É DURO, SE CALHAR CHATO... MAS É VERDADE!
E NESTE QUADRO, QUE MAIS POSSO FAZER?
Tenho consciência perfeita de que o que deixei na Etapa 11 é duro, é chato e penalizador para uma pessoa que já foi minha amiga. Mas é verdade!
Não é uma "guerra" pessoal.
Contestei, aqui, sempre, actos e posições de outros companheiros. Dos mais diversos OCS.
E quando decido que não abdicarei do meu direito à indignação, tendo em conta a verdade, não posso, não posso mesmo, fechar os olhos só porque o alvo é (ou foi) meu amigo.
Não me peçam para ser parcial.
Não sou capaz.
Não sei qual o "retorno" que o jornal envolvido tem, mas um comentário deixado aqui, como resposta à etapa que sobre isso falava, chega-me para sustentar o interesse da rubrica em causa.
É interessantíssima.
Tendo em conta que se quebrou - e não há mais chances de a recolar - a cadeia de ligação entre os mais jovens e a História do Ciclismo português, aquela rubrica, daquele Jornal, é fundamental.
Mas é inaceitável a forma como está a ser gerida.
Quem é o responsável?
Quem escreve?
Quem edita?
Não me preocupa isso.
Virei a público, sempre que for necessário, para defender a credibilidade da Informação que é dada ao leitor.
Eu nem sequer duvido que, na próxima edição do Jornal, venha a surgir uma explicação plausível.
Sei desde o princípio que corria o risco de ver rebatidas as minhas acusações.
Mas que fomos confrontados com um descarado plágio, isso ninguém o poderá negar.
Voltar atrás e recolher justificações que até poderão ser plausíveis, é possível.
Mas essa informação teria que ter sido avançada à cabeça.
Cito de cor: "Observaremos a grafia da época..."
Ficava subentendido que o que aí vinha não seriam mais do que a citações de obras já publicadas. O que faltou foi - e já não é a primeira vez - "avisar" os leitores que o que estão a ler não é "obra" do jornalista que dá a cara, mas sim a cópia de trabalhos de terceiros, que, obviamente, detêm os direitos sobre o que escreveram.
Foi esta a leitura, a mais simples, aquela que eu fiz.
Acrescentando-lhe que nenhum Jornalista pode apresentar como se fosse seu, o trabalho de outro colega de profissão, eu tenho razão. Sempre.
Como acho que a rubrica tem interesse - mas não devia chamar-se "Opinião" -, deve o jornal em causa continuar a oferecer-no-la. Com uma nota introdutória clara, sem margem para dúvidas: que o trabalho se baseia no trabalho de outros jornalistas e assinalando sempre as partes citadas do documento original.
Se se copia tudo... então os créditos deverão ser dados a quem o escreveu originalmente. E, em vez de, no cabeçalho, aparecer por... fulano de tal, aparecer, secção coordenada por... fulano de tal, e a indicação precisa e inequívoca, em cada um dos artigos, de quem foi o seu autor original.
O que está a acontecer enquadra-se na figura de plágio.
Acto, ou tentativa, de fazer parecer que um trabalho de terceiros será da autoria de quem assume a assinatura da página.
Por isso eu reagi.
E voltarei a terreiro se nada for alterado.
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