[Acordo Ortográfico] # SOU FRONTALMENTE CONTRA! (como dizia uma das mais emblemáticas actrizes portuguesas, já com 73 anos, "quem não sabe escrever Português... aprenda!») PORTUGUÊS DE PORTUGAL! NÃO ESCREVEREI, NUNCA, NUNCA, DE OUTRA FORMA!
sexta-feira, julho 31, 2009
II - Etapa 491
segunda-feira, julho 27, 2009
Nota
Por motivos estritamente de ordem pessoal não vou poder voltar aqui nos próximos dias.
II - Etapa 490
(Parabéns Luís... nunca fomos muito 'chegados' mas andei sempre por perto)
Terminaram as duas voltas a Portugal que decorreram em simultâneo.
A Volta a Portugal do Futuro...
[expressamente para Corredores com menos de 23, tudo bem, aplaudo mas, como de costume, com as decisões de secretaria a sobreporem-se ao bom senso, e assim o Ricardo Vilela foi impedido de a correr... Mangas de alparca! E não há mesmo maneira de exterminá-los?]
(Marco Cunha, de amarelo, e Carlos Baltazar, também da Alúvia-Valongo-CC Sobrado, vencedor da última etapa)
... e a Volta a Portugal Masters.
É claro que a ideia de fazer sobrepôr duas corridas, quando, e só foco este aspecto (por agora, porque é algo que não entendo e eu gosto de ficar a perceber os porquês das coisas), o primeiro dos objectivos do(s) promotor(es) deveria ser a de conseguirem eco das mesmas na CS, ainda por cima quando acontecem ao mesmo tempo está a decorrer... apenas o Tour, é algo que eu não consigo atingir. Falha minha, com certeza.
Ok...
... deixemos isso para mais tarde (já leram a nota que antecede esta Etapa).
EXCLUSIVAMENTE como homenagem aos Corredores, aqui deixo as fotos finais. esta vez... também tive direito às da Volta ao Futuro. Obrigado, sinceramente!...
domingo, julho 26, 2009
II - Etapa 489
Emanuel Pombo defende liderança (*)
O Troféu DHX Vodafone 2009 prossegue com a realização da segunda edição do Downhill Urbano de Gaia, hoje, dia 26 de Julho, que levará os melhores especialistas da modalidade até às íngremes ruas da zona histórica daquela cidade, com festa prometida para a Beira Rio.
Trata-se de uma organização da geapro que recebeu uma vez mais o apoio entusiasta da Gaianima E.M. e do Município de Vila Nova de Gaia, naquela que promete ser uma grande festa popular com o magnífico cenário do rio Douro como fundo.
Depois do agrado que a pista de Gaia conseguiu junto dos participantes, optou-se por manter um traçado que ronda os 800 metros de extensão e tem o seu início no Jardim do Morro, numa espécie de pelourinho central de onde os atletas largarão em busca do melhor tempo.
Atravessando a Rua Rocha Leão, os pilotos saltam para a Calçada da Serra, onde o declive se começa a acentuar, virando num gancho à esquerda para a Rua do Pilar, onde estará montada uma zona espectáculo.
Segue-se uma apertada viragem à direita para as Escadas do Pedrosa, zona altamente espectacular, que antecede a travessia da Rua General Torres para uma zona estreita e também bastante íngreme, que levará os pilotos a mais uma zona de escadarias que dá acesso à Travessa Cândido dos Reis, virando depois à direita para a Rua Cândido dos Reis,
com a meta instalada a escassos metros da Avenida Diogo Leite, junto ao largo da Sandeman.
Está prevista a participação de cerca de 100 pilotos, divididos pelas categorias de federados e promoção, sendo que a primeira engloba ainda as classes de elites, femininos, cadetes, juniores, veteranos A e B.
Em termos desportivos, será interessante verificar se Emanuel Pombo, que ainda no passado fim-de-semana revalidou o seu título de campeão nacional da especialidade, manterá a sua senda de triunfos nesta competição, depois de se ter imposto nas provas do Turcifal, Guarda e Góis, apenas não tendo conseguido ser primeiro na Covilhã.
Pombo terá certamente a forte concorrência de Paulo Domingues, vencedor da jornada covilhanense, e de Francisco Pardal, o campeão nacional júnior que tem conseguido excelentes tempos à geral e já chegou a comandar a presente edição do Troféu DHX Vodafone.
Os treinos têm lugar a partir das 9.00 horas de domingo e decorrerão até à hora de almoço.
A primeira descida de prova está agendada para as 14.30 horas e a segunda para as 17.00 horas, contando para efeitos de classificação a mais rápida das duas descidas.
Por tudo isto, o fim-de-semana de 14 e 15 de Junho promete um grande espectáculo, muita animação e grande adrenalina pelas ruas da Beira Rio de Gaia.
Classificação actual do Troféu DHX Vodafone 2009
1.º, Emanuel Pombo (Liberty Seguros-Run & Bike-Spe), 545 pontos
2.º, Paulo Domingues, 404
3.º, Francisco Pardal (Team Mondraker), 379
4.º, Daniel Pombo (Liberty Seguros-Run & Bike-Spe), 220
5.º, Luís Gonçalves, 199
6.º, Joel Ferreira (InfoBTT.com-NoTubes-ND), 191
7.º, Alex Bond, 160
8.º, João Rodrigues, 152
9.º, Cláudio Loureiro (Team Bike Zone-Scott-ADA), 140
10.º, Paulo Pinto (Art’Bike), 130
II - Etapa 488
Estão a decorrer, paralelamente, duas provas que, é a minha opinião, deveriam/poderiam ser mais acarinhadas pela CS. Refiro-me à Volta a Portugal do Futuro e à Volta a Portugal Masters...
Apesar de - o meu muito obrigado às Organizações - ser diariamente posto ao corrente dos acontecimentos, manda-me o bom senso que não ignore compromissos assumidos. Mesmo assim, arrisco naquilo que é, na minha opinião e não encontro forma de o contornar, o incompreensível desdenho pela segunda.
Não é organizada pela FPC mas a outra também não é... (ou é?).
Mas foi concesionada e o organizador está a ser prejudicado com a falta de divulgação.
Por isso - desculpem-me lá qualquer coisinha, mas a minha causa é o CICLISMO - aqui ficam informações que a maioria dificilmente encontra noutros blogs....
José Rodrigues vence etapa rainha, mas Koldo Gutiérrez segura amarela
O português José Rodrigues (CRC-famalicão.com) venceu hoje [ontem] a quarta etapa da Volta a Portugal Masters, a mais difícil da prova. O camisola amarela, Koldo Gutiérrez foi o único homem que resistiu à pedalada do vencedor, segurando a camisola amarela.
Os 89 quilómetros que ligavam Aveiro a Sever do Vouga, com final em subida, eram propícios a uma mais fina selecção de valores. José Rodrigues, profissional da Liberty Seguros em 2008, lançou os dados, pondo em evidência os seus dotes de trepador.
Nenhum compatriota conseguiu responder à altura, mas o espanhol Koldo Gutiérrez não lhe deu hipóteses de sonhar com a reviravolta na geral individual, concluindo a tirada com o mesmo tempo do corredor luso.
Na geral, Koldo Gutiérrez lidera com 36 segundos sobre Vítor Lourenço (Viveiros Vítor Lourenço-Sintra CC), segundo na geral e melhor entre os Masters B.
Na tabela particular dos Masters C, manda Tito Timóteo (Aluvia-Valongo).
Colectivamente, o domínio pertence aos Viveiros Vítor Lourenço-Sintra CC, cujo chefe-de-fila e patrão comanda a classificação por pontos.
José Rodrigues reforçou hoje o estatuto de melhor trepador e Luís Machado (Viveiros Vítor Lourenço-Sintra CC) é o ciclista com mais pontos somados nas metas volantes.
A Volta a Portugal Masters termina amanhã [hoje] com um circuito em torno da Póvoa de Varzim, que vai totalizar 93,2 quilómetros.
Como se trata de um percurso com alguma dureza, não podemos dizer que será um dia de consagração para os vencedores. Ainda há muita luta pela frente.
CLASSIFICAÇÕES
4.ª etapa
Aveiro-Sever do Vouga, 89 km (média: 38,079 km/h)
1.º. José Rodrigues (CRC-famalicão.com), 2.20.14 horas
2.º, Koldo Gutiérrez (Mista 4), m.t.
3.º, Vítor Lourenço (Viveiros Vitor Lourenço-Sintra CC), a 5 s
4.º, João Martins (Viveiros Vítor Lourenço-Sintra CC), a 19 s
5.º, Humberto Silva (Casa do Benfica de Almodôvar), m.t.
6.º, Jorge Santos (XPZ-Bona-CD Navais), a 27 s
7.º, Manuel Zeferino (XPZ-Bona-CD Navais), a 36 s
8.º, Hélder Miranda (Viveiros Vítor Lourenço-Sintra CC), m.t.
