos desportivos".

"Escusado será dizer que a presença das forças policiais [nos eventos desportivos de ciclismo] é, mais do que uma imposição legal, uma absoluta necessidade, particularmente tendo em conta a preservação da integridade física e a tranquilidade de todos os envolvidos em eventos desportivos, praticantes, espectadores e outros agentes. As provas de ciclismo envolvem ainda, por se realizarem muitas vezes nas próprias estradas, tomadas de medidas de segurança rodoviária e policiamento do percurso", refere o documento [anexo] apresentado na Assembleia da República no dia 21 de Maio.

Na interpelação, os deputados comunistas lembram que a modalidade "continua a não ser devidamente considerada no que toca ao apoio do Estado para o pagamento desse policiamento obrigatório".


"É exigido aos organizadores de provas ou eventos de ciclismo que acarretem a totalidade dos valores de pagamento às forças policiais (sejam GNR ou PSP), sem que possam ter apoio por parte da Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto para esse efeito, à semelhança do que sucede para com a generalidade das outras práticas e modalidades", recordam os deputados.

Nesse sentido, os deputados do PCP perguntam ao Governo "que medidas tomará a Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto para assegurar o fim da referida discriminação" e se o Governo considera "tomar medidas de alteração legislativa" para "corrigir a discriminação de uma modalidade no acesso a apoio para pagamento do policiamento de eventos desportivos, como sucede com o ciclismo".


Ao abrigo das disposições aplicáveis, o Governo deverá responder no prazo de trinta dias.

Recorde-se que no passado dia 30 de Abril o CDS-Partido Popular apresentou na Assembleia da


República um Projecto de Resolução que visa incluir as modalidades praticadas na via publica no regime da comparticipação do Estado com os encargos do policiamento.

O Projecto de Resolução do CDS-PP sugere a alteração do Decreto-Lei nº 238/92 (29 de Outubro) por forma a incluir as modalidades que se praticam em via pública no regime vigente de policiamento dos espectáculos desportivos e da comparticipação do Estado com os encargos, assim como a implementação de um regime específico. Nos termos do documento, deverá ser contemplado, nomeadamente, "o financiamento integral do policiamento de actividades desportivas federadas que envolvam as selecções nacionais ou realizadas no quadro dos campeonatos nacionais de escalões etários inferiores ao do escalão sénior e dos campeonatos distritais, atento o facto de, para além de outras especificidades, nas suas provas o policiamento não ser facultativo mas sim obrigatório".

A iniciativa de apresentação do Projecto de Resolução foi do deputado Abel Baptista, eleito pelo círculo de Viana do Castelo, tendo o documento também sido subscrito pelos deputados do CDS-PP Diogo Feio, Paulo Portas, Nuno Teixeira de Melo, Nuno Magalhães, Pedro Mota Soares, João Rebelo, António Carlos Monteiro, Teresa Vasconcelos Caeiro, Hélder Amaral e Telmo Correia.

Refira-se que a legislação relativa ao policiamento de actividades desportivas, nomeadamente o Decreto-Lei n.° 238/92, exclui e discrimina o ciclismo, por apenas traçar o regime de policiamento aplicável ao interior dos recintos desportivos e por não contemplar aquela modalidade com a participação do Estado nos encargos desse policiamento, nomeadamente, através dos resultados de exploração dos jogos sociais.

A inclusão do ciclismo no regime de policiamento dos espectáculos desportivos e da comparticipação do Estado é uma reivindicação antiga da modalidade que, em 2004 e na sequência de uma exposição da Associação de Ciclismo do Minho, suscitou uma recomendação por parte do Provedor de Justiça que não conduziu à resolução do problema.

"Apenas estão contemplados na legislação em vigor os espectáculos desportivos realizados em recintos desportivos - entendidos como 'espaço criado exclusivamente para a prática do desporto, com carácter fixo e com estruturas de construção que lhe garantam essa afectação e funcionalidade, dotado de lugares permanentes e reservados a assistentes, sob controlo de entrada' - excluindo desportos como o ciclismo, atletismo, triatlo e desportos motorizados", refere o Projecto de Resolução do CDS-PP salientando que nos casos referidos "a requisição policial por parte dos organizadores, não é voluntária, ao contrário dos desportos praticados em 'recintos desportivos' em que 'a requisição da força policial é efectuada, sempre que considerada necessária, pelos organizadores dos espectáculos desportivos', nos termos da citada legislação. Os referidos desportos decorrem na quase totalidade dos casos em recintos de frequência pública, utilizando as vias de circulação rodoviária, necessitando pois do devido acompanhamento policial.

"O problema do policiamento de eventos desportivos realizados na via pública continua a carecer de uma resolução definitiva e todas as entidades que promovem actividades de estrada não podem continuar a ser obrigadas a despender avultadas quantias com o policiamento obrigatório, circunstância que ameaça seriamente a continuidade dessas realizações, nomeadamente, para os escalões de formação", sustenta o Projecto de Resolução do CDS-PP.

Tendo como primeiro subscritor Diogo Feio, presidente do Grupo Parlamentar do CDS-PP, o Projecto de Resolução salienta ainda a existência de uma Resolução do Parlamento Europeu, de 8 de Maio de 2008, relativa ao Livro Branco sobre o desporto, que no seu artigo 86º refere: “Sublinha, ainda, a necessidade de garantir que o Estado assuma os encargos com a segurança das competições não profissionais organizadas por entidades sem fins lucrativos”.

