ÍNTIMA FRACÇÃO
Pela primeira vez na imprensa portuguesa, um jornal tem um programa de música próprio, gratuito. Estreado por Francisco Amaral há 24 anos na Antena 1, Íntima Fracção pode ser ouvido em exclusivo no Expresso a partir de agora.
Gostos não se discutem, muito menos se impõem a seja quem for.
Gostar... é para cada um de nós como que uma impressão digital. Um acto único, que nos identifica. Mesmo que se goste das mesmas coisas, gosta-se, de certeza, de maneira diferente.
Eu gosto há quase um quarto de século de ouvir o Francisco Amaral. E há muito mais gente que gosta. Redescobri-o há cerca de um ano, depois de ter deixado as ondas da rádio (de não o terem deixado continuar).
O que não é completamente verdade, pois nessa altura ele fazia o Íntima Fracção na RUC, mas aproveitando a plataforma digital que a net lhe oferecia, disponibilizou-o a todos os seus velhos ouvintes. Onde eu me incluia. Me incluo.
Nos últimos meses o Francisco Amaral tinha voltado ao éter, nas ondas do Rádio Clube, que chega a mais gente que a RUC, mas agora, assumindo um novo desafio, regressa à plataforma digital, num exclusivo do Expresso.
Como disse lá atrás, gostos não se podem impôr, mas para quem não conhece, nunca ouviu o Íntima Fracção, eu humildemente sugiro... ouçam.
Quando a Rádio, todas as rádios, nos impingem as play-list, das quais até podemos gostar, mas não devemos ignorar que são hostensivamente manipuladas pelas empresas editoras que, à força, nos querem vender um determinado produto, poder ouvir um programa de autor - ai, que saudades, ai, ai! (como escreveu, imortalizando o desabafo, o grande Carlos Pinhão, Jornalista, um dos maiores de A BOLA e de todo o universo dos jornais portugueses) - e partilhar, porque inevitavelmente o sentiremos, aqueles mesmos sentimentos, é algo que não dispenso.
Experimentem!...
E depois, se quiserem, digam qualquer coisa...
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