9.º, Hugo Moreira (Intermarché-Évorabike-CC Évora), m.t.
10.º, Luís Machado (Viveiros Vítor Lourenço-Sintra CC), m.t.
GERAL INDIVIDUAL
1.º, Koldo Gutiérrez (Mista 4), 8.17.08 horas
2.º, Vítor Lourenço (Viveiros Vitor Lourenço-Sintra CC), a 36 s
3.º, José Rodrigues (CRC-famalicão.com), a 55 s
4.º, João Martins (Viveiros Vítor Lourenço-Sintra CC), a 59 s
5.º, Hélder Miranda (Viveiros Vítor Lourenço-Sintra CC), a 1.06 m
6.º, Manuel Zeferino (XPZ-Bona-CD Navais), a 1.17 m
7.º, Humberto Silva (Casa do Benfica de Almodôvar), m.t.
8.º, Luís Machado (Viveiros Vítor Lourenço-Sintra CC), a 1.21 m
9.º, Tito Timóteo (Aluvia-Valongo-UC Sobrado), m.t.
10.º, Hugo Moreira (Intermarché-Évorabike-CC Évora), a 1.25 m
Ressalva: ... às vezes sou mesmo capaz de caír no ridículo escrevendo coisas que não são verdade, pois!... da Volta a Portugal do Futuro não estou a receber nada.
Porque havia de estar a receber? Que fiz eu pelo Ciclismo Nacional?
Além disso há um site ofical...
Mas sei que o Marco Cunha (Aluvia-Valongo-UC Sobrado) venceu a etapa de ontem... a sua terceira vitória, se não estou enganado - podia ir verificar, mas não me apetece - e lidera a classificação geral.
quarta-feira, julho 22, 2009
II - Etapa 487
VALE UMA CORRIDA DE CICLISMO
(Por ser longo não me atrevi a por-me a traduzir, as minhas desculpas para que não domina o francês...)
Salaires des cyclistes
Plus d'un million d'euros pour les stars et 30 fois moins pour le peloton
Capital.fr couvre le Tour de France à sa façon. Tout au long de l'épreuve, nous vous ferons découvrir les enjeux économiques de cette course mythique.
Aujourd'hui, zoom sur les revenus des cyclistes et les différences de traitements au sein du peloton.
94 millions d'euros pour Ronaldo au Real Madrid, plus de 35 millions pour le Lyonnais Benzema… les transferts annoncés dans le football ont de quoi faire dérailler les cyclistes. Certaines stars de la petite reine ne sont toutefois pas à plaindre.
Avec des revenus annuels estimés à 750 000 euros, le Français actuellement le mieux payé serait Sylvain Chavanel, selon le classement réalisé par l'Equipe Magazine en avril dernier. Et encore, il semblerait que ce montant ait été quelque peu sous estimé.
"Les leaders des équipes, capables de monter sur le podium au Tour de France gagnent en moyenne un million d'euros", explique l'ancien coureur et président de l'organisation Cyclistes Professionnels Associés (CPA) Cédric Vasseur.
Ce montant se décomposerait entre 700 000 euros de salaire fixe, et 300 000 euros de contrats d'image. Et c'est sans compter les contrats signés avec des sponsors, qui sont uniquement réservés à l'élite du peloton.
Derrière les leaders, arrivent les coureurs chevronnés capables de gagner de belles courses. "Au nombre de 3 à 4 par formation, ils touchent en moyenne 450 000 euros par an", souligne Cédric Vasseur.
De quoi faire rêver le reste du peloton.
"Environ 30% des cyclistes professionnels touchent le salaire minimum fixés dans le cadre de l'accord paritaire. A savoir 33 000 euros par an pour les ProTour. Soit 2750 euros par mois", explique Cédric Vasseur.
Difficile dans ces conditions de préparer ses vieux jours.
"La plupart du peloton vit de sa passion et n'arrive pas à mettre de l'argent de côté", confirme Christian Prudhomme, le directeur du Tour de France.
Or les cyclistes se retrouvent sur le marché du travail vers 30-35 ans pour beaucoup sans formation ni diplôme.
"Ils deviennent, en général, professionnels vers 18 ans et ont pour beaucoup sacrifié leurs études. Ils sont jeunes et ne sont pas souvent convenablement conseillés, ce qui rend difficile leur reconversion et ne leur permet pas toujours d'économiser suffisamment pour l'après carrière", explique Cedric Vasseur, qui plaide pour un meilleur accompagnement des cyclistes.
Pour aider les coureurs, le CPA a d'ailleurs crée un fonds de solidarité, qui ponctionne 5% des primes gagnées lors des courses, et verse 12.500 euros aux cyclistes qui partent à la retraite. Un maigre butin, qui ferait sourire n'importe quel footballeur.
"Cette année, les vainqueurs d'étapes et des différents prix vont se partager 3,2 millions d'euros"
Christian Prudhomme, le directeur du Tour revient sur le coût de l'organisation de cet évènement.
Capital.fr: Combien coûte l'organisation du Tour de France ?
Christian Prudhomme: Pendant le Tour, 80 salariés d'ASO sont mobilisés et nous embauchons pendant un mois 300 contrats à durée déterminé. A cela s'ajoute les 300 à 400 salariés des prestataires. Au total ce sont ainsi plus de 700 personnes qui travaillent en juillet pour gérer cette petite ville ambulante de 5000 personnes. Le budget d'Amaury Sport Organisation est de 150 millions d'euros, le vélo en absorbe les trois quarts et le Tour de France représente 75% du pôle cyclisme … je vous laisse faire le calcul.
Capital.fr: Comment choisissez-vous les villes? Et pourquoi doivent-elles s'acquitter d'un droit d'entrée ?
Christian Prudhomme: Il faut croire qu'elles y trouvent leur compte, puisque 230 villes, dont 170 françaises et une dizaine de Conseils généraux, sont candidates en moyenne chaque année pour seulement 30 à 35 places. Récemment le président du conseil général du Vaucluse expliquait que pour 1 euro dépensé, les retombées directes et indirectes pour la région étaient 6 fois supérieures. Les villes sont évidemment choisies selon leur position géographique, en fonction du tracé, et selon les objectifs sportifs.
Capital.fr: Quel est le montant des gains distribués lors du Tour de France?
Christian Prudhomme: Cette année, les vainqueurs d'étapes et des différents prix vont se partager 3,2 millions d'euros ( !!!!!!FAUX). Le vainqueur du Tour de France empochera 450000 euros, mais la tradition veut qu'il partage cette somme avec l'ensemble de son équipe. Ces chiffres ne sont pas énormes car les coureurs sont salariés de leurs équipes. Pour autant, ces primes sont bien nécessaire car à part certaines stars, la plupart du peloton vit de sa passion et n'arrive pas à mettre de l'argent de côté.
"Le cyclisme est l'un des sports qui assurent le meilleur retour sur investissement pour les sponsors"
Frédéric Bolotny, économiste au Centre de droit et d'économie du Sport de Limoges nous explique pourquoi le cyclisme est une bonne affaire pour les sponsors.
Capital.fr: Quelles sont les retombées économiques du Tour de France ?
Frédéric Bolotny: ASO l'organisateur du Tour de France n'est guère prolixe sur les chiffres. Le tour de France génère près de 150 millions d'euros de chiffre d'affaires par an. Environ la moitié de ses recettes provient des redevances télévisuelles, entre France Télévisons bien sûr mais aussi les chaînes de télévisions étrangères. Le Tour de France réalise ensuite 40% de son activité via les sponsors et moins de 8% avec les collectivités, les villes qui accueillent les étapes. Quant aux retombées économiques elles sont très difficiles à évaluer. Avant chaque manifestation sportive, les médias évoquent des chiffres bien loin de la réalité. Pour la Coupe du Monde de Rugby en France en 2007, par exemple, certains experts tablaient sur 8 milliards d'euros de retombées. Or selon une étude que nous avions mené après la compétition, le montant était nettement plus modeste, de l'ordre de 600 millions.
Capital.fr: Pourquoi les marques se pressent-elles pour sponsoriser une équipe cycliste ?
Frédéric Bolotny: Comme en voile, les équipes portent le nom de l'entreprise qui les finance. Le cyclisme est donc le support sportif le plus puissant au niveau de la mémorisation du nom du sponsor. Des études ont ainsi prouvé que les marques présentes au Tour de France, tout particulièrement celles qui sponsorisent des groupes sportifs, sont les mieux retenues par les consommateurs. L'impact est donc considérable, tandis que les sommes investies restent relativement raisonnables. Pour 6 à 8 millions d'euros, on peut s'offrir une équipe de bon niveau et la faire courir durant une saison. Dès lors le cyclisme reste un des sports qui représentent le meilleur retour sur investissement pour les sponsors.
Capital.fr: Les marques ne souffrent-elles pas des affaires de dopage ?
