segunda-feira, novembro 07, 2005

8.ª etapa


Regressado do fim-de-semana, e com as leituras de jornais em dia, é o Record que me dá a notícia de uma futura Volta a Portugal para juniores. Não sei!... Creio que a uma corrida de 4 dias, mesmo que saibamos que o País é pequeno, chamar-lhe Volta é... exagerado!. Até a Volta a Portugal do Futuro começa a ser difícil de vender... no seu formato de 5 etapas. Afinal de contas... somos um bocadinho maiores que a Holanda e a Bélgica e o Luxemburgo.
E aqui ao lado, em Espanha, por exemplo, não se brinca com a palavra... Vuelta.

Mas isto fica para futuros exercícios. De resto, no site que pode ser considerado o barómetro do estado do ciclismo nacional no seu dia-a-dia, destaco (apoiado pela informação veículada pelo Norte Desportivo) o colapso da Associação de Ciclismo do Porto.
Como é possível? Quem poderá explicar uma coisa destas às pessoas interessadas?

Num país que, desportivamente, respira futebol (também respira outras porcarias... não será por isso) seria, se alguém a isso fosse obrigado, muito difícil explicar como é que uma associação na qual estão inscritas 60% (Maia, V. Conde, Paredes, Boavista, Barbot/Gaia e Canelas/Gaia) das equipas da I Divisão nacional... cometa, pelo lido, hara-kiri sobre hara-kiri...
Mas quem pôs o senhor na presidência?
Há coisas que eu não entendo...
Aliás, é quase impossível, seja através daquele site, seja em conversas particulares, ignorar que a associação portuense... não existe.
O que me fez olhar para as outras...

A do Minho funciona. Bem, acho eu. Tem trabalho para mostrar...
A do Algarve... também. Não é só a Volta ao Algarve, há mais algumas organizações que testemunham o trabalho dos seus responsáveis...
De Setúbal chegam-me inúmeras notícias, especialmente referentes a iniciativas, ou para os mais novos... ou para os veteranos;
Lisboa, do meu querido amigo Aníbal Oliveira, falha-me em informações...
Há os critérios de fim de época. Eu deveria procurar mais? Talvez. Mas não procurando eu... também não tenho tido notícias que mostrem o pulsar da associação lisboeta.

No continente, sobram Aveiro, Santarém, Trás-os-Montes e Beira Interior...

De Aveiro sei da paixão pelas bicicletas e foi lá o último Congresso do ciclismo nacional, no qual participei (porque não voltaram os homens/e mulheres do ciclismo a organizar um Congresso?)... mas mais nada. Há o Abimota! Mas...

Da Beira Interior há notícias de iniciativas... falta a capacidade de fazer passar essas notícias;

De Santarém... fica a impressão que só há os critérios de fim de temporada...

De Trás-os-Montes, e aqui sou obrigado a engolir em seco (mas assumo o que escrevo) do que se fala... não se gosta.

O que fazem, então, as associações nacionais?

Porque têm... ou não têm, mais ou menos peso no todo do ciclismo português?

Mas têm mesmo algum peso?

Acho que ninguém será capaz de responder até que se perceba porque a associação que tem 60% das equipas profissionais é algo... que ninguém será capaz de explicar. Só não é caricato porque é trite. Só não dá para rir porque, de facto... o caso é demasiado sério.

Sem comentários: