quarta-feira, janeiro 18, 2012

ANO VII - Etapa 13

TINHA QUE SER A ETAPA... TREZE!

Quando, em 1944 - ainda decorria a II Grande Guerra Mundial -, Cândido de Oliveira, Ribeiro dos Reis e Vicente de Melo fundaram 'A BOLA' deixaram, bem vincado sob o seu 'logo', dele fazendo parte, a 'tarja': JORNAL DE TODOS OS DESPORTOS.
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Foi esse Jornal que eu comecei a ler quase ao mesmo tempo que aprendia a ler e não julguem que isto é... folclore. Tinha nove/dez anos quando me tornei leitor de A BOLA. Regular. Pelo menos às segundas-feiras...

Ainda estava no Alentejo e, sei lá como, o meu pai conseguia (nem sempre, nem sempre...) arranjar-me os 1$20 que então custava. E tinha que me desviar ligeiramente da rota mais curta para a escola para ir comprá-la ao único ponto de venda que havia em Ferreira do Alentejo.

Escrevo isto mais por causa do... TODOS OS DESPORTOS.
É evidente que, por essa altura o futebol americano não era prioritário.

Pelo contrário, o Ciclismo tinha em A BOLA muito por "culpa" de Homero Serpa - e já aqui o escrevi antes - que 'rebentou' com a 'muralha' da Volta a Portugal e alargou o espaço do Ciclismo a (quase) todas as provas que então existiam. Ou iam aparecendo e desaparecendo.

Mais do que nenhum dos outros desportivos, à altura o Record mas, sobretudo, o seu grande concorrente, o Mundo Desportivo, A BOLA - e Homero Serpa - estavam, parecia, em todo o lado.

O grande Carlos Miranda conquistou o seu lugar na História do Jornalismo de Ciclismo, à custa de muitas, muitas páginas escritas reportando-nos o Tour e as aventuras e desventuras do enorme Joaquim Agostinho e da sua vida de emigrante.
Vítor Santos, com a sua forma erudita de escrever, contou-me, anos a fio, a Volta a Portugal, mas foi Homero Serpa quem, até porque mais 'terra-a-terra' (dentro do elevado grau de exigência, auto-assumido, pelos Jornalistas, à época), até porque entre o relato de uma etapa e de outra, foi o primeiro a aventurar-se pelo Mundo, embora o nosso pequeno Mundo, que só percorrendo o... País real se podia descobrir.

Ele descobriu-o e contou-no-lo. Por isso acho que dos três foi o maior e melhor cronista ligado ao Ciclismo que jamais tivemos na Imprensa portuguesa.

Entretanto, tudo mudou.
Mesmo até antes de se ter deixado cair a faixa do "JORNAL DE TODOS OS DESPORTOS".

A Volta ao Algarve é a corrida mais importante do Calendário Nacional.
Não digo a maior (embora não tivesse problemas em o afirmar e estaria certo) porque a Comunicação Social e em relação ao Ciclismo, só vê a Volta a Portugal. A começar pela televisão e sem que os jornais e rádios de cobertura nacional percebam que, sem o 'olho indiscreto' da TV poderiam fazer coisas muito bonitas numa prova, a única que se realiza entre nós, que nos oferece uma dúzia, dúzia e meia de nomes do mais sonante que há no pelotão internacional.

Mas não têm nos seus quadros ninguém que perceba de Ciclismo e a Volta, ainda assim leva tanta gente porque a maioria vai gozar 12 dias de turismo como prémio sei lá do quê.

A Volta ao Algarve, sendo mais correcto, a organização da Volta ao Algarve divulgou hoje as etapas, equipas e alguns dos principais nomes que, espera ela, a organização, vão estar presentes nas estradas algarvias.

O email com esse press-realease chegou aos vários destinatários, incluindo os OCS, às 16.14 horas. Porque fui excluído da lista da organização, a mim só chegou, reencaminhado, sete minutos mais tarde. Mas eu só fui ver o correio bem perto das 18 horas.

Apesar de tudo, respeito sempre o meu dever de lealdade para com A BOLA, por isso, antes de transcrever o conteúde o email no meu Blog fiz uma pesquisa...
O Jogo tinha a notícia na sua edição on-line desde as 16.40 horas...
O Record, desde as 17.43...

E o responsável, na organização da Volta ao Algarve, pela comunicação com a Imprensa é... o colaborador eventual de... A BOLA!
Que só viria a escrever sobre isto na sua edição on-line às 22.02 horas.

Não estou a dizer que o colaborador não tenha enviado o email, não estou a dizer nada...
a não ser que, uma vez mais - e já fui duramente penalizado por os ter criticado (e tinha tanta razão como o tenho agora) - os responsáveis pela editoria se não são ignorantes - a Volta ao Algarve é a única prova portuguesa que merece cobertura por parte da CS internacional - são incompetentes! Já eram. Se são os mesmos, não aprenderam nada. Se são outros, são tão incompetentes e, já agora, ignorantes quanto os outros.

Se a informação lhes foi subtraída - porque só apareceu depois de eu ter alertado - isso não tenho maneira de saber.

Contudo, às vezes mais vale estar quieto.
Quem 'seleccionou' o que aparece n'A BOLA on-line consegue a proeza de IGNORAR o nome das equipas portuguesas que vão disputar a corrida!
Por ignorância? Mas vem escrito no email!
Incompetência?

Numa altura em que a vida está má para todos, em que apenas quatro estruturas se aventuraram na continuidade de equipas Continentais lusas, de que ninguém fala [a não ser que alguém seja apanhado com um controlo anti-doping positivo], quase mendigando um apoiozinho publicitário que só será justificado se houver retorno, nem os seus nomes vêem publicados no maior jornal desportivo nacional.

EFAPEL-GLASSDRIVE
LA-ANTARTE-ROTA DOS MÓVEIS-PAREDES
ONDA-BOAVISTA
CARMIM-PRIO-TAVIRA

São estas as resistentes.
Para que conste.

Do resto, e quanto ao que saíu na edição on-line (tarde, a más horas e só porque eu os avisei) tenho vergonha.
Viva então o futebol americano...
As agências contam tudo. Basta traduzir...

ANO VII - Etapa 12

PERCURSO EQUILIBRADO NA VOLTA AO ALGARVE

A 38.ª edição da Volta ao Algarve, que vai disputar-se entre 15 e 19 de Fevereiro, terá um percurso equilibrado e variado, que dará oportunidade de brilhar a todo o tipo de corredores.
O pelotão vai percorrer um total de 745,2 quilómetros, distribuídos por quatro etapas em linha e por um contra-relógio individual.

A terceira etapa, com a meta a coincidir com uma contagem de montanha de segunda categoria, no Malhão, constitui o primeiro momento previsivelmente decisivo. A derradeira tirada, um contra-relógio individual de 25,8 quilómetros, entre Lagoa e Portimão, ditará o vecedor.

Até ao momento estão confirmadas 17 equipas na próxima edição da prova algarvia.
Destacam-se dez colectivos de primeira divisão internacional: Ag2r La Mondiale (Fra), BMC (EUA), Garmin-Barracuda (EUA), Lotto-Belisol (Bel), Omega Pharma-QuickStep (Bel), Rabobank (Hol), RadioShack-Nissan (Lux), Saxo Bank (Din), Sky (Ing) e Vacansoleil (Hol).

No lote ainda em aberto de equipas participantes estão também três formações de categoria continental profissional, Rusvelo (Rus), Topsport Vlaanderen-Mercator (Bel) e United-Healthcare (EUA), assim como os quatro conjuntos continentais portugueses, Efapel-Glassdrive, LA-Antarte-Rota dos Móveis, Onda-Boavista e Carmin-Prio-Tavira.

