A VEZ DA AC MINHO
Ainda há bem pouco tempo houve eleições na Associação de Ciclismo do Porto e, na única lista que se apresentou a escrutínio - e no seu programa - adivinha-se uma bem vinda vontade de mudar alguma coisa. Não para que tudo fique na mesma, como vinha a acontecer no Ciclismo português nos últimos anos, mas para mudar mesmo.
Agora é a vez de a Associação de Ciclismo do Minho votar - também se comprometeu uma única lista - e eleger os seus novos Órgãos Sociais e, também aqui se pressentem ventos de mudança. O que aplaudo.
Com os Clubes - na sua esmagadora maioria, entregues a, apesar de voluntoriosos, não lhes nego isso, mas a puros carolas que na maioria das vezes nem pelos seus próprios interesses sabem zelar - abaixo, e com uma estrutura federativa esgotada (escolham o significado que mais vos agradar e tentem adivinhar aquele que eu pensei ao usar a palavra), se não queremos que o Ciclismo em Portugal caia em estado vegetativo resta-nos a esperança de, associação a associação, aparecerem pessoas com vontade de levar em frente a mudança que urge ser feita.
Apesar de as eleições acontecerem apenas no próximo sábado, porque não há razões que indiciem a sua não vitória, aqui deixo, desde já expresso o meu desejo de bom trabalho e o meu modesto incentivo para que levem adiante as suas intensões lavradas em programa.
Que outras associações se sigam. Ser-se menos novo, ou estar-se há muito tempo no mesmo lugar não significa, necessariamente, um factor negativo, contudo, e repetindo-me, aquilo a que temos vindo a assistir nos últimos anos é ao tal... mudar qualquer coisa para que tudo fique na mesma. Ponhamos um ponto final, parágrafo, nisso.
Gente nova, com ideias novas, com programas novos, com intensões novas e determinada a levá-las por diante, só podem fazer bem à Modalidade.
Tal como fiz em relação à AC Porto, aqui deixo o elenco que, a partir do próximo sábado - não sei ainda quando será a cerimónia oficial, mas apenas formal, da tomada de posse - passará a gerir a AC Minho:
MESA DA ASSEMBLEIA-GERAL
Presidente: Diogo Ribeiro
vice-presidente: Emanuel Fernandes;
secretários: Ângela Oliveira e Álvaro Amorim
DIRECÇÃO
Presidente: José Luís Ribeiro
vice-presidentes, área financeira: Amâncio Passos;
área desportiva: Francisco Marinho;
área administrativa: Esser Jorge Silva
directores: Jorge Gonçalves, José Lopes, Joaquim Mendes, Nino Pereira e José Gomes
suplentes: João Guimarães, Aníbal Rocha, Humberto Guimarães, Tiago Laranjeiro e Edmundo Pereira
Secretário-geral: Luís Teixeira
CONSELHO FISCAL
Presidente: João Paulo Rodrigues
vogais (2): a designar
CONSELHO JURISDICIONAL
Presidente: Manuel Oliveira Martins
vogais (2): a designar
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Entretanto, tendo e não tendo a ver com o assunto, aproveito para destacar o papel que o Luís Teixeira desde há muito tem na AC Minho. Também é sabido que esta associação tem sido das mais activas - pese embora tenha deixado cair o histórico Grande Prémio do Minho - e mais ecléticas (dentro da modalidade). Quanto pesará o trabalho do Luís Teixeira nisto? Pesa de certeza. Ora eu sei que a FPC contribuia com uma certa verba - eu sei quanto, mas não interessa para o caso - para ajudar a AC Minho a ter o Luís Teixeira a tempo inteiro; sei também que este ano na Rua de Campolide deixaram de achar que esse contributo era, mais do que necessário, muito importante para o funcionamento da associação.
2 comentários:
Caro Manuel José Madeira,
Obrigado pelo incentivo e apoio à lista candidata aos órgãos sociais da Associação de Ciclismo do Minho. Tudo faremos para corresponder às expectativas e, fundamentalmente, contribuir para mais e melhor ciclismo no Minho.
“Mudar qualquer coisa para que tudo fique na mesma” não é, com toda a certeza, o propósito das pessoas que decidiram fazer parte da lista. Do elenco ainda em funções integram a lista que no sábado será submetida a sufrágio três pessoas (Amâncio Passos, Francisco Marinho e Jorge Gonçalves).
Desconheço se Campolide adivinhava a mudança no Minho mas, se a adivinhava, não era de certeza há alguns meses, pois a apresentação da lista foi decidida nos últimos dias de Dezembro.
São justas as referências que faz ao ex-ciclista Luís Teixeira. Mas não corresponde inteiramente à verdade o que escrever sobre o contributo (temporário e “datado”) da FPC. Efectiva e justificadamente esse contributo existiu temporariamente e não foi retirado sem pré-aviso.
1Abraço,
José Luís Ribeiro
Caro Zé Luis,
Agora é a minha vez de retribuir publicamente as tuas palavras para com a nossa direcção (ACP), ou seja, parabens e agora mãos á obra que se faz tarde.
Um abraço
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