[Acordo Ortográfico] # SOU FRONTALMENTE CONTRA! (como dizia uma das mais emblemáticas actrizes portuguesas, já com 73 anos, "quem não sabe escrever Português... aprenda!») PORTUGUÊS DE PORTUGAL! NÃO ESCREVEREI, NUNCA, NUNCA, DE OUTRA FORMA!
domingo, outubro 30, 2011
ANO VII - Etapa 2
SÓ ISSO
Praticamente desde a passada segunda-feira que, recuando seis anos comecei a ver, 'etapa' a 'etapa' tudo o que tinha escrito durante estes seis anos. Fui tomando notas. Momentos altos do nosso Ciclismo, momentos críticos (por diferentísimas razões), momentos de esperança, críticas, aplausos, sujestões, iniciativas... [como os Troféus VeloLuso].
Momentos de dor, quando tive de aqui deixar nomes e memórias de muitos (foram muitos) que nos deixaram, empobrecendo a modalidade e deixando de luto a Família do Ciclismo. De Brito da Mana a Francisco Nunes; de Bruno Santos ao João Carlos Garcia e ao Sousa Casimiro; do meu irmanito Bruno Neves a Xavi Tondo... [faltarão aqui alguns; peço perdão mas, como digo já adiante, desisti].
Momentos de glória, como as vitórias ao mais alto nível, no Grande Pelotão e entre os Maiores, de Sérgio Paulinho, Manuel Cardoso, Rui Costa...
Mas desisti a meio. Também por isso aqui faltarão alguns nomes. Desisti por falta de motivação.
Este meu bloguito, que me permitiu espraiar a escrita sem a preocupação do número de caracteres usados e vincar a minha opinião, a dada altura em casos que seria impossível fazê-lo noutro qualquer suporte, vai, com certeza, sobreviver-me. Até os administradores do servidor, por 'falta de comparência' da minha parte o apagarem.
A dada altura, ainda quando lia, 'etapa' a 'etapa', desde a primeira de todas, e ia tomando notas para abrir este 7.º ano de escrita, mais ou menos regular, fiquei sem vontade de prosseguir.
Passei a fase em que, por semana, tinha em média nos sete dias, mais de mil páginas lidas. Dias com mais de 700 visitas...
De repente vi-me praticamente sozinho numa luta desigual. Sabia, sei-o, que havia mais gente intelectualmente honesta para não ficar calada perante clamorosos atropelos aos mais elementares direitos de dúzia e meia de pessoas das quais se diziam amigos; provavelmente, em privado, também lhes emprestaram a sua solidariedade, mas publicamente escolheram a saída mais fácil. Não me admiraria, contudo, que ainda hoje almocem, ou jantam, ou bebem uns copos juntos. O único trocidado fui eu porque não me escondi. E tenho um imenso orgulho nisso.
E foi quando desisti. Deixei de procurar as tais 'marcas' que vinha a apontar para escrever uma 1.ª etapa tipo 'memórias', como tinha pensado fazer para abrir o 7.º ano do blog.
Em vez disso, republico, como podem ler a seguir, a primeira de todas as etapas.
Poderia ter sido escrita hoje, não acham?
ANO VII - Etapa 1

1.ª etapa
Estamos numa encruzilhada. Dito, desta maneira, até parece que foi de repente que se nos deparou a dúvida sobre qual o caminho a seguir quando, na realidade, há muito que esse caminho não é mais do que o somatório de encruzilhadas, com quase toda a gente a tomar, perfeitamente ao acaso, o rumo que institivamente lhe parece ser o melhor.
E tem tido muito de institivo o caminho que o ciclismo luso tem escolhido desde há uns anos a esta parte.
Convinha, contudo, que os mais interessados fizessem um pequeno esforço de forma a tentarem perceber se esta é, afinal de contas, só mais uma encruzilhada para somar às tantas outras que, de uma maneira ou outra, se foram passando, ou se, pelo contrário, a sorte pode estar prestes a acabar.
Sorte porquê? Porque, em tantas encruzilhadas, alguma vez se há-de ir dar a um caminho... sem saí¬da. Já se pensou nisso? Nesta autêntica roleta russa, continua a arriscar-se. Conscientemente? Não, às vezes sou levado a pensar que não. De todo.
Mas somos um Paí¬s de crentes. Apesar de tudo.
