quarta-feira, novembro 07, 2007

961.ª etapa

EU SÓ GOSTAVA DE LER
UMA OPINIÃO HONESTA!...
(Despida de falsos preconceitos...)

A segunda questão que me proponho comentar – em relação à última edição do Jornal Ciclismo (insisto, que nada tem a ver com a justeza da opção editorial do Jornal, definitivamente, uma grande, mas muito bem vinda! pedrada no charco, no que respeita à causa-Ciclismo) – é a da famigerada Operação Puerto.

Caramba!, tentemos ver a coisa tal como ela se nos apresenta (pelo menos isso).


Será que o Ciclismo, mesmo em Espanha, tem tal poder que consiga interferir em decisões judiciais? Sim? Porquê?

Eu não consigo, sinceramente não consigo, completar o puzzle que nos querem impingir. Claro que não consigo porque nunca há respostas às numerosas questões que nos pomos a nós próprios, se estivermos de boa fé.

Eu sei – claro que sei, poucos haverá que saibam tão bem quanto eu – que falta espaço nos jornais para se discutir estes assuntos.

Mas… digam-me honestamente.
Em Espanha aconteceu a famosa “Operação Puerto”, na qual, como é evidente, à cabeça aparecia o nome de um médico...

Por acaso, a esse nome apareceram ligados Corredores não espanhóis mas… e o senhor doutor Eufimiano Fuentes será ele mesmo um “mago” isolado, o únigo "mago" no meio do Ciclismo? Acreditam nisso?

Não haverá mais clínicos a fazer exactamente o mesmo?
Mais espanhóis, mas também italianos, alemães, belgas, holandeses, estadunidenses… russos (ou de qualquer uma das nacionalidades que nasceram do desmembramento da antiga URSS)… Não?!

O doutor Eufimiano Fuentes é o único mau da fita?
Que pensamento mais redutor!...


Coitadas das pobres mentes que acham que, primeiro, só o Ciclismo faz batota; segundo, que só o Fuentes é que sabe fazer batota…
Vá lá! Querem ser respeitados como comentadores ou não?
É que o Zé [povinho] não é tão parvo como a maioria julga que é.


Mas o que eu leio há quase dois anos é que há uma Operação Puerto (há, de facto há… mas perguntem-se a vós mesmos porque é que não anda nem desanda) e ninguém, mas ninguém mesmo, revelou a lucidez de aparecer em público a dizer: “Espera lá… mas se em Espanha há um médico (há mais, há mais…) a puxar estes cordelinhos todos (e ganhando muito dinheiro, muito dinheiro, não deram por isso?), não haverá outros médicos, noutros países, a fazer o mesmo?"

Como se diz “Puerto” em francês?
E em italiano?
E em alemão?
Acham que não há?
Tchi, tchi, tchi… e no Pai Natal? Acreditam?

Finalizando…
… acho – é a minha opinião e tem o peso que tem – que continuar a bater na tecla da Operação Puerto é um tão triste como credor de piedade acto de onanismo.
Aquilo a que só se recorre quando não há… mais nada.
Procurem com quem se entreter.

[Este artigo tem a ver com o pudor que algumas mentes ainda pesam quando é preciso saber se devemos, ou não, aceitar nas nossas equipas Corredores que NÃO FORAM ACUSADOS DE NADA... apenas estão numa tal lista de uma tal Operação Puerto.
Que deus os encaminhe nas restantes decisões que a vidas nos obriga a tomar, quase dia-a dia!... Amém!]

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