A UCI suspendeu a equipa profissional de ciclismo do CCL porque faltava um elemento com menos de 28 anos. Clube algarvio já resolveu a questão, mas não sem antes criticar a Federação Portuguesa de Ciclismo.
Na quarta-feira, 20 de Maio, deu entrada um email da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) na sede do Centro de Ciclismo de Loulé (CCL) a informar que a equipa algarvia estava impedida de participar em qualquer prova enquanto não tivesse regularizado o número de ciclistas com mais de 28 anos.
Isto porque o ciclista Márcio Neves havia abandonado o clube há cerca de um mês e a equipa profissional do Centro Ciclismo de Loulé-Louletano-Aquashow ainda não tinha cumprido a quota obrigatória.
Manuel Baptista, presidente do clube, assume 'mea culpa' por não ter inscrito mais nenhum atleta, mas critica a FPC pela forma de como tratou da comunicação.
“Receberam a carta na segunda-feira da UCI - União Ciclista Internacional - e só na quarta é que nos avisaram, sabendo que nós iríamos participar nas Clássicas do Sotavento [decorreram no passado fim-de-semana]”, explica.
“Somos uma equipa profissional, mas também somos um clube amador. Temos 110 atletas em várias modalidades e houve dias em que participámos em provas em oito locais em simultâneo, algo que não acontece em Portugal. Não nos podem tratar desta maneira”.
O dirigente confirma que entretanto já resolveu a questão ao contratar Miguel Almeida, de 26 anos, que alinhava na modalidade de BTT do clube.
“Enviámos o contrato de trabalho na sexta-feira e agora só estamos à espera que o nome da equipa apareça no site oficial da UCI novamente”, avança, garantido que a participação no GP Abimota, dia 6 de Junho, não está posta em causa.
(Porque há aqui coisas por explicar, voltarei ao assunto mais tarde.
Quando a poeira assentar...
Queremos, todos os adeptos do Ciclismo, sempre, sempre, toda a verdade.)
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