“CARNE PARA CANHÃO” E OUTROS MAL-ENTENDIDOS
Recebi – e agradeço, sem esconder a satisfação que sinto –, em resposta à “etapa 361”, duas mensagens assinadas com o nome de Marina Albino.
Começa a Sr.ª D.ª Marina Albino por dizer que, cito, “por razões profissionais, tive conhecimento do seu [meu] “blog”, sublinhando a seguir que vê ciclismo … “ há quase 40 anos”.
Inclino-me, respeitosamente, ante quem, sem dúvida, saberá mais da matéria do que eu. Por isso continuei a lê-la.
Honestamente, confessa que são mais os artigos por mim aqui postos de que não gosta do que aqueles que gosta. Respeito. Fui educado de forma a respeitar a opinião dos outros. Mais, sei que me exponho de forma a que muitos poucos têm a coragem de se expor. E sei quais as consequências que disso tirarei.
Mas vamos ao que interessa.
Recupera a Sr.ª D.ª Marina Albino a história da insana tendência que leva a que se tente cruxificar o “mensageiro” quando a notícia não agrada. É como a Senhora deve ter percebido, um mero extrapolamento, “colando-o” a conhecido exemplo histórico.
E a Sr.ª D. Marina Albino – de quem não faço a menor ideia de quem seja – aventura-se depois disto por fechar os olhos e atirar no escuro sem se preocupar com o alvo.
Ok… como me escreveu a mim, presumo que seja eu.
Por isso não fica sem resposta.
Se leu no que escrevi algo parecido a uma “defesa dos meus pares” parte, claramente em desvantagem, porque está errada. Posso ter muitos defeitos – e tenho-os – mas corporativista não sou.
Mas o seu “reparo” é tão vazio de credibilidade que não resisto em questioná-lo.
Cito: “O mensageiro – [nota minha] leia-se… jornalista – tem pelos seus estatutos profissionais a obrigação de se informar e esclarecer, utilizando a linguagem correcta e apropriada [minha nota: passe o pleonasmo], sob pena de escolher palavras sensacionalistas que o jornalismo sério não utiliza”. Fim de citação.
Embora deslocada no que ao artigo diz respeito, não me é difícil identificar onde quis chegar. Não serei eu a encolher-me e a resposta vem a seguir.
Refere-se a Sr.ª D.ª Marina Albino à estória da notícia sobre dois corredores da DUJA-Tavira que, após controlo de saúde patrocinado pela União Ciclista Internacional, foram dados como inaptos para prosseguirem em prova. No caso concreto, na Volta ao Algarve.
Começou a Sr.ª D.ª Marina Albino por dizer que tomara conhecimento do meu Blog por… questões profissionais. Ignoro – é essa a minha desvantagem – a que profissão se refere.
Jornalista não é… que eu conheço quase todos os que seguem o ciclismo. Se vem de outra área, permita-me, com todo o respeito, que questione a sua autoridade para julgar questões meramente jornalísticas.
SE… e sublinho pela segunda vez… SE se refere apenas a questões jornalísticas… não lhe reconheço qualquer espécie de autoridade. E assumo isto.
Se aparece aqui – profissionalmente…? – com outros intuitos, é meu dever, em nome de uma sã convivência entre todas as partes, dizer-lhe, já, agora, que não sabe o que está a dizer.
Mas prossigamos, que eu não deixo uma tentativa de querela sem resposta.
A Senhora está, é evidente, a referir-se a A BOLA.
Ora, A BOLA nunca foi sencionalista e prove, se for capaz disso, que não se pratica nesta instituição um jornalismo sério.
Não há, prosseguindo, “infelicidade” (citei) nas palavras.
Como, provavelmente, de jornais sabe pouco, eu ajudo…
Quando uma equipa, seja do Departamento Médico da UCI, seja do português CNAD, aparece de surpresa a fazer testes… não é para estarem entretidos durante meia hora. É, anote aí, s.f.f., para “apanhar” alguém que tenha… “pisado o risco”.
Logo, e se era ao título da peça que se referia, APANHADOS foi um título excepcional. Informativo e, porque nós, os jornalistas, não temos que prestar vassalagem a quem quer que seja… acusativo. Sim.
APANHADOS. Sim.
Se o seu problema era o título, ficou explicado?
Recebi – e agradeço, sem esconder a satisfação que sinto –, em resposta à “etapa 361”, duas mensagens assinadas com o nome de Marina Albino.
Começa a Sr.ª D.ª Marina Albino por dizer que, cito, “por razões profissionais, tive conhecimento do seu [meu] “blog”, sublinhando a seguir que vê ciclismo … “ há quase 40 anos”.