Ainda não se fez um balanço honesto da temporada finda há cerca de um mês. Provavelmente, e uma vez mais, esse balanço nunca vai ser feito.
Mascaram-se as dificuldades de 2005, acrescentam-se uns pózinhos de ilusão com o timbre de 2006, fecham-se os olhos e, outra vez, escolhe-se um dos caminhos que se oferecem. Pode ser que tenha saída.
E tem tido, para a maioria. Apesar de tudo.
Mesmo ganhando menos, os corredores conseguem enganar-se mais uns meses (que é o que os separa da primeira falha no recebimento dos honorários acordados); com a cedência dos corredores, as equipas técnicas acabam por ver salvo o emprego, nas mesmíssimas condições; com as equipas formadas lá se vão fazendo umas corridas; com as corridas que se fazem, disfarça-se a pobreza de um calendário desiquilibrado...
... desde que tudo dure até Agosto, pois o pensamento de todos está fixado na Volta a Portugal. Aliás e como se viu este ano, até houve quem se tivesse dado ao luxo de não comparecer em corridas - depois de se terem queixado que havia poucas corridas - para, supostamente, se apresentarem melhor na Volta.
E a Volta começou da melhor maneira para aqueles que desde Outubro do ano anterior só pensam em, quase vendendo a alma ao diabo, construirem um grupo na secreta esperança de, naqueles dez dias conseguirem um brilharete. A única equipa do pelotão que chegou a Oeiras sem uma singular vitória para amostra... ganhou a 1.ª etapa da Volta.
Estava justificada a temporada. Por esta hora, pisam-se os mesmos passos, sonham-se os mesmos sonhos, torneiam-se os mesmos problemas de sempre. Sempre fazendo fé que não será desta ainda que, na tal encruzilhada, o instinto de sobrevivência os não salvará do trilho sem saída nem retorno.
Que um dia, inevitavelmente, até por falta de mais escolhas, vai mesmo ser o escolhido.
publicada por mzmadeira @ 3:52 AM
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quarta-feira, outubro 26, 2011
ANO VI - Etapa 76
(digo e sublinho Eu!)
Vidal Fitas, entre muitos outros êxitos alcançados nesta temporada, atingiu o ponto alto com a vitória da Volta a Portugal, o que conseguiu pelo quarto ano consecutivo.
domingo, outubro 23, 2011
ANO VI - Etapa 75
Alguém com 'a cabeça entre as orelhas' - como escreveu Sérgio Godinho que dê aqui uma ajuda...
... inclusivé... a mim!
Mas estamos a discutir calendários por alma de quê?
Alguém sabe se vamos ter EQUIPAS na próxima época? Então...
ANO VI - Etapa 74
Galileu Galilei, físico, matemático, astrónomo italiano morreu na fogueira por ter tido a 'lata' de afirmar que a Terra não era o Centro do Universo e que se movia, não só em torno de um eixo imaginário, proporcionando os dias e as noites, como em torno do Sol, esse sim o centro da nossa Galáxia e que influenciava, como influencia, conforme a amplitude da elipse que o nosso planeta descreve em seu torno, as estações do ano - isto quando havia estações do ano.
Estranha esta introdução, não é?
Mas preferi usá-la em vez do que antes tinha pensado e que era:
Afinal a Alentejana 'ressuscitou'!
Apesar de... 'o mesmo de sempre', naturalmente, agora informado por quem de direito, ainda brincar com as palavras. Não decorrem negociações nenhumas para que a Volta ao Alentejo dê o nome a uma das três provas que a PAD inscreve como GP.1, GP.2 e GP.3. Já está definido isso. Logo, já se sabe a sua data!
Mas a figura é chata, só que ao contrário de Galileu Galilei - se tivesse a coragem de o admitir em público - só sabe que nada sabe. Ainda assim não deixa de, antes de escrever, cito: «Decorrem negociações para que a Volta ao Alentejo seja disputada...», não resistiu em escrever, volto a citar: «... o GP Abimota que ocupa as datas previstas para o Alentejo [SIC]». Sem Volta, sem nada...
Duas questões...
... SE... "a Volta ao Alentejo está fora dos calendários", como escreveu, como é que havia datas previstas para a sua realização?
... SE olhasse para as datas em que, habitualmente, a Alentejana vinha a realizar-se e para o Calendário Desportivo Nacional (e para quem Organiza o quê) não fazia figuras tristes...