Entre os ciclistas já anunciados estão Alberto Contador (Saxo Bank), Tony Martin (Omega Pharma-QuickStep), Jurgen van Broeck (Lotto-Belisol), Andreas Klöden, Nelson Oliveira e Tiago Machado (RadioShack-Nissan), Bradley Wiggins, Christopher Froome, Edvald Boasson Hagen e Thomas Lovkvist (Sky), Nicolas Roche e Jean-Christophe Peraud (Ag2R La Mondiale), Tyler Farrar e Heinrich Haussler (Garmin-Cervélo), Gustav Larsson, Stijn Devolder e Lieuwe Westra (Vacansoleil-DCM).
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Etapas da 38.ª Volta ao Algarve'2012

1.ª, 15 de Fevereiro

Dunas Douradas (Almancil)-Albufeira, 151 km

2.ª, 16 de Fevereiro

Faro-Lagoa, 187,5 km

3.ª, 17 de Fevereiro

Castro Marim-Alto do Malhão (Loulé), 194,6 km

4.ª, 18 de Fevereiro

Vilamoura-Tavira, 186,3 km

5.ª, 19 de Fevereiro

Lagoa-Portimão (cri), 25,8 km

domingo, janeiro 15, 2012

ANO VII - Etapa 11

POR VEZES, SEM QUERERMOS,
SOMOS INJUSTOS. TAMBÉM ME ACONTECE A MIM...

Quando 'pensei' a Etapa anterior o meu objectivo, primeiro e único, era o de deixar uma palavra de apreço à Ana Luísa de Jesús e ao Jorge Gonçalves.

A Ana Luísa conheci-a num final de manhã, em Castro Marim, mesmo antes do arranque de mais uma etapa de mais uma Volta ao Algarve. Já não recordo qual. Foi o Jorge Humberto Corvo, então presidente do CC Tavira que nos apresentou e lhe pediu que me desse toda a documentação que tivesse em relação à equipa e à temporada que então se iniciava.

Trocámos mails e nunca mais a Ana Luísa deixou de me manter informado sobre as novidades do clube de Tavira, por isso lhe devo um muito obrigado. Aliás, e desde aí, sempre fui contemplado com os votos de boas festas, ano após ano. Que também agradeço.

É o trabalho dela. Pois é, mas cumpre-o com muito profissionalismo. Não sei se é paga para isso, mas justifica, plenamente, o que lhe pagarão.

Em relação ao Jorge Gonçalves conhecemo-nos há muito mais tempo.
Desde que pegou na comunicação da equipa de Paredes também nunca me falhou. Também ele mostra ser profissional. O que não é nenhuma novidade para todos os que o conhecem.

Era o profissionalismo destes dois amigos, aos quais junto, por ser de todo justo, o Vaz Mendes (Sobrado) que, mesmo sabendo do meu afastamento profissional da família do Ciclismo (contra minha vontade), nunca me apagaram das suas listas de contactos.

E aqui surge então a INJUSTIÇA que cometi para com a Associação de Ciclismo do Minho.
Pedir desculpa, numa situação destas, é muito pouco.

Sempre, mas sempre, a ACM (institucionalmente) ou o José Luís Ribeiro, o seu presidente, em contactos pessoais, me mantiveram no grupo daqueles que 'devem' ser informados.

Neste meu... mea culpa, a ACM é, de facto, a instituição que mais o merece.
Mas não esqueço que a UDO - do Francisco Manuel Fernandes e do Luís Fernandes, e demasiados amigos que nela congrego - também nunca se esqueceu de mim.
Obrigado também a vocês.

E a PAD.
Orgulho-me de ter deixado muitos amigos, dos quais, sinceramente, tenho muitas saudades, e nuitos deles 'moram' na PAD.
Obrigado também a vocês todos.
Davide, desculpa não ter respondido à tua mensagem de boas festas...
Nessa altura não estava mesmo nada bem.

E depois há os outros.
Porque é que a Volta ao Alentejo me 'esqueceu'?
(Abraço para ti Armando, que não te esqueceste não senhor!)

Porque é que a Volta ao Algarve me marginalizou?
(Memória curta, Rogério? Lembras ainda quando fui eu quem montou quase todas as salas de imprensa? O 'rabisca-pés' andava a 'chular' o Américo Maio na Volta à Andaluzia e nem apareceu por aí!...)

Porque é que a APCP me riscou da lista de contactos?
Porque é que a FPC me riscou da lista de contactos?

Acham que já não precisam de mim.
Ok. Mas acham mal...

sexta-feira, janeiro 13, 2012

ANO VII - Etapa 10

FAÇAMOS-LHE JUSTIÇA.
PORQUE MERECEM!...

Há muitos, muitos anos - mais de dez, mais de quinze - já eu escrevia que o Ciclismo, em termos de comunicação, não existia! Eu fazia parte da equipa de editores de A BOLA e, desde logo, porque era o exemplo mais fácil, escrevi, por exemplo - sobretudo - o automobilismo ia muitos quilómetros à frente!

Não havia dia que o correio electrónico ou o fax não nos inundasse de informação...
Suportada comercialmente, é evidente mas, depois, cabe ao jornalista construir a notícia.

O Ciclismo mantinha-se na idade das... 'pasteleiras'!
Valia a 'família'.

'Sopravam-se' ao ouvido dos amigos as principais novidades e os demais ficavam, irremediavelente, de fora.


Centrando-ne no Ciclismo - que acompanhei, na estrada, desde 1991, já lá vão 21 anos -, talvez porque, mesmo os 'novos' projectos eram encabeçados por... 'velhas' figuras, tardou em perceber-se que é quase fundamental - mesmo que ainda não seja honestamente compreendido - um canal de comunicação para ... o 'exterior'.


O DRAMA é que, e já não falo nos OCS de índole generalista, os 'desportivos' acabaram, também eles, por 'entregar' a modalidade a... colaboradores eventuais, sendo que, em teoria - o que se não confirma - ganham à peça, isto é, ganham por cada notícia, reportagem ou entrevista... exclusiva. Mas recebem os mesmos 'press-release' que eu recebo e muitos não têm pejo em os... 'adornar' e depois assinar por baixo.
E assim receberem por um trabalho que não foram eles que fizeram!

Mas, para nosso mal, o dos Jornalistas, e porque não existe um verdadeiro controlo, isso deixou de ser excepção para ser a regra. E são os mais velhos que a quebram!
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Ok, foi largo o intróito, mas aqui deixo dois exemplos, de duas equipas - das quatro que temos, no escalão Continental - que, há muito, teimam em... remar contra a maré.


E digo isto porque sei que foram grandes apostas das respectivas estruturas.
E que a imprensa, em geral, ignora. Por CULPA EXCLUSIVA das editorias.

Se têm um 'colaborador' e este falha a NOTÍCIA, só têm que a tratar jornalisticamente e dar-lhe o espaço que merece.

Normalmente, quando o colaborador 'falha' por mais interessante - e até merecedora de um espaço mais alargado - que seja a notícia... é transformada em... 'breve'!

Viva o Futebol Americano, sobre o qual todos sofremos na forma de uma dor insuportável... mesmo não fazendo a mínima ideia do que se trata!

Eu sei que estes dois press-release chegaram a TODAS as redacções...
Mas não foram publicados.

Das quatro equipas Continentais, ao que se confina o nosso pelotão... profissional, só a LA-Paredes e Tavira mantêm um canal institucional - desaproveitado, porque o 'COUTO' é dos «colaboladores» - com a Imprensa.

