[Acordo Ortográfico] # SOU FRONTALMENTE CONTRA! (como dizia uma das mais emblemáticas actrizes portuguesas, já com 73 anos, "quem não sabe escrever Português... aprenda!») PORTUGUÊS DE PORTUGAL! NÃO ESCREVEREI, NUNCA, NUNCA, DE OUTRA FORMA!
segunda-feira, novembro 06, 2006
317.ª etapa
MAS PORQUE NÃO FICAM CALADOS?
Neste arrumar de recortes, descubro artigos, mais ou menos "intelectualizados" nos quais se chama a atenção para o "horror" de que o Benfica vinha... inflaccionar os ordenados dos corredores.
Será que esses... "teóricos" sabem que os "ordenados" no nosso pelotão se cifram, em média, pelos 500 € mensais?
Ah!... Não sabiam!!! Eu já desconfiava...
Pois é. E com ordenados destes... não custa nada "inflaccionar" os ordenados dos corredores.
Oferecer, para além do facto de vestir a camisola do clube português com maior número de adeptos - não! os neo-nazis dos "super-dragões" e da "juve-leo" não contam mesmo - dar-lhes a ganhar mais 200 € mensais até que pode ser considerado "inflaccionar" o mercado, mas ver isto escrito por quem, em média, ganha pelo menos 2,5 mais... só pode ser encarado com o desdém que merece.
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6 comentários:
Paulo, sabes tão bem como eu que o ordenado mínimo de corredor é de 1000 euros. É algo concertado entre associação de corredores (sancionado pela UCI) e pelos empregadores...
Sabes como eu, que 2 terços do pelotão nacional NÃO recebe, de facto esse dinheiro.
É a isso que eu chamo mal pago.
O que neste artigo questiono é na moralidade de quem paga 450 ou 500 euros terá para vir a falar do "inflacionamento" que o aparecimento do Benfica traz.
Ora, se calhar, o Benfica paga mesmo os 1000 euros. Ou se calhar não. Mas se pagar 800 leva todos os corredore.
Quem, maandando o regulamentos às malvas, faz "contratos" abaixo do estipulado são os mesmos que se queixam agora. Paguassem eles o que seriam obrigados e muitos corredores não sairiam. E, mesmo os que pagam os 1000 de mínimo, não podem vir encapelar-se contra quem possa aparecer a pagar 1200. É uma sociedade de mercado, aquela em que vivemos.
A verdade - e só há UMA verdade - é que, passem as crises que se passarem há técnicos que têm SEMPRE uma equipa. À custa de quem?
Se disseste dos corredores, acertaste. Parabéns!
Hoje tive de ir a Lisboa, ao médico. No regresso a casa, de comboiio, pois então que nem eu ganho para ter carro, por acaso ouvi a conversa de quem vinha no banco ao lado.
Um deles é jogador de futebol de uma equipa dos Distritais de Lisboa. Uma pequena vila aqui bem perto de Alverca.
Treinam 3 vezes por semana e depois têm os jogos de domingo. Quanto ganha? 450 €. São amadores, claro.
E eu não pude deixar de me lembrar de todos os que no pelotão "profissional" português não chegam a ganhar isso.
"Pedaleira" - mas porque raio não usam vocês os própeios nomes.. João, Carlos, manel, António... há milhões... nem seria por aí que corriam o "risco" de ser identificados! - dizia eu, pedaleira, você gastou 1100 caracteres, 1/4 de página num jornal, só para me chamar mentiroso!
Caro Paulo,
no Regulamento da FPC, Capítulo XVI, ponto 2.16.052, artigo 3.º, diz:
"O salário bruto [anual] de um corredor não pode ser inferior a 23.000,00 €/20.000,00 € para os neo-profissionais."
Isto nas equipas Profissionais Continentais.
Nas Equipas Continentais, cito: "... um corredor não pode auferir menos de 1.000,00 € mensais".
Agora em relação à tua (curta) questão:
As chamadas (erradamente) sub-23 - o correcto é Equipas de Clube (que podem, sim senhor, ter corredores com idade superior - são, oficialmente, formações amadoras. Para a UCI são formações amadoras. Ora, não pode haver um "ordenado" estabelecido para... amadores.
Não está certo?
Pensa lá bem...
Um grande e forte abraço.
(quando será que te pago o almoço? se calhar um dia destes tenho que me deslocar ao Porto por causa de uma consulta num especialista, ainda em relação ao meu problema de saúde...)
Caro PG,
é impressão minha ou... quem está a reagir, sem ser capaz de esconder alguma incomodidade é você?
Pode crer - sem falsas modéstias - que não conheço muita gente que, como eu, saiba lidar com críticas. Justas ou não.
Amigo Paulo,
jamais eu aqui - ou noutro lado qualquer - pus em dúvida o trabalho da APCP.
Houve um artigo, isso sim, em que me questionei se a APCP seria ou não capaz - no sentido de conseguir, ante interesses que, naturalmente são contraditórios - fazer vingar os seus desejos.
Só isso...
Um abraço
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