NOTA FINAL
Quando se chega à minha idade e se olha para trás, para o que vivemos e deixámos de viver, há milhentas coisas de que nos arrependemos, outras, que deixaram uma saudade que é, agora, completamente impossível de remediar. Como os amores não correspondidos da nossa juventude. Parece que não terá nada a ver, mas verão que tem
O Cyclolusitano é um caso de amor não correspondido. Conheci-o, fiquei encantado, disponibilizei-me completamente e... fui posto fora de casa sem direito a defesa. Leia-se: a explicar-me.
E, principalmente ontem, vi-me humilhado no mais fundo do meu ser por quem eu até chamava de amigo. Um homem quando chega à minha idade já não tem desculpa para estas desilusões, a não ser que goste muito, seja do que for. Estamos a falar de um site na Internet. Eu sei que é ridículo, mas não consigo rir-me. Eu, que como bom Alentejano que sou, exerço aquilo que para todos os demais é incompreensível. Rio-me de mim próprio. Somos estranhos, os Alentejanos. Sofridos, humilhados, explorados... mas sempre com um sentido de humor que não tem paralelo no nosso país.
Diz o António Dias que "não admite" que eu comente comentários do Cyclolusitano. Eu comento os comentários do que bem me aprouver. Do Cyclolusitano ao New York Times, se me der na gana...
Não volto, no entanto, a falar do Cyclolusitano. Mas vou continuar, podem ter a certeza, a comentar as (poucas) coisas boas que por lá vão aparecendo, porque, para a "quermesse" não dou nem mais um cêntimo.
Manuel José Madeira
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