Inclino-me, respeitosamente, ante quem, sem dúvida, saberá mais da matéria do que eu. Por isso continuei a lê-la.
Honestamente, confessa que são mais os artigos por mim aqui postos de que não gosta do que aqueles que gosta. Respeito. Fui educado de forma a respeitar a opinião dos outros. Mais, sei que me exponho de forma a que muitos poucos têm a coragem de se expor. E sei quais as consequências que disso tirarei.
Mas vamos ao que interessa.
Recupera a Sr.ª D.ª Marina Albino a história da insana tendência que leva a que se tente cruxificar o “mensageiro” quando a notícia não agrada. É como a Senhora deve ter percebido, um mero extrapolamento, “colando-o” a conhecido exemplo histórico.
E a Sr.ª D. Marina Albino – de quem não faço a menor ideia de quem seja – aventura-se depois disto por fechar os olhos e atirar no escuro sem se preocupar com o alvo.
Ok… como me escreveu a mim, presumo que seja eu.
Por isso não fica sem resposta.
Se leu no que escrevi algo parecido a uma “defesa dos meus pares” parte, claramente em desvantagem, porque está errada. Posso ter muitos defeitos – e tenho-os – mas corporativista não sou.
Mas o seu “reparo” é tão vazio de credibilidade que não resisto em questioná-lo.
Cito: “O mensageiro – [nota minha] leia-se… jornalista – tem pelos seus estatutos profissionais a obrigação de se informar e esclarecer, utilizando a linguagem correcta e apropriada [minha nota: passe o pleonasmo], sob pena de escolher palavras sensacionalistas que o jornalismo sério não utiliza”. Fim de citação.
Embora deslocada no que ao artigo diz respeito, não me é difícil identificar onde quis chegar. Não serei eu a encolher-me e a resposta vem a seguir.
Refere-se a Sr.ª D.ª Marina Albino à estória da notícia sobre dois corredores da DUJA-Tavira que, após controlo de saúde patrocinado pela União Ciclista Internacional, foram dados como inaptos para prosseguirem em prova. No caso concreto, na Volta ao Algarve.
Começou a Sr.ª D.ª Marina Albino por dizer que tomara conhecimento do meu Blog por… questões profissionais. Ignoro – é essa a minha desvantagem – a que profissão se refere.
Jornalista não é… que eu conheço quase todos os que seguem o ciclismo. Se vem de outra área, permita-me, com todo o respeito, que questione a sua autoridade para julgar questões meramente jornalísticas.
SE… e sublinho pela segunda vez… SE se refere apenas a questões jornalísticas… não lhe reconheço qualquer espécie de autoridade. E assumo isto.
Se aparece aqui – profissionalmente…? – com outros intuitos, é meu dever, em nome de uma sã convivência entre todas as partes, dizer-lhe, já, agora, que não sabe o que está a dizer.
Mas prossigamos, que eu não deixo uma tentativa de querela sem resposta.
A Senhora está, é evidente, a referir-se a A BOLA.
Ora, A BOLA nunca foi sencionalista e prove, se for capaz disso, que não se pratica nesta instituição um jornalismo sério.
Não há, prosseguindo, “infelicidade” (citei) nas palavras.
Como, provavelmente, de jornais sabe pouco, eu ajudo…
Quando uma equipa, seja do Departamento Médico da UCI, seja do português CNAD, aparece de surpresa a fazer testes… não é para estarem entretidos durante meia hora. É, anote aí, s.f.f., para “apanhar” alguém que tenha… “pisado o risco”.
Logo, e se era ao título da peça que se referia, APANHADOS foi um título excepcional. Informativo e, porque nós, os jornalistas, não temos que prestar vassalagem a quem quer que seja… acusativo. Sim.
APANHADOS. Sim.
Se o seu problema era o título, ficou explicado?
Agora, se quiser explanar-se sobre o artigo, não há nele uma vírgula que não seja verdade. O jornalista em causa ficou-se pela notícia. Não tem por onde lhe pegar. Não houve juízos de causa, não houve ponta de opinião. Foi notícia pura… mesmo que dura.
Não houve, e volto a citar: “infelicidade das palavras”.
Quando a autoridade, legitimada para esse efeito, procura… “apanhar”, sim, que não há alternativa, e “apanha”… que queria a Sr.ª D.ª Marina Albino de mais puro pragmatismo que um… APANHADOS?
Não tem nada a ver com, cito outra vez, “leitores àvidos de escândalos”… peço desculpa, mas tem uma ideia totalmente desenquadrada daquilo que A BOLA pratica.
Entretanto, subscrevo a sua opinião de que a equipa, de facto, não soube gerir a sua imagem. E era tão fácil… Tão fácil como 90% dos “jornalistas” não saberem os regulamentos e puderem ser manipulados. Tiveram azar. Havia um que conhecia de trás para a frente os ditos regulamentos.