E as notícias que li, tomando-as como verdadeiras, vejo-as agora negadas em letra de imprensa.


E a 'fuga em frente' não me convence... conhecendo o protagonista.

O David Blanco NUNCA esteve certo no Tavira. Sabemo-lo agora.
(O que não significa que ele não venha a fazer parte da equipa. Eu Mesmo, se me saísse o Euromilhões, poria o David no Tavira!)

Entretanto, deixo-vos dois press-ralease
que recebi hoje e obrigado
à Ana Luísa Jesús (Tavira)
e ao Jorge Gonçalves (LA-Paredes).
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Nota de Imprensa N.º 004/2012
Data: 13.Janeiro.2012


No Campeonato Nacional de Ciclocross
deste fim-de-semana
Ana Rita Vigário com aspirações ao pódio

O Campeonato Nacional de Ciclocrosse disputa-se no próximo domingo, dia 15 de Janeiro, na Quinta Loureiro Velho, em Fermentões, numa organização conjunta Associação de Ciclismo do Minho e da Federação Portuguesa de Ciclismo.

A prova de atribuição dos títulos de Campeões Nacionais também é aberta à participação de atletas federados na vertente de lazer (betetistas e cicloturistas) e a não federados.


Em representação da LA Alumínios-Antarte, Ana Rita Viário aspira, naturalmente, a um lugar no pódio apesar de não se encontrar nas melhores condições físicas, em consequência de uma virose que a tem impedido de treinar a cem por cento.
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"Vou com o objectivo de conseguir um lugar no pódio apesar de ter sido obrigada, por razões médicas, a uma paragem forçada de cerca de uma semana devido a uma gastroenterite contraída logo após a disputa da Alanya MTB Cup na Turquia. Apesar de não me encontrar em pleno vou confiante e empenhada na obtenção de um bom resultado até porque estes 'Nacionais' são um dos objectivos pré-estabelecidos para esta época" - refere a atleta internacional portuguesa.


O Ciclocrosse ["corta-mato em bicicleta"] é uma vertente de inverno do ciclismo disputada em circuitos com zonas de terra, lama, areia e estrada, com a exigência técnica e física dos percursos a ser complementada com obstáculos (naturais ou artificiais) que por vezes obrigam os atletas a desmontar e a carregar a bicicleta.


Com forte implantação na Europa Central e nos Estados Unidos da América, o Ciclocrosse teve em Portugal um período bastante pujante entre as décadas de 1960 e 1990, tendo atletas como Alves Barbosa, Venceslau Fernandes, Carlos Santos, José Fernandes e José Santiago gravado o nome na galeria de campeões nacionais.


Celestino Pinho, em elites, Isabel Caetano, em femininos, Mário Costa em Sub 23, Francisco Sousa em juniores, Fábio Mansilhas em cadetes, Joaquim Silva em veteranos A e António Sousa em Veteranos B são os Campeões Nacionais em título.


O ressurgimento do Ciclocrosse em Portugal insere-se numa política da Federação Portuguesa de Ciclismo de desenvolvimento global de todas as vertentes do ciclismo, sendo esta modalidade considerada uma verdadeira escola de ciclismo pois exige qualidades técnicas e físicas apuradas.


O Campeonato Nacional de Ciclocrosse será disputado no centro da freguesia de Fermentões, em Guimarães, na Quinta Loureiro Velho que integra o Centro Equestre Loureiro Velho. Na área do Centro Equestre e em terrenos contíguos será delineado o circuito que consagrará os Campeões Nacionais de Ciclocrosse, os primeiros títulos de ciclismo a atribuir em 2012.


O programa do Campeonato começará, às 10 horas, com a corrida de veteranos, iniciando-se uma hora depois a prova para atletas femininas (todas as categorias), cadetes masculinos e Promoção/Open (atletas federados na vertente de lazer - betetistas e cicloturistas - e não federados).


A encerrar terá lugar a prova que junta os atletas elite, sub-23 e juniores masculinos e que começará às 12 horas, estando a cerimónia protocolar e de entrega de prémios prevista para as 13h15.
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CARMIM É O NOVO PATROCINADOR
DA EQUIPA PROFISSIONAL DE TAVIRA

A CARMIM, maior produtora de vinhos do Alentejo é o novo patrocinador principal da equipa de ciclismo profissional de Tavira, através da marca “Monsaraz Millennium”.


A CARMIM junta-se assim à Prio e dão o nome à equipa CARMIM-PRIO-TAVIRA.
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O "Monsaraz Millennium" designação que irá figurar no equipamento insere-se num amplo projecto de responsabilidade social desenvolvido pela CARMIM, cujo objectivo é ajudar directamente pessoas sem recursos financeiros a resolverem problemas nas áreas da saúde, emprego, educação ou concretização de talentos.



Partindo do slogan “Vamos ajudar pessoas”, o Monsaraz Millennium assume-se como um vinho de causas, dando visibilidade a um projecto de longo prazo onde o que interessa é realçar a pessoa humana.


Na parceria oficializada ontem em conferência de imprensa na sede do Clube de Ciclismo de Tavira (CCT), José Canita, director-geral da CARMIM referiu querer "elevar a história do Tavira" visto acreditar que "o projecto pode crescer com esta união."


O envolvimento mútuo entre a marca e a colectividade é o objectivo principal desta aliança que visa desenvolver vários projectos entre os quais a formação dos mais jovens, temática que vai ao encontro dos ideiais do Clube.

Outro aspecto relevante é o envolvimento do Clube no projecto CARMIM, já que parte das vendas dos produtos realizadas através do CCT revertem a favor deste último.



"O céu é o limite", remata o Director geral da CARMIM, acreditando que esta será uma iniciativa que irá trazer benefícios para a equipa numa altura em que as dificuldades são uma constante.

Os novos reforços



Alejandro Marque, Amaro Antunes, e Valter Pereira são os nomes que irão reforçar a equipa.
Alejandro Marque volta agora a integrar a formação tavirense depois de em 2008, 2009, e 2010 já ter vestido as cores da equipa algarvia. Notável contrarrelogista e rolador, é um excelente trabalhador para a equipa. Actualmente com 30 anos, Marque foi um elemento chave nas vitórias da Volta a Portugal alcançadas pelo grupo.


Amaro Antunes, natural de Vila Real de Santo António, ascendeu ao profissionalismo na época passada, e actualmente com 21 anos conta várias vitórias no seu palmarés. Durante a sua passagem nas camadas jovens notabilizou-se nos contra-relógios e nas etapas de montanha.

Em 2011 deu nas vistas ao vencer uma das provas da competição internacional, Taça das Nações, ao serviço da selecção nacional de sub 23.


Valter Pereira tem 21 anos e vem das camadas jovens do Clube de Ciclismo de Tavira. Este reforço vai ao encontro da política desta colectividade que passa pela captação de novos talentos oriundos da terra. Jovem promissor, foi descoberto em provas de BTT e revela capacidades em etapas de montanha. Na época anterior passou pela equipa de sub 23 do Louletano, e este ano ascende ao profissionalismo.

segunda-feira, janeiro 02, 2012

ANO VII - Etapa 9

OS 'DESPORTIVOS'
NÃO PASSARAM DA «CHAPA 4»
VALEU, INESPERADAMENTE,
UM SEMANÁRIO



Descanse em Paz, Grande Mestre...










ANO VII - Etapa 8

COREM DE VERGONHA!...

Insurgi-me, a quente, logo no dia de Natal quando se soube que um dos maiores estrategas, um dos melhores técnicos do Ciclismo nacional - falo de Mestre Emídio Pinto - tinha falecido (tinha, quando acordei, mensagens de diferentes proveniências nos meus três telemóveis).