"A resolução desta questão é de elementar justiça para com todos os praticantes das modalidades em recintos não desportivos. Com a continuação desta discriminação, agravada pelo período de dificuldades económicas que afectam também os organizadores de provas, poderão estar em causa realizações futuras", refere o documento do CDS-PP.

O Projecto de Resolução do CDS-PP já foi endereçado à Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias para apreciação e emissão de parecer, sendo posteriormente votado em plenário da Assembleia da República.

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(Por completa distracção, ontem, quando transpuz para aqui este texto
não referi que ele é da Associação de Ciclismo do Minho www.acm.pt.
As minhas desculpas. 4.ª feira, 27 de Maio)
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Pergunta minha, que às vezes sou lerdo mesmo: porque é que todo este processo esta a ser conduzido por uma ASSOCIAÇÃO, perante o ensurdecedor SILÊNCIO da própria Federação Portuguesa de Ciclismo?
É só uma pergunta!...
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(Este comentário é da minha responsabilidade)

terça-feira, maio 26, 2009

II - Etapa 432

TAÇA DO MUNDO DE 'CROSS COUNTRY'
David Rodrigues vence em Madrid

O português David Rodrigues ganhou a prova de juniores da Taça do Mundo de Cross Country, disputada no fim-de-semana, nos arredores de Madrid, Espanha.
A participação lusa fez-se notar pela presença de mais dois corredores entre os dez melhores.
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sábado, maio 23, 2009

II - Etapa 431

DE EQUÍVOCO EM EQUÍVOCO,
ATÉ AO DESCRÉDITO TOTAL

O Ciclismo português está, definitivamente, à deriva. Não arrisco lançar culpas. Não. Ou se perderam as cartas de marear, ou a bússola avariou, ou o timoneiro deixou de saber ler o firmamento.

Que o 'barco' vai à deriva, disso restam cada vez menos dúvidas.
E a todos nós, que vivemos apaixonadamente esta modalidade mas que estamos por fora, sem nada poder fazer, atormenta-nos a ideia de um pré-anunciado naufrágio do qual poucos, muito poucos, escaparão.

Que está... preto, está!


Desde controlos surpresa a mecânicos e massagistas, mui espertamente inscritos como corredores para baixarem a médias de idade da equipa - o que só pode acontecer com o beneplácito de quem superintende as inscrições -, a "castigos" sucessivamente anulados pelo órgão competente, passando por suspensões sem culpa formada, assentes em documento em forma jurídica do qual, tirando o supérfluo, só sobram "ses" - muitos, "ses" -, o nosso Ciclismo tem vindo a ser abanado de forma, diria eu, masoquista.

Como se nenhum dos agentes envolvidos não tivesse a perfeita noção de que as bases sobre as quais se sustenta não aguentam nem um sopro mais forte.

Agora, no mesmo dia, soubemos que, usando o mesmo estratagema que outros usaram - esta temporada, mas também nas anteriores, e podemos recuar para aí cinco anos (dentro daquilo que eu sei) - uma equipa foi suspensa pela UCI porque não conseguimos libertar-nos da nossa triste pequenez.

Achamos, sempre, que 'ninguém vai dar por isso'.

Tanto quanto sei - e continuo a ter as minhas fontes porque jornalista que é jornalista não tem uma única fonte, mesmo dentro da mesma casa - essa equipa inscreveu como corredor alguém que não iria correr e depois resolve denunciar o contrato. 'Ninguém ia dar por isso!'
Pois claro.
Agora está suspensa.

Tanto quanto sei - e continuo a ter as minhas fontes porque jornalista que é jornalista não tem uma única fonte, mesmo dentro da mesma casa - a Federação Portuguesa de Ciclismo fez o tinha a fazer (respeitem a minha inteligência, não 'digo mal' da FPC por despeito, critico quando acho que tenho motivos para tal), e avisou a equipa que estava a incorrer num erro tremendo, passível de vir a ser punido.

Tanto quanto sei - e continuo a ter as minhas fontes porque jornalista que é jornalista não tem uma única fonte, mesmo dentro da mesma casa - a equipa foi avisada e... nada fez.

Lamento. Pela equipa mas, principalmente, pela dúzia de Corredores que, de repente, ficou... sem equipa.
Ficou sem emprego.

Tanto quanto sei - (.../...) - a FPC ainda está a tentar 'desenrascar' (aqui no bom sentido) o caso e, tanto quanto sei (.../...) muito provavelmente vai consegui-lo.
Mas caramba!, parem de dar tiros nos pés.

É que só temos dois pés e depois de 'desfeitos' se continuamos a dar tiros em nós próprios corremos o sério risco de atingir algum órgão vital e... é o suicídio!

Mas escrevi lá atrás que, no mesmo dia em que fiquei a saber que uma equipa (das tão poucas que temos) fora suspensa pela UCI, soube também que uma outra enfrenta uma penhora, por parte do fisco, que ascende a mais de 95 mil euros.

Porquê? Por um erro primário.
O município local ajuda a equipa com determinada verba que foi inscrita na contabilidade do clube como subsídio. Ora este - as pessoas desconhecem a legislação, mas a primeira Lei é aquela que diz que o desconhecimento da Lei não iliba ninguém -, só é aceite, em termos de fisco, se como contributo à formação.