Frédéric Bolotny: Aussi surprenant soit-il, les affaires de dopage augmentent le taux de notoriété de certains sponsors, surtout lorsque ceux-ci ne sont pas à l’origine très connues des consommateurs. Lorsqu'on évoque le Tour de France, le nom de Festina est naturellement cité. Idem pour Cofidis, qui a gagné des parts de marché dans son secteur et a vu ses parts de marché progresser, tandis que son équipe a, elle aussi, été mêlée à un scandale. Reste à savoir si à terme cela ne se retournera pas contre ces marques, car cette notoriété n'est évidemment pas positive. En tout cas, il est sûr qu’une marque de premier plan n’aurait rien à gagner à être mêlé à un scandale lié au dopage, ce qui est plutôt rassurant. D’ailleurs l’opinion publique valorise de plus en plus les sponsors, à l’instar de la Française des Jeux, qui ont une attitude claire et responsable vis-à-vis de ce fléau.
Caravane publicitaire, partenaires… près de 50 millions d'euros en jeu pour l'organisateur du Tour de France
Bonbons, tranches de saucisson, porte clés, casquettes… chaque année 15 millions de gadgets et autres petits cadeaux sont distribués par la caravane du Tour de France. Ce barnum publicitaire, composé de près de 160 véhicules, qui s'étale chaque jour sur plusieurs kilomètres est autant, voir plus, attendu que le peloton par les badauds. Une étude réalisée l'an dernier montrait ainsi qu'un tiers des spectateurs venaient en priorité pour la caravane en espérant y glaner une bricole.
L'impact pour les marques est donc considérable et l'investissement semble alors raisonnable. Pour entrer dans la danse, Amaury Sport Organisation (ASO) a fixé le ticket d'entrée à 37.000 euros, pour quatre véhicules.
"La marque doit ensuite financer les voitures, les cadeaux, rémunérer les personnes… Participer à la caravane peut coûter jusqu'à 300 000 euros", explique la responsable des partenaires chez ASO.
Les sponsors du Tour de France participent d'office à la caravane. Il faut dire que ces derniers n'hésitent pas à débourser des sommes importantes pour être présentes sur l'évènement. Comptez entre 5 et 6 millions d'euros par an pour les "membres club".
Sous cette appellation, les Vittel, LCL, Carrefour et Skoda bénéficient d'une très forte visibilité : exclusivité lors de l'arrivée des étapes, bannières le long des routes, partenaires d'un prix ou d'un maillot…
Derrière ces 4 VIP, le peloton des sponsors est composé des "partenaires officiels" (ils sont 9 et dépensent entre 1 et 2 millions d'euros par an) et des 18 "fournisseurs officiels", qui investissent entre 400.000 et 500.000 euros.
Au total caravane et partenaires (membres du club, partenaires officiels et fournisseurs) représentent donc une manne de près de 50 millions d'euros par an pour ASO.
Les sociétés de paris sportifs boostées par le Tour de France
Pleins feux sur les sites internet de paris, qui profitent, eux aussi, de cet évènement.
Près de 7.000 paris par jour, un total 3 millions d’euros misés… le Tour de France n’est pas anodin pour Unibet, l’un des trois premiers opérateurs de jeux en ligne européens.
La direction se montre optimiste pour le millésime 2009 : «La participation de Lance Amstrong au Tour augmente le suspense, ce qui devrait inciter les joueurs à parier plus. Nous anticipons une hausse de 30% des paris en juillet» explique Christophe Dhaims, responsable de l’Europe de l’ouest chez Unibet.
Pour inciter les joueurs à dépenser plus, l’offre a été améliorée. Les internautes peuvent parier sur le gagnant du Tour mais aussi sur le vainqueur d’une étape, la nationalité du gagnant, et participer à des «Face à Face» jeu qui consiste à deviner qui, de deux coureurs, arrivera le premier à une étape.
Si les sociétés de paris en ligne préparent avec autant de soin le Tour de France, c’est que cette course capte 70% du volume d’affaires réalisé chaque année sur le vélo. Un sport encore peu populaire auprès des amateurs de paris.
«Seulement 3 à 4% des parieurs en ligne misent sur le cyclisme», précise parissportifs.com.
Plus d'une semaine après le départ, l’Espagnol Alberto Contador est donné favori chez Unibet avec une cote de 1,3 – en clair, si l’Ibérique l’emporte, le parieur remportera 1,3 fois sa mise. Lance Amstrong arrive en deuxième avec une cote de 4 et le Luxembourgeois Andy Schleck est donné 3ème avec une cote de 17.
La notoriété des marques dopée au Tour de France
Le directeur France de Saxo Banque mesure l’impact du Tour sur l’image de la marque.
Lorsque les coureurs de la Team Saxo Bank s’élancent sur les routes de France, deux milliards de personnes ont les yeux rivés sur le logo bleu et noir de la banque danoise…
Troisième événement sportif le plus regardé au monde après la Coupe du monde de football et les Jeux olympiques, le Tour de France garantit à Saxo Bank une couverture médiatique idéale.
Faire connaître sa marque dans le monde
Pierre-Antoine Dusoulier, directeur de Saxo Banque France l’assume volontiers : l’achat de l’équipe cycliste est un formidable coup marketing.
«S’offrir une équipe ne coûte pas cher comparé à la notoriété qu’elle apporte. C’est l’un des rares sport où le nom des sponsors est aussi visible et répété aussi souvent dans les commentaires sportifs», explique-t-il.
Surtout lorsqu’on a investi dans l’équipe vainqueur de l’édition 2008.
«Nous avons acheté l’équipe en mai 2008, avant même de nous implanter en France, et elle a gagné le tour de France. Quelques mois plus tard quand nous avons réalisé une enquête de notoriété, le nombre de personne qui nous connaissaient avait doublé. Cette année nous espérons décupler l’effet Tour de France».
Imposer ses produits en FranceLa banque danoise entend aussi profiter de la Grande boucle pour imposer ses produits sur le marché français.
Elle vient donc d'annoncer la signature d’un partenariat avec deux filiales de la BNP (Cortal et B Capital) qui peuvent aujourd’hui utiliser la plateforme de Saxo Banque pour proposer des CFD à leurs clients.
«Nous sommes Danois et cela fait peur à certains clients. En nous liant avec une grande banque française, nous souhaitons les rassurer», affirme Pierre-Antoine Dusoulier. Le battage médiatique fait autour des coureurs de la team Saxo devrait faire le reste.
"Avec le retour de Lance Armstrong, le business a triomphé sur le sport"
Pierre Ballester, journaliste et co-auteur du Sale Tour, dénonce le come back du cycliste américain, qui se servirait de sa fondation pour faire fructifier sa fortune.
Capital.fr: Le retour de Lance Armstrong sur le Tour de France fait grand bruit. Pourquoi ASO l'organisateur de la course, a-t-il accepté sa présence ?
Pierre Ballester: Le Tour de France va profiter de la surmédiatisation de Lance Armstrong, qui sera l'évènement majeur de la course cette année. En revanche cela décrédibilise toute l'action mise en œuvre jusqu'à présent par ASO, qui visait à améliorer l'image de ce sport en luttant contre le dopage. Avec le retour de Lance Amstrong, le business a triomphé sur le sport. D'ailleurs de nombreux sondages montrent que le "come back" de Lance Armstrong est plutôt mal accueilli par le public, mais ASO préfère prendre ce risque car sa décision, qui est mûrement réfléchie, s'inscrit dans un processus. L'organisateur du tour a en effet opéré un revirement stratégique l'an dernier en nouant une alliance de fait avec son ennemi juré l'Union cycliste internationale (UCI). Cette nouvelle amitié lui permet désormais de faire affaires avec le Comité olympique international (CIO) en devenant un de ses prestataires. Quelques semaines seulement après cette décision, Lance Armstrong crée la surprise en annonçant son grand retour. Et quelques jours après, le patron d'ASO, qui luttait contre le dopage, est débarqué. Cette coïncidence est pour le moins troublante.
Capital.fr: Dans votre livre – à charge – vous expliquez que Lance Armstrong cherche à racheter le Tour de France. Info ou intox?
Pierre Ballester: Lance Armstrong a laissé entendre à plusieurs reprises qu'il avait dans le passé étudié le dossier, mais la nouvelle entente entre l'UCI et ASO rend une opération plus difficile. Et la crise risque de freiner les ardeurs des investisseurs.
Capital.fr: Quel serait l'intérêt d'une telle opération?
Pierre Ballester: L'intérêt économique est réel, le tour de France représente chaque année plus de 130 millions d'euros de chiffre d'affaires et 40 millions de résultat net, selon mes sources. Ensuite cela permettrait à Lance Armstrong d'augmenter encore la notoriété de son organisation caritative. Je vous rappelle que le Tour de France est le troisième événement sportif planétaire.
Capital.fr: Pourquoi dénoncez-vous le fonctionnement de la fondation de lutte contre le cancer de Lance Armstrong ?
