sexta-feira, dezembro 31, 2010

ANO VI - Etapa 10

A Todos os Que Há Cinco Anos
Fazem o Favor de me Acompanhar
Desejo um Feliz Ano Novo


Porque é que esta entrada tem direito a 'Etapa', o que não aconteceu com os Desejos de Feliz Natal?

Tenho que o confessar...

Porque nessa altura eu já decidira que hoje aqui voltaria, claro, para desejar um bom ano a todos, mensagem essa que que seria complementada com o anúncio do fim do VeloLuso. Estava decidido.

Eu já não sigo, na estrada, a modalidade; já dela não escrevo; faltam-me dados e informações (*)... para que serviria então o VeloLuso?

Sem dramas nem tragédias, porque todos sabemos que tudo tem um princípio e um fim, já tinha decidido despedir-me hoje de todos vocês.
Para sempre.
Também eu desaparecerei um dia...
Então o que me fez mudar de ideia?

Primeiro, o facto de um facto que consegui 'arrancar a ferros' - passe a expressão e não retirando os créditos à única pessoa que, até hoje, foi capaz de o dizer em público (tendo, para isso, que usar o VeloLuso) - aquilo que se têm mortificado por esconder, embora o saibam;
depois, o de imediato terem aparecido 'notícias' a tentar desviar as atenções;
finalmente, um trabalho que eu pediria a todos os amantes do Ciclismo que comparassem ao que aconteceu aquando do 'caso PCC'.

Li o que nunca antes lera; informação que tenho de considerar classificada com alguns pormenores inequivocamente explícitos. Reveladores de um conhecimento mais profundo do processo.

Contudo não acrescenta, em termos genéricos - e o artigo disso não passa - nada que não saibamos já há muito tempo.

Mas o que é que é pior do que contra-informação?
Exactamente, a escandalosa fuga à informação e, pelo menos desse sentimento de desconfiança, e desconforto, há quem não escape.

Entretanto, surge o caso Operatión Galgo.
Ah!, pois é... e toda a Imprensa nacional está a tratar a coisa com pinças...

Mas permitam-me perguntar: porque é que, e ficando-mo-nos pelo expectro nacional, aos Corredores de Ciclismo não foi dado o mesmo tempo de antena para se defenderem como, por exemplo, tem vindo a ser feito com o Francis Obikwelu?

Algum Corredor português foi apanhado em escutas telefónicas interceptadas pela polícia, confesar que tinha colocado um penso com uma substância pro-reactiva na véspera de saber (?????) que ia ser controlado - primeiro pôs o penso, depois soube que ia ser contriolado - soube? Como?
Quem o avisou?

Mas que se lixe isto, passe a vulgaridade da expressão.

Que há filhos e enteados no desporto, incluindo o português, quiçá, apenas por total desleixo e desinteresse de quem por ele devia aparecer na primeira linha de defesa, isso já sabemos.

Mas voltando ao Ciclismo e à razão pela qual, afinal, resolvi não 'matar' o VeloLuso...

Gostava que nos dissessem a verdade sobre os resultados dos controlos anti-doping da última edição do Troféu Joaquim Agostinho!

Naturalmente, que seja dada oportunidade, como foi feito com o Obikwelu, ao - enquanto não nos for dita a verdade - 'suspeito' para se defender em todos os telejornais; e nos jornais também.
Seis meses são mais do que suficientes para sabermos a verdade...
endogéneo ou exogéneo?
Alô ADoP... Está aí alguém?

Porque a mim não, não vou em 'manobras de diversão' decidi não 'matar' o VeloLuso.
Talvez ele me 'mate'! Me desgrace, pelo menos. Mas até lá... aqui clamar-se-à pela Verdade!

--- Com esta 'conversa' toda já ninguém se lemba do (*) que deixei no terceiro parágrafo...

Quando mais ninguém lhe ligava, eu estive sempre abeto, aqui, no VeloLuso, a dar voz à APCP. E o Paulo Couto soube sempre aproveitar isso. Depois... veio o 'caso-PCC'.

O Paulo foi claro, em conversa comigo. A Associação não apoiava Corredores 'dopados'.
Eu sempre achei que, enquanto não provada a culpa toda a gente é inocente...
Os resultados são conhecidos, os castigos também.
O sinuoso caminho para chegar a alguns deles [castigos] também.

Não sei se é por causa disso - de eu ter ficado até ao fim do lado dos mais fracos - ou devido à mudança de Direcção da APCP (mas o meu contacto não estava guardado?) deixei de ter dela informações.

Pela minha parte, lamento-o, e uma das próximas etapas servirá exactamente para, porque não me foi pedido sigilo, logo, mantenho a informação publicável, deixar (mais) um exemplo de como a FPC subalterna a associação... e esta deixa!!!

Mas no meu Alentejo diz-se que "só nos sobem para as costas se nos agacharmos", e isso é que ninguém verá o Manuel José Madeira fazer!"

1 comentário:

aamorim disse...

Não, não iria perdoar o fim do Veloluso.
Ainda que esporádicamente, é "importante" a continuação do Veloluso. Por alguém que é "imprevisivel e incomodativo" para com os "valores" instalados na modalidade.
Eu, um simples adepto, sem a "rodagem" do meu Amigo, não passo sem a visita ao Veloluso, sempre à espera de mais uma Etapa. Que continua a ser imprescindível à modalidade, ainda que incomode muita gente. Também eu estou desiludido, mas não abandono a minha nmodalidade de eleição.
Madeira, por favor não "desistas". Falta um longo caminho até que esta nossa modalidade volte aos "eixos".
Abraço e um excelente 2011 com muita, mas mesmo muita saúde.