Mas... ainda há alguém que o leve a sério?
quarta-feira, outubro 19, 2011
ANO VI - Etapa 73
(e um capital de credibilidade no Ciclismo
que poucos mais têm e que jamais desbaratarei)
Vi um título e fiquei preocupado.
Li o texto e fiquei arrepiado. Nada nele justificava o título (enquanto leitor senti-me atraiçoado).
Reagi e, nessa reacção acabei por ser injusto para com terceiros.
Como EU TENHO VERGONHA NA CARA (*) venho aqui penitenciar-me.
Escrevi eu, "A PAD deixou cair a Alentejana"!
Não é verdade.
Por isso peço, aqui e agora, DESCULPA àquela entidade e, mais directamente, ao Amigo Joaquim Gomes.
Já havia escrito que na tal... 'notícia'... a 'fonte' era perfeitamente identificável, que foi ouvido o Eng.º Alfredo Barroso - que se mostrou surpreendido e confessou que não sabia que a Alentejana estava 'DE FORA DOS CALENDÁRIOS' - mas não houve o cuidado (não dispensável) de ouvir a outra parte: a PAD.
Enquanto mero leitor, ainda que profundamente ligado à modalidade - e isso ninguém me tirará - não me competia a mim esmiuçar a credibilidade da... notícia!
(Com aquela chancela, doa a quem doer, desconfio sempre. É mau, manipulador, subserviente, inventor, intriguista e não compreendo como é detentor de uma Carteira Profissional...)
Até ter acesso à verdade!
A minha fonte? A mais fidedigna. Mais ninguém o poderia ser.
Ainda não falei com ele porque hoje passei o dia no Hospital, mas recebi a sua mensagem:
«Também fiquei surpreendido. Estou a trabalhar em várias soluções para a Volta ao Alentejo. É mais uma das 'confusões' do mesmo de sempre», escreveu-me o Joaquim Gomes.
E eu, que 'berrara' para que as autarquias do Alentejo Litoral, co-patrocinadoras do Grande Prémio da Costa Azul recuassem e, ante a 'queda' da Alentejana, deixassem de apoiar a PAD...
... peço aqui, pública e humildemente, DESCULPA.
O facto de não constar no Calendário do Circuito Europeu da UCI, logo, deixará de ser Internacional, não põe em causa a continuidade da Volta ao Alentejo!
Continua, no entanto, a ser quase fundamental que todos nos unamos de forma a garantir que...
... A ALENTEJANA NÃO MORRERÁ.
segunda-feira, outubro 17, 2011
ANO VI - Etapa 72
Não sei ainda como - também não sei o que é preciso - mas se a PAD nos abandonou... o primeiro passo é ÓBVIO: nenhuma Câmara Alentejana ajudará a PAD.
Façam o GP Costa Azul na Madeira!
O que urge é aglotinar vontades e, nem que seja pedindo porta-a-porta, todos os Alentejanos vamos ajudar a que a nossa Corrida não morra assim.
Estou CERTO de que não morrerá!
Como corrida 2.12, podemos, como muito bem há alguns dias li, há a hipótese de convidar equipas espanholas, na condição de transfronteiriças. Se alguma portuguesa, porque o mais engraçado é que o supra-sumo da informação sobre Ciclismo, em Portugal, anda a anunciar a 'morte' da Alentejana e ainda não foi capaz de nos dizer se vamos ter pelotão para o próximo ano!, dizia, se alguma equipa nacional (a Volta a Rioja - não, eu não me esqueço, e como não devo nada a ninguém!... - não irá coincidir nas datas?) não quiser vir... não vai fazer falta!
NÃO VAMOS DEIXAR MORRER A ALENTEJANA
NÃO VAMOS DEIXAR MORRER A ALENTEJANA
NÃO VAMOS DEIXAR MORRER A ALENTEJANA

ANO VI - Etapa 71
IMPERDOÁVEL É A FALTA DE OBJECTIVIDADE,
A MANIPULAÇÃO DESCARADA DE UM TEXTO
CUJO CONTEÚDO MANDA O TÍTULO PR'Ó LIXO!
