[Acordo Ortográfico] # SOU FRONTALMENTE CONTRA! (como dizia uma das mais emblemáticas actrizes portuguesas, já com 73 anos, "quem não sabe escrever Português... aprenda!») PORTUGUÊS DE PORTUGAL! NÃO ESCREVEREI, NUNCA, NUNCA, DE OUTRA FORMA!
sexta-feira, junho 09, 2006
104.ª etapa
RECORDAR O VELHO PORTO-LISBOA
Está na estrada o Grande Prémio CTT-Correios de Portugal que surge no calendário em “substituição” do velho e saudoso Porto-Lisboa que, mantendo-se a tradição, seria corrido no próximo sábado.
O nosso Porto-Lisboa era uma das mais antigas corridas, no Mundo, e a mais longa nos últimos anos. Apareceram os novos regulamentos, impostos pela UCI e, de um ano para o outro, a nossa única e verdadeira Clássica ficou “fora da Lei”… que pena!
Mas não definhou por isso. Cartaz que proporcionou grandes espectáculos e trouxe até a luz da ribalta alguns importantes nomes da história do nosso ciclismo, de há dez anos a esta parte passou a ser um “grande frete” para o pelotão nacional.
Despido de interesse competitivo, órfão da espectacularidade que injecta, ano após ano, as grandes Clássicas europeias, desapoiado, em termos de patrocínios – o que levava a que os prémios em jogo roçassem o ridículo – o Porto-Lisboa feneceu. E a solução encontrada – colocar, no calendário, outra corrida que tapasse a data – acabou por ajudar, com um valente empurrão, a que, lentamente se esqueça.
Certo que a data – à luz do calendário internacional – é difícil. Na hipótese de o fazer candidato a esse calendário internacional, nesta altura do ano quem viria cá para correr mais de 300 quilómetros para ganhar… pouco mais de 500 euros? Limitá-lo a este pelotão nacional acelerou-lhe a “reforma”.
A verdade é que em Portugal não há a cultura das verdadeiras clássicas e isso, mais do que tudo, ditou-lhe a sorte.Enquanto a minha geração (e as antecedentes) por cá andarem, ainda vamos recordando que, em termos de ciclismo, o dia 10 de Junho – Dia de Camões, de Portugal e das Comunidades Portuguesas – era também dia do Porto-Lisboa… Daqui a 10 anos será, em definitivo… história.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário