ALGUNS DESABAFOS
Tudo começou com um susto.
Um grande susto.
Algo do género que nunca pensamos que nos aconteça a nós…
Depois, de prova em prova, a descoberta de problemas mil.
Já não era tão grande o susto, mas foi-se prolongando a via-sacra.
Um grande susto.
Algo do género que nunca pensamos que nos aconteça a nós…
Depois, de prova em prova, a descoberta de problemas mil.
Já não era tão grande o susto, mas foi-se prolongando a via-sacra.
De médico em médico…
Mas isso agora não interessa.
Garantido o mínimo que mereço, no respeitante à qualidade de vida, mesmo doendo um pouco aqui, levando um pouco mais de tempo ali… amanhã, finalmente, vou voltar ao meu lugar no segundo andar do número 23 da Travessa da Queimada, no velhinho Bairro Alto.
Fiquei feliz com a demonstração de carinho que obtive esta tarde, ao ligar para o jornal para dar a novidade.
Entretanto, quero aqui deixar publicamente expresso o meu mais sincero agradecimento a todos aqueles que sempre foram tentando saber notícias sobre o meu estado de saúde, que me foram apoiando e animando.
Mas isso agora não interessa.
Garantido o mínimo que mereço, no respeitante à qualidade de vida, mesmo doendo um pouco aqui, levando um pouco mais de tempo ali… amanhã, finalmente, vou voltar ao meu lugar no segundo andar do número 23 da Travessa da Queimada, no velhinho Bairro Alto.
Fiquei feliz com a demonstração de carinho que obtive esta tarde, ao ligar para o jornal para dar a novidade.
Entretanto, quero aqui deixar publicamente expresso o meu mais sincero agradecimento a todos aqueles que sempre foram tentando saber notícias sobre o meu estado de saúde, que me foram apoiando e animando.
Não foram muitos, mas como bons amigos que demonstraram ser, dispensam, tenho a certeza, publicidade ao seu nome. Como os outros, que me esqueceram, não o merecem, em definitivo.
Amanhã estou de volta ao meu meio.
Tenho que recuperar o tempo perdido e vou apresentar-me cheio de ganas…
Já me cheira a redacção.
Finalmente vou voltar.
Neste – longo – interregno, valeu-me este espaço.
Não só para poder manter-me activo no que para muitos pode ser apenas o simples acto de escrever, mas que, para mim, foi… vital - passe o exagero -, sobretudo para me manter vivo junto da família do Ciclismo.
É de escrever que gosto.
É de escrever em jornais que eu gosto.
De escrever NUM jornal.
O meu.
Fez-me falta.
Faz-me falta!
Retorno amanhã. Daqui a pouco mais de 12 horas…
Não conseguem imaginar como me sinto.
20 anos depois, já sinto o mesmo nervoso miudinho, como se amanhã fosse o meu primeiro dia numa redacção.
(Queiram desculpar o teor intimista e alguma réstia de sentimentalismo a dar para o parvo.)
E, porque nunca poderei agradecer o suficiente, repito-me.
Um grande e apertado abraço a todos os amigos; um sonoro e rechonchudo beijo na bochecha das amigas que não me esqueceram.
E como não sou feito de pau – malgrado o sobrenome – uma saudação também para os que pensaram que se tinham visto livres de mim.
Desculpem o incómodo… mas estou de volta.
13 comentários:
Gosto de ver o teu nome no "meu" jornal.
Bom regresso.
Abraço grande, amigo, compadre... irmão!
Não imaginas o quanto me deixas feliz com este regresso! Volto a dizer que és um jornalista com letra maiúscula e que tenho muito orgulho em ti, compadre. Um bom regresso...
caro amigo
fico feliz com esta sua melhora.
sabe que o seu estado de saúde me preocupa.
não são as "palmadinhas nas costas" que nos fazem ter noção de quem verdadeiramente se preocupa connosco.
um abraço e bom trabalho.
antonio costa
Obrigado António Costa. Muito obrigado.
Há um "saying" que os britânicos usam muito e que ficou provado:
"A friend in need,
is a friend indeed".
Abraço
MzM
tudo de bom para o seu regresso, precisamos de homens dentro das redações que amem o ciclismo...
um abraço
cristina
Amigo Manel é com gáudio que recebo esta notícia!
Fico feliz por si, por mim e pelo Jornal. Todos saímos a ganhar
um abraço e espero que disfrute bem desse nervoso na barriga... que se sinta novamente como uma criança a quem deram novamente o seu brinquedo preferido.
Tudo de bom e espero que mantenha a sua assiduídade por aqui. Já nos habituámos à sua presença e não abrimos mão dela.
Bem-vindo de volta ao nosso mundo e bom regresso à redacção.
Felicidades
Duarte Ladeiras
Um grande abraço
Fico feliz pelo regresso
Carlos Dias (RR)
Viva Manuel,
Congratulo-me pelo teu regresso ao activo e pela melhoria do teu estado de saúde. Por muitas coisas que nos separem, isso é o que realmente importa.
Um abraço e boa sorte na tua (nova) vida
António Dias
Bom dia!
Não faço este comentário por ser moda, mas por, sinceramente, me agradar a sua escrita acutilante e por achar que faz falta ao ciclismo o seu trabalho.
Bom trabalho e cada vez mais e melhor saúde!
Pedro Pinheiro
Amigo Manel (porque no nosso Alentejo diz-se assim), não posso estar mais contente por ti, por mim, e por todos os amigos que tens (e temos) no ciclismo, com este teu regresso...
Desculpa este meu desabafo, mas: ATÉ QU'ENFIM, PORRA!!!
Tenho saudades tuas, amigo!
Não resisto em colocar esta questão: JÁ VAMOS ESTAR JUNTOS NA ALENTEJANA, dentro de uma semana?
Espero bem que sim...
Tens memória de elefante, mas vale a pena recordar a "estória" de como nos conhecemos!
Um tal francês ou belga ou...sei lá, ganhou uma etapa da Volta ao Alentejo e eu, muito atrapalhado pela cena e pelo meu francês (era a primeira prova que fazia como jornalista) não estava a ver maneira de me safar na tradução do gajo. Eis que tu te chegas à frente e me ajudas...digo-te, sem falsa modéstia: se hoje "sou alguém no ciclismo" te devo também a ti! És um dos meus pais no ciclismo, acredita AMIGO, aprendi muito (e continuo a aprender) contigo!
Abraço e força (na verga)!
André Silva
Nota: isto um gajo deixa de vir ao teu blog uns dias e é só novidades quando volta! Eheheheh
Meu caro André claro que lembro. Foi numa chegada a Viana (ou terá sido em Mora?) e foi um japonês que venceu a etapa... para minha surpresa, preferiu o francês ao inglês - fiquei depois a saber que a equipa, na Europa, ficava sedeada em França.
Quanto ao resto, se leste o que escrevi em relação ao Guita Júnior ficou explicado.
Um grande abraço para ti. Infelizmente não vou estar aí este ano...
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