Não é o caso.
Logo, as Finanças 'leram' o que, na realidade, estava a acontecer (está a acontecer): estamos perante um patrocínio publicitário, sujeito ao pagamento do devido Imposto.

A equipa em causa - reconhecendo o erro - já está a negociar o pagamento da dívida, mas pronto... o dinheiro que vai ser necessário canalizar para o pagamento dessa dívida não irá fazer falta noutros sectores?
Digo eu... não se reflectirá, por exemplo, no cumprimento contratual para com os seus Corredores?
Espero que não.

Terceira situação que me foi dada a conhecer no mesmo dia: uma equipa que, até pelo peso do nome que carregava, e da qual toda a gente - dizem que seis milhões - esperava o máximo, comunica, dois meses antes do início da Volta a Portugal, ao Director-desportivo e ao primeiro chefe-de-fila que não continuará no pelotão.

Que em 2009 (este ano) já não estaria no pelotão, isto depois de ter anunciado com pompa e em circunstância, que o projecto (ambicioso, reconheça-mo-lo) era para durar por cinco anos. Durou ano e meio.

Termino como comecei.
O Ciclismo nacional está sem motor nem velas.
Anda à deriva e nem o homem do leme lhe pode valer.

DECLARAÇÃO DE INTERESSE: O VeloLuso é um espaço explorado pelo cidadão Manuel José Madeira, indefectível amante do Ciclismo. Já esgrimi, em situações pontuais que, independentemente do facto de o Manuel José Madeira ser Jornalista de profissão, o que aqui escreve fá-lo na qualidade de simples adepto. Ora, nesta Etapa, e por mais de uma vez, fiz referência ao facto de ser Jornalista. Impunha-se, porque fazia referência a fontes. Ora, estas são, por Lei, reconhecidas e protegidas. E é o Jornalista que tem as fontes, não o cidadão. E só assumindo-me Jornalista as posso proteger.

sexta-feira, maio 22, 2009

II - Etapa 430

MANUEL CARDOSO DESTACA-SE EM FRANÇA

Depois de, na quarta-feira, ter ganho a etapa de abertura do tradicional Circuito de Lorraine (França), conquistando o direito a vestir a camisola amarela, o jovem Manuel Cardoso, da Liberty Seguros aguentou-se bem, ontem, na segunda tirada, tendo chegado integrado no pelotão, com o mesmo tempo do vencedor o que equivale a dizer que conservou o símbolo de líder.

Manuel Cardoso, uma das mais firmes esperanças do Ciclismo nacional, sai hoje para a estrada com quatro segundos de vantagem sobre o segundo classificado e seis sobre o terceiro. Esperemos que consiga defender-se e se mantenha como líder.

Parabéns Manel.

quinta-feira, maio 21, 2009

II - Etapa 429

CHOCANTE, VIOLENTA, BRUTAL...

... a notícia da morte, por atropelamento de um jovem Corredor, no caso a do Tiago Pereira, de apenas 17 anos. Foi atropelado quando treinava, juntamente com outros colegas.

Dizem as notícias que por um Audi 3, de cor preta e matrícula espanhola que... fugiu do local. Duplo crime. Atropelamento e fuga.

Embora isso já de nada valha ao Tiago, que a consciência daquele condutor lhe pese eternamente. Até pode ter sido um vulgar acidente de viação, mas ao não parar passou a crime.

Ao Clube de Ciclismo da Aldeia de Paio Pires, mas sobretudo à família enlutada, mais uma família enlutada no Ciclismo, aqui deixo os meus sentidos pêsames.

quarta-feira, maio 20, 2009

II - Etapa 428

NACIONAIS VOLTAM À FEIRA

Li ontem que os Campeonatos Nacionais de Estrada voltarão este ano a ter como palco os arrabaldes da cidade de Santa Maria da Feira, com os cronos a acontecerem junto às variantes, como aconteceu por três anos consecutivos, não há ainda muito tempo, e sem ninguém a ver, e depois as corridas de fundo a subirem a rampa do castelo e a terminarem frente à Biblioteca Municipal.

E fico fulo porque, se é verdade que lá estive - numa das vezes só lá estivemos dois homens do Ciclismo, eu e o Márcio Santos, do Rádio Clube de Matosinhos - não tenho agora pachorra para, nos meus arquivos ir procurar os anos em que isso aconteceu e porque a FPC deve ser a única instituição do género em cujo site não podemos saber, nem quem ganhou desde 1927 a Volta a Portugal, nem qual a lista dos Corredores que foram campeões nacionais.
Não me admira!

Há cerca de quatro/cinco anos, a mesma FPC, em conjunto com A BOLA mantiveram durante alguns meses um 'jornal' chamado 'A Roda'. E lembro que uma noite, porque nenhum dos dois se dignou em virar à direita e abrir a porta da sala onde eu estava a trabalhar para me dizerem boa noite, por uma questão de, chamemos-lhe, hospitalidade, porque estavam na 'minha casa', fui eu quem se deslocou à sala onde 'A Roda' estava a ser ultimada com a senhora Helena Antunes e o Delmino Pereira.

Curiosamente - a minha memória é 'filha da mãe' - estava-se em vésperas de Campeonatos Nacionais, acho que aqueles em que o vencedor viria depois a ser desqualificado por controlo positivo. Um corredor da Liberty que perderia o título pra um outro da Maia, e quando eu apareci na sala onde se maquetava a versão final de 'A Roda', a dr.ª Helena Antunes e o Delmino Pereira estavam com um problema de um 'buraco' na página. Naturalmente, eu disse, 'porque não põem aí o quadro de todos os campeões nacionais até agora?'.

