[Acordo Ortográfico] # SOU FRONTALMENTE CONTRA! (como dizia uma das mais emblemáticas actrizes portuguesas, já com 73 anos, "quem não sabe escrever Português... aprenda!») PORTUGUÊS DE PORTUGAL! NÃO ESCREVEREI, NUNCA, NUNCA, DE OUTRA FORMA!
terça-feira, setembro 19, 2006
233.ª etapa
A MORTE VOLTA A ENLUTAR O CICLISMO
Ainda a mágoa pela perda de um amigo não se escoara totalmente, eis que hoje a família do ciclismo volta a ficar de luto. Morreu o Francisco Nunes. O Senhor Francisco Nunes.
Foi dirigente, presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, sócio fundador da PAD. Era um homem do ciclismo. Um verdadeiro homem do ciclismo ao qual a modalidade fica a dever muita coisa. E deixou-nos antes que isso fosse oficialmente reconhecido.
Não tinha um feitio fácil, isso não tinha. Não tinha só amigos, talvez por isso, mas aqueles que alguma vez o hostilizaram, reconhecerão hoje que foi muito porque são senhores de uma personalidade idêntica à do Xico Nunes.
Quando a PAD que ele fundou e dirigiu estava à beira do precipício, tratou de encontrar uma solução. A solução foi entregá-la à gestão da João Lagos Sport e depois... recolheu-se ao seu canto. Há muito que uma doença maldita o acometera, mas ficamos sempre chocados quando vemos partir um amigo. E o Francisco Nunes foi sempre meu amigo. Foi presidente da FPC no período 1984-1985 e, quando Artur Moreira Lopes foi eleito, em 1992 (substituindo Henrique Castro que substituíra Francisco Nunes), passou a integrar a direcção da federação até 1998, quando saiu para fundar a PAD.
A última vez que nos encontrámos ambos no terreno (leia-se: no ciclismo) foi quando a PAD deixou cair a Volta ao Algarve e ele, então já fora da empresa, foi dar uma ajuda ao Rogério Teixeira.
Depois disso vimo-nos o quê? uma vez? Duas, no máximo. Parecia-me bem, mas já foi há algum tempo.
Hoje, ao princípio da tarde, um telefonema de um amigo comum dava-me a triste notícia. Ainda mal refeitos do luto em que mergulhámos com a morte do João Carlos Garcia, eis-nos de novo a lamentar a partida de outro amigo. De outro homem da família do ciclismo. Família que a morte parece ter decidido varrer...
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