Pierre Ballester: Cette fondation, louable en soit car elle va au devant des patients est un alibi, qui lui sert de couverture pour en faire une personne intouchable et mieux faire fructifier son business. Car sa fondation comporte deux volets : l'un caritatif et l'autre lucratif, qui présente pour Lance Armstrong une source de profit personnel considérable. Un exemple : à chaque fois qu'il intervient dans une conférence pour expliquer comment il a survécu au cancer, il touche 200 000 dollars. Soit deux fois le montant demandé par Bill Clinton. Quant à Livestrong.org, l'organisation caritative, elle est mal notée par les organismes de contrôle américains en raison notamment de ses frais de fonctionnement.
"Un podium n'amène pas de clients, mais le Tour de France permet d'asseoir la marque Saxo Bank"
Lars Christensen, le coprésident de Saxo Bank, la banque qui sponsorise l'équipe victorieuse en 2008, explique l'intérêt d'investir dans le cyclisme.
Capital.fr: Pourquoi avoir choisi le vélo comme vecteur d'image ? Etes-vous un cycliste passionné ?
Lars Christensen: Je ne suis pas spécialement un adepte du cyclisme, mais je m'intéresse au sport en général. L'élément moteur de notre association avec l'équipe Riis Cycling, c'est que notre profil est raisonnablement assez proche de celui d'une équipe cycliste professionnelle : à la fois international et local. Si j'avais choisi de sponsoriser une équipe de football à Copenhague par exemple, la marque serait très visible au Danemark, mais nous n'y réalisons aujourd'hui qu'une minorité du chiffre d'affaires. Une équipe cycliste, elle, va participer aussi bien à des courses d'intérêt national qu'à des événements phares de la discipline comme le Tour de France, regardé dans le monde entier. L'équipe compte 28 coureurs et 15 nationalités : c'est aussi un atout pour des opérations d'envergure locale. Nous apprécions beaucoup cet aspect à la fois mondial et local. Et il ne faut pas sous-estimer la popularité du cyclisme, qui est le troisième sport le plus vu après le football et la Formule 1.
Capital.fr: Quelles retombées attendez vous pour Saxo Bank ?
Lars Christensen: C'est avant tout une façon de présenter la marque et l'installer auprès du public. Nous n'avons pas d'attentes commerciales : ce n'est pas parce qu'on voit un coureur d'une équipe grimper sur un podium qu'on va ouvrir un compte chez Saxo Bank. Mais en offrant à la marque une présence sportive et médiatique, nous donnons petit à petit un point de référence aux clients potentiels.
Capital.fr: A la veille du départ du Tour de France, avez-vous un pronostic ?
Lars Christensen: L'an passé nous avions les moyens d'espérer, l'équipe ayant prouvé sa valeur en se classant 1ère du classement professionnel quatre années de suite. Mais le sport demeure le royaume de l'incertitude, où un accident par exemple peut mettre à bas des années d'efforts, et nous étions donc ravis de la victoire de l'équipe en 2008. Je souhaite que la réussite soit à nouveau au rendez-vous cette année !
Capital.fr: Dans la mesure où Saxo Banque est arrivé récemment sur le marché français, pouvez-vous nous présenter brièvement votre société depuis ses origines ?
Lars Christensen: Nous avons débuté en 1992 en tant que société de courtage traditionnelle. Toujours à la recherche d'améliorations du service rendu à nos clients, nous avons commencé à partir de 1995 à explorer les potentialités de l'internet, jusqu'à développer notre première plate-forme de transaction en 1998. Cette plate-forme était au départ basée sur le trading de devises, et nous y avons ajouté ensuite d'autres classes d'actifs. Progressivement, nous avons perfectionné cet outil jusqu'à pouvoir le proposer à d'autres institutions. Aujourd'hui, plus de 50% des revenus de Saxo Bank proviennent des partenariats avec des banques tierces.
Capital.fr: Ces partenariats représentent-ils votre priorité de développement ?
Lars Christensen: Nous nous contentons de nous appuyer sur ces deux piliers, sans chercher à privilégier l'un par rapport à l'autre. Evidemment, les revenus réalisés via nos partenaires ont connu une forte progression depuis 2001 lorsque nous avons démarré cette activité, et je pense qu'elle devrait continuer à croître plus rapidement. Mais ces deux canaux se complètent avantageusement. Le retour d'expérience des clients de Saxo Trader est inestimable. En cernant au plus près leurs besoins, nous améliorons sans cesse notre plateforme et en retour nous proposons à nos partenaires institutionnels un outil optimisé. Inversement, nos partenariats avec d'autres banques permettent de pénétrer des marchés sur lesquels nous n'étions pas directement présents.
Capital.fr: Pouvez-vous nous donner quelques exemples de banques partenaires ?
Lars Christensen: La plupart de nos clients demeurent confidentiels. Une bonne part de ce business consiste en une offre "white label", c'est-à-dire que nous fournissons une plateforme clé en main sur laquelle le client n'a plus qu'à apposer sa propre marque. Mais je peux citer Citibank, par exemple, qui utilise notre plateforme sur certains marchés.
Capital.fr: Comment Saxo Bank a-t-elle traversé la crise financière ?
Lars Christensen: L'un dans l'autre la position concurrentielle de Saxo Bank s'est plutôt améliorée. D'une part, notre activité bancaire se limite au négoce et à l'investissement : nous ne proposons pas de crédits et nous n'avons donc pas été pénalisés comme les banques traditionnelles par un portefeuille de créances toxiques. Notre modèle est simple, et notre bilan bénéficie d'un important niveau de liquidités. D'autre part, la crise oblige les institutions financières à recentrer leurs ressources. Beaucoup de grands projets budgétés avant la crise, notamment dans les technologies de l'information, ont été abandonnés. Plutôt que d'investir en interne, le recours à des prestataires est maintenant privilégié, et Saxo Bank est très bien positionné dans ce contexte. Cela n'empêche pas, bien sûr, que les premiers mois de 2009 ont été relativement peu actifs en termes de trading en raison de la prudence des investisseurs. Mais au cours des deux derniers mois, l'activité a commencé à se redresser vers des niveaux proches de la normale.
Sponsors : Agritubel, Bouygues Télécom, Katusha… de beaux écarts sur la ligne de départ
Imersion au cœur des sponsors ou comment sont engloutis les millions d’euros dépensés…
Moins de 4 millions d’euros de budget annuel pour le petit poucet du peloton Agritubel, 8 millions d’euros pour AG2R-La Mondiale ou Bouygues Télécom, 9,5 millions pour l’allemand Quick Step et même 18 millions pour l’écurie russe Katusha…
D’après les chiffres que nous nous sommes procurés, les sponsors cyclistes ne se montrent pas tous aussi généreux avec leurs équipes de champions…
Saxo Bank, vainqueur du Tour 2008, confirme se situer dans le haut de la fourchette avec un budget annuel estimé entre 8 et 12 millions d’euros. Pour ce prix, la banque d’investissement danoise accompagne, cette année, Team Saxo Bank sur près de 20 courses européennes. En marge de la Grande Boucle, la marque est ainsi présente sur le Tour d’Italie, le Tour d’Espagne, le mythique Paris-Roubaix...
Outre les coureurs, près de 65 professionnels - dont 1 médecin, 1 cuisinier, 4 mécanos, 1 chauffeur de bus, des organisateurs sportifs- travaillent aussi pour l’équipe. Les salaires engloutissent de loin la plus grosse part du budget. Et pour Saxo Bank, la facture ne s’arrête pas là :
«Au-delà de ce budget global, nous dépensons aussi des sommes importantes pour promouvoir notre sponsoring, à travers des évènements marketing organisés avant, pendant et après la compétition», assure Laurits Fischer-Hansen, directeur sponsoring chez Saxo Bank.
Au final, le jeu en vaut bien la chandelle car le cyclisme offre un très bon rapport qualité prix pour le sponsor. Rares sont les sports qui permettent en effet d’associer directement une marque commerciale à une équipe sportive. L’impact est considérable. Selon une étude réalisée, l’an passé, par le cabinet Occurrence, le sponsoring de l’équipe AG2R-La Mondiale a permis à la marque de générer des retombées médiatiques équivalentes à 47 millions d’euros d’investissement publicitaire….
Richard Virenque : "Je gagne mieux ma vie aujourd'hui que durant ma carrière cycliste"
L'ex-champion Richard Virenque raconte sa reconversion dans le monde des affaires.
Capital.fr: Les cyclistes sont-ils bien préparés à l'après compétition ?
Richard Virenque: Malheureusement non. Les cyclistes doivent eux même préparer leur "retraite" et ils ne doivent pas perdre de temps, car leur salaire ne leur permet pas de mettre beaucoup d'argent de côté. Ce n'est pas facile, car dans ce métier il faut savoir gérer la solitude. Certes, un coureur fait partie d'une équipe, mais la plupart du temps il est seul, seul pendant l'hiver, seul à s'entraîner et toujours livré à lui-même… Il faut donc penser au futur assez tôt et nouer des contacts lorsqu'on est au top de ses performances, afin de capitaliser sur son image de marque.