A minha primeira preocupação foi ligar o PC e ver o que A BOLA dizia.
Nada!

Era dia de Natal, sempre houve alguma tolerância, em todos os jornais por que passei, e que 'elasticava' a hora de chegada à redacção. Quem tem serviços em Agenda, por exemplo, de manhã, também pode chegar um pouco mais tarde desde que o Editor da sua secção já lhe tenha comunicado o espaço que lhe está destinado. E como os 'gráficos' também têm direito a esta... tolerância, de que vale a pena ir a correr para os jornais se, por exemplo, os editores ainda não fazem ideia dos espaços que vão dar a cada um dos assuntos, e os desenhadores de páginas vã chegar um pouquinho atrasados e não há onde escrever?

Ainda por mais quando em dois dos 'desportivos' o Ciclismo é tratado por colaboradores pagos à peça e o terceiro insiste no 'ecletismo' dos seus 'especialistas' e, por isso não tem nenhum que se aproveite. A não ser que lhe caia na mesa um bendito comunicado.

Fiquei, ali, numa espécie de equilíbrio de risco.
O Record foi o primeiro a dar a notícia, que me irritou, pese embora nem tenha sido a pior.
A seguir a má nova já está n'O Jogo... falo nas edições electrónicas, claro.
E a BOLA?

Sonhador incorrigível ainda pensei que, mesmo dando o 'cliché' à concorrência, A BOLA se atrasava porque estava a preparar qualquer coisa de sério, ao nível do Emídio Pinto, logo, sairia por cima.
Mas as horas passavam.

Já tinha o meu artigo, aqui escrito quando surgiu a dúvida: haveria alguma possibilidade de não saberem? Impossível!

Caramba, já que - há alguns anos - tenha deixado de ser o seu 'moço de mão', que o ajudava a encher a mala do carro de packs de garrafas de água (e foram - para minha vergonha, e com vergonha - muitos hectolitros, quando uma garrafinha de água custava 0,25 €) >>> quando se se apresenta, impecavelmente, de fato e gravata e ao volante de um Mercedes (embora não seja dele) é preciso ser mesmo mesquinho, pequenininho, pronvinciano e, desde novinho aprendido ter a 'desviar' em seu proveito nem que fosse um par de botas velho >>> recomecemos: já que deixei de lhe carregar água, não quero tirar-lhe o pão!
Fiquei quieto.

E A BOLA - na altura não o sabia - 'picou' um comunicado da FPC e deu uma noticia vergonhosa. Daí a minha indignação na altura. Principalmente pela falta de alguém com responsabilidade de coordenação que tenha percebido que Emídio Pinto não foi, definitivamente não foi, apenas... um ex-ciclista.

PS: Ciclista é um andador de bicicleta!
Quem do Ciclismo faz profissão é Corredor.

domingo, dezembro 25, 2011

ANO VII - Etapa 7

PERDEMOS A 'VELHA RAPOSA'
EMÍDIO PINTO FALECEU

NA NOITE DE NATAL

Parece o bater sempre na mesma tecla, mas que outra forma há de dar uma notícia assim?
Perdemos um Grande Amigo, um Grande Homem do Ciclismo... um dos maiores.

Emídio Pinto, a Velha Raposa, corredor do FC Porto, o seu clube de sempre, nos anos 40 e 50 do Século passado, e depois Técnico sabedor e... ganhador, era uma das figuras mais consensuais do pelotão onde, que me lembre, só tinha amigos.

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Ontem à noite o coração traiu-o aos 79 anos e a morte afastou-o, fisicamente, de todos esses amigos aos quais me orgulho muito de pertencer.

Tantas horas de conversa que repartimos... quer dizer, em que ele contou milhentas estórias e eu, quase embevecido o ouvi.

EMÍDIO PINTO FOI O PRIMEIRO
E, ATÉ HOJE, O ÚNICO TÉCNICO PORTUGUÊS
QUE VENCEU UMA ETAPA NO TOUR


Foi em 1984. Joaquim Agostinho tinha regressado a Portugal e ao Sporting e bastava o seu estatuto para que a equipa fosse convidade a participar na Grande Boucle. Entretanto, e como todos ainda recordamos, Agostinho faleceu em Maio desse ano. Trenendamente abalado com o sucedido, Manuel Graça, que orientava a equipa cedeu o seu lugar a Emídio Pinto que então comandou a equipa Sporting-Raposeira cuja principal figura era Marco Chagas, mas foi um jovem, à altura praticamente desconhecido, Paulo Ferreira, quem, no final de uma fuga e aproveitando o desentendimento entre os seus dois parceiros de aventura, dois franceses, mas de equipas diferentes, num último esforço ganhou a etapa sobre a meta. Em nome da memória de Agostinho, mas a sapiência - a tal que lhe valeu o cognone de Velha Raposa - de Emídio Pinto a ter um papel fundamental nesse histórico triunfo.

E AQUELE SORRISO SEMPRE NO ROSTO...

Conheci-o quando apareceram umas corridas abertas a formações amadoras, dirigia ele o Canelas, equipa de Gaia que, alguns anos nais tarde e com o apoio de um bom sponsor passou para o pelotão profissional tendo por lá ficado enquanto a Madeinox a apoio.

O momento mais alto desta fase da sua vida terá sido a vitória, em 2005, na chegada a Santa Maria da Feira, do seu jovem pupilo Bruno Neves (também ele já desaparecido) que bateu num renhido sprint o super favorito Cândido Barbosa.

SÓ MESMO UMA 'VELHA RAPOSA'...


Outra das mais reluzentes páginas da História do Ciclismo português e da Volta a Portugal volta a ter Emídio Pinto como protagonista.

Aconteceu em 1981. Comandava ele o fortíssimo conjunto do FC Porto com Marco Chagas como chefe-de-fila, mas também com Belmiro Silva, vencedor da Volta três anos antes como pontas-de-lança quando logo à segunda etapa, que ligava Évora a Vila Real de Santo António (204 km) um míudo de 20 anos apenas, de seu nome Manuel Zeferino se escapou e conquistou uma vantagem tal que Emídio Pinto nem pensou duas vezes. A ordem foi a de dar o máximo e chegar à frente com o maior tempo possível sobre o pelotão. Ao mesmo tempo teve, logo ali, que 'convencer' os líderes da equipa que... passavam a trabalhar para defenderem a liderança do rapaz. Que venceu a Volta.


Caro Mestre (como eu lhe chamava), que esta nova etapa seja percorrida em Paz. É grande a tristeza que nos envolve a todos, mas guardaremos para sempre nos nossos corações a sua boa disposição e o seu sorriso. E todos os seus 'meninos' - que era como tratava os rapazes que orientou ao longo da sua carreira - se hão-de lembrar sempre de si.



Fez por merecer um lugar imorredouro na História do Ciclismo português por isso não será favor nenhum que o seu nome seja eternamente recordado.

domingo, dezembro 18, 2011

segunda-feira, dezembro 12, 2011

ANO VII - Etapa 6

TEMO PELO FUTURO DO CICLISMO PORTUGUÊS
MAS QUEM, COM DOIS DEDOS DE TESTA
NÃO PENSA O MESMO?


Ok, há muito de preguiça aqui, mas não só! Com as constantes obrigatórias idas ao Hospital - perco a vontade de tudo três dias antes, e fico nesse limbo nos três dias seguintes o que, tudo somado, já tem, por vezes, ultrapassado um mês - com a dificuldade, cada vez maior de me mover neste estrito espaço a que chamo 'escritório' há alturas em que não posso adiar mais fazer uma limpeza ao montão de jornais que se vão acumulando.

