SE A MONTANHA NÃO VEM A MAOMÉ…
Já aqui falei neste assunto mas, aparentemente, é preciso insistir.
O que é que vem, prova após prova, a acontecer em termos de Comunicação Social? E creio estar em posição privilegiada para falar sobre ele.
Como as corridas de cinco dias começam à quarta-feira, às terças há espaço nos jornais para se fazer um lançamento mais ou menos digno. Depois, de quarta a sexta (matéria para sair na edição de sábado), ainda se vai conseguindo arranjar espaço para a cobertura das várias provas só que, chegados ao fim-de-semana, etapas de sábado (edição de domingo) e domingo (edição de 2.ª feira) o espaço disponível reduz-se drasticamente.
Já aqui falei neste assunto mas, aparentemente, é preciso insistir.
O que é que vem, prova após prova, a acontecer em termos de Comunicação Social? E creio estar em posição privilegiada para falar sobre ele.
Como as corridas de cinco dias começam à quarta-feira, às terças há espaço nos jornais para se fazer um lançamento mais ou menos digno. Depois, de quarta a sexta (matéria para sair na edição de sábado), ainda se vai conseguindo arranjar espaço para a cobertura das várias provas só que, chegados ao fim-de-semana, etapas de sábado (edição de domingo) e domingo (edição de 2.ª feira) o espaço disponível reduz-se drasticamente.
Porque há mais futebol; porque há as outras modalidades ditas amadoras, principalmente as colectivas, com as respectivas jornadas dos diversos campeonatos… porque, não raro, o espaço para o que não é futebol é reduzido ao mínimo possível.
E acontece o que, por exemplo, aconteceu no meu jornal ainda agora na Volta ao Alentejo. Uma página inteirinha, de terça a sábado, depois um pouco menos de espaço no domingo e, finalmente, na edição de 2.ª feira, quando as corridas (que terminam ao domingo) justificariam ainda mais espaço, este é reduzido a meia página… um pouco menos do que isto.
Ora, se hoje em dia os jornais fazem contas ao cêntimo de euro e alguns chegam à conclusão de que não podem mesmo aumentar o número de páginas na edição das 2.ª feiras… que fazer?
Parece-me que, tendo em conta que os jornais não estão disponíveis para aumentar o seu número de páginas… a bola passa para o outro lado.
E não acho que seja de todo descabida esta minha… solução.
Quem organiza as corridas – e mesmo as equipas, que poderiam constituir um lobby em relação aos organizadores – terá que tentar outra solução. Para que todos possam ter direito ao seu espaço nos jornais.
E como é que isto resultaria?
A mim parece-me óbvio e há duas hipóteses.
Primeira: as corridas recuavam um dia nos calendários. Iam para a estrada a partir das 3.ª feiras para terminarem aos sábados;
Segunda: aquela que para mim ainda seria a melhor solução, passariam a iniciar-se, por exemplo, às 5.ª feira, sendo possível agendar as etapas mais espectaculares para o fim-de-semana – o que “obrigaria” os órgãos de CS a dar-lhes espaço mais digno, para terminarem às 2.ª feira, sendo que seria muito mais fácil aos jornais encontrarem espaço nas suas edições de 3.ª feira para, não só narrarem os acontecimentos da última etapa, mas também para os sempre interessantes balanços.
Ora, as equipas – através da sua associação – e os organizadores, atendendo a que os jornais dificilmente alterarão os seus planos de paginação, deveriam ser eles a avançar para um novo esquema de agendamento das corridas.
Ou não lhes interessa que se fale mais de ciclismo?
Eu, sinceramente, digo: se a montanha não vem a Maomé… porque espera Maomé para se dirigir para a montanha?
E acontece o que, por exemplo, aconteceu no meu jornal ainda agora na Volta ao Alentejo. Uma página inteirinha, de terça a sábado, depois um pouco menos de espaço no domingo e, finalmente, na edição de 2.ª feira, quando as corridas (que terminam ao domingo) justificariam ainda mais espaço, este é reduzido a meia página… um pouco menos do que isto.
Ora, se hoje em dia os jornais fazem contas ao cêntimo de euro e alguns chegam à conclusão de que não podem mesmo aumentar o número de páginas na edição das 2.ª feiras… que fazer?
Parece-me que, tendo em conta que os jornais não estão disponíveis para aumentar o seu número de páginas… a bola passa para o outro lado.
E não acho que seja de todo descabida esta minha… solução.
Quem organiza as corridas – e mesmo as equipas, que poderiam constituir um lobby em relação aos organizadores – terá que tentar outra solução. Para que todos possam ter direito ao seu espaço nos jornais.
E como é que isto resultaria?
A mim parece-me óbvio e há duas hipóteses.
Primeira: as corridas recuavam um dia nos calendários. Iam para a estrada a partir das 3.ª feiras para terminarem aos sábados;
Segunda: aquela que para mim ainda seria a melhor solução, passariam a iniciar-se, por exemplo, às 5.ª feira, sendo possível agendar as etapas mais espectaculares para o fim-de-semana – o que “obrigaria” os órgãos de CS a dar-lhes espaço mais digno, para terminarem às 2.ª feira, sendo que seria muito mais fácil aos jornais encontrarem espaço nas suas edições de 3.ª feira para, não só narrarem os acontecimentos da última etapa, mas também para os sempre interessantes balanços.
Ora, as equipas – através da sua associação – e os organizadores, atendendo a que os jornais dificilmente alterarão os seus planos de paginação, deveriam ser eles a avançar para um novo esquema de agendamento das corridas.
Ou não lhes interessa que se fale mais de ciclismo?
Eu, sinceramente, digo: se a montanha não vem a Maomé… porque espera Maomé para se dirigir para a montanha?
Sem comentários:
Enviar um comentário