[Acordo Ortográfico] # SOU FRONTALMENTE CONTRA! (como dizia uma das mais emblemáticas actrizes portuguesas, já com 73 anos, "quem não sabe escrever Português... aprenda!») PORTUGUÊS DE PORTUGAL! NÃO ESCREVEREI, NUNCA, NUNCA, DE OUTRA FORMA!
domingo, março 26, 2006
43.ª etapa
CLASSIFICAÇÕES
Houve, segundo soube, alguns problemas com a classificação da 1.ª etapa da Volta a Terras de Santa Maria.
Quando o pelotão passou nas "costas" da meta, a cerca de 1,5 km da chegada, ia compacto mas, ao fundo da recta da meta - que conheço bastante bem, uma vez que ali cobri três Campeonatos Nacionais, aconteceu uma queda colectiva da qual se livrou pouco mais que meia dúzia de corredores, os primeiros, claro, a cortarem a linha de chegada.
Li que, e cumprindo os regulamentos, os homens que ficaram na queda deveriam ter sido cronometrados com o mesmo tempo do vencedor. Ora não é bem assim.
O que o regulamento diz é que os corredores vítimas de queda ou avaria mecânica dentro dos três derradeiros quilómetros da etapa (ou corrida de um dia) serão classificados pela ordem em que cortarem a meta mas creditados com o mesmo tempo que o último corredor do grupo em que seguiam à altura do incidente.
E percebe-se porquê e tem lógica.
Antes, esta regra era apenas válida para os últimos mil metros de corrida e aí até seria aceitável uma redacção diferente das regras, mas em 3 km acontece muita coisa e nesse espaço o grupo pode fraccionar-se. Garante-se aos infortunados o mesmo tempo que o último dos homens do grupo onde seguiam conseguir na meta. Logo, pode haver cortes sim senhor.
O que parece que aconteceu, e digo isto porque não tive acesso à classificação completa, foi que os cronometristas foram registando os tempos reais com que cada corredor passava a meta, não estabelecendo um único corte que diferenciasse os tempos ganhos por aqueles que se livraram da queda e os que, de uma forma ou outra, foram prejudicados por ela.
Estiveram mal os juízes cronometristas, esteve pior o Presidente do Colégio de Comissários (que francamente não sei quem é) ao não emendar o erro dos seus companheiros.
Se o David Garcia ganhou espaço que justificou o "corte" em relação ao Pedro Lopes e este em relação ao 4.º classificado e este em relação ao 6.º... tudo bem. Se na queda não passaram mais de meia dúzia, ou sete, ou oito corredores, se havia muitas dúvidas onde fazer o último "corte", como é uma corrida do calendário nacional e, só os primeiros dez pontuam para os rankings que existem, a partir do 11.º deviam ter tido todos o mesmo tempo... Se é que foi mesmo impossível perceber quantos tinham chegado na frente porque se safaram da queda.
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