E isso põe-me de novo em confronto com coisas que já li há meses mas que, na altura, não tive oportunidade de comentar.

A BOLA - agora a data não sei e não vou voltar atrás - perguntou a vários presidentes de várias federações qual seria a implicação no seu - delas, federações - dos inevitáveis cortes nos subsídios, afinal de contas, a principal, quando não a única, fonte de entrada de divisas.

Artur Moreira Lopes, presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo não gastou muitas palavras no assunto. Cito de memória: «Com menos dinheiro teremos que ter menos equipas, com menos Corredores, e menos provas!... Não há como inventar.»
Repito, cito de memória não tendo, obrigatoriamente, sido estas textualmente as suas palavras. A ideia, contudo, não a estou a deturpar. E, sendo caso disso lá terei que voltar mesmo ao monte de recortes que já guardei...

AML está a pouco mais de um ano do final do seu mandato, que foi de muitos anos, e perceber-se-á (percebem, os amantes da Modalidade? Eu não!...) que está cansado e já a trabalhar em relação ao seu futuro.

Disse-me um passarinho que passará para o grande cadeirão do antigo 'Salão Portugal', ali para as bandas da Ajuda!


Quanto ao futuro imediato, que já se iniciou há dois meses atrás, nem ponta de ideia para uma solução. Menos equipas? Com menos Corredores? Menos dias de provas? Isto é diminuir a ração de pão e água a que o Ciclismo luso já estava obrigado. Ainda bem que temos quem tenha ideias!

Em relação a AML temos de convir que tem tido uma vida difícil.
Ele é a Direcção da FPC, ele é o lugar na Comissão Executiva da UCI, ele é o 'peito' mais largo da ADoP - e em-se safado bem -, ele é a protecção mais ou menos declarada a um 'delfim' que, por ele, mais não faz do que dar tiros nos próprios pés... ele é o tal trabalho 'na sombra' para garantir o cadeirão da Calçada da Ajuda... uffff, é obra.

Tanto trabalho que nem teve tempo para 'salvar' o 'seu homem das Selecções'.

As Selecções, e toda a gente sabe disso, são 'pelouro' do presidente. Mesmo que o organigrama me desminta. Quem escolhe e define quem nos representa internacionalmente tem um nome: Artur Moreira Lopes. Depois há uma 'família' enorme que escolhe quem é que corre o quê e como é que há-de correr.

Na sala ao lado, fazendo estalar os dedos, fica sentado, à espera, o massagista a quem toda a gente chama seleccionador nacional. Massagista e condutor do primeiro carro oficial. De resto, provavelmente porque não lho explicam bem, há anos que não percebe o que ali anda a fazer.

Ninguém o contesta, porque contestá-lo seria contestar a vontade as decisões de AML.

Voltemos, então, um pouco atrás...
... o presidente da FPC NÃO TEM soluções para o futuro imediato do Ciclismo português...

O 'seleccionador nacional'...
... e reporto-me ao que disse ao 'porta-voz' que foi integrado na delegação portuguesa nos últimos Mundiais, tendo, para isso, sido necessário abdicar de um Corredor, e não foi nem a primeira, nem a segunda, nem a terceira vez...
... o 'seleccionador nacional', na sua ingenuidade - é um Homem Simples e, acreditem, bom; que eu conheço há 20 anos - disse e está escrito que, volto a citar de memória mas, como adivinham, tenho o recorte do(s) jornal(is), que... «para fazer estas figuras mais vale não virmos»!

NINGUÉM, MAS MESMO NINGUÉM, teve 'tomates' para cortar o mal pela raiz.
Ou o seleccionador não presta e teria de ser de imediato afastado, mas todos sabemos que não é ele o responsável pelos seleccionados, ou quem o é, de facto - também todos sabemos quem é, deveria tomar o seu lugar, salvo seja, no cadafalso!

Porque é que TODA A COMUNICAÇÃO SOCIAL, na parte ligada à modalidade se calou?
Porque já tinha dado a 'dentadinha' na parte que lhe coubera para se manter fiel 'ao dono'.


x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x

Não vou 'gastar' outra entrada.
Nesta mesma arrumação de jornais fui dar com uma página inteira do "Meta200" (16/11/11) que dava conta da actividade da Federação Autonómica de Ciclismo da Comunidade Valenciana (FACCV) no ano prestes a chegar ao fim.

Agora, vou só deixar números, mas - caramba, não me vão obrigar a estar a dizer sempre a mesma coisa... - se os refiro é PORQUE TENHO EM MINHA POSSE a prova!

Então, é assim...
Em 2011 a FACCV (vejam o mapa junto para compararem a dimensão desta região de Espanha com Portugal) teve...

.
.
... inscritos, 426 Clubes!
... a sua selecção autonómica representou a Região em 36 eventos...
... a FACCV organizou 11 provas Nacionais...
... registou 7.437 licenças desportivas...
... para além das provas nacionais, organizou mais 315 provas regionais...
... tinha registadas 51 Escolas de Ciclismo...
... e 57 Equipas, nos outros diversos escalões

Mas isso é em Espanha, pensarão alguns de vocês. E, outros, com toda a propriedade, dirão, mas isso foi na Comunidade Valenciana e esses números não são suficientes para sustentar a realidade em Espanha. Concordo. Mas, contra factos não há argumentos...

sábado, dezembro 03, 2011

ANO VII - Etapa 5

PERDEMOS MAIS UM DOS NOSSOS
QUE DESCANSE EM PAZ. NÃO SERÁ ESQUECIDO


Só há pouco deparei com a notícia que, desde ontem, estava na minha caixa de correio. Já nada posso fazer, por exemplo, proporcionando a amigos e companheiros que a ela não tiveram acesso por outro meio, a possibilidade de o acompanharem num último adeus.


Faleceu, de forma inesperada, na última 5.ª feira o Ivo Silva, membro da equipa LA-Antarte-Rota dos Móveis-Paredes, onde há já vários anos era mecânico. O funeral terá sido hoje - se nada se alterou - em Godomar.


Citando parte da nota que a equipa me fez chegar, «... [Ivo Silva era] uma pessoa admirada e respeitada por todos quantos com ele tiveram o prazer de privar; não resistiu ao derradeiro desafio e partiu deixando-nos a todos mais pobres; com o seu passamento, a sua alegria, o seu companheirismo e o seu profissionalismo passam a ser grande baixa no seio da equipa.»


Resta-me juntar à vossa a minha dor e, apresentar as minhas condolências, não só à equipa mas, sobretudo à sua família.



Manuel José Madeira

quinta-feira, novembro 24, 2011

ANO VII - Etapa 4

ARARAS, PAPAGAIOS E OUTROS BICHOS FALANTES!

O título enganou-vos, não foi?
O tema é a suprema reunião - com um 'circo' montado à sua volta como nunca se vira - da AMA/UCI com Alberto Contador.

Sabem do meu delírio (não pode ser outra coisa) por escrever quatro, cinco ou seis mil caracteres quando me sinto embalado. Embalado estou, mas terrivelmente cansado também...
Há coisas que não matam mas moem, mas não desprezemos as que moem e matam. Estou no limite.

Mas ainda mexo! Não façam já a festa e cancelem lá a encomenda dos foguetes!

Venho aqui pedir, a qualquer alma caridosa que me queira ajudar, a perceber apenas duas ou três coisas...

Daqui a pouco há dois anos que o Alberto Contador foi 'apanhado' num controlo num dia de descanso do Tour - e não 'fora de competição' como falaciosamente, eu acredito mais que por ignorância e má fé - com a detecção de 50 picogramas (*) de um produto que dá pelo vestusto nome de clembuterol e, por isso, desde essa altura que tem a cabeça no cepo à espera que o machado do carrasco se despenhe sobre o seu pescoço.