Provavelmente há mais quem o deseje, e há muito, que o 'enterro' da Volta ao Alentejo - que já foi a segunda melhor Corrida por Etapas realizada entre nós - nos é 'oferecido' em forma de notícia, obviamente, um tudo nada... exagerada, como um dia teve de escrever uma das maiores figuras das letras portuguesas confrontado com a notícia... da sua própria morte. Mas, escrevia eu, provavelmente há mais quem deseje a 'morte' da Alentejana, não deixa de ser preocupante é o facto de o 'porta-voz' ser, ano após ano, ser o mesmo. Um alentejano, verdadeiro expert em 'cavalgar' as 'ondas boas' (teria dado um excelente surfista!...) esquecendo sempre que há muita gente, muita mesmo, mais do que aquela que ele julga saber, que num estalar de dedos desmontará a sua... 'dor de cotovelo'.
Mas, e escrevo-o - ainda não fui dado como insano e o meu psiquiatra está convencido que me cura - com toda a lucidez, cheira a 'defunto'. Adivinha-se-lhe o último estertor. Quando o 'padrinho' sair...
O que, até lá e infelizmente, não impede que continue, abrigado sob a capa do maior título nacional, em termos de imprensa desportiva, e com a conivência de uma editoria ausente que, ou não lê, ou lê e não percebe patavina do que está a ler (é a minha opção preferida) - mas como é que se pode deixar passar um título (atenção: que pode até nem sequer ter sido o original, da autoria de quem assina a pela e ter sido mudado, o que transfere, obviamente, a responsabilidade de inaptitude para ocupar o cargo que ocupa) que é desmentido no próprio texto? - estampar a incongruência que tivemos oportunidade de ler, os que compramos o jornal todos os dias. Foi na edição do passado domingo. Ainda por cima, o que me cheira a almoço farto na Tasquinha do Lagarto, ali à Rua de Campolide!
PAD deixa cair Volta ao Alentejo
Era este, como é óbvio, lendo a notícia, o título que a devia encabeçar.
Quem a assina 'relembra' que 'já avisara' que uma das Corridas Internacionais poderia sair do Circuito Europeu profissional.
Ciclismo Profissional, em Portugal, é que é coisa que já morreu há dois ou três anos e ainda ninguém teve a Coragem de o anunciar. Durante a última Volta eu próprio alertei (particularmente, é evidente) o Editor Executivo do meu Jornal que lá andava para explorar esta verdade! O ciclismo 'profissional' (leia-se: equipas) em Portugal paga - quando paga - entre 250 a 350 euros mensais aos escravos que sofrem sobre a bicicleta.
Há-de haver excepções, como as há em todos os lados, mas a realidade é esta.
O que me 'mói' a cabeça é constactar que ninguém se atreve a mexer neste assunto e, logo, como é óbvio, esbarrar no inevitável PORQUÊ?
Quem os cala e por quanto aceitam ficar calados, é a outra questão que me atormenta.
Viagem, quarto e refeições (quiçá, carro e combustível) para irem passear nas corridas que se efectuam no estrangeiro? Passear, porque as notícias têm, em média, 500 caracteres!
Voltemos à Alentejana...
PAD deixa cair Volta ao Alentejo.
Era este o título e que significaria o que, também já o confirmei, a Alentejana sai do Calendário Internacional. Também não começou lá, não é o fim do Mundo. Se até a Volta a Portugal de lá a querem tirar...
Depois, no texto, podemos ler que, uma vez que o Calendário Nacional ainda não está definido, não há como garantir que a Corrida não surja nele inscrito. Estranho, estranho é o facto - segundo a notícia - de a data prevista para a Alentejana parecer (e às vezes, principalmente após os almoços na Tasquinha do Lagarto, o que parece... é mesmo) ter já sido ocupada por outra Corrida. Porquê?
Ok... a Volta ao Alentejo (com datas) deveria ter sido apresentada pela PAD para o quadro das competições imternacionais enquadradas no Europe Tour da UCI. Não terá sido. O articulista 'esqueceu-se' de perguntar à PAD. Ouviu o parceiro do almoço (cala-te boca!...), que foi quem 'falou'... pela PAD, e, vá lá... o responsável pela Organização da Volta ao Alentejo. Que não sabia de nada.
Não é a primeira vez que a PAD abandona a Alentejana!
Até deixou cair a Volta ao Algarve! E disso estarão muito arrependidos...
Agora, ainda falta alinhar o Calendário Nacional e o que é que impede que dele conste a Volta ao Alentejo?
Porquê aquele título enganoso?
A Volta ao Alentejo VAI SIM REALIZAR-SE e contam comigo para, na primeira linha, defender a NOSSA CORRIDA.
domingo, setembro 04, 2011
sábado, setembro 03, 2011
ANO VI - Etapa 69
TODO O GOSTO EM O DIVULGAR...

