486.ª etapa

JAVIER BENITEZ É O "REI" DOS SPRINTS

Disputaram-se até ao momento quatro corridas por etapas em Portugal, num total de 18 tiradas. Cinco na Volta ao Algarve; três na Volta ao Concelho de Albufeira; quatro na Volta ao Distrito de Santarém e seis na Volta ao Alentejo*.

Tirando os dois cronos, um ganho por Martin Garrido (DUJ) e o outro por Vladimir Karpets (GCE), sobram 16. Destas, apenas a primeira e a quarta da Volta ao Alentejo aconteceram em consequência de fugas bem sucedidas. Manuel Vazquez (ACA) ganhou isolado em Odemira e Bruno Pires (MAI), ainda que por uma nesga, em Portalegre.

As outras 14 foram disputadas ao sprint.

Na Volta ao Algarve, os portugueses nem cheiraram sequer o triunfo (não ficou nenhum corredor de equipas portuguesas nos primeiros três em nenhuma das tiradas), o mesmo aconteceu na 2.ª jornada da Volta ao Distrito de Santarém. Sobram oito vitórias para corredores de equipas lusas e dessas oito oportunidades, o valenciano do Benfica, Javier Benitez foi, com maior ou menor dificuldade, o mais rápido em... cinco.

Bruno Neves (MAI) ganhou duas e César Quitério (LSE) a que sobra nestas contas. Entre os dois levaram as três etapas da Volta ao Concelho de Albufeira, corrida onde Benitez não esteve presente, uma vez que o Benfica não pode correr as provas .12.

O que quer dizer que, tirando a Volta ao Algarve e a 2,ª etapa da Volta ao Distrito de Santarém... todas as etapas que foram discutidas ao sprint foram ganhas por Benitez.

Isso faz dele, inequívocamente, neste primeiro balanço da temporada, o "Rei" dos sprints.

* - Há que contabilziar três etapas na Volta ao Concelho de Albufeira e seis na Volta ao Alentejo porque a União Ciclista Internacional decidiu acabar com os "sectores" de etapa. Não há mais "sectores" nem meias etapas. Mantem-se, contudo, em vigor, o que antes era válido para as tais "meias-etapas". Tem de haver entre elas, no mínimo, quatro horas de intervalo e, no caso dos troços em linha, havendo bonificações em jogo, estas são reduzidas para 6, 4 e 2 segundos no final, não podendo, porque o somatório das bonificações intermédias não pode ser superior às dadas no final, mais do que duas metas volantes.