segunda-feira, março 05, 2007

439.ª etapa


POBRE CICLISMO

Pobre Ciclismo. Não lhe dêem a mão, não.
Aquilo a que assistimos é surrealista.
De um lado, temos os organizadores. Os organizadores não, o maior organizador de corridas do planeta, aquele que monta o Tour. No outro, os investidores nas equipas, que o fazem apenas para tentar disso tirar algum proveito. E esse consegue-se participando nas maiores corridas e tentando mostrar as camisolas. Ganhar é o máximo, mas só ganha um.
Pelo meio. Qual barata tonta, aparece a UCI. Que já arrecadou os dinheiros das licenças, os dinheiros das inscrições das quipas e dos corredores, que não gasta um chavo em prol do Ciclismo e que… quer proíbir as equipas de participarem num determinado número de provas.
Que dirão os patrocinadores? Queles de cujos bolsos sai o dinheiro, tanto para a inscrição das equipas como para a inscrição dos corredores? Os que, está bom de ver, enchem os bolsos da UCI.
E como é que se afronta assim uma organização, que é quem monta as corridas, por um lado, que permitem às equipas mostrar-se, por outros, lhes paga prémios, de presença e/ou devidos porque conquistados ao longo da competição?
Como é que a única entidade que, no meio disto tudo, só sabe conjugar o verbo “encher” se dá ao luxo de… proíbir?
Está tudo louco, ou sou só eu?
Qual o desfecho mais lógico disto tudo? Mandar a UCI às malvas, pois então.
A continuarmos assim, deixo de afirmar que o ProTour está a ruir pela basa.
É a própria UCI que está a cometer hara-kiri.

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