Percebi o seu constrangimento mas eu era (sou, sempre fui) amante incondicional da modalidade e percebi de imediato o 'problema'.

Não tinham (a FPC não tinha) a listagem dos Campeões Nacionais.

Eu tinha e tenho, só que está no computador de serviço e hoje estou de folga em casa, daí aquela minha dúvida. E como a tinha facultei-a. E lá saiu.

Mas agora não a tenho aqui e, como tinha a dúvida fui ao site da federação. Nada!

Mas recordo-me perfeitamente que houve três nacionais consecutivos na Feira. E eu estive em todos. E que num deles - aí reside a minha dúvida - o campeão viria a ser desqualificado por positivo; noutro, e isto avivará a memória de alguns, o vencedor foi o Pedro Soeiro, então ao serviço do Boavista e, nos instantes que antecederam a cerimónia do pódio, assisti, perplexo, à preocupação do prof. José Santos em 'dobrar' as mangas da camisola de Campeão Nacional envergada pelo Pedro Soeiro - tanto que choveu nesse dia!... - para 'esconder' a publicidade da Sicasal.
Há fotos que o demonstrarão, mas seria uma afronta contrariarem-me.
Se eu vi!...

Mas voltemos ao principio... com duas passagens pelo meio.
No caso do 'campeão' destronado por positivo... a notícia durou dois dias
Neste caso da preocupação de que só o patrocinador da equipa aparecesse nas fotos - e imagens televisivas - nem acredito que alguém mais tenha dado conta...

O que eu não vou deixar passar em claro, aqui, neste espaço, é que o ACTUAL CAMPEÃO NACIONAL AINDA NÃO PODE UTILIZAR A CAMISOLA QUE O IDENTIFICA COMO TAL.

Nem o vai fazer. Por perfeita maningancia...
Abraço, João.

terça-feira, maio 19, 2009

II - Etapa 427

VOLTA A PORTUGAL'2009

Vá lá... cada um dos meus leitores há-de ler, também, os jornais das vossas terras, aqueles que mais depressa anunciarão que vão ter a Volta, com o o fez o Reconquista, de Castelo Branco, aqui há umas semanas atrás...

É isto o que já se sabe da VOLTA'99...

... quem pode acrescentar alguma coisa?

(Há sempre um primo de vizinho que é assessor de um qualquer vereador e... sabe coisas!...)

II - Etapa 426

RECONHECIDO O INTERESSE
DESPORTIVO DAS ACTIVIDADES

(Associação de Ciclismo do Minho
abrangida pelo Mecenato Desportivo)

A Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto reconheceu o interesse desportivo das actividades da Associação de Ciclismo do Minho, passando a associação a estar abrangida pelo Estatuto do Mecenato.

O Mecenato Desportivo é um conjunto de incentivos fiscais que visa estimular o financiamento privado do desporto e ajudar o associativismo desportivo.

O interesse desportivo das actividades da Associação de Ciclismo do Minho foi reconhecido através da publicação no Diário da República da Declaração n.º 154/2009 do Gabinete do Secretário de Estado da Juventude e do Desporto (DR, 2.ª série, n.º 91, 12 de Maio de 2009, Página 18606).

As empresas e os particulares que concedem donativos à ACM (www.acm.pt) beneficiam de uma majoração que é adicionada ao valor desse donativo, o qual é abatido à sua matéria colectável, conduzindo à redução do imposto a pagar ao Estado. O imposto em causa é, no que concerne às empresas, o IRC (Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas) e, no que concerne aos indivíduos particulares, o IRS (Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares).

Os donativos constituem entregas em dinheiro ou em espécie concedidos sem contrapartidas que configurem obrigações de carácter pecuniário ou comercial às entidades beneficiárias.



Com sede em Guimarães e fundada em 12 de Outubro de 1977, a ACM - Associação de Ciclismo do Minho tem como objecto a promoção e regulamentação do ciclismo, nas suas diversas vertentes, em toda a região do Minho (distritos de Braga e Viana do Castelo).

Integrada na UVP/Federação Portuguesa de Ciclismo, sendo sua representante no Minho, a ACM tem pautado a sua actividade pela promoção e organização de eventos desportivos, com notória predominância para as provas organizadas para os designados escalões de formação.

Medalha de Ouro da Federação Portuguesa de Ciclismo e Medalha de Mérito Desportivo em Prata da Câmara Municipal de Guimarães, a ACM promove anualmente actividades para as várias vertentes do ciclismo, nomeadamente, ciclismo de estrada, BTT, Trial Bike e cicloturismo.

Para a presente época desportiva a ACM tem agendadas 57 provas de ciclismo de estrada (para as categorias de iniciados, infantis, juvenis, cadetes, juniores e veteranos);
17 de BTT (Campeonatos de Cross Country, Down Hill e Troféu de Iniciação);
14 actividades de Cicloturismo
e seis de Trial Bike (Taça de Portugal)

A par da organização de provas e do apoio prestado a clubes e atletas, a Associação de Ciclismo do Minho desenvolve também actividades de formação, promovendo com regularidade acções destinadas aos agentes da modalidade.

