sexta-feira, março 27, 2009

II - Etapa 359

APLAUSOS...

Há uns dias atrás, depois de a 'guerra' contra as prepotências - indesmentíveis atropelos aos Direitos e Garantias dos Cidadãos consignados na Constituição Portuguesa, inultrapassável seja por que 'regulamento' for - que têm vindo a ser materializadas por instituições dependentes do Governo deste triste País, e que pouca mais repercursão teve do que as linhas que, teimosamente, insisti em escrever aqui neste cantinho da blogosfera, a CS entrou na liça dando conta do desagrado do... futebol.
Claro!

Ainda assim, nem toda! Nem toda...

Os 'aplausos' no título vão directos, quer para o Zé Azevedo, quer para o Cândido Barbosa mas não posso deixar de aqui ressalvar aquilo que, acho eu, é questão premente.

Não temos, não tivemos... e provavelmente não teremos, mais reacções semelhantes apenas porque ninguém parece interessado em dar voz aos Corredores.

Está O Jogo fora disto pois foi o único OCS - dos desportivos e de dimensão nacional, que não consigo ler TUDO - que, primeiro: levantou a questão; segundo, deu oportunidade ao Zé e ao Cândido de darem a sua opinião.

Logo que as medidas, insisto e daqui não saio (como bom alentejano que sou, sou teimoso), inconstitucionais - e lá por se ser Corredor de ciclismo não se fica de fora do tecto da Lei Geral do País - deixaram de ser apenas apontadas ao Ciclismo e 'pisaram os calos' ao futebol... aqui d'el rei!

Por isso aplaudo a seriadade do Zé, afinal de contas, a sua 'imagem de marca' (graças a deus, digo eu que sou agnóstico, haja um Homem do Ciclismo com ideias próprias e coragem para as expôr em público), e a oportunidade do Cândido.

É que se teima - como se todos os outros fossem completamente parvos - em tapar o sol com uma peneira.
Falo da 'famosa' Operatión Puerto.

Mas alguém, já não digo quem seja mas, pelo menos, quem tenha vergonha e queira, pelo menos, parecer ser sério, que escreva que a Operatión Puerto abortou, não por causa dos Corredores de Ciclismo pretensamente envolvidos, mas porque se mostrou impossível não arrastar com estes 'figurões' de outras modalidades, incluindo o futebol?

Já escrevi aqui isto dezenas de vezes.
Sei. Toda a gente o sabe.

Porque o acho pertinente, volto a insistir: porquê a tentativa de isolar o Ciclismo como única modalidade onde pretensamente acontecem trafulhices?
Quem ganha, e o que ganha com isto?

Por isso achei importantíssimas as intervenções públicas do Zé Azevedo e do Cândido Barbosa.
Obrigado aos dois.
Um abraço aos dois.

(Para os mais distraídos relembro que o grande trabalho 'jornalístico' que expôs até ao osso pretensas practicas de dopagem colectiva no Ciclismo, 'denunciadas' por um tal Jesus Manzano, foi PAGO pelo jornal AS, de Madrid. Manzano garantiu uma reforma confortável. Facto! Perante isto, não será de questionar a... 'confissão'?)

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