NÃO SERÁ FÁCIL, MAS TUDO FAREI
PARA PODER ESTAR PRESENTE...
É uma estória longa, com 18 anos de existência.
Recém chegado à [dolorosamente, para mim] extinta A CAPITAL, e porque fui preencher a vaga deixada por um companheiro que mudara para outro jornal e que habitualmente cobria o Ciclismo, acabei por ficar com o "menino nos braços". Eu, que na altura não conhecia um único Corredor, um único técnico... Nunca tinha escrito sobre Ciclismo.
N'A CAPITAL, por tradição - ainda não tinha entrado na derrapagem que culminaria com o seu fecho, mas era, sempre fora, um Jornal para a região da Grande Lisboa - de Ciclismo fazia-se, o Grande Prémio A CAPITAL, a Volta, claro, que toda a gente fazia (e continua a fazer) e o Troféu Joaquim Agostinho, porque se desenrolava, como ainda hoje acontece, exactamente na Região da Grande Lisboa, se a alargámos à Região Oeste.
Entre 1991 e 2005 cobri 15 Voltas a Portugal e... 14 Troféus Joaquim Agostinho. Já não me recordo o ano que falhei mas, porque entretanto havia assumido um cargo de editoria n'A BOLA, para onde havia transitado, e porque o outro editor estaria de férias, não recordo, foi impossível eu ir para a estrada porque tinha que estar na redacção a coordenar a Secção de Modalidades.
Tenho, por esta corrida, um carinho muito especial. Nela fiz inúmeros amigos, desde o seu promotor, o Francisco Manuel Fernandes, passando pela Maria João Patrício que hoje [ontem] me enviou este convite, passando pela Cristina Matias, pela Fátima Mota, pela Elsa Neto... tenho receio de me esquecer de algum nome por isso não vou tentar citá-los a todos... Mas sublinho o do Luís Fernandes.
E há um outro que não esqueci, o do Carlos, da Fonotel... rapaz pelo qual o meu computador tinha um respeito incrível pois, recusando-se a obedecer-me, mal ele lhe punha as mãos em cima voltava, diria miraculosamente, se acreditasse e milagres, a funcionar.
O Carlos, o homem das comunicações na Sala de Imprensa, por quem, no início de mais uma edição e notando a sua falta perguntei para ficar a saber que tinha falecido, antes dos 30 anos, com o abominável cancro.
[Não te esqueci, não te esquecerei, companheiro!]
Somo mil e uma histórias à volta do Troféu Joaquim Agostinho. Todas elas boas. De camaradagem, de entreajuda... de baptismo de recém chegados às lides...
Tenho saudades!
Perdoem-me a fraqueza.
Hoje estou noutro departamento, onde também faço falta por isso não poder garantir a minha presença, mas volto a dizê-lo... vou tentar lá estar.
Um grande e forte abraço a todos.
2 comentários:
È sempre reconfortante saber que as amizades se mantenham apesar das distâncias.
Essa é uma das razões pelas quais ainda hoje me mantenho como colaboradora da organização do troféu.
Obrigado Manuel Madeira
Fátima Mota
Amiga Fátima...
tantos anos em que convivemos aqueles cinco/seis dias... é evidente que jamais os esquecerei.
E volto a confessar... tenho saudades. De vocês todos. No artigo esqueci-me da Maria José... outra boa amiga.
Tenhamos saúde. Todos nós. E talvez um dia se proporcione um reencontro...
Beijinho.
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