Sem se focar na vertente competitiva (embora esta esteja intrinsecamente
presente ao longo de toda a obra), este livro narra todo um rol de
curiosidades e acontecimentos “sui generis” que têm marcado a
história desta decana competição e que, simultaneamente, se têm cotado
com uma das suas maiores riquezas.
De modo a que nenhum campeão passe incólume nas páginas desta obra –
que conta ainda com apontamentos dos jornalistas Vasco Resende, Guita
Júnior e João Pedro Mendonça –, a sua derradeira fase é composta por
um conjunto de quadros que narram os vencedores de cada uma das diferentes
classificações que compõem aquela afamada prova.
“À volta da Volta”. Um livro onde se escrevem as “estórias” por
detrás da história.
Dados técnicos_
Formato: 15x23cm
Páginas: 252
PVP: €13,90
NÃO O VI AINDA, MAS RECOMENTO, SOBRETUDO AOS JOVENS COMPANHEIROS QUE SENTEM UMA PONTINHA DE PAIXÃO POR ESTA MODALIDADE QUE FOI A MINHA PAIXÃO...
Fnac, Bertrand, etc. – e em www.primebooks.pt.
domingo, agosto 28, 2011
ANO VI - Etapa 68
VIII CLÁSSICA INTERNACIONAL
LAMEGO-SERRA DAS MEADAS
A VIII Clássica Internacional Lamego-Serra das Meadas, foi para a estrada no passado dia 21 de Agosto, numa organização da ALB Lamego Bike, com o apoio técnico da Associação de Cicloturismo do Norte/Federação Portuguesa de Ciclismo.
Inserida no calendário oficial, com tipologia de prova aberta, a VIII Clássica atraiu à cidade de Lamego numeroso pelotão, onde se destacavam Pedro Cardoso (Maia-Milaneza), Afonso Azevedo (LA-MSS), José Rosa (LA-Pecol) e José Ferreira (Boavista-Carvalhelhos).
Disputada num difícil traçado, as escaramuças começaram no início da terrível subida de Cambres (1.ª), junto à antiga escola da Bogalheira, tendo-se formado um grupo de 12 ciclistas até meio da Calçada.
A partir daí isolou-se um trio que deu um espetáculo digno duma Volta a Portugal, tendo José Rodrigues (campeão nacional ao serviço do Vitória SC-Bike World) vencido ao sprint Carlos Leal (Bicicar-Specialized) e Manuel Rebelo (Vitória SC-Bike World).
O melhor representante do Lamego Bike foi Rui Novais, num excelente 10.º lugar da classificação geral individual.
Paralelamente, decorreu na Av. Dr. Alfredo de Sousa uma gincana dedicada ás crianças, com o apoio técnico e logístico da Bicicar e Specialized.
No final, decorreu no Restaurante Paraíso um almoço de confraternização, excelentemente servido como é timbre, no qual se procedeu à entrega de prémios e à homenagem ao convidado oficial, Pedro Cardoso (Maia-Milaneza).
De registar a presença de ciclistas franceses (VC Mauvezinois- Toulouse, Dunquerque Cyclo, Team Val Bikes Valenciennes) e espanhóis (Pena Ciclista Tea Sestelo-Pontevedra e Peña Ciclista Santa Marta-Lugo).
Confesso que hesitei em publicar isto aqui. Fiquei, e ainda estou na dúvida, se este documento me foi conscientemente enviado, ou se estava junto com os outros e veio por arrasto. Tirá-lo-ei daqui se tiver sido este o caso mas como é tão revelador da realidade que se vive no nosso Ciclismo vou mesmo usá-lo.
Ouvimos alto e bom som, em conversa com amigos, ou em surdina, sem ninguém em especial a querer dar a cara, que atletas e clubes têm de pagar para poderem participar, ou proporcionar, consoante o caso, numa corrida da sua modalidade de escolha. Que amam. Tanto os Corredores, como os carolas que estão à frente da enorme maioria das organizações de Corridas no nosso país.
Neste caso concreto, estava subjacente que a participação estaria sujeita a uma inscrição paga. Uma pequena ajuda para que podesse haver prova. O que não sei - mas acredito que sim - é se os organizadores estavam preparados para, do seu bolso, porem quase 500,00 €uros. É mesmo preciso AMOR À CAUSA.
