segunda-feira, março 02, 2009

II - Etapa 334

É UMA 'FÁBULA',
MAS SEI QUE VOCÊS ME ENTENDEM

Amanhã de manhã, logo que ela chegar, vou despedir a minha empregada!
Porquê?

Sinceramente, não sei se ela, quando cá está sozinha em casa, aproveita para fazer uns petiscos. Tem liberdade para isso. Tem que comer e autorização para o fazer.
Ora, acontece que uma das toalhas de mesa me cheira a lixívia!
Utilização de lixívia significa necessidade de retirar uma nódoa mais teimosa.
Não sei se ela fez um petisco. Não sei se ela sujou a toalha e, por isso, teve que usar a lixívia. Mas que cheira a lixívia, isso cheira, logo... está despedida!

UMA RESPOSTA E UMA NOTA...

A resposta é para o Luís Silva [ver comentário que ele deixou na Etapa 333].

Caro amigo, era só o que faltava eu pôr-me para aqui a 'censurar' quem tem opinião diferente da minha. Se só quisesse fazer passar as minhas ideias, não abria os comentários.

Contudo, não posso deixar de aqui esclarecer um ponto.
Eu não sou pró-Póvoa. Sou, sempre fui e serei sempre contra arbitrariedades.
Contra posições fascisóides (que sempre tiveram paralelo no antigo comunismo).
Contra prepotências.
Contra 'quero, posso, logo... mando'.

Como escreveu o José Nunes, em comentário à mesma Etapa, estamos perante uma situação de suspensão de um TRABALHADOR do Ciclismo, não porque tenha acusado nada, mas porque 'pode ter querido mascarar' (seja lá o que isso significa) qualquer coisa.

Provem que o João Cabreira se dopou!
Tudo teria que começar por aí...
Provem-no.
Apesar da amizade que nos une, não farei como outros. Não branquearei o facto.

Agora... castigar o João sob os argumentos apresentados, não merece mais palavreado!
A abertura desta Etapa é suficientemente clara.

Não sou pró-Póvoa.
Não renego, contudo, a amizade profunda que me liga a todos os seus elementos.
E esgatanhar-me-ei em sua defesa enquanto não vir provado, por quem de direito, uma sua eventual culpa. Mas, se em vez do Póvoa fosse qualquer outra equipa, acredite, acreditem, que a minha posição seria exactamente a mesma.

A presunção de inocência é algo que jamais deixarei passar.
Provem, quem quiser provar, que aqueles homens são culpados.
Não sei do quê, mas provem que são culpados.

Não perderão a minha amizade, mas não deixarei de aqui escrever o que penso sobre batotices.

Até lá... até que formalmente sejam condenados, para mim são inocentes.
E alvos de uma maquiavélica maquinação.
E esta parte não alterarei, mesmo que se prove que não tenho razão.

E avanço já com o mais cristalino dos exemplos: a partir do momento em que, para 'apanharem' o João Cabreira, deram de barato que, afinal, o LAD português não está à altura do que foi propagandeado; que o espanhol, afinal de contas, também não é tão fiável assim e, porque, desta vez, o alemão já deu uma resposta 'a contento' não foi sequer preciso recorrer ao australiano ou ao estadunidense... a partir de agora, toda e qualquer análise que o nosso LAD chancele como negativa vai provocar-me brotoeja [é uma expressão alentejana] e não sei se vou acreditar nela...
Não. Acho que não vou mesmo.

Tudo o que não chegar a passar por Madrid e Colónia vai soar-me a... facilitismo.
Que não quiseram ir até às últimas consequências.
É claro que, dependendo de quem estiver em causa, poderei sempre extrapolar motivações.

Neste momento, não tenho a mínima dúvida.
Querem 'acabar' com o João.
E é uma pena!...

Em relação ao Luís Silva, obrigado pela colaboração e tenha a certeza que o que mandar [atentar na nota que vem a seguir] será publicado.
Tenho isto em regime de pré-aprovação porque alguns 'engraçados' começaram a abusar... mas até hoje só rejeitei um comentário e fiz questão de explicar ao seu autor o porquê e ele concordou que passara os limites...

A nota...

Cara Cristina,
sei que é a última coisa que pretendes, mas incluir, mesmo sem nomes, figuras terceiras nos teus comentários... pode prejudicar-me.
Não sou de me encolher e concordo contigo, mas vamos deixar a tal figura que escreve em paz.
Pelo menos aqui no VeloLuso.

2 comentários:

Luís Silva disse...

Em primeiro quero agradecer a sua resposta e possibilidade que é dada a todos os intervenientes deste blog poderem discutir os seus pensamentos. Eu sinceramente adoro o ciclismo, como adoro o futebol, basquetebol ou NFL. Gosto é de desporto, ver o espectáculo. Acho que os desportistas são na generalidade grandes exemplos para a sociedade no sacríficio e capacidade de superação física e mental.
No entanto, tal como a sociedade apresenta falhas a níveis elevados, como podemos verificar pelas notícias de suspeitas de diversos crimes económicos praticados por gestores de bancos e titulares de órgãos públicos, também existem desportistas que certamente procuram obter melhores resultados desportivos, através do recurso ao doping. Quem o faz não merece o respeito dos adeptos, ciclistas, treinadores, dirigentes e sobretudo dos patrocinadores.
É muito importante conseguir afastar do desporto, sobretudo do ciclismo que é uma modalidade com um grande volume de casos de doping, os atletas que optam por correr com recurso a doping. Cada notícia desta acabar por afastar o interesse da sociedade para o desporto e, consequentemente, o interesse dos investidores.
Assim, considera que se puna, de foma exemplar, quem cometer uma ilegalidade num controlo antidoping.
Abraços a todos.

afonsazevedo disse...

Sr Luís tem razão de facto... mas quêm te telhados de vidro as vezes...

E o que não falta no ciclismo são pessoas dessas!

Abraço
Afonso Azevedo