sexta-feira, setembro 26, 2008

II - Etapa 251

PORQUÊ?

Porque é que Portugal, com corredores indesmentivelmente talhados para o contra-relógio, abdicou do direito de se fazer representar nesta variante dos Campeomatos do Mundo?

Ninguém estaria à espera de medalhas... mas porque não participámos?
Quem nos explica?

Que raio de Organização é a dos Campeonatos do Mundo de Estrada que envia uma equipa de controlo anti-doping para analizar os portugueses que... não havia para fazerem o crono individual?
A delegação portuguesa não avisou que não ia apresentar concorrentes?
Se não, porque não?
Se sim... porque raio a brigada anti-doping foi à base da selecção Nacional, para controlar... ninguém?

Muito estranho!...

E... Mal y Soit Qui Mal y Pense...

Entretanto, o presidente da FPC foi eleito - sabem como são as votações dentro do núcleo duro da UCI? Tentem saber... - vice-presidente, ocupando o lugar deixado vago pelo seu guru, o holandês Heins Verbrugghe... confirmando aquilo que o doutor Artur Lopes deixara escapar entre dentes... Não, não existe uma monarquia, com uma linha sucessória pré-definida na UCI... Mas que parece, isso parece.

Vamos ver o que é que o Ciclismo Português ganha com esta subida do presidente da FPC ao segundo lugar da hierarquia do Ciclismo Mundial.
Ou temos agora a justificação daquilo que o Ciclismo português perdeu este ano?

Querem que seja mais claro?
Porque não?
Que tenho a perder?

Que jamais se venha a saber que esta vice-presidência da UCI, ultrapassando outros candidatos, não tenha sido obtida com o sacrifício de uma equipa Portuguesa.

Eu sei que sou chato, mas ainda não foram demonstradas publicamente provas que sustentem o "castigo" infligido ao Póvoa Cycling Club...

Eu fico-me por aqui.
Qual a ligação entre a promoção do presidente da FPC a número dois da UCI, e a "assassinato" de uma das equipas com melhores estruturas do nosso pelotão?

Hei.... calma.... não me venham falar em doping.
NINGUÉM me venha falar em dopings...
E os directamente interesados sabem perfeitamente porque é que não o devem fazer...

3 comentários:

nuno disse...

um pouco off topic, mas onde se pode ver a prova em linha sub 23 na net hoje????

BlueDragon disse...

Não sei se o Sr. Madeira já teve oportunidade de ver o filme “Escocês Voador”. Caso não tenha visto terei todo o prazer de lho enviar para o ver, basta que me diga uma morada para o envio (caso queira pode enviar a morada para macitindu@portugalmail.com).
Este filme retrata a vida do ciclista Graeme Obree e da sua luta para com os senhores da UCI. Sempre que o homem encontrava solução para o problema que a UCI lhe colocava, eles arranjavam-lhe logo outro problema para resolver. Faz-me lembrar uma situação parecida que se passou (e continua a passar) em Portugal onde o poder dita a sua lei sem olhar a meios. Quando soube da nomeação do Dr. Artur Lopes fiquei preocupada Por um lado, assenta-lhe que nem uma luva a personagem do filme relativa ao Senhor todo-poderoso da UCI. Por outro lado, fico com medo do que possa acontecer no futuro, o âmbito passou de Nacional a Internacional. Medo…, muito medo que o ciclismo entre num profundo abismo com dirigentes deste calibre….

(Xana Soares)

mzmadeira disse...

Eu sei que o meu comentário foi... "violento", mas foi-o em consciência.

No meio disto tudo há verdades incontornáveis. Verdades que toda a gente de bem - e eu reivindico para mim esse título - não poderia jamais ignorar.

O dr. Artur Moreira Lopes soube integrar-se na perfeição na "máquina" que gere o ciclismo a partir de Aigle e já tinha muita mais influência, em vários campos - recoprdo que ele faz parte da Comissão de Ciclismo de Estrada da UCI, pelo menos desde os Mundiais de Lisboa, em 2001 - do que quem está por fora pode imaginar. Influência essa que, a bem da verdade se diga, "salvou", por mais de uma vez e mais do que uma equipa portuguesa que, por isto ou por aquilo viram, em diferentes alturas, as suas candidaturas "chumbarem".

De todas, e são várias, que eu tenho conhecimento, sempre ele acabou por achar maneira de convencer os seus pares.

E quem fala em equipas pode também falar em Organizações. Há mais do que uma, em Portugal, que se ainda mantêm corridas no calendário internacional, a ele o devem.

Visto sob este prisma, o longo consulado do dr. Artur Moreira Lopes, principalmente desde que começou a conhecer todos os cantos à casa e a mover-se com todo o à-vontade pelos corredores de Aigle, "salvou" por diversas vezes, vontade - que eram só boas vontades, faltando-lhes o resto - e projectos, que sem o seu "empurrão" teriam ficado pelo caminho.

Tudo isto para chegar a este ponto: Era evidente que o dr. Artur Moreira Lopes haveria de chegar à vice-presidência da UCI. Não há UM vice-presidente, são vários.

Mais, Por vontade do holandês Heins Verbruggen, que estaria agora no cadeirão principal, na sede em Aigle era o dr. Artur Moreira Lopes.

Patrick McQuaid foi para aía a quarta ou quinta escolha... e a primeira era mesmo Artur Lopes.

Por isso aquela parte de o lugar para o qual agora foi designado - não me falem em eleições, nem na UCI e, vamos pelo mesmo caminho, na FPC -, poder ter tido algo a ver com a triste "demonstração de força" cuja vítima foi a equipa da Póvoa, foi "veneno" mesmo.

Claro que não influenciou em nada a sua designação, mas... há sempre um mas. Mas não foi inocente de todo. Nem completamente desligada desta promoção.

Os puritanos, os que ainda acreditam no menino jesus, no pai natal e nas renas que vêm da Lapónia deixar presentes nos sapatinhos das crianças pelo Natal, esse passaram a reverenciá-lo ainda mais. Isto é, sem ter nada a ver com um facto concreto - a designação para a equipa de vice-presidentes - ele surgiu neste´congresso com essa "mais valia": desmembrou "um ninho de batoteiros". Só que não foi isso que ele fez. Ele "assassinou" uma equipa de ciclismo. Sem necessidade nenhuma.

E como em todas as situações pareciidas, quando se provar que não teve razão... para além de o mal estar feito e ser irreversível, o impacto da reposição da verdade vai ser, comparado com as apresentações em telejornais e tudo, ínfimo em relação ao "espectáculo" montado e que destruiu a equipa da Póvoa de Varzim.

Com um único intuíto: destruir um homem. Sem olhar aos outros, pelo menos 18, mais as respectivas famílias.