Perante eles me curvo, porque merecem todo o meu respeito.
E aqui fica o documento (é só clicar sobre ele para ficar legível numa outra janela) para que todos (os que não sabiam, ou assobiavam para o lado) não o possam mais ignorar.

domingo, agosto 21, 2011
ANO VI - Etapa 67
Eu avisei, durante a Volta, o chefe-de-equipa do meu jornal na Volta a Portugal (o Editor Executivo, não o colaborador eventual, era o que faltava! Comigo limitar-se-ia ao papel que teve na Vuelta de 2005, ir à recta da meta recolher depoimentos e tive de ficar com as classificações para eu fazer porque nem nisso acertava, mesmo copiando do Comunidado Oficial).
Ao contrário do que os responsáveis do Tavira disseram - que foi preciso reduzir em dois terços o vencimento dos seus corredores, ganhando todos, este ano, cerca de mil euros...
Isto quer dizer que, não sou eu a dizê-lo foi um responsável pela equipa e eu tenho todos os jornais comigo, na época anterior ganhariam... 3000,00 €.
O nosso especialista em 'investigação' - ok, até hoje foi apenas um acesso previlegiado aos dados dos controlos anti-doping... positivos - pode ter acesso, tanto aos contratos, como ao que, de facto, as equipas pagam.
Este ano não havia no pelotão português - com uma única excepção (heheheh, como é que eu sei estas coisas, e ganhava para aí o triplo!, para mais, e não para menos... não, não terminou a Volta!) - quem ganhasse mais de 500,00 €/mês (e nem todos recebiam certinho no final de cada mês).
A esmagadora maioria não auferia mais do que aquilo que eu escrevi na altura: entre 200 e 350 € mês. Quando os recebiam. E digo mais, há Directores Desportivos com ordenados mensais de 3000 € mês, fora o que ganham como... acessores em algumas Câmaras Municipais.
Houve, também, jovens Corredores que correram completamente de borla e até a bicicleta oficial da equipa tiveram que pagar.
Ninguém quer pegar nisto?
E o que tem a dizer a Associação Portuguesa de Corredores Profissionais? Ignora?
Porque é que eu, Joaquim Andrade, que nos conhecemos há 20 anos, deixei de ter informações da APCP?
Com o Paulo Couto tinha sempre...
Ajudei, muitas vezes, o Paulo Couto - leia-se a APCP - a trazer a público, denunciando-os, problemas que atingiam os Corredores.
Joaquim, provavelmente não vais ler isto, mas tenho a certeza de que algum amigo comum vai fazer-te chegar o meu contacto. E eu queria muito manter a minha luta ao lado dos Corredores Profissionais.
(Alguém dê ao Joaquim o meu email, por favor).
E eu tenho ideias que gostava de partilhar e discutir convosco...
A não ser que alguns 'dinossauros' que nada têm feito em prol do Ciclismo, que não seja em proveito próprio, estejam a travar-me.
Não me admirava nada!
terça-feira, agosto 16, 2011
ANO VI - Etapa 66
... muito menos viagens, cama e comida às Astúrias! (E outros lugares!...)
ANO VI - Etapa 65

segunda-feira, agosto 15, 2011
ANO VI - Etapa 64
Mas a exposição da situação é tão linear, tão simples de entender, tão 'ancorada' em dados reais que eu não lhe posso pôr título algum...
Só pedir-vos que leiam o artigo...
Mas não me escuso de deixar a minha opinião!
(...eu sei que ainda não lhe paguei o total da 'compensação' a que fiquei obrigado, a mando do Tribunal, mas não falhei uma vez ainda em relação ao acordado...)
Contudo, prof Luís Horta quer mesmo saber o que eu penso da sua gestão da ADoP?
Comparo-a com a de alguém responsável pela segurança rodo-ferroviária que CORRE a desligar os sinais lumino-sonoros de aviso numa passagem de nível SEM GUARDA e fica, sentado, à espera que um carro seja colhido por um comboio.
Perde a Refer, a responsável pela exploração pela linha, que a vê interrompida; perde a CP, concessionária do transporte ferroviário que - no mínimo - vê a sua circulação com atrasos; perde, provavelmente, a vida (no mínimo o risco é enorme) quem se atrevessou de carro.
E o que ganha que 'desligou os sinais'?
Tenham em conta a metáfora.
