ESCLARECIMENTO
Na Etapa 21, apesar de ter começado por escrever que o que se seguiria teria a ver com cargos e não com as pessoas que os desempenham desarmando, desde logo, potenciais caçadores de conflitos, que não existem entre mim e as pessoas em causa, acabei por cometer um erro de palmatória.
Alertou-me para isso o Paulo Sousa, Paulão, para os amigos (abraço Paulão). Na verdade, o Paulo Couto é presidente da Associação Portuguesa de Corredores Profissionais e treina uma equipa amadora, logo, não há como - confesso - eu queria insinuar, incompatibilidades de funções.
Aliás, sejamos honestos.
O que é que eu quero?
O que é que todos nós, pelo menos uma grande maioria - inda que sejamos minoria, que se lixe -, queremos?
Que o Ciclismo Português funcione. Bem, de preferência.
E se, neste momento - como o provou ao longo dos muitos anos que já leva no cargo - o Paulo Couto é a pessoa mais indicada para liderar a APCP, e recordo que já conseguiu ir mais além, sendo, actualmente, o presidente da Associação Internacional dos Corredores Profissionais, cargo mais alto (porque mais nenhum dos outros é presidente) que um português desempenha no Ciclismo internacional...
... estendi-me, por isso recomeço:
... e, se neste momento o Paulo Couto é a pessoa mais indicada para liderar a APCP, não serei nunca eu a escrever que deve abandonar o cargo se, por ventura, num futuro próximo ele vier a treinar uma equipa profissional. Só a sua consciência poderá ditar se será, ou não, necessário abdicar de uma das funções.
Como é o presidente da Associação Internacional, acredito que opte - porque foi escolhido entre os seus pares, e se foi escolhido é porque tem qualidades para isso - por se manter, enquanto técnico, pelo ciclismo amador.
Conhecendo o seu carácter - também não estamos sempre de acordo em relação a certos acontecimentos e medidas, mas isso dever-se-á ao facto de nenhum de nós abdicar de ter opinião própria (e há um assunto sobre o qual, em breve, me pronunciarei e vou estar completamente em desacordo com o Paulo) -, sabendo-o pessoa de bem, porque iria implicar por ser director-desportivo e presidente da associação de Corredores?
E o mesmo é válido em relação ao Professor José Santos.
Ter-me-ei exprimido mal, ou não soube fazer passar a mensagem.
A Etapa 21 foi escrita como um exemplo do anacronismo que vinga no Ciclismo luso. E tentei que isso ficasse esclarecido no intróito à etapa em si.
Há mais situações... mas como sabem, há coisas das quais não posso falar. Nem é o não devo, é mesmo o não posso.
Como deixei - façam o favor de confirmar - em comentário, à chamada do Paulo Sousa sobre o meu erro, e mantendo uma linha de coerência que quero que o VeloLuso sempre tenha...
... peço, aqui, onde todos podem ler (sem ter de procurar nos comentários), desculpa ao Paulo Couto.
Mas não deixo se manter o raciocínio inicial: aquele texto era sobre cargos, não sobre as pessoas que os desempenham.
Espero que este tema tenha ficado esclarecido.
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