Capital.fr: Consultant, création de marque de bijoux et de montres… le businessman Richard Virenque réussit-il aussi bien que le cycliste?
Richard Virenque: J'ai réussi mon passage dans le sport, je veux maintenant réaliser la même performance dans le business. Certaines activités sont venues naturellement à moi, grâce à mon image. C'est notamment le cas de l'activité de consultant pour Eurosport, ou de mon statut d'ambassadeur pour le Maillot à pois, sponsorisé par Carrefour. Et puis j'ai décidé que ma reconversion passerait aussi par d'autres activités. J'ai donc lancé une marque de bijoux et ensuite de montres, qui sont vendues en grande surface. J'ai aussi signé un accord de licence avec un fabricant d'équipements de vélos. Ces activités, sur lesquelles je touche des royalties, ont rencontré un beau succès avant que la crise n'éclate et ne pèse sur la consommation des Français. Et d'une manière générale, je gagne mieux ma vie aujourd'hui que durant ma carrière cycliste.
Capital.fr: Avec V7, votre marque de produits énergétiques, vous changez encore de dimension. Le pari est-il risqué ?
Richard Virenque: C'est en effet moi qui gère tout. J'ai participé à l'élaboration des recettes de cette boisson énergisante, à la sélection de l'usine française. J'ai travaillé sur le design, le nom de la marque et m'occupe aussi du marketing. D'ailleurs, j'appuie le lancement de cette marque, qui est déjà en vente dans les magasins Go Sport, via une campagne de pub TV, diffusée sur Eurosport. C'est un investissent important pour moi et on m'attend d'autant plus au tournant que j'ai signé un beau partenariat avec l'équipe AG2R-La Mondiale… Si tout se déroule comme prévu, cette activité, qui a demandé un important investissement personnel, pourrait être rentable dès la première année. Mais pour savoir si le succès est réellement au rendez-vous, il faudra attendre deux ou trois ans.
"Le sport business, un marché de 4 milliards d'euros en France"
Bruno Lalande, directeur de TNS Sport nous explique pourquoi les sponsors se ruent sur le Tour.
Capital.fr: Sponsors, pubs, droits télévisuels… quel est le poids du marché du sport en France ?
Bruno Lalande: Le "sport business" pèse 4 milliards d'euros et enregistre une croissance moyenne de 10% par an depuis une dizaine d'année. Derrière ce terme, j'entends un écosystème qui regroupe les clubs, les sponsors, les agences marketing… Cette activité a réellement décollé avec la Coupe du Monde de 1998. Les marques ont alors pris conscience qu'elles devaient investir dans le sport afin de servir leurs intérêts économiques.
Capital.fr: Quelle est la part du cyclisme dans ces 4 milliards d'euros ?
Bruno Lalande: Sur ces 4 milliards, entre 1,5 et 2 milliards est dédié au sport Roi : le football. Et pour essayer d'évaluer la part du cyclisme, une bonne indication est de jauger l'intérêt des Français pour ce sport. Or selon les derniers sondages, il n'arrive qu'en septième position loin derrière le football, le tennis ou le rugby.
Capital.fr: Si l'intérêt des Français reste moindre que dans d'autres sports, pourquoi les sponsors sont-ils aussi présents sur le Tour de France?
Fonte: Capital.fr
II - Etapa 486
Quarta-feira, 22 Julho, às 21.00 horas, Sport TV.2
Quinta-feira, 23 Julho, às 17.00 horas, Sport TV.1
No programa desta semana:
* Guerra em Torres Vedras
- Hector Guerra venceu o Grande Prémio de Torres-Troféu Joaquim Agostinho.
Neste Magazine TV Ciclismo vamos oferecer uma réplica da camisola amarela do vencedor.
* Homenagens a Agostinho
– Acompanhamos o passeio de Cicloturismo que lembra Joaquim Agostinho e recordamos vitórias, imagens e emoções de outros tempos.
* Volta a Portugal Júnior
- Ases de Penafiel continuam a dar cartas no ciclismo de formação, Daniel Freitas foi coroado rei na Volta Júnior.
terça-feira, julho 21, 2009
II - Etapa 484
Programa para o primeiro dia da 1.ª Volta a Portugal em Bicicleta para a categoria Masters...
Amanhã, quarta-feira, dia 22, terá lugar a primeira etapa que ligará Alpiarça às Caldas da Rainha, com partida às 13.30 horas e uma distância de 85,4 km.
SECRETARIADO
O secretariado começa a funcionar no dia 21 (hoje), das 14.00 às 19.00 horas, no Museu dos Patudos, cito na Rua José Relvas, em Alpiarça.
Os dorsais e placas serão distribuídos por categorias (ex: Masters A/Masters B/Masters C).
Os dorsais das equipas mistas serão de cor amarela de forma a que sejam facilmente distinguidos pelos apoios neutros.
APRESENTAÇÃO DAS EQUIPAS
Ordem apresentação das equipas, hoje, dia 21 Julho, na Pista de Alpiarça:
1 - Equipa Mista 4 - 19.30 horas
2 - Equipa Mista 3 - 19.35
3 - Equipa Mista 2 - 19.40
4 - Equipa Mista 1 - 19.45
5 - CRC-Famalicão.com - 19.50
6 - Virios-Esc. Cic. Fernando Carvalho - 19.55
7 - Centro de Ciclismo de Cantanhede - 20.00
8 - Team Velo Service - 20.05
9 - Viveiros Victor Lourenço-Sintra C. C. - 20.10
10 - Intermarche – Evorabike- C.C. Évora - 20.15
11 - Grupo Desportivo Azinhaga - 20.20
12 - Iberud-Afer-Aguias - 20.25
13 - XPZ-Bona–C.D.C. Navais - 20.30
14 - Silvino J. Silva-Sporting Vila Verde - 20.35
15 - Clube Recreativo Chão da Donas - 20.40
16 - Cred. Agri. Costa Azul-Fundiarte CCLA - 20.45
17 - União Ciclismo de Leiria-Plastidom - 20.50
18 - G. C. Fanzeres-Ciclo Cabanas - 20.55
19 - Roadabike-Cycles Oliveira-LapierreGás - 21.00
20 - Aluvia-Valongo-U. C. Sobrado - 21.05
21 - Póvoa Clube BTT - 21.10
22 - Casa do Benfica de Almodôvar - 21.15
domingo, julho 19, 2009
II - Etapa 483
APARENTEMENTE SEM NADA A VER
Enquanto faço a digestão, porque cheguei há pouco a casa e, apesar de o jantar ter sido apenas uma sopita não gosto de me deitar logo a seguir, lá fui dar ma espreitadelas aos meus sítios favoritos.
Bem... fica à mostra que não tenho mesmo andado com tempo.
Porquê?
Porque só agora li uma notícia com três dias e que dá conta da pretensão de o Manel Zeferino vir a correr a Volta a Portugal Masters.
Já tem equipa e tudo.
É longo o rol de comentários.
Nem todos descabidos mas, a maioria a fazer vingar aquilo que os seus autores acham, atropelando aquilo que tem de ser respeitado.
Neste momento, desde o dia 27 do mês passado, não há ninguém do PCC impedido de exercer a sua actividade.
Neste caso, o Manel até regressa à bicicleta, mas se regressasse como DD não o podiam impedir.
[Faço um parêntesis para me referir a um dos comentários que diz, mais ou menos isto, cito de memória: "Espero que o Zeferino seja tão bom ciclista como foi DD". O Manel não terá sido um fora de série mas - e acredito que quem escreveu aquele comentário seja ainda um jovem - ganhou uma Volta a Portugal e uma Volta ao Alentejo, entre muitas outras vitórias, como Corredor.]
Mas voltemos atrás.
Continuamos sem perceber porque tarda tanto em resolver-se o processo judicial. Continuamos sem perceber porque é que o órgão disciplinar da FPC, que não vai poder escudar-se naquilo que o Tribunal Cível decidir para tomar uma decisão... ainda a não tomou.
Já tomou. Há castigos - o mais provavelmente é que já foram 'cobertos' pelo ano de suspensão preventiva e apenas contem para registo - para serem divulgados.
Porque o não foram ainda?
E... se nos próximos 30 dias rebentasse uma bomba que viesse a abalar o casarão rosa da Rua de Campolide?
Se houvesse quem falasse de uma irregularidade que, quem sabe, está a calar?
E é uma coisa, reconheço, de lana caprina, bastava que fosse publicamente assumida, e até aprecio gestos de reconhecimento... mas há um caso que nos está a ser escamoteado.
Imaginemos que algum OC, com penetração a nível nacional assumia a denúncia.
No dia seguinte haveria páginas inteiras a, finalmente, dar-nos conhecimento dos castigos e dos nomes dos castigados no 'caso-PCC'.
