segunda-feira, abril 23, 2007

482.ª etapa


AS VERDADE QUE NÃO OUVIMOS (NEM LEMOS)

Graças a mão amiga tive acesso ao último boletim da Associação de Corredores Profissionais (CPA) e, para vergonha nossa, dos portugueses, um dos destaques naquela folha é que, em Portugal, há Organizações que ainda não pagaram os prémios que devem aos atletas que lhe dão vida.

Sim, porque se é verdade que sem organizações não havia corridas, logo, não era possível o profissionalismo no nosso Ciclismo, isso não invalida que, sem Corredores (e Equipas), não fazia sentido que houvesse organizações.

E, se são estas quem cobra dos patrocinadores para montar as suas corridas, não podem – não devem – descurar o pagamento aos verdadeiros artistas do espectáculo que é o Ciclismo. Os Corredores, está bom de ver.

Pois bem, a CPA viu-se na necessidade de enviar à Federação Portuguesa de Ciclismo uma carta denunciando e cito, “o deplorável e inaceitável atraso, por parte de ALGUNS organizadores portugueses, do pagamento dos prémios devidos às equipas e aos corredores”.

Vamos lá então pagar o que se deve… e o mais depressa que seja possível sendo que, para que a CPA tenha chegado ao extremo de se queixar, é porque o prazo admissível para o cumprimento desse compromisso já ultrapassou o razoável.

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