Através da promoção do desporto, a ACM orgulha-se de mobilizar a população tanto em actividades de ciclismo de competição como de lazer. Deste modo se tem contribuído para motivar, especialmente as camadas mais jovens da população, para uma manifestação desportiva tão saudável e tão confraternizante como é o ciclismo.

(Texto ACM)

II - Etapa 425

MINHO EM ACTIVIDADE

2.º Prémio Cidade de Famalicão - Troféu Carlos Carvalho

O 2.º Prémio Cidade de Famalicão - Troféu Carlos Carvalho realiza-se no dia 23 de Maio, numa iniciativa da Associação de Ciclismo do Minho destinada aos escalões de iniciados, infantis, juvenis, cadetes e juniores.


10.º BTT Down Hill - Cidade de Fafe
O Campeonato Regional do Minho de BTT - Down Hill arranca no 24 de Maio com a realização do 10.º BTT Cidade de Fafe, uma iniciativa conjunta da Associação de Ciclismo do Minho e do Grupo Cultural e Desportivo Restauradores da Granja. A primeira prova do regional do Minho de Down Hill terá lugar em Vila Cova (Fafe).

II - Etapa 424

CAMPEONATO INTER-REGIONAL DO PORTO

3.ª Prova, em Vila Caiz - Amarante

Organizador Local: Junta de Freguesia de Vila Caiz
Local de secretariado: Parque de jogos Vila Caiz
Local de Inscrições: Parque de jogos Vila Caiz
Local de Banhos: Parque de jogos Vila Caiz
Data Limite de inscrições: Até às 13.45 horas do próprio dia

(pré-Inscrição por mail para “geral@acporto.org” até ao dia 21 Maio)
Valor Inscrições: Grátis
Bombeiros: B.V. Amarante
Quilometragem do percurso: 4,5Km
Acessos: A4 Saída Amarante Oeste seguir em direcção a Celorico de Bastos, na 2.ª rotunda sair em direcção a Livração – Vila Caiz
Prémios: para todas as categorias até ao 5.º Lugar
Prize Money: € 600



Programa da prova
10.00 – Abertura do circuito
11.00 – Abertura do secretariado
13.45 – Enceramento do circuito e do Secretariado
14.00 – 1.ª Corrida – Infantis, Juvenis, Cadetes, Femininas e Promoção
15.30 – 2.ª Corrida – Seniores, Juniores, Veteranos A e Veteranos B
17.30 – Entrega de Prémios

II - Etapa 423

RUI LAVARINHAS

II - Etapa 422

CLÁSSICAS DO SOTAVENTO ALGARVIO

3.ª CLÁSSICA TAVIRA-TAVIRA, 177 km
22 de Maio
Partida: 11.00 horas


Tavira (parque de feiras)...


... EN 125, à esq. p/Faro; rot. da Vela à dir. p/St.ª Margarida; St.ª Margarida, rot em fr. p/S. Brás; Prego; Quatro Estradas, à esq. p/St.º Estêvão; St.º Estêvão; Sinagoga, à dir. p/Luz de Tavira; EN 125, à esq. p/Tavira, à dir. p/St.ª Luzia; Pedras d`El Rei; St.ª Luzia; Tavira, Pista do Ginásio; EN 125, à dir. p/Vila Real, à esq. p/Almargem; Almargem; Solteiras, à dir. p/Corte António Martins; Eira Pelada; Ribeira da Gafa; St.ª Rita, EN 125, à esq. p/Vila Real, à dir. p/Monte Gordo; Monte Gordo; Vila Real; Castro Marim, à dir. p/Cerro do Enho; Cerro do Enho; Marroquil, à dir. p/Alta Mora; Alta Mora, à esq. p/Martinlongo; Fernandilho; Casas Novas; Vaqueiros; Martinlongo, à esq. p/Cachopo; Cachopo, à esq. p/Tavira…

Chegada: Tavira - Rua Álvaro de Campos

x - x - x - x

19.º CIRCUITO RESTAURANTE ALPENDRE, 150,2 km

(Um forte abraço ao Rogério Domingos, um dos últimos resistentes da Velha Guarda ao qual, para não variar, falta prestar uma homenagem condigna por parte da Instituição que gere o Ciclismo Nacional. Vai-lhe acontecer o mesmo que ao ENORME Brito da Mana. Palavras de circunstância na hora da despedida – que espero, sinceramente, ainda venha longe)

Restaurante Alpendre-Cacela
23 de Maio
Partida: 15.00 horas


Restaurante Alpendre...

...Conceição de Tavira; Tavira, à esq. p/Pista do Ginásio; Ponte Nova; PSP; St.ª Luzia; Pedras d`El Rei, EN 125, à esq. p/Faro, à dir. p/Sinagoga; Sinanoga, à esq. p/St.º Estêvão; St.º Estêvão, à dir. p/Prego; Prego, à dir. p/Tavira; St.ª Margarida, EN 125, à esq. p/Vila Real; Rest. Alpendre, à dir. p/Manta Rota; Manta Rota, à esq. p/EN 125; EN 125, à dir. p/Vila Real; Altura, à dir. p/Monte Gordo; Monte Gordo, EM 511; Vila Real; Castro Marim; Vista Real, à dir. p/Monte Francisco; Monte Francisco; Junqueira; Azinhal, à esq. p/Sentinela; Sentinela, à esq. p/Barragem; Barragem; Cerro do Enho, à dir. p/Marroquil; Marroquil; Cortelha; Eira Pelada; Cacela, EN 125, à dir. p/Faro; Rest. Alpendre, à dir. p/Cumeada; Solteiras, à esq. p/Estorninhos; Estorninhos; Faz Fato; Corte António Martins; Ribeira da Gafa; St.ª Rita, EN 125, à esq. p/Vila Real; Bornacha, à esq. p/Cacela; Cacela, à esq. p/Monte António Martins, rot. à esq. p/St.ª Rita; St.ª Rita, EN 125, à esq. p/Vila Real, rot. em fr. p/Vila Real; Bornacha, à esq. p/Cacela…

