quinta-feira, janeiro 24, 2008

1042.ª etapa

QUEM POR CÁ ANDA PELA
"COISA" E NÃO PELA "CAUSA"

Estive há pouco a falar com um dos muito amigos que fiz no Ciclismo.
Está destroçado. Sente-se traído e abandonado. Ainda não percebeu o que lhe aconteceu. Balança entre o deixar tudo… e o ficar e provar que não era apenas o “verbo de encher”.

E falámos de desconsiderações com as quais lida mal, porque sempre foi um homem frontal.
É preto, é preto… é branco, é branco!
Não há espaços para cinzentos.

“Ponha lá, como você sabe [obrigado amigo, pelo reconhecimento], que fui maltratado".
Aqui vai.

A língua portuguesa pode ser, como diz o anúncio, traiçoeira.
Uma frase pode ser lida de mais do que uma forma e todas elas estão sujeitas a diferentes interpretações.

É aqui que se corre o risco de se ser traído.
Neste caso… perder o “capachinho”, que é como quem diz, descobrir-se-lhe a careca.

E há disso!
Quem “mame” de uma determinada “teta” e todos julgamos que é por especial "devoção" à “vaca” em questão.
Mas não é, pois logo que lhe surja outra “vaca” com potencialidade para melhor saciar a sua sede… vira-se “a casaca”.

Sem o menor pudor.

Os amigos de ontem passam à história e, com uma extrema facilidade, entram numa “outra”…
Ui!... E o historial é tão grande…

O que querem mesmo é o “leite” e vão mudando a cor das “vacas” à sua particular medida.
O que interessa é que haja uma “teta” onde chupar…
De onde chupar.

E dizem que andam no Ciclismo por gostar.

De “mamar” - o que, afinal, fizeram toda a vida - digo eu!

2 comentários:

Anónimo disse...

Madeira o teu mal é axareste muito espero. Para ti é tú sabes tudo, os outros são um zero.

E eu sei que tu não estás livre de puderes ser acusado de ter estado com uma ou outra equipa, sabe lá.

E axo que, se queres apontar o dedo a alguem, porque não dizes o nome? assim paraece que é todos os outros que não sejas tu que está errado.

É o teu ego de pensar que és mais que os outros.

Afinal de contas que é que tu fizeste pelo ciclismo?
Nada. Nada mais que os outros.

Axo que o teu problema é psicológico.
Vai ao médico mas é...

mzmadeira disse...

Não devia responder, só pelo facto de, desde sempre, ter aberto o VeloLuso a TODA a gente. E é evidente que nunca esperei que TODA a gente concordasse comigo.
Mas não vos vedei a participação neste espaço que quero de debate.
Anónimos é que não.

Se eu dou a cara - o nome - nada mais justo do que, quem quer que seja que não concorda comigo o faça abertamente. Nunca fugi, não fujo e não fugirei a uma boa -no sentido construtivo - polémica.

É da discussão que nasce a "luz"...

O "Ciclista" trata-me por tu. Há-de conhecer-me e, como não tenho inimigos, na pior das hipóteses será apenas alguém que não concorda comigo. Podia ter usado o seu nome.

Não devia responder, mas já que comecei, vamos adiante.

- o meu... "mal", não é, não poderia ser, o achar-me (é assim que se escreve) "muito esperto". Nem nunca pretendi "saber tudo". Era o que faltava... E nem eu "sei tudo" nem acho (é assim que se escreve) que todos os outros são... "um zero".

Se, por um lado fui levado a pensar que me conhecia - pelo tratamento (mas isso, na verdade, não é indício de seja o que fôr) - rapidamente concluo que, afinal não me conhece de lado nenhum.

Haja alguém que consiga dar um exemplo que qualquer manifestação da minha parte em como "eu é que sei, o resto é zero".

Não sei tudo, nem sei pouco. Não sei nada. Tento, com humildade, aprender. Sempre. Todos os dias, com toda a gente.

A parte do "ter estado com uma equipa" é tão lata que nem dá para perceber... estive no terreno? Estive sim senhor. Felizmente estive. Mas eu acho que percebo a insinuação. Que repudio com todas as letras.

O facto de esta mensagem, anónima, aparecer exactamente como comentário a este artigo, deixa-me na dúvida. Mas não quero acreditar naquilo que estou a pensar. Não!... Em definitivo, não acredito.

Não tenho nada que apontar o dedo a minguém. Cada um é como é e eu não sou nenhuma entidade reguladora. Muito menos castradora de opiniões.

Já o referi, TODA a gente, com o seu nome, pode vir aqui e contrariar as minhas opiniões. Então não sou eu mesmo quem afirma que falta diálogo entre a família do Ciclismo?

Por isso existe este espaço.

O que é que eu fiz pelo Ciclismo?
Nada. Estou plenamente consciente disso. Devo muito mais ao Ciclismo do que este a mim. Apenas tentei, dentro do que está ao meu alcance, dar uma pequena contribuição na divulgação da Modalidade que mais gosto. Sem esperar nada em troca.

Termino agradecendo o seu cuidado com a minha saúde.
Sim, estou a ir regularmente ao médico... E espero ultrapassar o mais depressa possível esta situação em que me vi envolvido há já dois anos. Para voltar.

E tentar, no espaço que puder conseguir no meu jornal, lutar em prol do Ciclismo. Independentemente disso, aqui, neste espaço nada mudará.

Há coisas que o Jornalista, se calhar, não vai poder dizer. Mas o adepto, cidadão não comprometido, pode e deve.
E vai dizer.