Nada! Absolutamente nada. A não ser que seja coleccionador de obituários!...
ANO VI - Etapa 63



domingo, agosto 14, 2011
ANO VI - Etapa 62
COMO UM SUPER-VITORINO
DEFENDEU A 'LOJA' DE MESTRE&ANDRÉ
A minha homenagem à grande, grande etapa do Nélson Vitorino na Serra da Estrela
.
sábado, agosto 13, 2011
sexta-feira, agosto 12, 2011
ANO VI - Etapa 61
E ATÉ AGORA, SÓ HÁ UM PERDEDOR (*)
(*) Comecemos por aqui e... tratando a coisa com 'pinças' porque cada vez há menos gente que consiga ler uma crónica de Ciclismo, porque... nada sabe de Ciclismo. Nem esse!...
Já não há Jornalistas de Ciclismo. A ignorância, a começar na forma como se pega nas reportagens está aí, impressa, e não me deixa mentir.
Tive um chefe-de-redacção que ia morrendo de apoplexia quando eu lhe disse que era um Jornalista de Ciclismo. Tratou-me mal, claro. Apesar de ele também ter passado pelo ciclismo. De forma tão inóqua que, deixo aqui o desafio, adivinhem o seu nome!
Mas somam-se as linhas e se não explico já o que quero dizer... a maioria dos meus leitores desiste da leitura!
Porque é que digo, e sustentarei, que, para já, há um claro perdedor em relação ao que esta Volta nos tem vindo a oferecer?
Antes disso, quem é?
É o meu carríssimo Amigo Joaquim Gomes. É, e tudo aponta para que pouco ou nada se modifique daqui até segunda-feira, o grande perdedor nesta edição da Volta.
É isso mesmo! Tenho tanta confiança nos 'jornalistas' que têm, despudoradamente, tentado fazer-nos acreditar que estão a cobrir a Volta, que adivinho nenhum deles vá perceber o que vou escrever a seguir.
O Joaquim Gomes vai.
Mas ninguém, jamais, duvidaria que ele é mais inteligente que qualquer um dos 'encartados', tenham vindo da 'faculdade' ou do charco de lama que têm vindo a partilhar com a 'situação'.
Joaquim, porque é que digo que és tu o grande perdedor? (Tu vais entender!...)
... porque montaste uma corrida perfeita!
... porque, sei-o, a cada final de etapa, rija e honestamente disputada, alargo o prazo: talvez não no final da etapa, porque tens todo o direito de sentir como teu, pelo menos, um bocadinho do sucesso do dia, isso te há-de fazer sorrir;
... mas porque, no final do dia, cumpridas todas as obrigações protocolares, quando, finalmente, ficas a sós contigo... revês a etapa e, tenho a certeza, lamentas não poderes ter tido na estrada o pelotão que desejarias... como amante, sincero, do Ciclismo.
Por isso Joaquim, NÃO POR TUA CULPA, mas por falta de, para além da total cegueira de quem por aí caiu pela primeira vez e de Ciclismo e sabe tanto como eu sei de aeronáutica, até os 'especialistas' não percebem o que estão a ver;
sendo que, o facto de estarem aí para contar a quem não pode estar, não fazerem a menor ideia do que contar!...
Aceito, sem pruridos, que o aumento - claríssimo - de gente nas estradas e nas chegadas até tenha a ver com o facto de quem está na luta pela vitória final seja um Corredor português. NÃO VI ISSO, AINDA, destacado na Imprensa.
Todos os dias compro os três jornais 'desportivos'!
Isso é do conhecimento dos meus mais fiéis leitores.
Perante o que tenho visto, cheguei mesmo a esta conclusão: omitindo o ENORME E INCONDICIONAL apoio do público CARREGARAM, negativamente, a Organização.
Queremos que o Ciclismo evolua, que cresça?
Então - mesmo que os já fora de prazo - companheiros Jornalistas não deixem de o referir.
O Ciclismo vive de patrocínios - embora a cobertura jornalística também possa ajudar (e não lhe faz favor nenhum) - e se for maximizado o facto de - e eu crei-o, que tem sido a Volta com mais espectadores dos últimos quatro/cinco anos - porque se perdem com coisas que não acrescentam nada de interessante às vossas reportagens?
Que, confesso, mesmo reduzidas à miséria de uma página - ESTAMOS A FALAR DA VOLTA A PORTUGAL - muitas vezes tenho dificuldade em ler na sua totalidade.