Isso só está ainda guardado porque é o único argumento que pode ser utilizado para, em nome de um Ciclismo 'limpo', ou do trabalho 'incansável' da FPC para que aconteça esse Ciclismo 'limpo', a outra coisa passe a uma, embora tardia, notícia breve.
Natural... porque o é.
Mas com implicações a nível regulamentar e jurídico parvamente expostos.
Tinham comunicado a verdade - ia haver, sempre há quem rosne e ladre - mas a esta hora a situação já tinha sido assimilada por todos.
[Aqui, confesso que não tenho conhecimentos suficientes para poder dizer que... o caso é tão grave que poderia ter consequências desastrosas para o Ciclismo português, em termos imediatos... ]
Viram isto ontem?
Confirmem aqui... (@)
e perdoem-me a imodéstia... e vejam aqui (*)
Mas que prevaleça o bom senso que que não se 'mate' o Ciclismo por erros processuais.
Gosto deste termo... Nos últimos três anos a FPC perdeu uma dúzia de processos por... erros processuais.
A João Lagos Sports já não organiza esta Volta.
Logo... a EDP está de fora...
e a PAD... morreu.
Quem organiza a Volta então?
sexta-feira, julho 17, 2009
II - Etapa 482
Esperei, propositadamente, duas semanas para trazer aqui este assunto.
E é, propositadamente, que o abordo hoje.
Oito dias - a última etapa não conta - antes da chegada a Paris.
Não tenho tido muito tempo para seguir a par e passo esta edição do Tour. Claro que nas folgas fico colado à televisão e ao extraordinário trabalho - já nem é elogio, estamos tão habituados de, digo eu, uma década a esta parte - da dupla João Pedro Mendonça/Marco Chagas com quem, todos os dias aprendo mais qualquer coisa.
Mas esperava, por esta altura, que já se tivessem levantado algumas questões.
E elas são tão evidentes. Mais... desde há mais de seis meses que foram sendo plantadas pistas para que, da forma mais subtil possível - foi a única coisa que foi exigida -, a pouco e pouco se fosse abrindo a cortina que, desde o início cobriu a mais falaciosa edição do Tour desde a sua primeira edição.
Atípico!
É a palavra que mais vezes ouvi, quando pude ouvir comentários à corrida.
Mas tudo parece estar a correr normalmente.
Os Pirenéus não fizeram qualquer diferença, muito menos aquela etapa rainha, com Tourmalet e Col d'Aspin pelo meio, mas que terminou 80 quilómetros depois... ao sprint.
E hoje entramos nos Alpes.
Como é possível que, mesmo nas etapas propícias às chegadas ao sprint, as equipas dos sprinters rolem na roda da Astana?
Como é possível um simpático mas amorfo Nocentini, italiano, mas a correr por uma equipa francesa, ande há oito dias de amarelo?
[Sei que não estou a ser totalmente rigoroso, mas estou a apresentar-vos uma teoria e nestas não cabe o rigor, senão um certo feeling... mas não só!]
Mais questões para serem ponderadas...
- Porque é que o ano passado a Astana não foi admitida na Corrida?
- Porque é que, apesar do engulho - que sempre o foi, pelo menos a partir da terceira vitória - este ano com Lance Armstrong as portas lhe fora reabertas?
- Quem é que, para além do trivial, se interessa em procurar informações que as agências noticiosas não dão, ou fazem o mesmo do que aquelas? Dão o que lhes cai no prato!
- Porque é que, aparentemente, a corrida tem de seguir ao ritmo da Astana?
- Quem é que se admira com o fraccionamento da equipa em duas? Ontem [quinta-feira] o Armstrong teve um problema mecânico. Só faltou pedir uma cadeira e uma revista para ir lendo enquanto o problema era resolvido. Uns metros mais à frente, quatro elementos da equipa (mais de metade) encostaram à berma à espera dele.
Como o João Pedro Mendonça disse, e bem, se não é o chefe-de-fila... parece.
Claro que é o chefe-de-fila. E o homem da Astana para ganhar o Tour.
Podem repetir as vezes que quiserem que o Alberto Contador é o melhor Corredor da actualidade. Não duvido. Mas abram os olhos.
Já agora... a quantos controlos anti-doping o Contador foi sujeito nesta edição do Tour? Alguém ouviu ou sabe alguma coisa? O Armstrong parece que é sorteado dia-sim-dia-sim... dá limpo, claro. E é anunciado... pelo próprio!!!
Mas voltemos um pouco atrás... Na etapa de Arcalis o Contador saiu e, tal como havia prometido, Armstrong não reagiu mas, logo na primeira semana e quando de um dia de ventania, abanicos e cortes... o Armstrong ficou - com os seus homens de mão - na frente, enquanto o espanhol perdia tempo.
Este meu exercício não tem nada de irreal.
Aliás... sabe-lo-ão no final os que quiserem reler o que se escreveu nos últimos seis meses.
A ASO é uma máquina de fazer dinheiro. O que havia para ganhar nesta edição já está nos seus cofres, o que era preciso era, ainda que travestida, dar uma imagem de pureza tendo em vista o futuro.
Podem estar certos, não vai haver um único caso positivo neste Tour.
Aposto o meu pescoço.
O que parece que ninguém - porque deixou escapar pistas importantes - deu conta é que, primeiro, nem a presença de Lance Armstrong é tão inocente assim, nem o facto de ele vir a ganhar a Corrida será surpresa. Só para os distraídos...
Outro Tour ganho por um Carlos Sastre qualquer - com o maior respeito que tenho pelo Corredor salamantino - seria um desastre total em termos de audiências, logo, de retornos publicitários.
A presença da Astana, com Lance Armstrong, foi negociada até ao mais ínfimo pormenor. Entre Armstrong e Contador, os franceses preferem que não seja o espanhol a ganhar.
E está está a ser cozido em banho-maria...
Mas não duvidemos da palavra de estadunidense porque ele nunca mentiu.
Está tão seguro de si - é, de facto, um atleta que já conquistou o seu lugar no Olimpo - que vai cumprir à risca o juramento de que não atacará Contador.Agora saltem para o outro lado, para o do espanhol. Dorme numa cama de faquir e corre cada uma das etapas perseguido por um enxame de vespas. Vai falhar.
Vai fraquejar e perder a Corrida.
E Armstrong dorme tranquilo. Não vai mexer uma palha para prejudicar o seu... chefe-de-fila [com Bruyneel quem acredita nisto?], mas não vai deixar que seja outra equipa a ganhar a Corrida.
Disto já eu sabia há muito. A participação de Lance Armstrong foi negociada e os termos de aceitação dessa negociação só tinham um parágrafo: o vencedor do Tour será ele.
O grave disto tudo, grave para o Ciclismo - mas o Ciclismo não sobrevive sem corridas e corremos o sério risco de passarmos a ter corridas com vencedores antecipados... não, não estou maluco - é que me parece que, para além do acordo com a Astana, foi imposto às demais equipas que... não chateassem muito.
Contra partida... a ASO mete uma cunha e os patrocinadores hão-se aparecer e não acabarão equipas... Na crise em que vivemos, quem se arrisca a sair do atarro?
[É uma palavra alentejana... procurem o significado]
Tirando o facto - que é seguro - de que a presença da Astana tinha que ser com Lance Armstrong, que este, durante os 20 dias de corrida seria sujeito a 15 ou 17 ou 19 controlos... tudo o resto não passa mesmo de um exercício teórico da minha parte.
Daqui a oito dias tiramos a prova dos nove.
PS: Corridas como o Tour, o Giro, a Vuelta, mesmo a Volta a Portugal, não podem ser relatadas. O Ciclismo tem um público próprio, conhecedor, que exige um texto, pequeno que seja, de análise. A etapa já a vimos na televisão.
quarta-feira, julho 15, 2009
II - Etapa 481
Tenho achado graça à importância - a não seja por ser a Volta a Portugal - que quase todos têm dado ao facto de a Volta começar com um Prólogo [dos verdadeiros, com menos de 8 km] na Avenida da Liberdade, em Lisboa.
A edição de 1992 do Grande Prémio A CAPITAL iniciou-se com um Prólogo, na Avenida da Liberdade, disputado... à noite.
Venceu-o o Delminio Pereira, na então Recer-Boavista.
E essa mesma edição do Grande Prémio A CAPITAL viria a terminar seis dias depois... na Avenida da Liberdade.
Volta a Portugal
É claro que não estou a ignorar a maior - porque é a que mais gente atrai - Corrida do nosso calendário.
Ainda aqui há uns dias, na chegada da etapa do Tour junto ao Estádio Olímpico de Montjuic, em Barcelona, pude ouvir o Marco Chagas chamar a atenção para isso. Os Jogos Olímpicos podem ser considerados como a maior manifestação desportiva a nível planetário, mas que tamanho teria de ter o Estádio para albergar as muitas centenas de milhar de espectadores que, ao longo da estrada, aconpanha - para ver durante 10 segundos - uma etapa de Ciclismo?
