... hoje, pelas 17.30 horas, será inaugurada a exposição “Memórias do Tempo” – dos finais da Monarquia à Primeira República - no Museu do Ciclismo, nas Caldas da Rainha?
É mais uma iniciativa de Mário Lino e esta mostra resume um conjunto de três núcleos. A saber:
o da Monarquia,
o do Ciclismo,
e o da República,
os quais pretendem dar público conhecimento da existência de algumas colecções menos conhecidas, mas que valorizam o património histórico das Caldas da Rainha.
Nesta multifacetada exposição, pode-se encontrar a relação da cidade de D. Leonor com o legado de D. Carlos, através do Palácio Real. Também se podem encontrar documentos e fotos do Cyclo Club Caldense, fundado em 1901 e a passagem pelas Caldas da Rainha da primeira edição do Porto-Lisboa em bicicleta (1911), que traduzem, segundo Mário Lino, “a ligação dos primórdios do ciclismo à cidade termal”.
Uma das particularidades desta mostra é a apresentação de documentos sobre a atribuição do Grau de Cavaleiro da Ordem de Torre e Espada do Valor, Lealdade e Mérito, às Caldas da Rainha, em 1919.
A exposição apresenta várias fotografias antigas de grande interesse histórico, de que é exemplo a da Comissão Municipal Republicana (1907), ou a de um grupo de voluntários caldenses para a defesa da República (1915) ou imagens da cidade nos inícios do século XX.
Para Mário Lino, a mostra demonstra a relação entre a trajectória do regime republicano e o percurso dos acontecimentos nas Caldas da Rainha. Ainda neste reencontro com a história através dos marcos iconográficos estará patente um amplo conjunto de raros documentos bibliográficos, e outros que caracterizam os anos de 1914 a 1918, com “os horrores da guerra das trincheiras”.
Com esta exposição, pretende-se também lembrar, “em jeito de homenagem, os nove caldenses mortos em França durante a Grande Guerra”.
Além dos documentos e fotos expostos nesta mostra serem maioritariamente de Mário Lino, também entra nesta exposição algum material histórico de José Buiça.
Na inauguração da exposição será entregue ao púbico uma brochura de apoio à mostra, com pequenos resumos dos acontecimentos históricos.
Com a devida vénia,
este artigo é de Marlene Sousa
(Jornal das Caldas)
P.S.: Já agora, acrescento eu, a Família do Ciclismo ou nem conhece bem, ou nem se interessa por ele, mas o Senhor Mário Lino é uma figura que merece o respeito de todos nós. Por exemplo, se temos um Museu do Ciclismo devê-mo-lo a ele, não à FPC!
É um Homem que dedicou toda a sua vida ao Ciclismo.
Reconhecimento público?
Nenhum.
Como é usual neste País onde metade da população só tem como objectivo "enterrar" a outra metade... há figuras que correm o risco de só serem lembradas na hora do seu passamento.
Que venha longe esse dia, caro Mário Lino.
Você passa bem sem homenagens simbólicas, despidas de verdade e que (ainda) vão acontecendo, não para que os homenageados apareçam na fotografia, mas sim os homenageadores...
Forte abraço, Mário Lino.
2 comentários:
Boa noite.
Lamento discordar do teor do "Post Scriptum" por si colocado.
Algumas pessoas, nomeadamente, as do Alcobaça Clube de Ciclismo (ACC) lembram-se do Sr. Mário Lino, bem como de outros que muito têm dado ao ciclismo português.
O Sr. Mário Lino foi um dos homenageados na recente edição do "PORTUGAL - 50 ANOS DE CICLISMO" organizada pelo ACC.
Se desejar mais informação pode visualizá-las no blog portolisboa.blogspot.com
O Mário Lino é uma figura incontonável no cicloturismo Nacional.
Penso apesar de tudo, que existe algum conhecimento pela sua obra.
Eu ainda que seja suspeito pois sou seu amigo,não tenho dúvidas nenhumas em dizer que a causa do cicloturismo muito lhe deve.
No meu blog http://omeucicloturismo.blogspot.com/
presto-lhe o reconhecimentos devido.
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