PARA AJUDAR O CICLISMO PORTUGUÊS
É IMPRESCINDÍVEL VALORIZAR RESULTADOS
COMO A VITÓRIA DE MANUEL CARDOSO
'De Boas Intenções Está o Inferno Cheio'.
Não há como contrariar a sabedoria popular, apesar de, hoje em dia, já não haver a mínima hipótese de 'criar' ditados populares.
Podemos brincar com alguns dos que nos foram legados pelos nossos antepassados em corruptelas com maior ou menor gosto, mas já não criamos nada de novo.
O Ciclismo Português - e lá irei, aos poucos, neste regresso que também irá ser aos poucos - precisa, hoje mais do que nunca, de ajuda.
Não defendo, como nunca defendi, que se escondam realidades menos positivas mas, enquanto simples adepto, e há já algum tempo que não sou mais do que isso, entendo que uma boa forma de ajudar o Ciclismo Português é sublinhar os feitos conseguidos, neste caso, a nível internacional, o que é mais importante ainda.
Numa temporada histórica - também voltarei a este assunto... um dia destes - em que temos mais portugueses do que nunca na primeira linha da 'montra' do Ciclismo Mundial, para, realmente, de coração - e até para se ser coerente, em relação ao eco que se fez do mau que nos últimos dois anos aconteceu por cá -, algo se fazer a bem do Ciclismo Português, tinha, necessariamente, que passar por este destaque:
Esta semana, na passada quinta-feira, dia 21 de Janeiro de 2010, e no decurso de uma das mais importantes provas de início de temporada, prova essa onde estão muitas - mesmo muitas - das grandes figuras mundiais do Ciclismo, o PORTUGUÊS Manuel Cardoso ter ganho uma das mais difíceis etapas do Tour Down Under (Austrália), batendo nas últimas dezenas de metros nada mais, nada menos, que o mediático - infelizmente, embora o ónus da prova ainda não tenha sido utilizado, nem sempre pelos melhores motivos - Alejandro Valverde, vencedor da última Volta a Espanha, e o australiano Cadel Evans que é apenas... o Campeão do Mundo, de fundo, em título.
Manuel Cardoso, um portuguesinho que, além fronteiras, pouca - ou nenhuma - gente conhecia impôs-se a dois dos 'tubarões' do Grande Pelotão e ganhou a etapa de uma prova de índice superior ao da Volta a Portugal (antiga, que a que aí virá, infelizmente, vai perder o estatuto de quarta 'grande' do Tour Europeu) e houve quem não tivesse percebido a importância que isso teve para elevar a auto-estima no Nosso Ciclismo.
Claro que esta minha opinião - de simples adepto - se enquadra naquilo que eu próprio penso que, sem favores (o moço ganhou mesmo a etapa) se deveria fazer para aligeirar a imagem menos positiva que o Ciclismo Português deixou num passado recentíssimo.
Era bom que, de uma vez por todas, quem realmente gosta da Modalidade 'agarrasse' estas oportunidades - que, estamos todos cientes disso, não se nos depararão tão amiúde assim - para dar um empurrãozinho, no sentido positivo, ao Ciclismo Luso.
Sem comentários:
Enviar um comentário