Chegaram-me, de vários quadrantes, reacções, também elas de teor diverso, em relação a este espaço que, aparentemente, está a ser de difícil aceitação em algumas (importantes) franjas adjacentes ao mundo do ciclismo nacional.
Respeitador, como sempre fui, da opinião dos outros, o que realmente me choca - e a palavra é mesmo esta CHOCA - é o facto de, num mundo onde a comunicação se globaliza e, em todas as áreas, fugindo à standarização dos òrgãos de Comunicação Social, se consagrou a blogoesfera como espaço de intervenção dos livres pensadores, surja tanta gente a ignorar, ou a fazer que ignora o significado um Blog.
Espaço pessoal de opinião, com o meu nome, que no meio todos conhecem, sustentado pelo conhecimento - que poucos porão em causa - que tenho sobre o ciclismo luso, nunca por mim foi sequer equacionada a possibilidade de isto se tornar uma extensão do que profissionalmente exerço. Não posso aceitar que, em termos profissionais, ponham em causa a minha idoneidade. Gosto muito da minha profissão, estou perfeitamente ciente das regras pelas quais se rege e delas, se alguma vez fugi, foi inadvertidamente. Ainda assim, espero, ao fim de praticamente 20 anos, alguém me aponte UM desvio. Que não nego possa ter acontecido. Mas que nunca foi apontado, pelo que sou levado a crer que, sempre fui capaz de ser sério e honesto.
Foi preciso eu criar este Blog para perceber que, e repito a forma como comecei, de quase todos os quadrantes começou a aparecer gente a revelar-se no seu aspecto, se calhar, o mais verdadeiro, e a manifestar inequivocamente uma espécie de anti-corpos em relação às minhas opiniões.
E essas manifestações de indisfarçável... desconforto, surgiram, tanto de onde eu já contava, como de vectores jamais por mim tidos como suspeitos.
Mas isto tem a ver, começa, é gerado... num minúsculo ponto que degreda de vez para o reino do ridículo essas manisfestações, públicas ou não. Desconhecimento ou teimosa negação daquilo que um Blog é: um espaço pessoal de opinião. Desalinhada da estrutura a que se habituaram a ver o seu autor. Quando é esse o caso.
Falemos de política, de intervenção social ou de cidadania... falemos, que é o caso, de uma modalidade desportiva. Este Blog foi criado estava eu em plena actividade profissional. Ainda assim, e desde o início, creio que de logo ficou demonstrado que a minha intervenção enquanto jornalista seguiria as regras que a mim próprio impus, mas que este espaço ia ser diferente.
Volto a repetir-me, não como complemento, ou prolongamento do que escreveria ou não no jornal, mas um espaço de pensamento livre.
PARTE II
E enquanto isso, pensador livre, "varro", de uma ponta à outra, todo o espectro do universo ciclismo. Sustentando as minhas opiniões que não são, nunca foram nem nunca poderão ser mais do que isso: as minhas opiniões. Merecem as minhas opiniões que algumas "sensibilidades" se sintam feridas? Vejamos "a coisa" de outro ângulo: há motivo para que as minhas opiniões espoletem "casos", ainda que, verdadeiramente, nenhum tenha sido despoletado?
Enquanto simples observador do fenómeno ciclismo detecto, ou vim a detectar e só no Blog as refiro, situações nas quais o JORNALISTA talvez até nem tenha legitimidade para intervir mas onde, em definitivo, o membro da tribo do ciclismo, repito, enquanto observador e fazendo uso da liberdade de opinião que lhe não pode ser negada, pode manifestar-se. É o que tenho feito. E de um ponto, mas isso é já pessoal, faço qustão de honra. Se não sei, se não estou 99% certo (porque ninguém está 100% certo), não toco sequer no assunto. E a maioria das manifestações de desagrado, declaradas ou "engolidas", devem-se apenas e só ao facto de os pretensamente visados não terem sequer imaginado que... eu sabia. Que eu sei.
PARTE III
Assim como reinvidico para mim aquilo que, enquanto cidadão me é devido, que é o direito à minha opinião, aceito que, em algumas situações, a outra parte reclame o seu direito à, chamemos-lhe (adoptando uma designação tornada famosa por um político)... indignação.
No meio terá sempre que haver um espaço de discussão para que se aclarem ideias, nunca uma hostilidade primária que, irredutivelmente, fragiliza quem por esta opta.