Chegada: junto à Crédito Agrícola de Cacela


x-x-x-x

4.ª CLÁSSICA VILA REAL-CASTRO MARIM, 176,6 km
24 de Maio
Partida, 11.00 horas

Av. Marginal de Vila Real de St.º António...

... EM 511; Monte Gordo, EN 125, à esq. p/Faro, rot. à esq. p/Altura; Altura, EN 125, à esq. p/Tavira; Rest. Alpendre, à dir. p/St.ª Rita; St.ª Rita; Ribeira da Gafa, rot. em fr. p/Corte António Martins, à dir. p/Rio Seco; Pisa Barro; Castro Marim, à esq. p/IC 27: IC 27 à dir. p/Junqueira; Junqueira; Azinhal, à esq. p/ Sentinela; Sentinela; Alta Mora; Monte da Estrada, em fr. p/Alfarrobeira; Fernão Gil; Monte das Preguiças; Malfrades, à esq. p/Castro Marim, à dir. p/Tavira; Alçaria; Cabeça Gorda, à dir. Tavira, à esq. p/Tavira; Portela da Corcha; Tavira, EN 125, à dir. p/Faro, à esq. p/St.ª Luzia; Pedras d`El Rei; St.ª Luzia; Tavira; PSP; Ponte Nova; Pista do Ginásio, EN 125, à dir. p/Vila Real; Rest. Alpendre; Altura, à esq. p/Pedra Arrancada, rot. em fr. p/Cerro do Enho; Cerro do Enho, à dir. p/Barragem; Barragem, em fr. p/Azinhal, à dir. p/Azinhal; Sentinela, à dir. p/IC 27; IC 27; Castro Marim…

Chegada: nova Circular de Castro Marim

II - Etapa 421

MESMO A JEITO

É uma notícia politico-económica que saíu a semana passada no jornal regional ribatejano 'O Mirante', mas eu só tenho tempo para ler os semanários nas minhas folgas.

Repito, é uma notícia politico-económica, que tem a ver com o atraso dos pagamentos devidos, por parte das autarquias. A crise quando vem é para todos. O curioso, que que me levou a respigá-la para aqui, é que o Editor do jornal optou por ilustrar a dita notícia (que fala de dívidas a fornecedores) com uma foto de... Ciclismo!
Temos assunto!

Quando acho que devo ser crítico, sou-o, conscientemente e tento sempre que a crítica seja construtiva. Que, de alguma forma, mesmo que não ajude, pelo menos indicie alguma espécie de caminho.

Não há muitas semanas atrás escrevi aqui mesmo que o respeito que tenho pela figura do João Lagos saiu reforçado quando o próprio veio a público reconhecer que as suas empresas estão em dificuldade. Reconheceu que devia prémios a equipas e Corredores, relativas a corridas organizadas pela JL Sports - que, creio, foram entretanto pagas -, confessou, e cito de memória, «que se alguns conseguiram não ser muito abalados com a crise instalada, eu não sou um deles».

Não me lembro agora qual foi a Etapa, mas vocês sabem que no topo desta página há uma caixa de busca, escrevem lá João Lagos, procuram e achá-la-ão.

[É a Etapa 343, já fui ver...]

Nas suas declarações, que não se destacavam pela auto-vitimização, antes pelo contrário, o João Lagos não disse o que todos sabemos: se a JL Sports/PAD tem dívidas, tem também dinheiro a haver e deste, a maior fatia é da responsabilidade das autarquias que querem ter, por exemplo, etapas na Volta, porque aparecem na televisão, porque recebem visitantes que lá gastam dinheiro, mas que depois não cumprem os prazos estipulados para o pagamento devido ao organizador.

É a crise. Pois é.
Mas há quem se assuma, e quem não páre de protelar os seus deveres.

.

ATENÇÃO: NÃO ESTOU A DIZER (não poderia porque não o sei) QUE O MUNÍCIPIO DO CARTAXO ESTEJA A DEVER DINHEIRO À EMPRESA DO JOÃO LAGOS!!!

A coincidência da foto não é da minha responsabilidade.

.

É uma notícia politico-económica. Fala de dívidas de autarquias a fornecedores (a do Cartaxo, como se pode ler, levava, em 2008, 435 dias a pagar), mas aquela foto de uma partida de uma etapa da Volta veio mesmo a jeito para esta Etapa.

II - Etapa 420


segunda-feira, maio 18, 2009

II - Etapa 419

UM CORREDOR NÃO É SÓ NOTÍCIA
QUANDO 'ACUSA' POSITIVO

As últimas notícias já são um pouco mais animadoras, mas a verdade é que, neste momento, ninguém pode garantir o que vai acontecer a Pedro Horrillo, corredor espanhol da holandesa Rabobank. Ele que já vai nos 34 anos de idade.

