AGORA JÁ POSSO!...
Por motivos óbvios, obrigo-me a um período de silêncio em relação ao... 'dar notícias'.
Aliás, isto é um eufemismo porque nunca foi objectivo do VeloLuso 'dar notícias'.
O VeloLuso foi, é, e será sempre, um espaço de Opinião que apenas vincula o cidadão Manuel José Madeira, na minha qualidade de adepto do Ciclismo.
Quem dá notícias são os jornalistas, os jornais, os sitios na Internet que existem para isso mesmo.
O VeloLuso é, apenas, um blog...
A... 'notícia' é velha, de quatro dias. Já quase toda a gente a deu.
Não sou como o outro que está convencido que os Corredores Profissionais (ou não) de Ciclismo não lêem jornais. Vá lá saber-se porquê!...
Portanto, já toda a gente o sabe, mas eu não quero deixar de, até como forma de solidariedade para com o João, perder a oportunidade de a 'colar' aqui. Porque é apenas colar o que a agência Lusa divulgou.
Não acrescento, propositadamente, nem mais uma letrinha.
Póvoa de Varzim, Porto, 07 Abr (Lusa) - O ciclista português João Cabreira vai participar na Clássica da Primavera, a 18 e 19 de Abril, na Póvoa de Varzim, depois de o seu castigo de dois anos ter sido suspenso pela Federação Portuguesa de Ciclismo.
O campeão nacional de estrada recorreu do castigo por alegada "prática de viciação de amostra de controlo de dopagem" e, segundo o próprio confirmou à Agência Lusa, o Conselho Jurisdicional da Federação Portuguesa de Ciclismo consentiu que enquanto "decorre a fase de averiguações deste processo", João Cabreira pode voltar à estrada.
O controlo ao atleta foi feito a 19 de Maio de 2008, e, na altura, terá sido, alegadamente, detectada a uma substância mascarante designada de protease.
O ciclista voltou a sublinhar que desconhece esse pó: "nunca ouvi falar, nem nunca o vi na minha vida".
Apesar de dizer que está satisfeito por voltar a correr, João Cabreira explica que não está na melhor forma física, porque não tem treinado, limitando-se, nos últimos meses, "a andar de bicicleta".
Afastado das provas, o ciclista contou que estes meses têm sido muito complicados: "Não faço aquilo que gosto e estou a ser acusado de algo que não fiz".
"Ninguém imagina o que é andar na rua e as pessoas olharem-me como se eu fosse um batoteiro. É muito injusto carregar este sentimento de injustiça", lamentou.
João Cabreira diz que vai aguardar "a decisão final com serenidade", porque acredita que vai ser provada a sua "inocência".
Se assim não for, promete recorrer para o Tribunal de Arbitral do Desporto, em Lausana, na Suiça.
"Irei até às últimas instâncias até provar a minha inocência, concluiu.
MYV.
Lusa/Fim.
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