segunda-feira, abril 23, 2007

483.ª etapa


APESAR DE HAVER UMA CORRIDA EM PORTUGAL
EQUIPAS NACIONAIS “FOGEM” PARA O ESTRANGEIRO!...


A formação algarvia da DUJA-Tavira vai participar, desde depois de amanhã, dia 25, até domingo, 29, na 22.ª Volta à Extremadura espanhola, corrida do calendário UCI, na categoria 2.2.

Neste regresso à região-gémea do nosso Alentejo, em Espanha, Vidal Fitas vai orientar os seguintes corredores: Krassimir Vasilev, Luís Silva, Luís Bartolomeu, Paul Sneeboer, Nélson Vitorino, Samuel Caldeira e Nélio Simão. (Obrigado Ana de Jesus)

A corrida terá cinco etapas, no total de 795,5 quilómetros, assim definidas:
25 de Abril: 1.ª etapa - Llerena-Jerez de los Caballeros, 172,9 km
26 de Abril: 2.ª etapa - Fuentes de Cantos-Fuentes de Cantos, 164,1 km
27 de Abril: 3.ª etapa - Badajoz-Badajoz, 164,6 km
28 de Abril: 4.ª etapa - Miajadas-Miajadas, 147,5 km
29 de Abril: 5.ª etapa - Arroyo de San Serván-Mérida, 146,2 km

Para além da DUJA-Tavira, do pelotão de 15 equipas (8 Continentais UCI e 7 Elites espanholas) farão ainda parte mais duas formações lusas, a Riberalves-Boavista e a Madeinox-Bric-Loulé.

Mas há mais. Entre os dias 27 e 29 deste mês disputa-se a Volta a Rioja (Espanha), corrida 2.1 UCI que contará com a presença da Liberty Seguros.
São estas as etapas, num total de 459,2 km:
27 de Abril: 1.ª etapa - Lardero-Calahora, 150,4 km
28 de Abril: 2.ª etapa – Casalarreina-Casalarreina, 168 km
29 de Abril: 3.ª etapa - Logroño-Logroño, 140,8 km

A questão que eu ponho – o mais inocentemente que possam acreditar – é esta: se no calendário nacional está agendada para dia 29 a Clássica de Amarante, creio que levando o cognome do saudoso dr. José Barreiros de Magalhães, quem é que sobra para a correr sendo que o Benfica o não pode fazer por se tratar de uma corrida .12?

Das oito equipas portuguesas do escalão Continental… mais de metade vai estar a correr no estrangeiro (o Vitória-ASC estará em França).
O que aconteceu? Esqueceram-se da corrida portuguesa?

Eu compreendo que as corridas por etapas dêem uma melhor preparação aos corredores. É um facto e não é por aí que pegarei na questão.
Mas… não teria sido possível reagendar a corrida de Amarante?

É – será – triste ver que a uma corrida portuguesa, que implica sempre algum esforço na organização, não vai poder contar com quase 75% das turmas nacionais!

E é, pelo menos, estranho…

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