.....
Mas a Sr.ª D.ª Marina Albino deixou-me outra mensagem…
Nesta deixou a descoberto que, de facto, está muito mais por dentro do que é o Ciclismo português actual do que na anterior – onde li interesses escondidos.
Eu, apesar de todos os esforços que vou tentando, ainda não consigo PROVAR coisas que a Sr.ª D. Marina Albino deixa como consumação de factos reais…
Dando-lhe a minha palavra de honra em como, e usando a prerrogativa que me é dada pelo facto de ser Jornalista Profissional, estou legalmente defendido em relação à protecção das minhas fontes… se sabe, de facto, de casos semelhantes aos que insinuou… entre em contacto comigo. Sabe como.
Nesta deixou a descoberto que, de facto, está muito mais por dentro do que é o Ciclismo português actual do que na anterior – onde li interesses escondidos.
Eu, apesar de todos os esforços que vou tentando, ainda não consigo PROVAR coisas que a Sr.ª D. Marina Albino deixa como consumação de factos reais…
Dando-lhe a minha palavra de honra em como, e usando a prerrogativa que me é dada pelo facto de ser Jornalista Profissional, estou legalmente defendido em relação à protecção das minhas fontes… se sabe, de facto, de casos semelhantes aos que insinuou… entre em contacto comigo. Sabe como.
1 comentário:
Tenho a certeza de que sim, caro Manuel Amaro. E em relação ao Tavira, nunca o escondi de ninguém - porque durmo de consciência tranquila - é, para mim uma instituição pela qual nutro uma simpatia muito especial, senão respeito mesmo. Desde os tempos do eng.º Manuel Brito da Mana. Com o João Marta como técnico e o Zé Marques (amigo que muito estimo) como director logístico; depois também ele técnico. Aliás, creio que o Jorge Humberto Corvo, como o Paulo Faleiro e o Vidal Fitas me consideram amigo. Não é a amixade que está em causa. Aconteceu com eles, poderia ter acontecido com qualquer outra formação. Escrevi, pelo meu punho e assinado com o meu nome, artigos de página inteira relatando outros casos (bem mais graves) em relação a outras equipas e nunca isso foi considerado motivo para que, fosse de que espécie fosse, qualquer arrefecimento de amizades que tenho o previlégio de cultivar com toda a gente.
Não sabia que a Sr.ª D.ª Marina Albino era Doutora, mas isso não teria influência palpável na minha reacção.
Naquele dia, na Volta ao Algarve, aconteceu NOTÍCIA. Ao jornalista em serviço, que não era eu mas poderia ter sido, compete apenas relatar os factos. Foi o que aconteceu. É inatacável a sua (do jornalista) postra, como o é a do Jornal para o qual tenho muito orgulho em trabalhar.
O Zé Marques já não faz parte dos quadros do Tavira, mas o Nentcho Dmitrov ainda é o DD-adjunto e ambos sabem como era A BOLA o único jornal que "aguentava" a pressão do fecho de edição para dar os resultados da equipa, por exemplo, na Volta à Normandia. Ambos sabem que já depois da meia-noite, em Portugal, e quando me era exigido que fechasse a página, eu continuava a ligar-lhes para que, assim que tivessem os comunicados oficiais me pudessem diar a clasificação dos seus corredores. Fiz isto com outras equipas. E o Zé Reis - que também já não está na ASC - é outra testemunha do esforço que sempre fiz para que, neste caso, no Circuito Montanhês, na Cantábris (Espanha), nem que fosse em 600 caracteres noticiar, no dia seguinte, a prestação dos seus corredores numa corrida internacional.
Apesar de temporariamente - por motivos de saúde - afastado da minha redacção, continuo a dar a cara na defesa do bom nome de A BOLA.
Não houve intenção de acusar ninguém, de achincalhar ainda menos. Aconteceu, como dise, NOTÍCIA, e é por ela que nós, jornalistas, trabalhamos.
Continuo sem perceber os motivos da Dr.ª Marina Albino, mas não retiro uma vírgula ao que escrevi.
E, nem eu - aqui no VeloLuso - nem o jornalista enviado por A BOLA pretendemos manchar o nome da instituição Clube de Ciclismo de Tavira.
De resto, e a Dr.ª Marina Albino pode contactar-me via e-mail (que está disponível nesta página) para cruzarmos argumentos. Eu teria muito gosto.
Caro Manel, peço-lhe desculpa por ter utilizado o que deveria ter sido uma resposta ao seu comentário num quase líbelo de defesa própria. Mas não gosto nada de mal entendisos.
Um grande abraço para si.
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