UMA DAS MAIS DIFÍCEIS SUBIDAS QUE CONHEÇO
Esta edição da prova começou com uma fuga de dois Corredores na primeira etapa, sendo que um deles foi o Tiago Machado, da Boavista-Madeinox.
Quantos adeptos sabem que, para escapar aos problemas que abanam, desde a base, o Boavista Futebol Clube, a secção de Ciclismo se autonomizou este ano, inscrevendo-se na FPC como Boavista Clube de Ciclismo, cortando as ligações ao clube mãe?
Em frente...
Cumpridas três etapas, a de hoje com dois sectores, Tiago Machado é o líder da corrida. Resistiu, estoicamente - eu vi - ao crono desta tarde e mantém alguma vantagem sobre os 'tubarões' do pelotão. Como podem ver aqui,
Amanhã corre-se a etapa raínha desta prova, a Ascenção ao alto do Santuário del Acebo, junto a Cangas de Narcea. Conheço bem...
Não vai ser fácil, pese embora aqui tenha ganho a Volta as Astúrias o Fabian Jeker (Maia), o David Barbabéu, então no Boavista ter feito uma etapa espectacular e outros portugueses ou representantes de equipas lusas terem brilhado.
A etapa é difícil porque apresenta outras duas contagens de montanha antes da final. Que começa em pleno centro histórico da Cidade de Cangas de Narcea, sita a 380 metros de altitude, para, nos 10,5 quilómetros que faltam até à meta, no alto, se subir até à cota dos 1200 metros. O que dá um pendente médio de 12%.
Mas esta subida, que fiz por sete vezes, tem características muito especiais e amanhã, quem poder seguir a etapa através da RTPA, pode testemunhar.
Por cá, o que de mais parecido posso indicar, é a subida à Torre pelo lado de Seia, só que aqui o pendente não vai muito além dos 7,5 ou 8%.
Na escalada ao Acebo, numa montanha que até aí aos 1000 metros é completamente despedida de vegetação, o que faz do vento um inimigo terrível, há rectas de mais de 500 metros... sempre a subir.
Sem 'defesa' para os Corredores. E se o vento estiver contra, ainda pior.
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