ORLANDO RODRIGUES
SURPREENDENTEMENTE CALMO
No início da sua emissão, hoje, a Televisão Valenciana Internacional mostrou-nos, como habitualmente acontece nas coberturas de ciclismo em directo, num flash-back, algumas entrevistas feitas antes do início da etapa.
Uma delas foi com o Orlando Rodrigues.
Surpreendeu-me, não me surpreendendo.
Explico. Extremamente sereno, expressando-se num castelhano (quase) impecável, Orlando Rodrigues assumiu – repito, antes de a etapa ter começado – que a corrida estava ganha.
“Vai haver” - disse ele antecipando os acontecimentos – “inevitavelmente uma fuga, mas depois as equipas com os sprinters mais fortes tomarão conta da corrida. O Benfica apenas terá que controlar os adversários mais próximos.”
Recordo que esta corrida dava bonificações, tanto na chegada como em dois sprints intermédios em cada uma das etapas. Com todo o a propósito, o entrevistador inquiriu: “E os sprints intermédios? Dão seis segundos a quem passar na frente em ambos” [Plaza tinha apenas cinco de vantagem].
Sempre calmo, o Orlando expôs a táctica: “A equipa estará vigilante de forma a que não sejamos surpreendidos por terceiros. O Rubén marcará o Manuel Vasquez, nomeadamente, nesses sprints intermédios…”
Tudo pensado, ok, mas o surpreendente é que não houve, por parte do Orlando, nem uma hesitação, nem ponta de bluff. Não mostrou preocupação de maior, muito menos receio; não foi sobranceiro, muito menos provocador.
Uma delas foi com o Orlando Rodrigues.
Surpreendeu-me, não me surpreendendo.
Explico. Extremamente sereno, expressando-se num castelhano (quase) impecável, Orlando Rodrigues assumiu – repito, antes de a etapa ter começado – que a corrida estava ganha.
“Vai haver” - disse ele antecipando os acontecimentos – “inevitavelmente uma fuga, mas depois as equipas com os sprinters mais fortes tomarão conta da corrida. O Benfica apenas terá que controlar os adversários mais próximos.”
Recordo que esta corrida dava bonificações, tanto na chegada como em dois sprints intermédios em cada uma das etapas. Com todo o a propósito, o entrevistador inquiriu: “E os sprints intermédios? Dão seis segundos a quem passar na frente em ambos” [Plaza tinha apenas cinco de vantagem].
Sempre calmo, o Orlando expôs a táctica: “A equipa estará vigilante de forma a que não sejamos surpreendidos por terceiros. O Rubén marcará o Manuel Vasquez, nomeadamente, nesses sprints intermédios…”
Tudo pensado, ok, mas o surpreendente é que não houve, por parte do Orlando, nem uma hesitação, nem ponta de bluff. Não mostrou preocupação de maior, muito menos receio; não foi sobranceiro, muito menos provocador.
Foi… ele.
Impressionou-me. Cinco segundos é nada!
Impressionou-me. Cinco segundos é nada!
Podiam acontecer mil e uma coisas e ele ali, tão calmo, tão confiante…
Com um técnico assim, qual não é a equipa que não sai confiante para a estrada?
Parabéns Orlando. Gostei muito.
Com um técnico assim, qual não é a equipa que não sai confiante para a estrada?
Parabéns Orlando. Gostei muito.
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