
E AÍ ESTÁ A RESPOSTA...
Já posso adiantar com segurança que a Federação Portuguesa de Ciclismo NÃO vai aceitar a proposta da Comissão de Estrada.
Manter-se-á a possibilidade de se fazerem equipas mistas, com equipas de clube, com uma pequena alteração em relação a 2005. Terão de ser DOIS os corredores da formação de clube a integrar a equipa mista. Assim a equipa pro em vez de alinhar com sete dos seus corredores vai ter que escolher apenas seis.
(reeditado a 21 de Setembro, após preciosa chamada de atenção do presidente da Associação de Corredores, que podem ler nas "respostas")
2 comentários:
Obrigado Paulo,
é com muito gosto que te vejo por aqui. Fica à vontade para usares este cantinho, até em nome da Associação de Ciclistas.
Eu ficarei muito satisfeito se puder ajudar em alguma coisa.
Caro Paulo,
como nao podia deixar de ser - por aquilo que conheço de ti - eis uma opinão honesta e... absolutamente correcta. Só não encontraste as duas palavras certas: órgão consultivo.
É o que a Comissão de estrada é. Um órgão consultivo. Que reúne a pedido do órgão executivo - a Direcção da FPC, neste caso - que acha por bem ouvir outras opiniões. Registá-las-á, mas só isso e como órgão consultivo, as suas opiniões podem ou não ser depois seguidas pela Direcção.
Um exemplo concreto, em tudo semelhante - pese embora a distância que vai duma situação à outra: em situações mais complicadas, o Presidente da República reúne o Conselho de Estado que é formado pelos anteriores presisentes, pelos titulares dos outros dois cargos maiores da Répública, o presidente da Assembleia da República e do Tribunal Constituciona e ainda poe eementos indicados pelos principais partidos com assento na AR. Ouve-os, mas a decisão final é dele, Presidente da República, e só dele.
São ambos - ressalvo de novo as diferenças de proporção entre um e outro - órgãos meramente consultivos, o Conselho de Esrado e... a comissão de estrada.
Nada de anormal, pois.
Em relação ao caso aqui em discussão - as equipas mistas - eu não sou exactamente conhecido por ser um cata-vento. Tenho uma opinião formada, já a exprimi e não mudo a minha forma de pensar. Não concordo com esta... "saída" encontrada para ultrapassar uma questão regulamentar, mas, sem que eu seja um especialista em Direito, exista a figura do "precedente" que pode fazer jurisprudencia. Esse precedente existe e qualquer passo atrás, vindo a, no seu entender, prejudicar terceiros, pode levar estes a contestar a situação junto dos órgãos para isso habilitados.
No meio disto tudo, e acho que deve ser sobre esse ponto que nos devemos centrar é que, nesta história toda só há uma equipa que saíu claramente prejudicada e essa é a Maia que em 2003 e 2004, porque era da I Divisão, não pode disptar as corridas nacionais.
A partir do momento em que aparece nos regulamentos esssa alínea que permite a formação de equipas mistas... ela simplesmente não pode "entrar" e "sair" deses mesmos regulamentos ao sabor da "onda" de opiniões da Comissão de Estrada.
Quando da I Edição do Troféu Sérgio Paulinho, as equipas do pelotão nacional entraram para a habitual reunião que antecede as provas decididas a não saierem para a estrada se a LA o fizesse. Eu estava cá fora e só sei que, terminada a reunião, toda a gente alinhou e voltaram a fazê-lo em todas as outras provas do calendário, em que a situação se repetiu. Deduzo que terão aceite, de livre vontade, seja o que fôr que lhes foi dito.
E creio que este assunto pode ficar por aqui. Não vale a pena chover no molhado...
Enviar um comentário