Entretanto, foi correndo e... ganhando, como aconteceu no Giro deste ano.

A decisão da UCI/AMA emperrou, aonde, e porque motivo?

Porque é que ninguém me diz isso?
Emperrou, emperrou, até que, só agora, o 'julgamento' esteja a decorrer.

Entretanto, e recordo, pelo menos ano e meio depois, a acusação 'reforçou' os seus argumentos com uma novidade. As amostras então recolhidas - e há jornais que trazem data certa e tudo - afinal desmascaravam outra coisa e passo a citar: «a presença de ftalatos (composto qúímico derivado do ácido ftálico - pois então, introduzo eu - utilizado como aditivo para deixar o plástico mais maleável».

Antes da brincadeira, pois se o não for terá que ser analisado como qualquer coisa muito mais grave, a dúvida.

Porque é que na análise original só acusou o tal de clembuterol (*)?
Onde andavam os ftalatos?

Foram então usadas as mesmíssimas recolhas para, quando já toda a gente se ria dos 50 picogramas (*), fazer novas análises?

E isso é permitido?
Não devem as amostras ser destruídas após as análises?
Faz sentido!
Ou então continuariam à disposição dos laboratórios ad-eternum, permitindo que a ciência lhes falcutasse, seis meses, um ano, dois anos, cinco anos depois da sua recolha, ferramentas das quais não dispunham à sua data. A da recolha. E isso, isso eu sei. É ilegal!

Ok, agora a brincadeira.
Primeiro: o que são 50 picogramas de, seja o que for, por unidade de sangue?
(*) - RESPOSTA: 0,000.000.000.050

Segundo: ftalatos, composto qúímico derivado do ácido ftálico utilizado como aditivo para deixar o plástico mais maleável...

SUGESTÃO: pensaram em... preservativo?!... ;-)

domingo, novembro 20, 2011

ANO VII - Etapa 3

* NÃO FORAM GASTOS NA LOUVÁVEL
LUTA CONTRA À... "BATOTA DESPORTIVA"
(onde o Ciclismo é apenas uma pontinha do 'Iceberg')






Clicando na imagem pode ler-se a notícia...









domingo, outubro 30, 2011

ANO VII - Etapa 2

DE REPENTE FIQUEI SEM VONTADE!...
SÓ ISSO

Praticamente desde a passada segunda-feira que, recuando seis anos comecei a ver, 'etapa' a 'etapa' tudo o que tinha escrito durante estes seis anos. Fui tomando notas. Momentos altos do nosso Ciclismo, momentos críticos (por diferentísimas razões), momentos de esperança, críticas, aplausos, sujestões, iniciativas... [como os Troféus VeloLuso].

Momentos de dor, quando tive de aqui deixar nomes e memórias de muitos (foram muitos) que nos deixaram, empobrecendo a modalidade e deixando de luto a Família do Ciclismo. De Brito da Mana a Francisco Nunes; de Bruno Santos ao João Carlos Garcia e ao Sousa Casimiro; do meu irmanito Bruno Neves a Xavi Tondo... [faltarão aqui alguns; peço perdão mas, como digo já adiante, desisti].

Momentos de glória, como as vitórias ao mais alto nível, no Grande Pelotão e entre os Maiores, de Sérgio Paulinho, Manuel Cardoso, Rui Costa...

Mas desisti a meio. Também por isso aqui faltarão alguns nomes. Desisti por falta de motivação.
Este meu bloguito, que me permitiu espraiar a escrita sem a preocupação do número de caracteres usados e vincar a minha opinião, a dada altura em casos que seria impossível fazê-lo noutro qualquer suporte, vai, com certeza, sobreviver-me. Até os administradores do servidor, por 'falta de comparência' da minha parte o apagarem.

A dada altura, ainda quando lia, 'etapa' a 'etapa', desde a primeira de todas, e ia tomando notas para abrir este 7.º ano de escrita, mais ou menos regular, fiquei sem vontade de prosseguir.

Passei a fase em que, por semana, tinha em média nos sete dias, mais de mil páginas lidas. Dias com mais de 700 visitas...

De repente vi-me praticamente sozinho numa luta desigual. Sabia, sei-o, que havia mais gente intelectualmente honesta para não ficar calada perante clamorosos atropelos aos mais elementares direitos de dúzia e meia de pessoas das quais se diziam amigos; provavelmente, em privado, também lhes emprestaram a sua solidariedade, mas publicamente escolheram a saída mais fácil. Não me admiraria, contudo, que ainda hoje almocem, ou jantam, ou bebem uns copos juntos. O único trocidado fui eu porque não me escondi. E tenho um imenso orgulho nisso.

E foi quando desisti. Deixei de procurar as tais 'marcas' que vinha a apontar para escrever uma 1.ª etapa tipo 'memórias', como tinha pensado fazer para abrir o 7.º ano do blog.

Em vez disso, republico, como podem ler a seguir, a primeira de todas as etapas.
Poderia ter sido escrita hoje, não acham?

ANO VII - Etapa 1

Podia ter sido escrito hoje...

SÁBADO, OUTUBRO 29, 2005
1.ª etapa

Estamos numa encruzilhada. Dito, desta maneira, até parece que foi de repente que se nos deparou a dúvida sobre qual o caminho a seguir quando, na realidade, há muito que esse caminho não é mais do que o somatório de encruzilhadas, com quase toda a gente a tomar, perfeitamente ao acaso, o rumo que institivamente lhe parece ser o melhor.
E tem tido muito de institivo o caminho que o ciclismo luso tem escolhido desde há uns anos a esta parte.

Convinha, contudo, que os mais interessados fizessem um pequeno esforço de forma a tentarem perceber se esta é, afinal de contas, só mais uma encruzilhada para somar às tantas outras que, de uma maneira ou outra, se foram passando, ou se, pelo contrário, a sorte pode estar prestes a acabar.
Sorte porquê? Porque, em tantas encruzilhadas, alguma vez se há-de ir dar a um caminho... sem saí¬da. Já se pensou nisso? Nesta autêntica roleta russa, continua a arriscar-se. Conscientemente? Não, às vezes sou levado a pensar que não. De todo.
Mas somos um Paí¬s de crentes. Apesar de tudo.

Ainda não se fez um balanço honesto da temporada finda há cerca de um mês. Provavelmente, e uma vez mais, esse balanço nunca vai ser feito.
Mascaram-se as dificuldades de 2005, acrescentam-se uns pózinhos de ilusão com o timbre de 2006, fecham-se os olhos e, outra vez, escolhe-se um dos caminhos que se oferecem. Pode ser que tenha saída.

E tem tido, para a maioria. Apesar de tudo.

Mesmo ganhando menos, os corredores conseguem enganar-se mais uns meses (que é o que os separa da primeira falha no recebimento dos honorários acordados); com a cedência dos corredores, as equipas técnicas acabam por ver salvo o emprego, nas mesmíssimas condições; com as equipas formadas lá se vão fazendo umas corridas; com as corridas que se fazem, disfarça-se a pobreza de um calendário desiquilibrado...

... desde que tudo dure até Agosto, pois o pensamento de todos está fixado na Volta a Portugal. Aliás e como se viu este ano, até houve quem se tivesse dado ao luxo de não comparecer em corridas - depois de se terem queixado que havia poucas corridas - para, supostamente, se apresentarem melhor na Volta.