O Joaquim Gomes - e a sua equipa, mais a PAD-JLSports - não mereciam.
(FIM)
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E metam no cú qualquer ideia de que estou a bajular...
Acho, sim, que o menosprezaram. Que não souberam ler o traçado que desenhou para fazer uma grande Volta. Pena que tenham faltado grandes opositores aos melhores Corredores nacionais...
Hoje disputava-se um crono individual de importância extrema, tendo em conta, primeiro, a possibilidade de se definirem posições na Geral Individual e, a partir daí, 'desenhar' o que pode vir a acontecer amanhã na Serra da Estrela.
Por mim, nada ficou ainda definido o que, em princípio, nos oferecerá, amanhã, uma outra etapa com tudo para ser épica!
E a Imprensa em nada me ajudou.
Peço desculpa pela imodéstia, mas nenhum jornalista, encartado, ou não, já com o cartãozinho actualizado da AIJC, que me foi negado, embora o tenha pago, lê melhor do que eu qualquer corrida.
Até porque eu compro Jornais Todos os Dias.
E hoje comprei mesmo TODOS.
D'A Bola, ao 'i'.
Já estava desencantado som o trabalho dos 'desportivos' e sofri - não que não fosse esperada - uma desilusão tremenda em relação aos outros...
A Volta a Portugal parece que não existe!
Mas tenhamos calma... ainda pode acontecer um caso de 'doping' e, então TODOS, mas todos, darão ao facto, pelo menos UMA PÁGIMA INTEIRA!
E, já agora, apesar de haver mil e uma maneiras de encher uma página, por exemplo, meter no carro, não era preciso ser o director-desportivo, mas apenas um mecânico que explicasse que andamentos, que velocidades, que precauções, os ciclistas deveriam ter, metro a metro, nos 35 km do crono, se relembou de a encher com a Volta de... 1974!!!
Porquê esta?
Porque os dados estão escritos...
TÊM DONO e são vergonhosamente usados?
Porque não aproveitaram para escrever sobre sobre o Grande Prémio Cerveja Clock que, em 1975, porque ai sim, não foi possível Organizar a Volta, preencheu a data anteriormente prevista?
Ah!!!... Não há nada escrito, ou é pouco para 'piratar' de maneira a encher uma página.
EU ATAVA UMA CORDA AO PESCOÇO! MATAVA-ME.
TENHAM VERGONHA CARAMBA!
Nem quem manda aquilo para encher a página - num dia de descanso, quando teve todo o tempo para 'encontrar' uma reportagem... e não são dois que lá andam?!!! - nem quem o recebe e, COM TANTA VERGONHA COMO OS OUTROS, a põe a paginar.
Quem plagia e quem, ignorante - e, já agora, sem o mínimo sentido de oportunidade - no DIA DE UM 'CRONO' QUE PODE TER ESCRITO A HISTÓRIA FINAL DA VOLTA e antes de uma etapa que VAI SUBIR TRÊS VEZES A SERRA DA ESTRELA, publica a história da Volta de... 1974!!!...
Porque é que, no decurso da PRINCIPAL PROVA VELOCIPÉDICA do calendário nacional, quando pouco ou nenhum destaque se tem dado aos heróis da Corrida, com dois escribas no terreno e após O DIA DE DESCANSO, se 'estraga' uma página dedicada à Volta de... 1974!!!
Porque não a de 47, a 77 ou a de 39?
Eu sei que andam todos envinagrados comigo, mas expliquem-nos lá!
É que estão tão preocupados comigo que cometem um tremendo erro:
NÃO SOU SÓ EU (aliás, tenho a humildade de me recolher no meu cantinho) QUE PERCEBE DE CICLISMO EM PORTUGAL. E (AINDA) HÁ MUITOS MILHARES QUE COMPRAM O JORNAL SÓ POR CAUSA DO CICLISMO, DA VOLTA!
Está toda a gente a rir-se!...
SIM, ENVERGONHEM-SE! TÊM MOTIVO PARA ISSO.
Cum caraças! Como é que poderei... 'arrematar' isto?
25 de Abril Sempre?
O Povo Unido Jamais será Vencido?
Quem tem um 'padrinho' jamais ficará sem emprego?
Ou...
- aviso que aposto neste -
... EM TERRA DE CEGOS, QUEM TEM UM OLHO É REI!