A "MALDIÇÃO" DO FORNO ALENTEJANO
Arranca amanhã, de Santiago do Cacém, a 25.ª edição da Volta ao Alentejo em bicicleta, a Alentejana, como, pouco a pouco, veio a ficar conhecida. Um cognome que, ao seu modo, identifica com uma identidade muito própria a corrida.
E, é pormenor inultrapassável, a Alentejana ostenta um recorde que, talvez até nem seja original, mas que, de certeza, é raro: em 24 edições já disputadas teve 24 vencedores diferentes.
Por isso, este ano lá voltamos (todos) ao mesmo.
Será que a tradição vai ser quebrada? No pelotão – pelo menos na lista de pré-inscritos, aquela que neste momento tenho à minha disposição – há quatro homens que poderia desfazer este quase mito: Claus Möller (vencedor em 2000), Joaquim Andrade (2002), Danail Petrov (2004) e Xavi Tondo (2005).
Os veteraníssimos Möller e Andrade – apesar do enorme respeito que por ambos nutro – não me parece que tenham alguma hipótese. Já Petrov e Tondo aparecem como os principais apostas das respectivas equipas, o Benfica – órfão de Sérgio Ribeiro (o vencedor, o ano passado) e de José Azevedo – e a LA-MSS-Maia.
Enquanto não se sabe se a tradição é, ou não, contrariada, deixo uma alternativa à leitura do quadro de vencedores: há, de facto, quem já tenha ganho mais vezes a Alentejana. Marco Chagas ganhou-a em 1984, como corredor do Lousa, e em 1993 e 1994, como técnico da Sicasal-Acral. Deve ser, pelas minhas contas, o mais vitorioso no Alentejo. E há Manuel Zeferino (dentro daqueles que ainda andam no pelotão) que ganhou em 1986, como corredor do Lousa, e em 2000, como técnico da Maia.
Mas esta Alentejana mostra-se adversa à soma de triunfos, com uma grande e significativa excepção: Paulo Pinto, aquele que na década de 90 do século passado foi um dos grandes sprinters do nosso pelotão, conta com dez triunfos em etapas, mais quatro que o seu grande rival, Pedro Silva e, dos corredores da actualidade, daqueles que estão pré-inscritos, só Angel Edo se poderá aproximar. O catalão conta com três triunfos, mas acho muito difícil que consiga ultrapassar Carlos Santos e o já falecido Manuel Sanroma que contam, cada um, com cinco triunfos.
Por equipas (do vencedor individual), nenhuma ultrapassará os três triunfos conquistados pelo Sporting e pelo Lousa; já no que respeita à classificação colectiva, a Maia está a um triunfo de igualar as três vitórias do mesmo Sporting e da Sicasal-Acral.
Na classificação por Pontos, Paulo Pinto (4 vitórias) continuará à frente, mas Angel Edo poderá igualar Pedro Silva, que soma três. Ele que é o único participante que já ganhou esta classificação.
No Prémio da Montanha há quatro corredores que podem bisar – Claus Möller (2000), Bruno Pires (2004), Carlos Pinho (2005) e José Rodrigues (2006) – o que, acontecendo, igualaria o recorde de duas vitórias nesta classificação, na posse de Gonçalo Amorim (1993 e 1997).
Nas Metas Volantes reina o búlgaro Peter Petrov, com três triunfos consecutivos (de 1993 a 95), Carlos Santos ganhou por duas vezes e depois há mais 19 titulares sendo que apenas três podem igualar Carlos Santos: Pedro Costa (2000), Hugo Sabido (2003) e Nélio Simão (2005).
Numa corrida tão… aberta, tudo indica que a maior parte destes números é para repetir na antevisão da edição de 2008. Vamos ver…
E, é pormenor inultrapassável, a Alentejana ostenta um recorde que, talvez até nem seja original, mas que, de certeza, é raro: em 24 edições já disputadas teve 24 vencedores diferentes.
Por isso, este ano lá voltamos (todos) ao mesmo.
Será que a tradição vai ser quebrada? No pelotão – pelo menos na lista de pré-inscritos, aquela que neste momento tenho à minha disposição – há quatro homens que poderia desfazer este quase mito: Claus Möller (vencedor em 2000), Joaquim Andrade (2002), Danail Petrov (2004) e Xavi Tondo (2005).
Os veteraníssimos Möller e Andrade – apesar do enorme respeito que por ambos nutro – não me parece que tenham alguma hipótese. Já Petrov e Tondo aparecem como os principais apostas das respectivas equipas, o Benfica – órfão de Sérgio Ribeiro (o vencedor, o ano passado) e de José Azevedo – e a LA-MSS-Maia.
Enquanto não se sabe se a tradição é, ou não, contrariada, deixo uma alternativa à leitura do quadro de vencedores: há, de facto, quem já tenha ganho mais vezes a Alentejana. Marco Chagas ganhou-a em 1984, como corredor do Lousa, e em 1993 e 1994, como técnico da Sicasal-Acral. Deve ser, pelas minhas contas, o mais vitorioso no Alentejo. E há Manuel Zeferino (dentro daqueles que ainda andam no pelotão) que ganhou em 1986, como corredor do Lousa, e em 2000, como técnico da Maia.
Mas esta Alentejana mostra-se adversa à soma de triunfos, com uma grande e significativa excepção: Paulo Pinto, aquele que na década de 90 do século passado foi um dos grandes sprinters do nosso pelotão, conta com dez triunfos em etapas, mais quatro que o seu grande rival, Pedro Silva e, dos corredores da actualidade, daqueles que estão pré-inscritos, só Angel Edo se poderá aproximar. O catalão conta com três triunfos, mas acho muito difícil que consiga ultrapassar Carlos Santos e o já falecido Manuel Sanroma que contam, cada um, com cinco triunfos.
Por equipas (do vencedor individual), nenhuma ultrapassará os três triunfos conquistados pelo Sporting e pelo Lousa; já no que respeita à classificação colectiva, a Maia está a um triunfo de igualar as três vitórias do mesmo Sporting e da Sicasal-Acral.
Na classificação por Pontos, Paulo Pinto (4 vitórias) continuará à frente, mas Angel Edo poderá igualar Pedro Silva, que soma três. Ele que é o único participante que já ganhou esta classificação.
No Prémio da Montanha há quatro corredores que podem bisar – Claus Möller (2000), Bruno Pires (2004), Carlos Pinho (2005) e José Rodrigues (2006) – o que, acontecendo, igualaria o recorde de duas vitórias nesta classificação, na posse de Gonçalo Amorim (1993 e 1997).
Nas Metas Volantes reina o búlgaro Peter Petrov, com três triunfos consecutivos (de 1993 a 95), Carlos Santos ganhou por duas vezes e depois há mais 19 titulares sendo que apenas três podem igualar Carlos Santos: Pedro Costa (2000), Hugo Sabido (2003) e Nélio Simão (2005).
Numa corrida tão… aberta, tudo indica que a maior parte destes números é para repetir na antevisão da edição de 2008. Vamos ver…
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