E a Volta começou da melhor maneira para aqueles que desde Outubro do ano anterior só pensam em, quase vendendo a alma ao diabo, construirem um grupo na secreta esperança de, naqueles dez dias conseguirem um brilharete. A única equipa do pelotão que chegou a Oeiras sem uma singular vitória para amostra... ganhou a 1.ª etapa da Volta.

Estava justificada a temporada. Por esta hora, pisam-se os mesmos passos, sonham-se os mesmos sonhos, torneiam-se os mesmos problemas de sempre. Sempre fazendo fé que não será desta ainda que, na tal encruzilhada, o instinto de sobrevivência os não salvará do trilho sem saída nem retorno.

Que um dia, inevitavelmente, até por falta de mais escolhas, vai mesmo ser o escolhido.

publicada por mzmadeira @ 3:52 AM
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sábado, outubro 29, 2011

29 de Outubro de 2005

29 de Outubro de 2011



6 anos de VeloLuso

quarta-feira, outubro 26, 2011

ANO VI - Etapa 76

COM TODA A JUSTIÇA...
(digo e sublinho Eu!)

Vidal Fitas, director-desportivo da equipa de ciclismo profissional Tavira-Prio, foi nomeado pela Confederação do Desporto de Portugal para o prémio “Desportista do Ano/2011” na categoria de treinador. Num País de futeboleiros vai ser difícil bater o Villas-Boas, mas fica o registo.

Vidal Fitas, entre muitos outros êxitos alcançados nesta temporada, atingiu o ponto alto com a vitória da Volta a Portugal, o que conseguiu pelo quarto ano consecutivo.



O treinador algarvio é seleccionado pelo segundo ano consecutivo para este prémio de relevante valor no panorama desportivo.




(texto editado)

Obrigado Ana Luísa Jesús

domingo, outubro 23, 2011

ANO VI - Etapa 75

SURREALISTA!

Alguém com 'a cabeça entre as orelhas' - como escreveu Sérgio Godinho que dê aqui uma ajuda...
... inclusivé... a mim!

Mas estamos a discutir calendários por alma de quê?

Alguém sabe se vamos ter EQUIPAS na próxima época? Então...

ANO VI - Etapa 74

CONTUDO, 'ELE' MOVE-SE!

Galileu Galilei, físico, matemático, astrónomo italiano morreu na fogueira por ter tido a 'lata' de afirmar que a Terra não era o Centro do Universo e que se movia, não só em torno de um eixo imaginário, proporcionando os dias e as noites, como em torno do Sol, esse sim o centro da nossa Galáxia e que influenciava, como influencia, conforme a amplitude da elipse que o nosso planeta descreve em seu torno, as estações do ano - isto quando havia estações do ano.

Estranha esta introdução, não é?
Mas preferi usá-la em vez do que antes tinha pensado e que era:

Afinal a Alentejana 'ressuscitou'!

Apesar de... 'o mesmo de sempre', naturalmente, agora informado por quem de direito, ainda brincar com as palavras. Não decorrem negociações nenhumas para que a Volta ao Alentejo dê o nome a uma das três provas que a PAD inscreve como GP.1, GP.2 e GP.3. Já está definido isso. Logo, já se sabe a sua data!

Mas a figura é chata, só que ao contrário de Galileu Galilei - se tivesse a coragem de o admitir em público - só sabe que nada sabe. Ainda assim não deixa de, antes de escrever, cito: «Decorrem negociações para que a Volta ao Alentejo seja disputada...», não resistiu em escrever, volto a citar: «... o GP Abimota que ocupa as datas previstas para o Alentejo [SIC]». Sem Volta, sem nada...

Duas questões...

... SE... "a Volta ao Alentejo está fora dos calendários", como escreveu, como é que havia datas previstas para a sua realização?
... SE olhasse para as datas em que, habitualmente, a Alentejana vinha a realizar-se e para o Calendário Desportivo Nacional (e para quem Organiza o quê) não fazia figuras tristes...
Mas... ainda há alguém que o leve a sério?

quarta-feira, outubro 19, 2011

ANO VI - Etapa 73

EU TENHO VERGONHA NA CARA...
(e um capital de credibilidade no Ciclismo
que poucos mais têm e que jamais desbaratarei)

Vi um título e fiquei preocupado.
Li o texto e fiquei arrepiado. Nada nele justificava o título (enquanto leitor senti-me atraiçoado).

Reagi e, nessa reacção acabei por ser injusto para com terceiros.

Como EU TENHO VERGONHA NA CARA (*) venho aqui penitenciar-me.

Escrevi eu, "A PAD deixou cair a Alentejana"!
Não é verdade.
Por isso peço, aqui e agora, DESCULPA àquela entidade e, mais directamente, ao Amigo Joaquim Gomes.

Já havia escrito que na tal... 'notícia'... a 'fonte' era perfeitamente identificável, que foi ouvido o Eng.º Alfredo Barroso - que se mostrou surpreendido e confessou que não sabia que a Alentejana estava 'DE FORA DOS CALENDÁRIOS' - mas não houve o cuidado (não dispensável) de ouvir a outra parte: a PAD.

Enquanto mero leitor, ainda que profundamente ligado à modalidade - e isso ninguém me tirará - não me competia a mim esmiuçar a credibilidade da... notícia!

(Com aquela chancela, doa a quem doer, desconfio sempre. É mau, manipulador, subserviente, inventor, intriguista e não compreendo como é detentor de uma Carteira Profissional...)

Até ter acesso à verdade!
A minha fonte? A mais fidedigna. Mais ninguém o poderia ser.
Ainda não falei com ele porque hoje passei o dia no Hospital, mas recebi a sua mensagem:

«Também fiquei surpreendido. Estou a trabalhar em várias soluções para a Volta ao Alentejo. É mais uma das 'confusões' do mesmo de sempre», escreveu-me o Joaquim Gomes.

E eu, que 'berrara' para que as autarquias do Alentejo Litoral, co-patrocinadoras do Grande Prémio da Costa Azul recuassem e, ante a 'queda' da Alentejana, deixassem de apoiar a PAD...
... peço aqui, pública e humildemente, DESCULPA.

O facto de não constar no Calendário do Circuito Europeu da UCI, logo, deixará de ser Internacional, não põe em causa a continuidade da Volta ao Alentejo!

Continua, no entanto, a ser quase fundamental que todos nos unamos de forma a garantir que...

... A ALENTEJANA NÃO MORRERÁ.


(*) -- Alguém que tente explicar o que isto significa àquele que todos sabem.

segunda-feira, outubro 17, 2011

ANO VI - Etapa 72

NÃO VAMOS DEIXAR MORRER A 'ALENTEJANA'


Não sei ainda como - também não sei o que é preciso - mas se a PAD nos abandonou... o primeiro passo é ÓBVIO: nenhuma Câmara Alentejana ajudará a PAD.
Façam o GP Costa Azul na Madeira!


O que urge é aglotinar vontades e, nem que seja pedindo porta-a-porta, todos os Alentejanos vamos ajudar a que a nossa Corrida não morra assim.


Estou CERTO de que não morrerá!
Como corrida 2.12, podemos, como muito bem há alguns dias li, há a hipótese de convidar equipas espanholas, na condição de transfronteiriças. Se alguma portuguesa, porque o mais engraçado é que o supra-sumo da informação sobre Ciclismo, em Portugal, anda a anunciar a 'morte' da Alentejana e ainda não foi capaz de nos dizer se vamos ter pelotão para o próximo ano!, dizia, se alguma equipa nacional (a Volta a Rioja - não, eu não me esqueço, e como não devo nada a ninguém!... - não irá coincidir nas datas?) não quiser vir... não vai fazer falta!


