quinta-feira, outubro 29, 2009

ANO V - Etapa 2

NÃO PONDO EM CAUSA O EMPENHO E A BOA FÉ

Antes de mais, e porque não vou aqui emuncia-lo, remeto-vos para este endereço...


Leiam primeiro...

Há já duas semanas, pelo menos, que, via correio elesctrónico recebi este... Manifesto. Li-o atentamente e fiquei confuso.

Porquê este Manifesto, porquê agora, porque foi apresentado onde foi e apadrinhado por quem foi? (Concordo plenamente com o Paulo Sousa...)

Depois, o que é que este documento acrescenta a legislação em vigor, que está aí para ser usada e que tem claro os Organismos que a devem operar?

Uma coisa que considero inaceitável. Atroz. Que me mete medo até...

Convida à delacção. Apela aos sempre execráveis bufos.

Céus!... 34 anos após a implantação da Liberdade. Que cada vez nos custa mais. (E reparem que falo em implantação da Liberdade e não da Democracia, que isso é outra história...)

E ponho mais algumas questões, roubando-as ao texto do Paulo.
Porque é que o Manifesto se chama... Jogo Limpo e é lançado por uma associação de Ciclismo?

Ficava bem ao IDP, por exemplo, mesmo à secretaria de Estado da Juventude e do Desporto...

Desde o primeiro momento achei que não associaria o meu nome àquilo. Já li a troca de comentários no Blog acima indicado e não vou dar para esse peditório.

Só digo que não faz sentido.
Ou então algo me está a passar completamente ao lado...

2 comentários:

Paulo Sousa disse...

Madeira,

Tens que ver as coisas pelo lado positivo.

Possa ser que a reboque do basquete as provas de Ciclismo comecem a ter todas um médico e ambulância, assim como possa ser que venham a ser criadas regulamentações para os meios obrigatórios que os serviços médicos de uma prova deva ter. Aliás sendo o Presidente da Federação médico de reconhecido prestigio na comunidade médica não deverá ser muito difícil.

mzmadeira disse...

Mas amigo Paulo...

esta iniciativa 'cheira' de longe a uma manobra de mudar para que tudo fique na mesma!

Ok... é um 'Manifesto' e todos somos livres de avançar com um e pô-lo à apreciação - e pedir assinaturas - para que pareça alguma coisa...

Mas se HÁ Leis que cobrem o assunto...
... se há Órgãos institucionais cuja existência não é justificada senão para fazer isto mesmo...

... definitivamente, algo me está a escapar.

A Sociedade Cívil - e é isso que está em causa - tem o dever cívico (passe o pleonasmo) de avançar com propostas SEMPRE que achar que as autoridades competentes não estão a fazer o seu trabalho.

Será esta a 'mensagem' que eu não fui capaz de descodificar?