Enquanto consumidor de informação sobre ciclismo, juntando-lhe, é evidente, o meu estatuto de observador priviligeado - porque me movimento no meio há duas décadas (quando alguns dos que me hostilizam ainda usavam fraldas) - escrevi um artigo, o imediatamente anterior a este, no qual me refiro a um equiparado a órgão de Comunicação Social. Pelo menos, tem uma secção de notícias.
Lamentei que um projecto nascido quase perfeito tenha descambado para um arremedo de pequena feira de vaidades que nada, e repito, NADA, está a acrescentar à falta de divulgação do ciclismo em Portugal. Do ciclismo português. E estou tão certo de que a minha tese se sustenta por si própria que nem volto ao assunto. Nem um dos pontos que foquei pode ser rebatido. É tudo verdade!
Agora - mais uma volta e voltamos quase ao princípio - as reacções hostis foram imediatas. E ridículas.
Ridículas ao ponto de um bom bocado do meu texto ter sido republicado (sem indicação de onde era retirado) e amputado de uma parte que ia a meio, de forma a que, lido assim, pareça aquilo que não é.
Ridículas ao ponto de, num espaço onde a secção notícias está "em coma", à espera de morrer de morte natural, outro alguém se apresse, levianamente, a DESMENTIR uma notícia que, por acaso, que este Blog não é para dar notícias, eu aqui pus "colando" uma notícia que saíra em A BOLA.
Ridículas e imperdoavelmente desonestas.
O ciclista Unaï Yus, sob pseudónimo, "lança" o tema citando um site espanhol que terá feito eco da notícia de A BOLA, site que eu não consegui encontrar, pese embora tenha "varrido" todos os que conheço. Como a notícia em causa não mereceu espaço na edição on-line de A BOLA, como terá um site espanhol sabido dela?
Depois, o António Dias, 20 minutos após o Unaï Yus ter "lançado" a pergunta... desmente em corpo 24 a notícia d'A BOLA citando como fonte... o Unaï Yus. Mais tarde, o mesmo Unaï Yus regressa com uma piscadela de olho a afirmar que o AD tem... boas fontes.
No próximo fim-se-semana, quando do Grande Prémio do Minho, tudo isto terá desenvolvimento. E o AD vai ter que desmentir mais do que A BOLA. Se calhar, se tiver coragem para isso, vai ter que desmentir... o Unaï Yus.
4 comentários:
Resumindo: é verdade que o citado corredor tem um acordo com a referida equipa, pelo que o "desmentido" no site do AD, deixa de ser rídiculo para ser mentiroso;
Constatação: que bom que é, AD, poderes vir aqui esgrimir os teus argumento, não é? Infelizmente eu não posso fazer o mesmo no teu site que tu não me deixas.
Depois de ler outra vez o "post" do AD tenho mesmo que acrescentar duas/três coisas.
NÃO fui eu quem escreveu a notícia; NÃO foi o jornalista que a escreveu que disse do acordo, foi o responsável máximo pela equipa; ERA o que me faltava entrar em diálogos dete género com, fosse com que corredor fosse.
E faltou-me uma coisa: BENVINDO a este espaço AD. Fica à vontade, aqui não se descrimina ninguém.
ATENÇÃO
Esta última resposta devia apagá-la. Não o faço por RESPEITO ÀQUILO QUE A MIM PRÓPRIO PROMETI. Que este seria um espaço livre. Mas este FOI O ÚLTIMO post aqui colocado por alguém que eu não consiga contactar de volta, em privado, usando um endereço de correio válidO.
E também o deixo com outro fito, que é o de o expor ao ridículo.
Se metade dos portugueses escrevesse tão bem, em português, como "este" Unai (que nem o nome sabe escrever, escreve-se Unaï), eu já ficaria contente.
Gozo... aqui... NÃO!...
NOTA FINAL NESTE TÓPICO
Apesar das latentes fragilidades dos argumentos do AD, neste último "post", decidi, para ser coerente, publicá-lo. Aqui fica ao juízo de todos os que o lerem.
Chama quase "ofensa" muito grave a um eventual equívoco da minha parte, mas a verdade, e esta é a que prevalecerá, é que TODOS (e já tinham ido 16 ao do "unai" e 4 ao do "françois") os que procuraram saber quem são estas figuras... esbarraram num beco sem saída. Não são ninguém. Eu não sei se são UM, se são DOIS ou... três, como o AD afirma.
E como o assunto não tem mais por onde "puxar", acabam aqui as respostas a este tópico. Às pessoas sérias que eventualmente quereriam acrescentar alguma coisa de válido, peço desculpa. Mas "fantasmas", aqui, repito, NÃO!
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