NÃO VAMOS DEIXAR MORRER A ALENTEJANA
NÃO VAMOS DEIXAR MORRER A ALENTEJANA
NÃO VAMOS DEIXAR MORRER A ALENTEJANA

ANO VI - Etapa 71

CINISMO E MÁ VONTADE... COMO EVITÁ-LOS?
IMPERDOÁVEL É A FALTA DE OBJECTIVIDADE,
A MANIPULAÇÃO DESCARADA DE UM TEXTO
CUJO CONTEÚDO MANDA O TÍTULO PR'Ó LIXO!

Provavelmente há mais quem o deseje, e há muito, que o 'enterro' da Volta ao Alentejo - que já foi a segunda melhor Corrida por Etapas realizada entre nós - nos é 'oferecido' em forma de notícia, obviamente, um tudo nada... exagerada, como um dia teve de escrever uma das maiores figuras das letras portuguesas confrontado com a notícia... da sua própria morte. Mas, escrevia eu, provavelmente há mais quem deseje a 'morte' da Alentejana, não deixa de ser preocupante é o facto de o 'porta-voz' ser, ano após ano, ser o mesmo. Um alentejano, verdadeiro expert em 'cavalgar' as 'ondas boas' (teria dado um excelente surfista!...) esquecendo sempre que há muita gente, muita mesmo, mais do que aquela que ele julga saber, que num estalar de dedos desmontará a sua... 'dor de cotovelo'.

Mas, e escrevo-o - ainda não fui dado como insano e o meu psiquiatra está convencido que me cura - com toda a lucidez, cheira a 'defunto'. Adivinha-se-lhe o último estertor. Quando o 'padrinho' sair...

O que, até lá e infelizmente, não impede que continue, abrigado sob a capa do maior título nacional, em termos de imprensa desportiva, e com a conivência de uma editoria ausente que, ou não lê, ou lê e não percebe patavina do que está a ler (é a minha opção preferida) - mas como é que se pode deixar passar um título (atenção: que pode até nem sequer ter sido o original, da autoria de quem assina a pela e ter sido mudado, o que transfere, obviamente, a responsabilidade de inaptitude para ocupar o cargo que ocupa) que é desmentido no próprio texto? - estampar a incongruência que tivemos oportunidade de ler, os que compramos o jornal todos os dias. Foi na edição do passado domingo. Ainda por cima, o que me cheira a almoço farto na Tasquinha do Lagarto, ali à Rua de Campolide!

PAD deixa cair Volta ao Alentejo

Era este, como é óbvio, lendo a notícia, o título que a devia encabeçar.
Quem a assina 'relembra' que 'já avisara' que uma das Corridas Internacionais poderia sair do Circuito Europeu profissional.

Ciclismo Profissional, em Portugal, é que é coisa que já morreu há dois ou três anos e ainda ninguém teve a Coragem de o anunciar. Durante a última Volta eu próprio alertei (particularmente, é evidente) o Editor Executivo do meu Jornal que lá andava para explorar esta verdade! O ciclismo 'profissional' (leia-se: equipas) em Portugal paga - quando paga - entre 250 a 350 euros mensais aos escravos que sofrem sobre a bicicleta.

Há-de haver excepções, como as há em todos os lados, mas a realidade é esta.
O que me 'mói' a cabeça é constactar que ninguém se atreve a mexer neste assunto e, logo, como é óbvio, esbarrar no inevitável PORQUÊ?
Quem os cala e por quanto aceitam ficar calados, é a outra questão que me atormenta.

Viagem, quarto e refeições (quiçá, carro e combustível) para irem passear nas corridas que se efectuam no estrangeiro? Passear, porque as notícias têm, em média, 500 caracteres!

Voltemos à Alentejana...

PAD deixa cair Volta ao Alentejo.

Era este o título e que significaria o que, também já o confirmei, a Alentejana sai do Calendário Internacional. Também não começou lá, não é o fim do Mundo. Se até a Volta a Portugal de lá a querem tirar...

Depois, no texto, podemos ler que, uma vez que o Calendário Nacional ainda não está definido, não há como garantir que a Corrida não surja nele inscrito. Estranho, estranho é o facto - segundo a notícia - de a data prevista para a Alentejana parecer (e às vezes, principalmente após os almoços na Tasquinha do Lagarto, o que parece... é mesmo) ter já sido ocupada por outra Corrida. Porquê?

Ok... a Volta ao Alentejo (com datas) deveria ter sido apresentada pela PAD para o quadro das competições imternacionais enquadradas no Europe Tour da UCI. Não terá sido. O articulista 'esqueceu-se' de perguntar à PAD. Ouviu o parceiro do almoço (cala-te boca!...), que foi quem 'falou'... pela PAD, e, vá lá... o responsável pela Organização da Volta ao Alentejo. Que não sabia de nada.

Não é a primeira vez que a PAD abandona a Alentejana!
Até deixou cair a Volta ao Algarve! E disso estarão muito arrependidos...

Agora, ainda falta alinhar o Calendário Nacional e o que é que impede que dele conste a Volta ao Alentejo?

Porquê aquele título enganoso?

A Volta ao Alentejo VAI SIM REALIZAR-SE e contam comigo para, na primeira linha, defender a NOSSA CORRIDA.

domingo, setembro 04, 2011

sábado, setembro 03, 2011

ANO VI - Etapa 69

CLARO QUE TENHO
TODO O GOSTO EM O DIVULGAR...

A editora Prime Books acaba de lançar o livro “À volta da Volta”, da autoria dos jornalistas Fernando Lebre e Magda Ribeiro. A obra, que conta com o prefácio do vencedor da Volta a Portugal de 2000, Vítor Gamito,
tem o intuito de transportar os leitores numa viagem no tempo por alguns dos mais pitorescos momentos que marcaram a competição rainha do ciclismo lusitano. Num tom vivo, coloquial e muitas vezes pautado por laivos de
humor, este livro aborda cronologicamente algumas das “estórias” mais caricatas que compuseram cada uma das edições daquele que é o mais entusiasmante espectáculo desportivo do Verão português e que na sua maioria permaneciam, até agora, desconhecidas da generalidade dos amantes da modalidade. Os grandes campeões que escreveram a história do ciclismo nacional são alvo de ampla referência neste livro, mas também outros
ciclistas que o passar dos anos remeteu ao anonimato têm aqui honras de
destaque.

Sem se focar na vertente competitiva (embora esta esteja intrinsecamente
presente ao longo de toda a obra), este livro narra todo um rol de
curiosidades e acontecimentos “sui generis” que têm marcado a
história desta decana competição e que, simultaneamente, se têm cotado
com uma das suas maiores riquezas.


De modo a que nenhum campeão passe incólume nas páginas desta obra –
que conta ainda com apontamentos dos jornalistas Vasco Resende, Guita
Júnior e João Pedro Mendonça –, a sua derradeira fase é composta por
um conjunto de quadros que narram os vencedores de cada uma das diferentes
classificações que compõem aquela afamada prova.


“À volta da Volta”. Um livro onde se escrevem as “estórias” por
detrás da história.


Dados técnicos_
Formato: 15x23cm
Páginas: 252
PVP: €13,90

NÃO O VI AINDA, MAS RECOMENTO, SOBRETUDO AOS JOVENS COMPANHEIROS QUE SENTEM UMA PONTINHA DE PAIXÃO POR ESTA MODALIDADE QUE FOI A MINHA PAIXÃO...
(Esta parte é da minha inteira responsabilidade)O livro encontra-se já à venda nos canais tradicionais:
Fnac, Bertrand, etc. – e em www.primebooks.pt.

(Texto enviado pelo Fernando Lebre que, gentilmente, também ceseu a foto da capa do livro)