A nossa modalidade é a maior. E sobrevirá a todos os 'ensaios' que sobre ela queiram fazer.
Voltando à Volta a Portugal...
Ainda não falei aqui - já deixei um comentário noutro local - dela porque não tive tempo para a analisar, embora tenha uma ideia generalizada de como vai ser.
Aprovo, na generalidade - usando um termo legislativo -, o seu traçado. Mas quero falar com conhecimentos suficientes para defender o meu ponto de vista na... especialidade.
E também recuperar o que foi escrito sobre a apresentação, o que só será possível quando estiver de folga.
Não desesperem, escreverei aqui sobre a Volta tentando, como sempre, ser o mais equidistante possível, olhando sempre a coisa pelo lado que mais importa, o desportivo.
Aproveito para daqui enviar um abraço ao Joaquim Gomes.
Cada vez mais o Homem da Volta. Estranha foi a ausência, na cerimónia de apresentação, do Senhor João Lagos.
(Reparem que continuo a tratá-lo como Senhor...)
Quanto ao facto de a EDP ter desaparecido da designação... não me digam que não sabem... Que ninguém sabe. Não me digam que não sabem que 2+2=4...
Porquê retardar a divulgação da verdade?
É disso que eu estou à espera... Depois, prometo que, sem polémicas, quando estiver de folga dedicarei uma tarde a escrever aqui sobre a Volta.
II - Etapa 480
A 1.ª edição da Volta a Portugal Masters, organizada pela Fullsport, decorrerá entre os dias 22 e 26 de Julho e contará com um numeroso pelotão, composto por cerca de duas centenas de ciclistas.
Com partida de Alpiarça e final na Póvoa de Varzim, o percurso estipulado para a edição inaugural da Volta a Portugal de Masters, irá contemplar um total de cinco etapas.
Dia 22 - 1.ª etapa
Alpiarça-Caldas da Rainha, 85,4 km
Dia 23 - 2.ª etapa
Soure-Soure (cri), 8 km
Dia 24 - 3.ª etapa
Anadia-Vila do Conde, 142 km
Dia 25 - 4.ª etapa
Aveiro-Sever do Vouga, 89 km
Dia 26 - 5.ª etapa
Póvoa de Varzim-Póvoa de Varzim, 93,2 km
II - Etapa 479
São as seguintes as etapas:
Dia 17 - 2.ª etapa
Dia 18 - 3.ª etapa
Dia 19 - 4.ª etapa
segunda-feira, julho 13, 2009
Nota.3
Há dois dias - ou três ? -, bem, foi quando o João Cabreira venceu a etapa na Carvoeira...
Li no Record que era a sua primeira vitória desde o Nacional de 2008 que não chegou a ser homologado por uma questão de... doping.
Mais alguém leu?
Sendo que toda a gente sabe que isso não é motivo para a não homologação de uma prova. Pune-se, como mandam os regulamentos, o ou os prevaricadores. Se tivesse sido um dos três primeiros, retirava-se-lhe o lugar que seria ocupado pelo quarto classificado que teria, assim direito à medalha de bronze...
E a cobertura (???) que o mesmo jornal deu ao Troféu Joaquim Agostinho?
Não foi estranha?
sábado, julho 11, 2009
Nota.2
Esta mensagem apareceu-me no mail, como 'comentário'. Acredito que o tenham feito por não saberem o meu endereço electrónico - não está no Blog?, tenho de ver isso - mas merece mais do que ficar 'escondida' nos comentários.
Merece ser divulgada, como já fiz e faço, em relação a outros eventos. Aqui fica. Em destaque e tudo.
Já agora, se é que no Blog não aparece mesmo o meu email - já vou ver isso - ele é público. Ao contrário da minha morada física, a localidade, a rua e o n.º da porta e, ainda assim, um senhor que não conheço de lado nenhum conseguiu enviar-me uma carta registada com aviso de recepção para me levantar um processo judicial... pois, viu na lista telefónica ;-) e é este. mzmadeira@hotmail.com
Espero que tenham sucesso na vossa iniciativa.
sexta-feira, julho 10, 2009
II - Etapa 478
[Mesmo na noite mais triste / em tempo de servidão / há sempre alguém que resiste / há sempre alguém que diz não!] *
Estou a seguir, como é óbvio, embora à distância, a MINHA corrida preferida.
O Troféu Joaquim Agostinho.
Por questões das quais já aqui falei mais do que uma vez, tenho que aguardar que termine para depois me referir, criticamente - no sentido de observador -, a ela.
Contudo, hoje não quero deixar passar em claro duas situações (que são três).
1.ª, o regresso do João Cabreira às vitórias (ok, é o João meu particular amigo), mas eu CHAMO aqui a vitória numa etapa de referência, de um corredor de uma das mais modestas equipas do nosso pelotão; como foi bom para o CC Loulé-Louletano-AquaShow ganhar esta etapa!...
2.ª, o facto de o Tiago Machado ter atingido a liderança.
Soube hoje que o Tiago cumpre - para já - a sua última temporada numa equipa portuguesa e que para o ano o teremos no grande pelotão Mundial. Merece, sem dúvida a oportunidade...
a 3.ª situação não sou eu que a escreve; chamo a V. atenção para a edição de amanhã de A BOLA com a ressalva, para que não subsistam dúvidas, que não hesitaria em subscrever o que vão ler.
Mas, como devem ter desconfiado logo pelo título (ainda mais pela citação que vai como sub-título), pelo menos os mais habituados ao meu género de escrita e à forma - da qual me orgulho, digo-o sem falsas modéstias - que há muito cultivo de abordar assuntos que parecem ser tabu para os demais, assumo a ousadia não de me alongar - lá iremos mais tarde, como disse -, nem sobre a vitória do João [grande e apertado abraço, amigo], nem sobre o facto de o Tiago ter assumido a liderança desta Corrida tão especial...
Contra a corrente, deixo aqui esta foto...
... e este link, para avivar a (tal) memória de quem tão facilmente parece esquecer quem, quando e porquê tão mal tenha feito ao Ciclismo luso. Hoje, olimpicamente, assobiamos para o lado e, como dizem os nossos vizinhos espanhóis... no pasa nada.
* - da 'Trova do Vento Que Passa',do grande Manuel Alegre,
provavelmente o único resistente ainda Vivo que mexe com a nossa consciência.
Post Scriptum: A alguns amigos, em especial ao Paulo Sousa e à Cristina Neves, devo uma explicação por não lhes ter, nestes últimos dias, prestado a atenção que reclamaram. Foi apenas um pequeno problema de saúde que me obrigou a um maior descanso e a roubar-me a vontade de falar fosse com quem fosse. Fica a explicação pública. Desculpem lá amigos...
segunda-feira, julho 06, 2009
Nota
Responsável pelo Gabinete de Comunicação da Organização, agradece-me a Maria João o facto de ter aqui feito eco desta Volta a Portugal para jovens entre os 15 e 16 anos...
[Já referi, na Etapa que antecede esta nota que só não dei conta da segunda etapa porque não me chegou nenhuma informação... Até cheguei a pensar que... naaaaaahhhhhh... Deixem pra lá. Se há coisas em que eu não acredito mesmo é em fantasmas...]
Passemos à frente.
Não é preciso agradecer. O VeloLuso CONTINUA a ser um espaço de opinião e, em determinadas áreas, é mesmo obrigado a fugir ao noticiário... mas, e como diz a Maria João "foi difícil encontrar em espacinho de divulgação da prova", que eu adivinhava e, por isso aqui fiz noticiário.
Uma corrida para miúdos de 15 e 16 anos?
Mesmo tratando-se de uma Volta a Portugal - à sua dimensão, é evidente - interesa a quem?
A pergunta é retórica...
A minha opinião é que tem um interesse incomensurável.
Porque os miúdos, até porque era a SUA Volta a Portugal, gostariam de ver os seus nomes nas classificações; e depois havia os pais, os amigos, os familiares...
Estão a seguir o meu raciocínio?...
Mas o que, de verdade, me levou a decidir, desde o primeiro dia, a colocar aqui a prova foi somente isto:
quem pode, sem corar - que mais não seja porque sabe que está a mentir e sabe que todos o sabem - dizer que é pelo Ciclismo e... IGNORA A FORMAÇÃO?
Só têm 15 anos... Não interessa.
Vamos esperar que tenham 25 e sejam apanhados num controlo anti-doping positivo.
Aí teremos notícia...
Falo muitas vezes da Família do Ciclismo.
Nem de propósito, assim, ao correr do teclado e quando escrevia as últimas frases lembrei-me de uma anedota lida há anos, mas da qual nunca me esqueci...