Na 8.ª etapa do corrente Giro de Itália sofreu uma caída feia. Muito feia.
A bicicleta, segundo o que li, ficou na berma da estrada, mas Horrillo 'despenhou-se' por uma ravina de 60 metros de altura.

Consequências, para além de ter sido necessária a intervenção do Corpo Especial de Resgaste Alpino de Itália para retirar o Corredor do fundo do barranco do Culmine San Pietro, este apresentava fracturas no fémur, numa das rótulas, em algumas vértebras e costelas. Mais um traumatismo creneano e outro toráxico, ao ponto de os médicos não terem hesitado em o colocar sob coma induzido.

Eu sei - apesar de haver quem ache que este cantinho tem mais leitores que os grandes jornais nacionais - que este meu gesto de solidariedade para com a família do Pedro Horrillo provavelmente não ultrapassará as duas ou três dezenas de leitores fiéis que mantenho.

Só quero aqui, com esta Etapa, deixar bem vincado que, nestas ocasiões não há, em termos de instituições, quem se preocupe, e o manifeste num simples Comunicado, com a VIDA de um Corredor.

Tivesse o Pedro Horrillo, que, sinceramente, quero que recupere como Homem e como Corredor, acusado fosse o que fosse de ilegal, é com enorme tristeza que o constato, teria sido notícia de abertura. Assim foi UM que caiu!... Assim. Desumanamente.

Aos seus familiares, que hão-de estar a viver momentos de extrema angustia - mesmo sabendo que não me vão ler - aqui deixo o meu abraço de solidariedade. E de esperança, no sentido que ele recupere. De preferência, como Homem - o que é mais importante -, mas também como Corredor.

II - Etapa 418

VITÓRIA INDISCUTÍVEL DE CÂNDIDO BARBOSA

Cândido Barbosa venceu o 4.º GP Paredes Rota dos Móveis-RTP, este domingo, apesar do sexto lugar que obteve na quarta e última etapa da prova que ligou Penafiel a Lordelo na distância de 128,8 Km.


O vencedor da etapa, David Herrero (Xacobeo Galicia) impôs-se no despique final com Nuno Ribeiro (Liberty Seguros) e Virgílio dos Santos (Fercase Paredes), mas não foi suficiente para destronar o homem da casa, Cândido Barbosa (Palmeiras Resort-Prio), que conquistou a camisola amarela no segundo dia, em Paredes.






II - Etapa 417

GRANDE PRÉMIO ROTA DOS MÓVEIS

Há um ano foi assim, não nos esqueçamos...

sábado, maio 16, 2009

II - Etapa 416

NÃO VOU GASTAR MUITA TINTA NISTO...
(até porque cada um tem a importância
QUE EU LHE DOU! E neste caso...)

Mas para que conste,
EU SOU MESMO CENSURADO no auto-intitulado 'Jornal de Ciclismo' (para o qual contribui monetariamente, e em duplicado, desde a primeira hora.)

Pobre ciclismo que nada ganhou com ele...
Mas isso são contas de outro rosário.

Repito, as acções ficam com quem as pratica e eu estou-me perfeitamente nas tintas para o facto de 'candidatos a aprendizes' gozarem por me excluir.

De um espaço que é deles e isso não nego.

Nem que são livres de - até para não perderem 'padrinhos' - me negarem a possibilidade de deixar a minha opinião.

Que, modéstia à parte, ainda sei quanto vale.
E vale mais do que a do "censor".
Soubesse ele o que era isso...

quinta-feira, maio 14, 2009

II - Etapa 415

VOU, DEVERAS, FICAR CURIOSO...


Daqui a sete semanas, a contar a partir de ontem, 5.ª feira, terão lugar os Campeonatos Nacionais de Estrada, contra-relógio e fundo, referentes a época de 2009. Quer dizer, mais dia, menos dia, mais semana, menos semana, há 45 semanas (mais ou menos... 11 meses e meio) que o João Cabreira se sagrou CAMPEÃO NACIONAL DE FUNDO.
Até hoje, 45 semanas, mais semana, menos semana, mais dia menos dia, o João não pode mostrar na Estrada a camisola de Campeão Nacional porque a prova não foi ainda homologada.
Porquê?
Que aconteceu?
Caso positivo de 'doping' não foi, ou isso teria sido condignamente propagandeado. Então porque o não foi? Onde mora a curiosidade - que é a alavanca mestra do Jornalismo - de todos os que se dedicam à modalidade que nem um, ainda, se preocupou em saber porque é que só aqui, no VeloLuso - não é verdade porque esta foto foi-me cedida - podemos ver o João de camisola de campeão vestida?
Diz o RGTC, no seu Título 1 (Organização Geral do Ciclismo), Capítulo 2 (Provas), § 5 [Homologação], artigo 1.2.024 que, cito "O resultado de cada prova é homologado pela Federação nacional do Organizador - já bastas vezes referi que o RGTC da FPC não é mais do que a tradução do mesmo documento da UCI - o mais rápido possível após o final da prova".
Diz o Artigo 1.2.025, volto a citar "As Federações nacionais deverão certificar-se da inexistência de qualquer contestação do resultado da prova, antes da sua respectiva homologação."
Pergunta: houve - ou ainda há - alguma contestação em relação ao resultado da prova?
Não é público, e convinha ser.
Pergunta: porque é que o Campeonato Nacional de Fundo, época de 2008 ainda não foi homologado?
Veneno Puro: alguém aposta comigo que isso só acontecerá em vésperas do novo campeonato, só, e só para que o João Cabreira não venha a ter hipóteses de correr com a camisola de campeão que brilhantemente conquistou?
É que até o prazo para o Campeonato - fosse lá porque razão fosse - tivesse sido anulado já expirou. E teria sido anulado assente em que bases?
O João não estava envolvido no 'caso' PCC, tanto que pode correr o Campeonato; o João submeteu-se ao obrigatório controlo anti-doping, nada daí adveio...
Porque é que o Campeonato não foi homologado?
Porque é que ninguém ainda tentou saber isso?
Porque é que nós, adeptos, não sabemos de nada?
Quem tem a coragem de colocar, a quem de direito, estas questões, de forma frontal [eu estou a fazê-lo aqui, mas sei que não merecerei resposta] e depois, honestamente, esclarecer todos os amantes da modalidade?
Porque é que, em 2009 não vimos o Campeão Nacional ostentar a camisola que, repito, brilhantemente conquistou?
Não tenho esperanças nenhumas de alguma vez o vis a saber pela CS... Confesso!

