sábado, setembro 20, 2008

II - Etapa 245

E NÃO SABEM VOCÊS DA MISSA A METADE!...

No sítio do Cyclolusitano está, desde há alguns dias, um curioso repto aos amantes do Ciclismo em geral. Quem deveria ser o novo presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo?
Vão lá ver - os que ainda não viram - e constatem a divisão de opiniões.

Curiosamente, e aqui tenho que ser... eu, duro e implacável, em vez de brincadeiras, porque não se organizaram e, pelos menos, tentaram levar às urnas uma alternativa?
Que já se sabe não vai haver.

O actual presidente com, provavelmente, a mesmíssima equipa, vai ser o único concorrente, pelo que até ao final do próximo - já em curso - Ciclo Olímpico, se alguma coisa mudar será para que tudo fique na mesma.

Mas nesse tal tópico, no Cyclolusitano, onde várias opiniões foram deixadas, falta uma coisa: a actualidade. O conhecimento das notícias.

Ok, deve ser chato ser-se jornalista numa agência noticiosa, conseguirem-se declarações interessantíssimas e depois... ninguém as aproveitar.
Deixem dar uma ajuda.

Ouvido pela Lusa, o doutor Artur Moreira Lopes, para além da tal promessa propagandista de que - numa altura em que o Velódromo da Anadia/Sangalhos não passa de um desenho no papel - poderemos (?) vir a ter nessa mesmíssima pista que não existe, duas competições internacionais ao mais alto nível, disse outra coisa que merece, de facto merece e sê-lo-ão vocês - os meus leitores - a chancelar, ou não a minha opinião, uma reacção proporcional à enormidade da declaração.

Deixem-me citar o telex da Lusa...
"Outra das prioridades de Artur Lopes (.../...) prende-se com a preparação de uma equipa para a sucessão na liderança dos destinos do edifício da Rua de Campolide (.../...) porque será o último mandato."

Continuando:
"Não sendo isto uma dinastia, é preciso os mecanismos necessários, a nível de pessoal e da direcção, para se poder continuar este trabalho"...

Perceberam?

A grande prioridade do doutor Artur Moreira Lopes é... "não sendo isto uma monarquia" - e não dinastia (que isso seria de pai para filho) - antes de ir gozar a reforma, mantendo, claro, todos os lugares que ocupa na UCI, preparar a sua sucessão escolhendo, entre os delfins, o mais fiel seguidor.

Tal qual o holandês Heins Verbrugghen fez na UCI.

Mas eu, a título pessoal, tiro-lhe o meu chapéu!
O homem manda, mas manda mesmo. E sabendo que não poderá voltar a candidatar-se diz, sem pruridos (porque haveria de os ter?), que a prioridade é encontrar um herdeiro para pôr no "seu" lugar, de forma a que ele, mesmo de fora, possa continuar a mandar.
Tudo o resto é blá, blá, blá...

Se alguém tivesse a coragem de se apresentar nas urnas, "contra" o doutor Artur Lopes, aí eu ia aplaudir.
Agora... ficar a fazer "politiquices" mais ou menos às escondidas... isso é que não!
Ou se assumem, ou então calem-se.

Por mais que não seja, por auto-respeito.

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