Reza assim:
Uma anciã festejava o seu centenário, no qual reuniu algumas dezenas de pessoas. Lúcida - pese embora isto seja uma anedota e o que interessa é o que não se diz -, olhou à sua volta e disse: É tudo família. Nem um único amigo... ;-)
Ah!... pede-me, particularmente, a Maria João que ajude na divulgação do sítio onde todos poderão, graciosamente, ter acesso à foto-reportagem da Volta.
Miudagem - desculpem a forma de tratamento, tenho o maior respeito por todos vós, mas eu já sou... cota! - vamos lá à procura da VOSSA foto... AQUI. [Não liguém à mensagem que aparece e cliquem em GALERIA... eu também ia sendo enganado...]
E para terminar, uma vez mais, obrigado Maria João.
II - Etapa 477
João Pinto (Silva&Vinha-ADRAP) conquistou a segunda edição da Volta a Portugal de Cadetes, após vitória na última etapa com termo em Alcobaça. A corrida acabou dominada pela sua equipa que, além de vencer colectivamente, conquistou as restantes classificações secundárias.
Com um final imprevisível e selectivo, a II Volta a Portugal de Cadetes acabou decidida na última subida da prova consagrando o mais forte ciclista do pelotão, o vice-campeão nacional João Pinto (Silva&Vinha-ADRAP) na conquista da "maior vitória da carreira".
A competição de três dias - destinada a corredores com idade de 15 e 16 anos - foi fortemente condicionada na última jornada pela ofensiva da formação de Penafiel, depois de ultrapassado o terreno plano da Marinha Grande até São Martinho do Porto, a caminho de Alcobaça.
No início das dificuldades da subida a Carrascas (2.ª categoria), a 10 quilómetros do risco final, a fuga dianteira que havia dominado a primeira metade da jornada cedeu ao agrupamento dos favoritos que seccionaram o grupo a 14 corredores.
Antonio Barbio (ACD Milharado) passou na dianteira liderando o grupo, mas já com uma primeira selecção de valores efectuada, o camisola amarela José Gonçalves, líder dos primeiros dias de prova, foi alvo de novos ataques, desta feita fatais às suas aspirações, já nos últimos três mil metros.
Luís Gomes (Silva&Vinha-ADRAP) lançou a arrancada determinante, a que João Leal (CC JM Nicolau) deu resposta, permitindo o rápido contra-ataque de João Pinto e o consequente avanço dos três corredores aos demais concorrentes.
Com a meta à vista e concluído um trabalho colectivo assinalável, João Pinto sprintou para a vitória de etapa, diante do seu colega de equipa Luis Gomes e de João Leal. O camisola amarela cortou o risco na 13.ª posição cedendo 15 preciosos segundos na despedida, no cair do pano, da liderança, uma semana após a vitória no campeonato nacional.
Nas restantes classificações, João Pinto conquistou ainda a geral do prémio da montanha, cabendo a Luís Gomes, a vitória na classificação por pontos.
Gonçalo Amado, igualmente da Silva&Vinha-ADRAP foi o vencedor da juventude, tendo a sua equipa vencido a classificação colectiva.
"Estamos de parabéns. A vitória na Volta a Portugal de Cadetes foi a mais importante da época e, além da vitória individual também ganhamos as restantes classificações. Há quem diga até que este triunfo foi uma vingança pelo sucedido no campeonato nacional [foi segundo classificado]. É o triunfo mais importante da minha carreira", disse, no final, João Pinto, vencedor da II Volta a Portugal de Cadetes
CLASSIFICAÇÃO FINAL
1.º, João Pinto (Silva&Vinha-ADRAP), 4:36.31 horas
2.º, Luís Gomes (Silva&Vinha-ADRAP), a 1 s
3.º, João Leal (CC JM Nicolau), m.t.
4.º, Fábio Ventura (CC Loulé), a 7 s
5.º, Gonçalo Amado (Silva&Vinha-ADRAP), a 12 s
6.º, Vítor Teixeira (Neves-Vauner-Ramalde), a 14 s
7.º, José Gonçalves (CC Barcelos-AFF Electrodomésticos), a 15 s
8.º, Vítor Sousa (SM Feira-E. Leclerc-Moreira Congelados), a 16 s
9.º, Adelino Pires (Crédito Agrícola-Alcobaça CC), m.t.
10.º, Tiago Silva (PatoCycles-Jaba-Arca de Noé), a 29 s
domingo, julho 05, 2009
II - Etapa 476
Porque o link, um dia destes pode ficar desactivo, desculpem lá o Copy&Past...
2009-06-27 15:38h
Fernando Mendes e o doping em Portugal: «Era sempre certo»
Veja as passagens mais polémicas do livro «Jogo Sujo»
Sinopse: Conheça o verdadeiro mundo do futebol português.
Pela primeira vez na história do futebol português, um futebolista profissional admite ter pactuado com situações ilegais em alguns dos clubes por onde passou. Neste testemunho polémico, Fernando Mendes mantém a honestidade e frontalidade que sempre o caracterizaram ao longo da sua carreira, levantando o véu sobre muitos dos podres que habitam os bastidores do futebol. Todas as situações aqui relatadas foram vividas na primeira pessoa durante os anos em que o antigo lateral esquerdo representou os principais clubes portugueses e a Selecção Nacional.
Fernando Mendes é o único jogador português que até hoje jogou nos cinco clubes campeões nacionais - Sporting, Benfica, Boavista, Belenenses e FC Porto.
Doping, prostituição, favorecimentos financeiros, mas não só. Um livro que revela o lado negro do futebol português. Jogo Sujo é um tremendo contributo para a verdade desportiva e uma obra que irá certamente marcar o futebol nacional.
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Citações retiradas do livro «Jogo Sujo», de Fernando Mendes e Luís Aguilar (ed. Livros De Hoje, Grupo Leya)
«Em determinado período da minha carreira cheguei a um clube que tinha uma grande equipa, um belíssimo treinador e um presidente carismático. Para além destas qualidades, existiram outros ingredientes que facilitaram o nosso percurso vitorioso. Devo dizer que antes de ir para este clube nunca tinha tido qualquer experiência com doping (pelo menos conscientemente)»
«Os incentivos para correr eram sempre apresentados pelo massagista. Passado pouco tempo de estar no clube, ele aproximou-se de mim, e de outros novos jogadores (...) Disse-me claramente que aquilo que ia dar-me era doping, embora nunca tivesse falado de eventuais efeitos secundários. (...) Com o passar do tempo assumi os riscos e tomei doping de todas as vezes que me foi dado. (...) Nunca vi um único colega insurgir-se perante essa situação»
«No meu tempo, o doping era tomado de duas formas: através de injecção ou por recurso a comprimido. Podia ser antes do jogo, no intervalo, ou com a partida a decorrer, no caso daqueles que saíam do banco (...) A injecção tinha efeito imediato, enquanto os comprimidos precisavam de ser tomados cerca de uma hora antes do jogo»
«Em alguns clubes onde joguei tomei Pervitin, Centramina, Ozotine, cafeína, entre muitas outras coisas das quais nunca soube o nome»
«Cada jogador tomava uma dose personalizada, mediante o seu peso, condição física ou última vez que tinha ingerido a substância (...) Porém, nos jogos importantes era sempre certo (...) Quando se sabia que não iria haver controlo antidoping, nunca falhava»
«Lembro-me de um jogo das competições europeias contra uma equipa que tinha três campeões do mundo no seu plantel. Um deles era um poderoso avançado no jogo aéreo. (...) Apanhei-o várias vezes no meu terreno de acção. Ele era um armário, com um tremendo poder de impulsão. Mas nesse dia eu saltei que nem um louco e ganhei-lhe quase todas as bolas de cabeça (...) O meu segredo: uma pequena vacina, do tamanho de meia unha, chamada Pervitin»
«Em certos treinos víamos um ou dois juniores que apareciam para treinar connosco. Esses juniores não estavam ali porque eram muito bons ou porque tinham de ganhar experiência. Estavam ali para servirem de cobaias a novas dosagens. Um elemento do corpo clínico dava cápsulas ou injecções com composições ilegais a miúdos dos juniores (...) Diziam-lhes que eram vitaminas e que a urina era para controlo interno»
«Se um jogo fosse ao domingo, o nosso médico sabia na sexta ou no sábado quais as partidas que iriam estar sob a tutela do controlo antidoping. Mal tinha acesso à informação, avisava todo o plantel e o dia de jogo acabava por ser directamente influenciado por essa dica»
«Em determinada temporada (...) sou convocado para um encontro particular da Selecção Nacional. (...) Faço uma primeira parte fantástica, mas ao intervalo começo a sentir-me cansado e tenho medo de não aguentar o ritmo (...) O jogo realiza-se num estádio português (...) Estão lá um médico e um massagista de um clube onde jogo (...) No intervalo, peço a esse médico para me dar uma das suas injecções de doping. Saio do balneário da Selecção, sem que ninguém se aperceba, e entro numa salinha ao lado. É aí que me dão a injecção pedida por mim. Volto a frisar que ninguém da Selecção se apercebeu».