II - Etapa 414

CLÁSSICA DE AMARANTE NA TV


Estes são os horários
de emissão na SPORT TV...

* Hoje - 14 de Maio de 2009 - 18:50 – Sport TV1
* Amanhã - 15 de Maio de 2009 - 13:30 – Sport TV1
* Sábado - 16 de Maio de 2009 - 09:30 – Sport TV2


(Obrigado Paulo Sousa)

terça-feira, maio 12, 2009

II - Etapa 413

GRANDE CORREDOR...
GRANDE HOMEM!

Bem esteve o Zé Azevedo quando, usando um espaço que lhe oferecem para opinar, não se esqueceu de sair em defesa de um antigo companheiro de estrada, adversário, muitas vezes, mas companheiro de pelotão e de estrada.

Ninguém tem dúvidas quanto à categoria que mostrou ter em cima de uma bicicleta, a mim não me surpreende a dimensão humana que o caracteriza. E é uma voz que deve ser, sempre, tida em conta.

Obrigado por tudo, Zé!...

segunda-feira, maio 11, 2009

II - Etapa 412

RATLLESNAKES DON'T COMMET SUICIDE (*)
(ou os constantes 'tiros' no pé que o Ciclismo sofre,
de forma incompreensível)


Enquanto observador atento, porque amante incondicional da modalidade, sou, amiúde, surpreendido com posições que, mais do que insustentáveis se perfilam mesmo como atentatórias dos direitos de qualquer cidadão.


E insisto, e bato o pé, e gritarei o mais alto que puder que, mesmo os que à custa deles vivem, usufruindo, não raro, pequenas fortunas em honorários, aparentemente estão a surgir mais 'snnipers' predispostos a lutarem por uma visibilidade que não conseguem doutra forma, à custa do Ciclismo


Estou a falar de factos, sustentados, só por má fé ignorados, ou rebatidos.


Porque, aparentemente, dada a fraca capacidade de alguns em 'ler' a realidade, lá terei, uma vez mais, que fazer um 'flash back'.


Não é 'polícia' quem quer.
É preciso ter-se competência para tal e que essa compentência seja universalmente reconhecida.


"Decide" o CONI - Comité Olímpico Nacional Italiano - que o Alejandro Valverde, sobre quem nada, em termos desportivo-disciplinares, incide, NÃO PODE CORRER EM TERRITÓRIO ITALIANO.

É esta a notícia do dia.
Será explicada? E como?


ANTES de ser Corredor de Ciclismo, Alejandro Valverde é um Cidadão Europeu.
A 'constituição' europeia PROÍBE o impedimento do exercício da sua profissão a QUALQUER profissonal, na sua PROFISSÃO e no ESPAÇO EUROPEU.

Como é que o CONI se alega o direito de ultrapassar as Leis comunitárias?

Para além de, no caso do Ciclismo, ser da competência das federações nacionais todo e qualquer tipo de sansão.


Procurou, é evidente, o CONI ser protagonista de notícia.
Que não seria nunca notícia se se soubesse do que se está a falar/escrever.


Que eu saiba, até agora a União Ciclista Internacional ainda não se pronunciou.

O contrário fê-lo a Real Federação Espanhola de Ciclismo que, e muito bem, não reconhece ao CONI jurisdição para tomar aquela atitude.


Só que, por 'simples e mero acaso', o Tour deste ano entra em Itália e é impossível que esta declaração de 'personna non grata', em relação ao Alejandro Valverde, não valha alguns centímetros quadrados de publicidade gratuíta, travestida de notícia, em tudo o que seja OCS europeu.

Para um Comité Olímpico... não está mal.


90% dos que lerem isto não fazem a mínima ideia do que estou a dizer...
Os da minha idade - e um pouco mais velhos - lembrar-se-ão do Almirante Pinheiro de Azevedo, que foi nosso Primeiro Ministro e que, para além do legendário 'É só fumaça!...' ainda enriqueceu o nosso vocabulário co um veemente, mas 'teso'... «badamerda!»



(*) - Não traduzo o título, digo apenas que quem manda no Ciclismo 'baixa as calças' a toda e qualquer 'intentona' CONTRA o Ciclismo. Por isso...

... não estará na hora de correr com TODOS eles?