sábado, abril 12, 2008

II - Etapa 26

O QUE EU NÃO FARIA PARA PODER ESTAR AÍ!...

Depois do crono de hoje [que já foi ontem!], não é difícil adivinhar o quanto emocionante se perspectiva a etapa de amanhã [que já é hoje...].

Até pode não dar em nada. Pode. Se em vez de cada um tentar fazer a sua corrida, se preocupar mais em fazer com que o parceiro do lado a não faça, tudo pode redundar num tremendo fracasso.

Etapas destas, e numa situação destas, corridas há 15 anos atrás quando ainda não tinha sido inventado o maldito pinganillo e o Ciclismo - parafraseando palavras do Carlos Flórido - passou a parecer-se mais com um jogo de play-station, jogado pelos DD's nos respectivos carros, tinham tudo para poderem ser épicas.

Mas pronto... É assim e que havemos de fazer?

Em vez de corredores valentes, a pelejarem ombro a ombro com os seus rivais, o mais provável é que tenhamos um cerebral jogo de xadrês, onde se sacrificarão, uma a uma, todas as peças, a começar pelos peões, para no final acontecer um empate porque o rei não pode comer o rei...

Esperemos que não.

Entretanto, candeia que vai à frente ilumina duas vezes, e não posso passar sem aqui deixar os meus parabéns ao Hector Guerra e ao Américo Silva. Para já, a Liberty Seguros vai ganhando por 2-1... a uma formação de valor abaixo da média das portuguesas.

Hoje, meus senhores, é dia de pôr toda a carne no assador. Sabem quem usa esta expressão... Até prova em contrário ainda é o melhor estratega do nosso pelotão. Com provas mais do que dadas. Permitam-me ser parcial - só esta vez, e já perceberão porquê - caro amigo Manel Zeferino, na hora de um Alentejano ganhar a Volta ao Alentejo.

Força aí compadre Bruno!... 'tou contigo!

(Entretanto, aproveito para agradecer ao amigo Joaquim Gomes que na 5.ª feira me ligou a convidar-me para ir com ele ver o contra-relógio. Agora já não dá. Voltei às lides. Como aqui deixei muitas vezes escrito, fazia-me uma falta de morte o cheiro da redacção. Mudei de poiso, agora estou a trabalhar para o "Caderno Madeira" - não, não tenho o previlégio de ter no Jornal um caderno com o meu nome - é que A BOLA, na edição que é distribuída na Ilha da Madeira acrescenta algumas páginas exclusivamente dedicadas a noticiário local. E há sempre umas entrevistas interessantíssimas com gente de alguma forma ligada ao desporto madeirense. É isso mesmo que eu agora estou a fazer. Serve também isto para explicar aos muitos amigos porque é que não voltaram a ver o meu nome no jornal. Em contrapartida, os madeirenses já se estão a habituar às peças assinadas por um tal... Madeira!)
(Podem clicar na imagem que ela abrirá...)

3 comentários:

Paulo Sousa disse...

Madeira,
Já estou com pena dos Madeirenses (a minha costela materna é da Calheta).

Paulo Sousa disse...

E por falar em Madeirenses, aproveito o teu blog para mandar um abraço e desejo de rápidas melhoras a um dos Madeirenses mais conhecidos no ciclismo, o Rodrigues.

Paulo Sousa disse...

Em relação á parte inicial do teu texto bast acabar com as comunicações rádio entre os carros e corredores e logo vês a reviravolta que isto dá.
Mas muitosprovavelmente chamar-me-ão de "velho do restelo" " retrogado" etc., etc.